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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

PENSAR E AGIR SEMPRE POSITIVAMENTE: MAS ISSO RESOLVE?

    A modernidade é uma coisa muito interessante porque tem a ver com o nosso contemporâneo. E com o passar do tempo, criam-se novas situações, que em grande parte surpreendem o mundo e as pessoas. E, às vezes, chega a assustar a alguém ou a alguns.
   A internet, por exemplo, que é uma coisa relativamente nova partindo-se, a princípio, de que uma existência entre vinte a vinte cinco anos, traz até nós, diariamente, excessivas situações. Conceitos, opiniões, notícias, métodos, enfim, muita novidade. 
   Para quem é jovem, isto não chega a chamar atenção. Mas para pessoas de outras gerações, chega a ser surpreendente essas circunstâncias. Porque o mundo, num período de um século, mudou da água para o vinho, quando se quer referir à muitas mudanças em nossas vidas.
   E existe uma situação aí que se chama Programação Neurolinguística, PNL, que mexe com a naturalidade daqueles que são de outras gerações. Apesar de que isso foi criado lá pelo ano de 1974, por Richard Blander e John Glinder. E consiste, mais ou menos, em apurar-se o pensamento e o trabalho em buscar um jeito de comunicação social, de modo a não desagradar o interlocutor em nenhum momento, bem como só pensar em situações positivas em sua existência.
    Mas segundo consta, tal matéria, mesmo podendo ser considerada de grande apuro, não é tida como coisa totalmente científica. Daí que cabe controvérsias em muitas oportunidades. E seria bom que quem se interessar por isso, tome o cuidado de não se deixar levar pela emoção de achar que tudo nessa vida é perfeito, porque não é, não.
    Se uma pessoa usar tal método, achando que por pensar positivo e só imaginar coisas de excelência em sua mente, conseguirá alcançar a perfeição nessa vida, vai se dar é mal. Não que se seja contrário a este tipo de análise. Mas é que a vida se nos apresenta de forma muito complexa em nosso cotidiano.
     Para dar um exemplo grosseiro, é citar uma tirada popular, que tem a ver com o futebol e o clube alvinegro carioca: "Tem coisas que só acontecem ao Botafogo". Porque qualquer um de nós pode, sim, pegar tal citação para nós, haja vista que em muitas das vezes, passamos por certas circunstâncias na vida, que acreditamos não acontecer com mais ninguém, e só conosco.
     De outro modo, existem pessoas que são como um verdadeiro para-raios: atraem para si certas situações indesejáveis, mesmo que não pensem nela, de jeito nenhum. Mas são atingidas por circunstâncias infelizes e desagradáveis, com muita frequência.
     Imagine alguém se propor a ir a um supermercado realizar compras triviais, coisas simples e leves. Executar a escolha e colheita daquilo que necessita, colocando-as em seu carrinho e dirigindo-se ao caixa para pagamento, normal e natural. E eis que, ao chegar lá, uns instantes depois, observa que em sua frente está uma pessoa na fila, atrás de outra com carrinho de compras, o que dá a entender que faz companhia à ela.
      Mas como sua intuição é apurada, e aí é que está a questão, resolve perguntar à essa pessoa em sua frente se ela está acompanhada da outra com o carrinho de compras. E recebe a informação de que não. Ela não é companheira da outra. E que está na fila guardando lugar para uma outra que está na fila ao lado, com o carrinho de compras a frente.
      Imediatamente se revolta, dizendo ao outro que isso não é uma atitude correta, mas não fica mais ali, retirando-se, e procurando uma outra fila para pagar sua compra. Até aí tudo bem.
      Mas o que é que acontece? Ao entrar na fila seguinte, observa na outra  seguinte, um casal com um carrinho de compras, onde ambos aplicam o mesmo recurso baixo daquele promovido por alguém na fila anterior. Mas com um agravante maior. É que a mulher, coloca o carrinho deles atrás dessa pessoa que estava já na fila, dirigindo-se para outra ao lado e ordenando que o homem que está com ela dirija-se à outra fila, para guardar lugar, esperando qual delas chegará primeiro ao caixa, ganhando um pseudo tempo em relação às demais pessoas. Ou seja: duas pessoas ocupam três lugares em filas distintas, dando aquela de "esperto", em relação às demais pessoas.
      É óbvio que tal procedimento só pode ser realizado por pessoas sem carácter. Ou provida de um alto grau de inconsciência e ignorância. Por desconhecer que a vida é feita de regras, comportamentos, leis e que tais. E que numa sociedade, tudo isso tem que ser previamente seguido e obedecido. mas não é o que acontece. Tais episódios são useiros e frequentes de acontecer. Pelo menos na vida do autor que vos escreve. Parece uma sina, um estigma ou um carma, como queiram classificar.
      Assim, por experiência própria, não há que se ficar perdendo tempo com coisas pequenas. Porque se fosse pra ter uma vida perfeita, cheia de venturas, este autor seria o mais feliz sujeito do mundo. Porque joga toda semana na loteria, imaginando ser o próximo ganhador isolado de um desses prêmios, o que até hoje não aconteceu. E não é por não deixar de jogar e nem pensar positivo que ainda não foi o sortudo da vez. É que tem coisas que são assim mesmo.
      Por fim, a dura realidade nos remete ao pensamento, e também à certeza, de que o nosso país é composto, em grande parte, por pessoas subdesenvolvidas, chinfrins. E que nem tão cedo alcançará o tão almejado nível de país de primeiro mundo. E só um burro ou ignorante para não observar isso.
      E ficamos combinados assim.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

"NÃO PRECISA EXPLICAR, SÓ QUERIA ENTENDER"

