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sábado, 3 de agosto de 2013

MAS SÃO SÓ UNS? CADÊ OS OUTROS?


     Ontem na imprensa, fiquei sabendo de acusações aos senhores Covas (já falecido), Serra e Alckimin, a respeito de falcatruas na construção do metropolitano paulista. Mas confesso-lhes já não acreditar em muitas das coisas que são noticiadas no país nesse nosso cotidiano.
     Essas acusações podem possuir um cunho real, sem dúvidas. Mas já se sabe que a movimentação dos políticos para as eleições de Outubro de 2014 já está em pleno vigor por parte deles. E, provavelmente, essa é mais uma delas, visando queimar o filme dos opositores ao atual governo.
      Num texto já há algum tempo atrás, manifestei minha dúvida a respeito da instituição CREA, poder interferir nos orçamentos de todas as obras públicas desse e nesse país. Porque não se precisa ser expert de nada para se saber que quase que a totalidade dos orçamentos públicos em quaisquer obras nesse mister, são ou estão com valores superestimados, sim.
      Tenho plena convicção que os valores desviados dessas obras são extremamente altos, dando condições a seus autores de promoverem a compra de todo aquele que está lá para fiscalizar tais valores, facilitando suas maracutaias, sim. Óbvio é que não são todos os que estão nesse universo, serem corruptos. Mas uma grande parte é, sim.
      Mas o que causa espanto é saber como essa gente faz para movimentar tanto dinheiro sem que ninguém o perceba? Haja vista que sabemos do uso de cuecas para isso, mas uma cueca, por maior que seja, não conseguirá transportar a dinheirama que é desviada dos orçamentos públicos desse país.
       Fala-se muito de que a Receita Federal já possui mecanismos suficientes para verificar enriquecimentos ilícitos de brasileiros. Mas isso só pode ser em teoria. Porque na prática, a maior parte dos gestores públicos que está aí não  escaparia  de  uma mínima auditoria em suas situações financeiras, patrimoniais e econômicas, com certeza.
       E o povo fica mercê desses absurdos, sempre.

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