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sábado, 17 de agosto de 2013

O RISCO NOSSO NO COTIDIANO URBANO

     Esta semana fiquei sabendo que uma pessoa com a qual tenho uma certa relação, no plano da vizinhança, digamos, sofreu um acidente, machucando-se com certa gravidade, apesar de não ter precisado internar-se num hospital.
     Ao dirigir-se de volta para casa, do Centro onde havia ido tratar de seus assuntos, ao embarcar num ônibus sofreu uma queda do mesmo, pela falta de atenção e inaptidão do motorista (que no caso era uma motorista), que arrancou com o veículo, estando ele ainda em sua porta, fazendo-o cair na calçada e sofrendo vários ferimentos em sua região frontal.
     Ele sofreu um corte no rosto, ao lado do olho direito, bem como graves escoriações na testa, nariz e no queixo, inclusive com hematoma profundo no olho direito que está que é sangue puro. Este acontecimento não saiu na imprensa. Ficou restrito ao conhecimento só de uns poucos. No caso às pessoas que estão ao redor desse acidentado.
     Mas vamos aos fatos principais: O acidentado é uma pessoa de 76 anos, que mesmo ainda muito lúcido e firme, não deixa de ser o que chamamos de um ancião. E que foi violentamente machucado por uma profissional inconsequente e irresponsável, que demonstra não ter condições de trabalhar a serviço da população da cidade.
     Mas, nesse ínterim, cabe aqui uma outra revelação. Este senhor ficou impressionado com o apoio que recebeu da motorista, que o apoiou em todas as circunstâncias, inclusive o acompanhando ao hospital e prestando toda ajuda pertinente à sua falha. E ele não quer que a mesma responda à falha que cometeu.
     Óbvio é que tal reação não pode desconsiderar a gravidade do acontecido. Dos males o menor, que ela tenha assistido ao acidentado. No caso, não fez mais do que a sua obrigação. No entanto, é necessária uma análise mais profunda ao caso. Quantas serão as ocorrências diárias que se dão nesse ambiente? Quantas pessoas machucam-se ou morrem em função do despreparo profissional de um motorista de ônibus nessa ou em outra grande cidade do país? Nem todas as ocorrência ficamos sabendo. Assim não há como mensurar tais tipos de mazelas.
      E fechando o artigo, é bom lembrar que a motorista do ônibus faz parte daqueles que dirigem a composição e fazem a cobrança das passagens, simultaneamente. Isso é, com certeza, um dos agravantes dessa situação, haja vista que não há como exigir de um profissional que realize procedimentos extras na sua atividade, tirando-o da concentração da sua atividade profissional e, com isso, estando sujeito a tais ocorrências.
      Então, somos forçados a destinar tal situação às autoridades públicas das cidades onde tais fatos acontecem. E que eles se manifestem e resolvam tais imbróglios. E com urgência. Para que não sejamos os próximos atingidos numa situação desta.
     

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