    E a operação "Lava Jato" lança mais uma grande expectativa ao país, com a 24ª Operação sobre tal imbróglio. E deixa muita gente assustada e preocupada com isso. Porque os murmurinhos que estão rolando por aí, dão conta de que o comprometimento do Sr. Lula da Silva ficará mais acentuado depois dessas divulgações.
    E na reunião do Partido dos Trabalhadores, PT, esta semana que passou, o próprio Sr. Lula se antecipa em dizer que "autorizará" a quebra de seus sigilos. O que passa a impressão de que ele não teme nenhuma represália contra si, sobre seu envolvimento nesses processos.
     O país já está de saco cheio em ver tanta história escabrosa não chegar a lugar nenhum. E o exemplo maior fica por conta do Paulo Maluf. Que já sofreu condenações e responde a tantos processos, que deixa a todos embasbacados com tanta segurança de nunca pagar por seus crimes.
     Daí que o Sr. Lula, pode estar enquadrado numa circunstância igual. Porque o que a imprensa noticia de fatos comprometedores onde ele teria profundos envolvimentos, daria a certeza a todos de que ele é um dos maiores criminosos deste país.
     Mas o que se viu e se vê, até hoje, são pirotequinias. A imprensa enche seu espaço de notícias que dão conta o comprometimento e a culpabilidade do Sr. Lula em muitos escândalos, mas que, objetivamente, em nada tem dado tais denúncias.
     Infelizmente, só cabe à população ficar mercê disso tudo. Esperando que as situações se resolvam, onde os culpados sejam penalizados, condenados e presos por tempos longos. Porque até agora do que se viu, os vários criminosos que foram condenados e presos em processos anteriores, já estão quase todos em liberdade, de novo.
     E uma das coisas mais surpreendentes nesses imbróglios, foi ver gente condenada a quarenta anos de prisão, como no caso do Marcos Valério, bem como muitos dos companheiros do Sr. Lula serem condenados e presos, ficando ele isento e ileso de quaisquer comprometimentos com essas mesmas mumunhas apuradas até aqui. Convenhamos, não dá mesmo para entender nada.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

PASSANDO POR CIMA DA ORDEM NACIONAL

    No Jornal do Brasil, JB, observei, ontem,  uma fotografia de uma reportagem sobre a Cidade Olímpica, onde se realizarão muitas das provas dessa competição daqui alguns meses em nossa cidade.
    E um fato que não me passou despercebido foi o uso da cor vermelha nessas instalações. Porque as cores nacionais, como todos bem o sabem, são: verde, amarela, azul e branca. Daí que é fugir ao bom senso e razão, quando se usa a cor rubra, que não tem nenhuma identificação com as nossas cores oficiais.
    Mas isso só tem uma explicação. Como todos sabem, também, o Partido dos Trabalhadores, PT, usa como cor padrão em sua bandeira, a cor vermelha. E, com certeza, não é mera coincidência a aplicação dessa cor nas instalações que se verificam na Cidade Olímpica, bem como em outras circunstâncias.
    Cabe um tremendo espanto em ver que ninguém atenta para esses detalhes e fatos. Principalmente aos que são destinados às fiscalizações pelo pais à fora. O que em situações como essas, é um tremendo desrespeito às coisas oficiais, onde não poderia fugir à regra, certas obediências.
    Então, dentro desse universo, dá muito bem para entender o porquê das muitas mazelas institucionais que estamos assistindo desde que o PT tomou o poder em nossa nação. E tudo isso é um fato lastimável, porque passa a ideia imediata de que eles se tornaram o dono do país, sem que respeitam as regras que existem nele.
    E se todas as instituições responsáveis pela manutenção das leis não se manifestam, tampouco agem contra esse tipo de absurdo, seria bom que as forças armadas assim o fizessem. Porque algo tem que ser feito, para que a normalidade no país não seja quebrada. E já se sabendo que a intervenção das tropas seria uma delas, paradoxalmente. Mas que não se pode ficar impassível ver-se tantos absurdos acontecerem em nosso país.
   

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O INCONSCIENTE SE IMPONDO SOBRE MAUS INSTINTOS

    Mas com relação ao texto anterior, onde foi relatada a prisão do casal envolvido nas ações do "Lava a jato", há que se consertar um certo equívoco desse autor. Porque foi declarado que o casal tinha sido algemado pela polícia, o que não aconteceu na íntegra.
    Eles, por conta própria, colocaram-se de mãos para trás, dando a impressão de estarem algemados naquela oportunidade. E isso chama atenção pelo simples fato de que essa ação, deveu-se única e exclusivamente pela força de seus subconscientes, de culpa, com certeza, facilitando o trabalho da polícia.
    É interessante um episódio como esse, porque nos passa a certeza de suas culpabilidades. Bem como com seus gestos de afronta à polícia e, também, à população brasileira. Que viu estampado em seus sorrisos, toda a certeza de impunidade que esperam conseguir, mesmo com as ações policiais e da justiça contra eles.
    Mas que não nos abalemos com isso. Não percamos a esperança de ver a nação reencontrar seu rumo correto, livrando-se dessas adversidades, mesmo que saibamos que esse universo é muito extenso, onde a rapinagem se faz presente de forma quase que absoluta.
    E que torçamos, também, para que os órgãos fiscalizadores e de justiça, consigam lograr pleno êxito em suas ações, abatendo de vez a bandidagem do colarinho branco em nosso país, que são e foram responsáveis por desvios de valores estratosféricos do dinheiro público brasileiro.
    Mas que todos sejam descobertos, tornados públicos, para que possamos ver seus rostos. Com isso, podendo num futuro, alijá-los do espaço político a que sempre estiveram ligados, mesmo que por debaixo dos panos, e onde conseguiram causar um estrago terrível ao país. E ao povo, por consequências.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A ESPERANÇA TUPINIQUIM JÁ FOI PARA O BELELÉU

