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terça-feira, 27 de agosto de 2013

TER UM CELULAR NA CINTURA NÃO É O SUFICIENTE

     O acúmulo de idade em uma pessoa, nos dá conta de uma série de nuances, se assim o podemos classificar. E a primeira delas está em se juntar e adquirir vivências e bagagens de vida, fato este que reforçará a ideia de que aqueles que alcançam idades acima de cinquenta e/ou sessenta anos, possam se considerar suficientes para encarar e resolver quaisquer situações que lhes surjam no decorrer de suas existência nessa vida.
      Um conhecido filósofo, David Hume, desenvolveu teses dando conta desse acúmulo de vivências por uma pessoa, classificando e nomeando tal propriedade como Empirismo. Mas não foi só ele, não. Muitos outros o acompanharam nessas mesmas teses, bem como outros a confrontaram, também. Mas eu, dentro da minha existência nessa vida, ao ultrapassar a faixa dos sessenta anos, corroboro com tal tese.
      Com relação à afirmação do primeiro parágrafo, é claro que haverá controvérsias com relação ao aspecto de preparo que uma pessoa com aquelas idades possa apresentar e agir, podendo considerar-se como apto o bastante para resolver toda e qualquer circunstâncias que se apresente em sua vida ou em outras ao seu redor.
      Isso é óbvio que não, porque também dependerá de qual acúmulo de vivências essas pessoas adquiriram em suas vidas. Porque bem o sabemos que existem pessoas idosas nesta vida que não conseguiram vencer suas ignorâncias, e por uma série de fatores que a impediram no decorrer delas.
      Mas com o advento da supremacia tecnológica, científica, ferramental e instrumental, o progresso se deu de uma forma muito veloz, nessas propriedades. Contudo, tal performance não foi seguida pelo progresso das pessoas no plano profissional, de acordo com o outro progresso. Daí ter se formado um paradoxo com relação a isso.
      Todo aquele aparato está aí à disposição de todos. Mas será que esse "todos" está apto a exercê-lo, aplicá-lo e realiza-lo? Penso que não. O ser humano ainda mostra um grande atraso em suas expressões. Tanto na parte profissional quanto técnica. As suas dificuldades ainda são muitas, a ponto de a população sofrer com tais desencontros nos desempenhos humanos. E isso em quase todas as áreas aí existentes.
       E para corroborar toda essa assertiva, vemos estampado em todos os veículos da imprensa, afirmações e dúvidas com relação aos futuros eventos que se darão aqui no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente. Dão-se conta de que ainda há muito atraso em todas as áreas básicas em nosso país, dando conta de um provável grande fiasco nesses futuros acontecimentos.
       Então, é esperar para ver!  

*Em tempo: será que você, leitor, consegue autoanalisar-se e/ou criticar-se em seu próprio desempenho profissional? Sem que alguém possa reclamar desse desempenho antes disso

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