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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

MÉDICOS CUBANOS: WELCOME TO BRAZIL!!!

     O imbróglio envolvendo a importação de médicos cubanos para o Brasil é uma discussão que não deve terminar nem tão cedo. Óbvio é que existem os que são prós e os contras nesta peleja. De antemão, afirmo ser totalmente a favor. E explico.
      Pelo menos na minha visão e vivência, penso que dentre muitas coisas absurdas que existem nesse mundo o comportamento da maioria dos médicos brasileiros é uma das principais. Nesses últimos dois anos, tive que buscar com certa frequência um médico para tratar de alguns contratempos físicos, digamos, que enfrentei nesse período. E como já passei dos sessenta anos, adentrei àquela famosa e conhecida fase da idade do condor. Ou seja: é dor aqui, lá e acolá em boa parte do esqueleto.
      Então, deparei-me com profissionais que estão mais deixando a desejar, no plano profissional, do que outra coisa. Houve caso em que nem chegaram a se aproximar de mim, haja vista que estava com problemas na coluna e com forte dor no pescoço. E o médico, sentado à sua cadeira, nem se dispôs a levantar-se para me apalpar e verificar onde a dor se situava. Logo a seguir receitando-me anti-inflamatório, e liberando-me sem resolver minha situação, pelo menos do jeito que esperava no atendimento.
      Numa outra vez, um Otorrino, ao examinar-me, já que eu tenho deficiência auditiva parcial, fez alguns procedimentos rápidos e terminou a consulta, mas não me fez uma pergunta sequer. Se levei alguma pancada na cabeça; se o problema era crônico; ou se doía de lado ou do outro. E eu, exercendo aquela velha máxima popular que diz: "De médico e louco cada um temos um pouco", raciocinei que se fosse eu o médico nessa situação, faria essas três indagações ao paciente, pelo menos.
      Assim, penso que a maioria dos brasileiros já deve ter passado por circunstâncias iguais ou parecidas à essas citadas. E é muito comum se ouvir críticas aos médicos referentes a seus desempenhos profissionais. E, particularmente, penso que um médico no Brasil se acha (ou se considera) um semideus. E a culpa por isso é do povo. Porque um médico é um profissional como outro qualquer. A única diferença é que trabalha com um artigo muito representativo: a vida humana. Mas isso não lhe dá o direito de se achar melhor do que nenhum outro profissional de quaisquer outras áreas.
      E nesse caso, o Brasil possui deficiência de dois modos: na qualidade profissional da maioria e na centralização dos médicos só em grandes centros, deixando as regiões mais afastadas no país sem a presença de profissionais desse serviço, com isso causando dificuldades e prejuízos àqueles que vivem nessas regiões menos favorecidas, pela ausência deles.
      Desse modo, a classe médica está insatisfeita e contrariada por essas medidas do governo brasileiro em importar profissionais cubanos. Mas uma coisa é certa: a população aprova totalmente a decisão federal de trazê-los para o Brasil.
      Para fechar, surpreendo-me quando ouço dizer que um médico ganha pouco nesse país. Alguma coisa está errada nisso. E por dois detalhes: O primeiro é que se ganham mesmo pouco, porque insistem em seguir tal carreira e trabalhar em hospitais públicos; a segunda é ver o padrão de vida que a maioria deles apresenta. Aí, deixo tais coisas para o Leão da Receita Federal.
      

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