    Anteontem, Terça-Feira, 23, desembarcou em São Paulo, o publicitário João Santana e sua mulher, que estavam de férias no exterior. E foram presos e algemados nessa oportunidade, para serem transferidos para Curitiba, para prestarem esclarecimentos à Justiça, por prováveis crimes no conhecido caso do "Lava Jato".
    Mas um simples detalhe não passou despercebido para uns poucos atentos. Foi a forma como se portaram na saída, ambos já algemados, mas que fizeram questão de manterem suas cabeças erguidas, bem como expressarem um sorriso de pouco caso e/ou deboche para a nação brasileira. E se minha velha falecida mãe tivesse a oportunidade de ter visto tal circunstância, diria que ambos estavam expressando "um sorriso de cachorro cagando na chuva". E isto se dava quando ela queria dizer de alguém sem nenhum respaldo moral.
    E para quem já passou dos sessenta ou mais na idade, sabe muito bem que esse comportamento é indecente e imoral, nesses tempos modernos. Porque em passado recente, até mesmo os bandidos e desqualificados, buscavam manter uma postura não tanto dispersiva e agressiva/desrespeitosa, como a desses dois.
    A impressão que se tem, mas a qual já estamos ficando acostumados, é a de que eles e todos os outros bandidos nesse país, perderam completamente a vergonha e o temor às leis. Por isso essa atitude, dentro do que podemos chamar e/ou classificar como pura desfaçatez.
    Infelizmente o Brasil está infestado de gente como essas. E mesmo que vejamos a Justiça prender e condenar alguns deles, vemos também o pouco rigor com que são atingidos, permanecendo por pouco tempo nas prisões. Para depois saírem serelepes e faceiros, para gastar o dinheiro que desviaram do erário, criteriosamente guardados e protegidos nos muitos paraísos fiscais do planeta.
    E para o cidadão comum, aquele que age rigorosamente dentro da lei, que vê o seu trabalho e esforço ser agredido por gente assim, é desanimador sob todos os aspectos. E já vimos muitos casos em que os criminosos saíram quase que ilesos de seus crimes, onde o exemplo maior é o do Paulo Maluf, que continua aí a expressar o mesmo sorriso desses dois aqui citados, e usufruindo daquilo que desviou dos cofres públicos por muitos anos. E ainda consegue se eleger em eleições consecutivas.
    Tudo isso é um verdadeiro espanto. Mas além disso é, também, alarmante. E por isso a esperança do povo já foi para o beleléu, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.

*Fotos da internet

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ONDE ESTÁ A MERITOCRACIA NO SERVIÇO PÚBLICO BRASILEIRO?

    Numa das crônicas que fazem parte deste espaço (blog), já foi citado a respeito de uma celebridade que viveu no final do Século 19, mas no início do Século 20, produziu uma tese onde afirmava que a Constituição Brasileira deveria ser formada por um Artigo e um Parágrafo. E sua citação era a seguinte: "Artigo Primeiro: Todo brasileiro tem que ter vergonha na cara"; e o Parágrafo Único dizia: "Revogam-se todas as disposições em contrário". E isso deu-se lá pelos idos do ano de 1908, do século passado. O nome dessa celebridade: Capistrano de Abreu.
    E mesmo que possa parecer repetitiva tal assertiva, sempre será necessária tal situação, haja vista que, pelo que parece, o povo brasileiro ainda não adquiriu as propriedades desse teor, vergonha na cara, porque a coisa aqui é e está periclitante há muito tempo e continua a estar. Principalmente no que tange à administração pública tupiniquim.
    Basta ouvir-se o rádio, ver-se a televisão, ler-se os jornais e, agora, navegar na internet, para ficar sabendo das mazelas que existem nessa área. Seja na Educação, Justiça, Segurança e Saúde, a coisa degringolou de vez. Esta tudo batendo biela, como se diz num jargão muito conhecido, quando se quer dizer que estamos e vamos mal em nosso país, nessas áreas especiais.
    E nesta última, a Saúde, é onde o caos parece ter se estabelecido de vez e de modo, porque os órgãos que atendem a população, estão de mal a pior. É deficiência por todos os lados. Seja no aspecto técnico ou administrativo, o que se vê é de arrepiar. E eu, que sou atendido numa Clínica da Saúde na minha região domiciliar, posso muito bem testemunhar sobre isso, porque tenho tido desgaste diversos e constantes com o atendimento que nos é concedido.
    E como possuo o longa e extensa prática em Administração, onde atuei por, aproximadamente, 17 anos, posso muito bem falar a respeito, porque muitas das vezes em que fui atendido nesse órgão, tive contratempos desagradáveis nessas oportunidades. Desde cancelamento de consulta, até desrespeito no atendimento pessoal
    Numa delas, fiz contato com a reportagem da Rádio CBN-Rio, que atendeu meu pleito, enviando uma repórter para constatar as deficiências que aquele órgão possui. Mas parece que não foi suficiente tal reportagem, porque a coisa lá continua a acontecer.
    E hoje, ao ir buscar meus remédios, ao qual faço jus através da metodologia da gratuidade, fui atendido de forma negligente e displicente pela pessoa que lá estava. Na receita anterior, foi grampeada a data de retorno que deveria observar. Só que como eu já estava de posse de uma receita nova, deixei a anterior em casa, acreditando que os controles que eles faze lá sejam criteriosos. Mas isso não é a realidade da situação. Donde a atendente informou-me que a data seria no dia 26/2, ao invés do dia 23/2, como consta na papeleta grampeada.  E queria que eu voltasse naquela data, o que não agradou-me e onde perdi a paciência com ela, criando problemas com a mesma.
    Confesso já estar com a paciência fora do limite, porque não há uma pessoa sequer que consiga ver as irregularidades que lá existem e permaneça indiferente à elas. E perco logo a calma, partindo para uma reação de revolta que pode até ser considerada extrema. Mas só quem passa pelo que se passa num lugar desse é que pode entender tal reação agressiva daquele que está sendo desrespeitado.
    O agravante nessa situação é que por três ou quatro vezes, já, dirigi-me à responsável por aquele órgão, apontando uma ou mais dessas deficiências. Mas nada disso surtiu efeito. De onde cheguei à conclusão de que a mesma não possui nenhuma condição de gerí-lo. Mas aí a culpa nem seria dela, diretamente. Mas sim de quem a admitiu para lá. Porque não basta apenas possuir um diploma universitário, para que possa ocupar um cargo de tanta importância. E ali é onde se mexe com um artigo muito grave e importante: a vida humana.
     Mas reparo também que ela não está cumprindo com as regras pré-estabelecidas para tal gestão, porque não efetua certas normas que constam daquele sistema. E uma delas é manter uma reunião mensal com as pessoas que lá são atendidas periodicamente. Estas reuniões serviriam para que qualquer pessoa apresentasse sugestões, ou até mesmo reclamações, daquilo ao qual observa que não corre naturalmente no atendimento.
     Enfim, do muito que já observei, o que vejo ali, que pode ser espalhado por todo o sistema no Município, quiçá no país, é a de que as pessoas que estão ali, não possuem os devidos requisitos para tal e para tanto, bem como não estão imbuídos do espírito de agentes da lei. Porque se verifica em vários deles, uma postura de arrogância no trato com os pacientes. E há muitas reclamações desses. Mas em conversa com a responsável, ela disse-me que lá tudo corre às mil maravilhas. O que discordo em número, gênero e grau.
     Mas isso só se dá porque tenho prática na área administrativa, suficiente para observar as mazelas que vejo lá. E como já manifestei-me algumas vezes à essa responsável, cheguei à conclusão de sua falta de condição profissional para o desempenho daquele cargo.
     Mas essa situação não é nova, já não nos surpreende, parecendo que estaremos mercê dela, por muitos e muitos tempos, ainda,  na área pública brasileira. Com certeza.

