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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A ONIPOTÊNCIA INDEVIDA


     As manifestações populares em muitas cidades brasileiras, fizeram mais barulho que outra coisa. As mudanças que se esperavam ainda não aconteceram. E no Rio de Janeiro, ainda há muita coisa para se mudar.
     Infelizmente o Governador do Estado, Sérgio Cabral, e o Prefeito da Cidade, Eduardo Paes, parecem não se incomodar com tais protestos, haja vista que continuam a cometer deslizes em suas administrações, desconhecendo seus limites de ações, dando a impressão de que se consideram onipotentes, tais são as iniciativas que tomam.
     Principalmente na situação do Governador, uma parte da população centrou fogo em sua pessoa, cercando sua residência no Leblon, a ponto de criar muitas dificuldades para aquela parte da cidade. E, com isso, os resultados, mesmos pequenos,  estão aparecendo. Já é sabido que numa pesquisa de conceito sobre seu governo, o nível caiu de uma forma acentuada.
     No caso do Prefeito, o descontentamento de muitos já alcançou um nível, também, preocupante. Porque ele tem tomado certas iniciativas que vão de encontro com o anseio popular, promovendo mudanças na cidade de uma forma distorcida. O caso do Elevado da Perimetral é uma delas.
     E nesse caso, apesar de se informar que houve aprovação pelos órgãos fiscalizadores dessa obra, não há uma situação regular no que diz respeito da aprovação da população para tal interferência e mudança nesse logradouro. As ocorrências de caos no futuro ainda não foram e nem estão resolvidas.
     Um dos aspectos mais importantes nisso é saber se ele tem o poder de tomar tal iniciativa. O elevado faz parte dos bens públicos da cidade e o dinheiro que foi utilizado em sua construção, ao final, vai virar, literalmente, pó. Isso apenas para satisfazer um plano de maquiagem que o Prefeito escolheu para realizar na cidade que não é dele e, sim, da população carioca.


     Mas o que espantou nesses últimos dias foi a manifestação de humildade do Governador Cabral. Ele veio a público penitenciar-se humildemente à população, confessando uma parte de seus desequilíbrios emocionais e funcionais. Mas, para quem sabe, isso não passa de pura estratégia sentimental e verborrágica, visando a manter sua credibilidade para fazer o Sr. Pezão como o futuro governador do Estado do Rio de Janeiro. 

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