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quarta-feira, 29 de abril de 2015

TENTANDO EXPLICAR O INEXPLICÁVEL

     E já que falei em preços no artigo anterior, vou aproveitar o mote para continuar nesse mesmo assunto. Agora com o preço da gasolina no Brasil. 
     O presidente da Petrobras, nesta Terça-Feira, declarou em alto e bom som numa audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que o preço da gasolina que o brasileiro paga nas bombas, possui um valor justo. E ainda ressalta que esse é o valor de mercado.
     Mas ele poderia explicar, pelo menos, a que mercado estaria se referindo. Se é o interno, realmente ele está coberto de razão. Mas se for o do mercado externo, só pode estar de brincadeira. E a grosso modo, é bom lembrar que os brasileiros que moram próximos de algumas fronteiras, vivem atravessando-as, para encher os tanques de seus automóveis do lado de lá. 
     Óbvio que este é um assunto complexo, porque envolve uma gama de situações. E com os últimos acontecimentos que envolveram esta empresa, cuja situação andou cambaleando no mundo, em virtude dos casos de alta corrupção que se deu de uns tempos para cá. E os valores envolvidos nisso são estratosféricos. Coisa de bilhões de dólares.
      Ora, só este fato já modifica bastante a essência dessa questão. E ele, na audiência, explica que tudo isso tem a ver com os custos das operações da empresa. Só não explica onde entram  ou entrariam esses valores desviados dela. Afinal, para se movimentar tanto dinheiro, tal empreitada envolveria o custo final do produto na bomba, consequentemente refletindo no bolso do sujeito tupiniquim, que somos nós, os brasileiros.
       Mas eu sou um leigo nesse assunto. E, com certeza, despertarei a ira dos que se consideram especialistas nesse mister. Mas é bom que se ressalte que não sou nenhum idiota ou retardado. Daí não me deixando levar por explicações inexplicáveis. E, aqui, cabe uma pergunta: "Explicações inexplicáveis" seria uma antítese?

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