   *Em tempo: pode-se observar que ali há uma rotatividade de pessoal que foge ao aceitável.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

ED MOTA, POR FAVOR !!!


    E quando não se tem do que falar, pelo menos em termos de objetividade, fala-se de subjetividade. E, neste caso, falar-se-á de Ed Mota. O erudito. Ou pretenso, no caso. Porque ele tirou muita gente do sério algum tempo atrás, quando danou a falar mal do brasileiro. A impressão que nos deu é a de que deixou o sucesso subir-lhe à cabeça.
    Mas há a necessidade de alguém dizer-lhe que ele nem é assim, tanto. Porque se não fosse o seu tio, Tim Maia, ele, provavelmente não teria chegado até onde chegou. E que isso fique muito bem determinado.
    É claro que nós, seres humanos, escolhemos nosso rumo, nosso caminho. E também as prerrogativas e perspectivas que nos são interessantes. E ele assim o fez. Buscou aculturar-se além daquilo que a média dos brasileiros consegue, digamos. Mas daí a querer achar-se o tal, vai uma diferença muito grande.
    Artisticamente ele não é nenhuma Brastemp. Força uma tremenda barra em querer alcançar um nível e uma qualidade que não tem e nem consegue ter. E uma delas é no aspecto da exploração vocal em suas músicas e interpretações. Do que observei, ele tenta certas performances que vemos de forma natural em artistas como Al Jarreau, que é um fenômeno em termos de vocalidade. Sabe trabalhar a variação na voz de uma forma excepcional. E o faz com naturalidade, sem forçação de barra alguma. O que não é o caso do Ed.
     E numa matéria do Jornal O Globo, numa entrevista ao Arnaldo Bloch, ele tenta e busca consertar o estrago que causou à sua pessoa, naquela oportunidade em que chutou o pau da barraca, desqualificando seu próprio povo. Ou parte dele, digamos.
     Eu sou possuidor de um acervo musical muito grande, onde possuo mais de dois mil Long Plays, LP, os famosos bolachões, dos quais não me desfaço de jeito nenhum. Mas acreditem se quiserem: dentre eles não há um só do Ed Mota. E nem me perguntem o porquê disso. Só sei dizer que ele não conseguiu e nem consegue mexer com a minha sensibilidade musical.
     Mas é necessário dizer que acostumei-me a ouvir artistas como: James Taylor, Carole King, The Beatles, Stevie Wonder, Luther Vandross e Teddy Pendergrass, dentre muitos outros.
     E também, no plano nacional, acostumei-me com Ivan Lins, Beto Guedes, Fátima Guedes, Leila Pinheiro, dentre outros também excelentes. Mas que o Ed Mota me desculpe, não consegue aproximar-se desses citados, de jeito nenhum.
     Então, foi assim que espantei-me com aquela atitude dele, em menosprezar sua própria terra, bem como seu povo, achando-se muito mais do que é. E que agora, não se sabe por que cargas d'água, tenta reverter a péssima situação que criou naquela oportunidade.
     Por fim, uma única vez que o vi apresentar-se tocando violão, o achei ruim demais. Onde retirava a sonoridade do instrumento, numa atuação bem peculiar a si. Ou seja: tocando de uma forma bem particular. E quem já assistiu ao Toquinho tocar esse mesmo instrumento, mesmo sendo leigo em música, sabe muito bem definir a diferença de qualidade em tocá-lo. E o Ed Mota só pode tirar onda comigo. Porque eu não toco coisa nenhuma e/ou alguma.
     Agora, é torcer para que ele consiga enxergar-se em sua verdadeira essência, passando a limitar-se a ser uma pessoa simples, deixando a prepotência e a arrogância de lado. Mas também que não se sinta tão, assim, presunçoso em ser aquilo que não é. Por favor !!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

UM FILME REPETITIVO

     E mais uma semana se inicia, e em nossa cidade, o Rio de Janeiro, bem como nos municípios limítrofes, tivemos chuvas nesses dias quase todos. E em alguns lugares ela causou um estrago terrível, derrubando árvores, postes de luz e até alguns imóveis. Também algumas marquises.
     Todos sabemos que no início de cada ano, essas intempéries são normais. E até esperadas. Mas isso fica só na teoria. Porque na prática, sabemos que não é assim. Em algumas áreas que enchem, as pessoas parecem não se preocupar com isso. Aí é o que vemos. Reclamações, lamúrias e desesperos.
     E ainda tem gente que brinca em dizer que em nosso país não temos tantas tragédias. Não é verdade. E basta lembrar de anos anteriores onde a região serrana do estado sofreu terríveis contratempos com as chuvas nesta época. Mas ainda estamos no período em que tais coisas podem se repetir.
     Então, tudo isso só configura a negligência e displicência do serviço público. Que gasta uma dinheirama enorme mas não consegue eliminar tais problemas da população. E olha que essa grana é muito alta. Para ninguém colocar defeito.
    As perguntas são sempre as mesmas: onde vai parar essas verbas? Por que não se resolve quase coisa alguma nessas situações. Quem são as pessoas responsáveis por isso e o que acontece com elas?.
    Ora, essas respostas todos sabem. E na ponta da língua. Mas os órgãos responsáveis pelas fiscalizações dos deslizes dessa gente nunca cumprem com suas obrigações. E aí eles continuam impunes, livres e serelepes por aí, cada dia mais ricos.
     Infelizmente  não há que se esperar muita coisa nessas situações. Porque a própria população se exime das responsabilidades. E ao votar, o faz sempre naqueles mesmos. É um verdadeiro círculo vicioso. Sem fim.
    E esse ano, haverá eleição no plano municipal. Escolher-se-á o Prefeito e os Vereadores da próxima temporada. Então, os candidatos que se apresentarão serão quase os mesmos, ou seus apaniguados, parentes ou afins. Mas a população não se importará com isso, votará neles. E depois ficará reclamando. De tudo e de todos. Esse filme? Todos já vimos. E por várias vezes. Mas parece que ainda não cansaram de vê-lo, não.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

UFA! AINDA BEM!

    Ufa! Ainda bem!
    Essa talvez seja a frase mais pronunciada nesse Domingo. Porque o "horário de verão" acabou.
    Não tenho dúvida nenhuma para pensar que grande parte da população brasileira que vive no território onde o tal horário alcançava, está aliviada dessa "tortura".
    E não venham com essa conversa de que o país lucrou com algo ou alguma coisa nesse sentido, principalmente com a economia seja lá do que for, que não convence a quem é preocupado com as coisas dessa vida e desse mundo.
    Natural que entendamos que pessoas gostem desse horário. Mas são aquelas que dão mais valor aos prazeres da carne e da vida. Ou seja: preferem a diversão, o lazer. Porque aqueles que se preocupam com as coisas mais sérias, estes, não aceitam e nem toleram tal horário. De jeito nenhum.
    Essa situação poderia ser resolvida facilmente. Bastaria o governo estabelecer uma pesquisa séria, em todas as regiões do país, para saber da real posição de seu povo com relação a esse horário.
    Não sei de onde partiu tal ideia, mas acredito que isso tenha sido copiada lá do exterior. Principalmente da Europa. Mas lá talvez se justifique tal ideia e/ou medida. Porque lá é diferente climaticamente do nosso país. Aí, sim, pode ser que haja benefícios à população. Mas aqui em nosso país, o que acarreta isso é o aumento do consumo e do desgaste físico das pessoas.
    É bem fácil observar-se que as pessoas dormem mal. E, por consequência, também acordam mal. Durante esse horário, o dia dá a impressão de ser maior do que no período de horário normal. Então, acorda-se muito cedo e dorme-se muito tarde. Ou vice-versa, tanto faz.
    Mas felizmente nos vimos livre de mais um "horário de verão".

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A RABIOLA DA PIPA DO FHC

    E eis que nos deparamos com uma notícia interessante. E tem a ver com a rabiola da pipa do Fernando Henrique Cardoso, o FHC. Que o compromete perante todos, pelo modo mais comum que existe em nosso país: o aproveitamento da coisa pública em proveito próprio.
    Óbvio é que tal situação deve ser bastante analisada porque pode fazer parte do jogo sujo ao qual o Partido dos Trabalhadores está familiarizado em fazer e produzir, com o fim de tentar escapar das responsabilidades de todas as sujeiras já perpetradas por grande parte de seus componentes. E olha que tem gente muito graúda nesse universo.
     Mas suponha-se que tudo fique às claras com relação às peripécias do FHC. Isto não foi, não é e nem será nenhuma novidade mais, haja vista que a imundície que os personagens dessa área e que estão no âmbito público brasileiro, principalmente na gestão direta, são useiros e vezeiros nessas práticas. Daí que aquele BBB famoso diria: "Faz parte!"
     Infelizmente a cultura moral brasileira já está trabalhada para tais circunstâncias, a ponto da população já não mais se espantar com coisa alguma nesse sentido, bem como esperar a sua vez de locupletar-se, também. E é por isso que não há nenhuma esperança de se ver esse país ficar limpo das sujeiras que estão e existem aqui desde o seu descobrimento em 1500.
     Andaram dizendo a respeito de um "mensalão tucano", mas parece que foi só fogos de artifícios ou um mero voo de galinha, aquele que vai daqui ali, sem alcançar muita altura e distância. E assim não temos mais notícias disso. Porque com o comprometimento global dessa gente, muito pouco delas ficariam ilesos se fiscalizadas com lisura e profundidade.
     Então, é ficar aguardando tal desfecho. E torcer para que as autoridades apurem tudo com presteza, descobrindo e punindo a tudo e a todos que estivem comprometidos com coisas indecente e imorais no setor público tupiniquim. E fora dele também.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

AMANHÃ, TUDO ESTARÁ BEM PIOR. É SÓ ESPERAR.

    A conscientização é uma propriedade que deveria ser expressa pelo humano de uma forma simples, direta, constante e objetiva, visando manter-se de forma positiva no cotidiano e, principalmente, objetivamente em suas ações costumeiras. Mas não é isso que se vê.
    A impressão que se tem é que a insubmissão é coletiva, onde as pessoas insurgem-se contra as leis, normas, regulamentos e afins, como se nada disso existisse. Daí formando um tremendo paradoxo na vida.
    Mas com o passar dos tempos, parece que isso vai evoluindo num modo inversamente proporcional ao que deveria. Porque a desordem parece que está tomando conta do mundo, de acordo com o que se vê estampado nas imprensas de todo o planeta. É só horror nesse nosso cotidiano.
    E no trânsito é onde se observa os maiores absurdos perpetrados por esse ser que se diz inteligente mas que é, sim, pseudamente lúcido. Suas ações são nefastas, violentas e covardes. E o resultado também está impresso através dessa mesma imprensa todos os dias.
    O Brasil está apresentando uma situação calamitosa em todos os sentidos. A começar por Brasília, onde está a gestão pública do país. Os Poderes Executivo e Legislativo estão sob desconfiança da população, fazendo-nos crer que o crime já está no comando de todas as ações. Tanto a Presidente da República quanto os Presidentes do Congresso Nacional e da Câmara de Deputados, estão sob a mira da Justiça. Sendo que estes dois últimos já respondem a vários processos nela.
     O reflexo disso alcança a todo o território nacional, onde a desconfiança e, principalmente, a desesperança, atingem a população de forma avassaladora. Daí que estamos numa verdadeira entrada de uma dicotomia, sem sabermos onde tudo dará num futuro próximo.
    Desta forma, é que estamos assistindo a violência descambar para o absurdo. E numa cidade como a do Rio de Janeiro, que é um celeiro do turismo, onde milhares de pessoas, estrangeiras ou não, vêm para a cidade para aproveitar das chances que esta lhes concedem, em prazer, diversão e alegria. Mas não é isso que anda acontecendo.
    Quase que diariamente toma-se conhecimento de ações marginais atingindo aos que se propõem a vir passear no Rio de Janeiro. E é inconcebível que pessoas possam ser assassinadas da forma em que anda acontecendo. Crimes violentos e absurdos. Como a morte de uma turista argentina na Praia de Copacabana, que foi esfaqueada por meliantes, enquanto passeava com parentes e amigos por aquela área.
    Se fosse para emitir palpite sobre tais ações, seria necessário perguntar às autoridades brasileiras o seguinte: Como é que pode aumentar o número de bandidos num país, sem que ninguém consiga explicar o porquê disso se dar? Mas caberiam várias outras indagações: quem são? de onde vieram? como chegaram à cidade? porquê fazem tais ações?, dentre outras várias perguntas. Mas a impressão que se tem é a de que nada disso é imperioso saber e decifrar.
    Assim é que a população fica mercê de tais situações. Assustada, temerosa e desesperançada em ver tudo isso se resolver. E as autoridades nem se manifestam. E quando o fazem, usam sempre recursos mentirosos. E a população é vergonhosamente enganada por eles. Isto já faz parte do enredo.
    Para agravar tudo isso, há que se dizer que o bandido que assassinou a turista argentina, havia sido preso em Janeiro, por assalto. Mas estava à solta na cidade, livre para perpetrar outras ações criminosas. Assim já é demais. Está faltando vergonha na cara e muita decência nas pessoas que deveriam expressá-las.
     Mas que não nos importemos com nada do que vemos aí, hoje. Porque amanhã e nos dias que se seguirão, tudo estará muito pior. E nem tenham dúvidas disso. Podem acreditar!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

E QUEM É QUE PODE VIVER ASSIM?

    O cantor Gilberto Gil deve andar ressabiado com o que anda vendo em nossa cidade, o Rio de Janeiro. Porque há alguns anos atrás, desenvolveu uma letra de música que dizia e diz: "O Rio de Janeiro continua lindo...". E até se pode reafirmar isso, sem dúvida. Mas só de cima e muito alto. Porque do solo e de perto, muita coisa mudou. E para pior.
    Se dentro da normalidade a coisa anda ruim, imagina depois de baitas temporais de fim de tarde, com quedas de muitas árvores, postes de luz, marquises e otras cositas mas. Acrescentando-se aí a violência que anda recrudescendo em nossa cidade, quase que de uma forma indomável e incontrolável.
    Na área do grande Méier esta manhã e durante boa parte do dia, o caos tomou conta de tudo. E quem teve a infelicidade de transitar nessa área, pode ver bem como anda a nossa cidade antes chamada de "maravilhosa". O transito deu um nó. E acrescente-se uma ocorrência policial que não deu em nada porque os bandidos evadiram-se, mas o veículo em que estavam ficou na via pública, atravancando o trânsito de forma insustentável.
    E nesse caso, pode-se atribuir ao péssimo serviço público carioca. Porque os policias ficaram à espera da perícia, que não deu as caras durante muito tempo, tendo o trânsito naquela área encontrado uma dificuldade tremenda de movimentação. E, com isso, o desespero deve ter tomado conta de muita gente.
    O agravante nessa situação é saber que ela se dá diariamente em nossa cidade. E só muda a região. Porque o acúmulo de veículos nas vias já está passando da conta. Agravando-se com o caos nos transportes públicos da cidade. E a televisão nos tem mostrado tais situações, corriqueiramente. 
    Assim é que a perspectiva para os dias das Olimpíadas na cidade, nos dá a certeza de que ela irá parar, sim. O acúmulo de gente nesse período, extrapolará todos os limites do aceitável. E como os gestores públicos cariocas não administram a cidade de forma objetiva em dias normais, imagine num período como o desse evento?
    Desta forma, é bom que o morador desta cidade comece a planejar sua vida desde já, e busque outra alternativa para locomover-se nela no período das competições. E quem puder ausentar-se daqui nesse tempo, que o faça. Antes de correr o risco de sofrer um mal súbito. Quem avisa, amigo é.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

OUVINDO UMA BRONCA MUITO LÚCIDA E PERTINENTE

  O corre corre desse nosso cotidiano nos obriga a viver de uma forma quase que acelerada, tal qual um bólide, tal são as coisas a que temos que resolver durante um dia de vida. E parece que essa sensação vai mudando para pior a cada dia que passa. Assim sendo, quando damos fé, a semana acabou, bem como o mês e o ano. E vida que segue.
   Sendo assim, hoje, ao ir almoçar no lugar frequente que vou, com quem me deparo no trajeto? Nada mais, nada menos, do que com o meu amigo Severino Biu, o taxista. Que é um dos agentes auxiliares desse espaço e desse autor, para assuntos conexos e desconexos, quando necessário.
   Pelo seu semblante, percebi logo que ele não estava num bom dia e nem instante. Porque carregava aquelas propriedades muito comuns em quem está com alguma preocupação ou problema existencial. Mas isso não é nenhuma novidade nas pessoas destes tempos modernos. Cada um de nós carrega pelo menos uma meia dúzia deles.
   Mas depois de um esfuziante encontro e de trocarmos as nossas gentilezas, nos dirigimos para o restaurante para almoçarmos juntos e colocarmos as conversas em dias, haja vista que deveriam ter uns três ou quatro meses que não nos encontrávamos para tal.
   E ele começou a falar. Desfiando uma sequência de reclamações sobre a sua atividade e profissão. Porque já possui muitos anos de estrada nesse metier, considerando-se já um PHD naquilo que faz e desempenha. Mas que não vê nenhuma esperança em que tal profissão e atividade seja respeitada por grande parte da população.
   E sabe e explica que existem muitos problemas nas ações dos profissionais de sua área. Mas coloca a culpa na Prefeitura, bem como nos usuários desse serviço. E disserta: "Há deficiência de gestão no órgão responsável pela fiscalização do serviço de taxi nesta cidade. Mas também grande parte de culpa das mazelas que acontecem nesse serviço, pode-se muito bem atribuir à negligência e omissão dos usuários dele. Porque quase sempre quando encontram um mau profissional, nunca o denunciam".
   E prosseguindo, ele diz: "Como é que se punirá um infrator sem que haja denúncia contra ele? E como a Prefeitura irá conseguir ordenar e organizar tal serviço? Mas também há a necessidade de que os agentes tenham pleno preparo para tal. E tratem os profissionais com o respeito que merecem, porque o número de maus elementos é muito menor do que o dos profissionais corretos, decentes e aplicados no serviço".
    Fechando a nossa conversa, ele referiu-se ao curso de taxista que foi obrigado a fazer, durante cinco Domingos, das oito da manhã às cinco da tarde, num órgão oficial de transporte, mas que não viu grande coisa em tal trabalho. Nada que já não soubesse.
    E diz que um taxista não é inferior a nenhuma outra profissão. Diz, inclusive, que para ser um profissional no grau de excelência, como todos os profissionais de todas as áreas deveriam ser, dever-se-á levar de quatro a cinco anos de trabalho e vivência nesse serviço. Mas com bastante aplicação no trabalho. E conclui dizendo que, para ele, grande parte dos usuários pensa que tal serviço é simples. Que basta apenas dirigir um veículo. Mas não é. Porque conhecer as ruas, bem como os respectivos itinerários, leva-se o tempo anteriormente citado. E não é fácil tal absorção.
    Ele diz que a impressão que tem é a de que quase todos os que transporta, pensam saber mais do que ele e dos demais profissionais. O que não é verdadeiro. Uma pessoa pode saber o seu itinerário, apenas. Mas não conhecerá os muitos outros que o taxista fará durante seu dia e sua jornada profissional na cidade.
     E num complemento extra, terminou dizendo que "se as pessoas exigem serem respeitadas, devem, também, respeitar o profissional taxista. E não criar conjecturas, bem como ideias absurdas sobre ele, considerando-o uma pessoa normal e honesta, bem como um profissional de primeira linha".
    Então, de tudo o que ouvi do meu querido amigo Severino Biu, o taxista, mais uma vez fiquei ciente de que ele é uma pessoa de excelência, a qual me orgulha por ser do meu rol de convívio nessa vida.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

SÓ NÃO VÊ E NEM OUVE QUEM É CEGO E SURDO.

    O leitor já parou para pensar no modo como as coisas se dão nesse nosso cotidiano?
   Uma pergunta como essa pode até conter algo de inusitado. Porque grande parte responderia que sim. Que são e estão atentos a tudo o que acontece ao seu redor nessa vida. Mas isso não é autêntico. Porque muita coisa que acontece é imperceptível à maioria. E possivelmente Freud já deve ter explicado isso. Mas como não sou versado nem em Psicologia e nem em Freud, arrisco-me, pelo menos, a colocar tal assertiva para reflexão de todos. Ou daqueles que se interessarem por ela.
   Há muita discussão entre religiosos e aqueles que não possuem nenhuma religião. Porque todos os fatos que não se consegue explicar, atribui-se ao astral. Ou aos céus. Que costumeiramente todos citam a Deus. E assim tudo fica mais fácil de explicar e aceitar. Não necessariamente nessa ordem.
   E realmente tudo fica mais fácil. Não há dúvidas. Porque quando atribuímos a responsabilidade a outrem, isentamo-nos dela. É um peso a menos a carregar. E isto nos poupa muita coisa. Principalmente a nossa consciência.
   Mas tudo deveria ser diferente. Cada um de nós tem que arcar com os nossos atos, as nossas responsabilidades. Sejam eles quais forem. No bem e no mal. E no bom e no mau, também. Porque assim o mundo seria muito diferente. E melhor, com certeza.
   No entanto, o que vemos não é assim. Há pessoas do bem e do mal. E pessoas más e boas. E é isso que deveria ser desvendado. Por que uma pessoa é do mal? E por que uma pessoa é má?. Pode-se atribuir tais coisas à várias nuances. ]
   Pode-se possuir uma natureza humana ruim. Pode-se ser extremamente ignorante, a ponto de não se ter a condição de análise do que é certo e errado. E deve ter sido por isso que a própria Humanidade criou as leis, normas, regulamentos e regras. E tudo isso para ser cumprido e respeitado. Mas, convenhamos, grande parte fica só na teoria.
   E no Brasil, o número de crimes e processos que circulam na Justiça, já extrapolaram todos os limites do bom senso e do aceitável. É uma tremenda bola de neve. Que cresce assustadoramente sem parar. A ponto de alguém interpretar de um modo que, ao alcançar um determinado nível, a coisa explodirá. E aí se resolverá por si.
   Mas até que isso ocorra, muita gente pagará um alto preço. Financeiro e, principalmente, trágico. Ou seja: com a própria vida. E isso já nos assusta porque os especialistas nessas áreas, dão conta de que em nosso país morre muito mais gente do que em todas as guerras existentes no planeta. E isso em pleno Século XXI. O que é estarrecedoramente assustador.
   Por fim, cabe uma informação. Que também pode ser um esclarecimento: tal assertiva pode até conter um alto grau de negativismo, pessimismo, ou seja lá o que alguém possa pensar a respeito. Mas não é. É só um exercício muito perceptivo de tudo o que se lê, vê, ouve e vive nesse nosso cotidiano. E só sendo cego e surdo para não tomar conhecimento das coisas que se dão nesse nosso cotidiano.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

É MUITA MAROLA PARA O MEU GÔSTO

     E agora que o país voltará ao normal, seguindo seu rumo, é melhor nos voltarmos para as coisas sérias do nosso cotidiano tupiniquim. E um dos assuntos que devem sofrer uma atenção pormenorizada é o que envolve o imbróglio do sítio em Atibaia, São Paulo, que acusam ser de propriedade do Sr. Lula da Silva, ex-presidente do país.
    Essa discussão até nem tem propósito porque a dificuldade em se apurar quem é o real proprietário, já dá mostra de que as coisas não são sérias nesse país. E essa probabilidade foi aventada há alguns anos atrás, cuja autoria foi atribuída ao General De Gaulle, presidente francês, mas que na verdade foi definida por um embaixador brasileiro na França, naquela época.
    E desde a década de 60 do século passado, a coisa continua no mesmo pé, porque tudo aqui não tem a seriedade que deveria ter, onde o próprio poder público faz chacota com o povo brasileiro, E são muitas e várias essas chacotas.
    Assim é que vai se empurrando quase tudo com a barriga. E a impunidade vai vencendo, sendo ajudada pela sua irmã siamesa, a corrupção. Mas isso não é novo em nossa terra. Já vem de longa data. E alguns até arriscam a dizer que é do tempo do descobrimento do Brasil, onde Cabral desembarcou aqui, trazendo o que havia de pior em termos de gente, e ela corrompeu os nossos silvícolas com muitas e várias bugigangas, trocando-as por pepitas de ouro e diamantes.
    Mas voltando ao caso do "sítio do Lula", não se sabe porque tanta demora em identificar-se o real proprietário, haja vista que tal imóvel deve possuir o registro na Prefeitura local. E mesmo que esteja em outro nome, pode muito bem ser feito um rastreamento, no sentido de se ver se existe um laranja nesse meio. E ele deve ser investigado a fundo, também. Sendo que ao final, tudo se esclarece de forma completa.
    E há muita marola nesse negócio. Não há dúvida nenhuma. Porque as digitais do Sr. Lula estão lá marcadas. Isto num sentido figurado, porque sabe-se que ele frequenta o mesmo de forma objetiva. E também por muita coisa que lhe pertence e está nesse lugar, de modo natural.
    Mas se me fosse dada a chance de emitir um parecer sobre todas as sujeiras que se deram e estão se dando nesse país desde que o Partido dos Trabalhadores, PT, assumiu o Governo Federal, não teria nenhuma dúvida em apontar o Sr. Lula como o cabeça desse processo. De tudo que li, vi, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, o apontaria, sim, como o cabeça de tudo.
     E me sinto a cavaleiro para isso,  porque fui um dos milhares que trabalharam para isso nas eleições em que ele logrou vencer o FHC. Mas que a partir de 2004, com o início do surgimento das falcatruas petistas, pulei de lado. Só que agora nem quero ouvir falar em política. Muito menos a partidária. Porque do que se vê, quase todos os partidos (se não todos) quando ocupam o poder, locupletam-se dele. A diferença é no tamanho e na quantidade dessa locupletação. De resto, nenhuma outra diferença.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

UM DIA SABEREMOS A VERDADE. MAS QUANDO?

    E o mundo se depara com novidades sobre as tais de "ondas magnéticas". Relembrando estudos de Albert Stein, cientista famoso e muito conhecido por todos, que desenvolveu matéria a respeito disso há cem anos atrás.
    E a questão já começa exatamente aí. Foi preciso ou necessário esperar-se cem anos para se dar desenvolvimento nessas pesquisas? Então, agora, esse assunto dominará os espaços na imprensa, nas universidades e laboratórios científicos, não se sabe por quantos mais anos.                            O Universo
    Dos estudos mais representativos sobre a descoberta de nosso mundo, o do Big Bang é o que traz maiores discussões e ocupações entre aqueles que estudam tais assuntos. E até seria bom de uma vez por todas, que algum ou vários cientistas conseguissem chegar ao famoso denominador comum da existência/criação do mundo, do universo e da humanidade. Pelo menos as teorias religiosas cairiam por terra, não enchendo mais o saco de ninguém.
     Um dia desses, assisti no Youtube uma explanação de um cientista americano chamado Neil De Grasse Tyson, que não deve ser parente daquele lutador de boxe famoso, dizer das dificuldades que um humano teria em movimentar-se em direção à outras galáxias. O que levaria cerca de 40.000 anos para alcançar a mais próxima da Terra.
     Numa outra afirmação ele diz, também, que nós somos oriundos do universo. Haja vista que as explosões e certos acontecimentos que se deram em outros planetas, culminaram em lançar pelo espaço sideral, matérias, corpos, substâncias e que tais, coisas que acabaram por gerar vidas em nosso planeta. E possivelmente a do ser humano é uma delas.
     Conheci uma pessoa que nunca acreditou na ida à Lua. E se alguém pesquisar na internet, acabará encontrando muitas matérias sobre isso. E eu de minha parte nem perco tempo com tais assuntos. Porque penso que o ser humano deveria, sim, era voltar-se para a manutenção adequada de nossas vidas em nosso próprio planeta, a Terra.
     Entendo ser um tremendo paradoxo tais situações, porque os problemas que temos em nosso planeta, já são em demasia e requereriam atenção muito maior daquela a que damos para coisas sem sentido. Daí que acabaremos por destruir nosso planeta, pondo fim à nossa própria existência nele.
     Mas o engraçado é ouvir falar em coisa de um bilhão de anos em termos de movimentação de astros no universo. E de cometas e planetas, também. Ora, o ser humano alcança com muitas dificuldades a idade de apenas cem anos. É outro tremendo paradoxo discutir-se sobre tais questões.
     E fico abismado com tudo isso. Mas é claro que não me coloco contrário à essas pesquisas e estudo. Pelo menos são pessoas que estarão ocupadas com alguma coisa em suas vidas, deixando de voltar-se para coisas piores, com certeza. E lembro-me daquela velha história: "Cada macaco no seu galho". Daí que seguirei aqui no meu e que cada um siga no que bem quiser. E estamos acertados!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O PAÍS AINDA NÃO COMEÇOU A TRABALHAR, NÃO!

    O Brasil ainda não começou a funcionar depois do Carnaval. Esta foi a constatação a que cheguei ao sair hoje de manhã de casa. Porque percebi que as ruas não estavam com a mesma movimentação de sempre, nos ditos dias normais.
    É óbvio que muita gente só voltará ao expediente normal a partir da próxima Segunda-Feira. Porque com esses dias enforcados entre a fim do Carnaval e um fim de semana, a prática sugeriu que não se trabalhasse normalmente, só o fazendo ao início da outra semana vindoura. Aí, sim, tudo voltará ao natural, com certeza.
    O país é extraordinariamente portentoso. Mas o povo nem tanto. Aqui trabalha-se. Mas não com o afinco e determinação de outros povos no mundo. Principalmente os dos mais adiantados, americano e europeu. Isso já faz parte da cultura do brasileiro. Óbvio que existem pessoas dentro dos padrões dos citados, principalmente na região sul do Brasil. Mas em outras, aproveita-se o favorecimento climático, abusando-se da parte do lazer e do prazer. Faz parte, também!
     Num artigo longínquo, criado aqui nesse mesmo espaço, foi citada uma frase: "O brasileiro ganha mal porque trabalha mal?; ou trabalha mal porque ganha mal?". E pedia-se desculpas pelo uso supérfluo de palavras. Mas para melhor entendimento, a frase tem que ser desse jeito. E a resposta foi imediata: ganha mal porque trabalha mal. Simples.
     Muita coisa aqui nessa terra não é levada em consideração. E se formos enumerá-las, ocupar-se-á muito espaço em qualquer espaço. E quem possui página no Facebook, por exemplo, recebe, mesmo que espaçadamente, filmetes onde se vê modos, métodos e maneiras de se trabalhar, muito práticos e objetivos. E vindos da Alemanha, então, são mostradas coisas interessantes e maravilhosas. Mas que ainda não nos alcançaram. Uma pena.
     Tudo isso tem uma explicação. E ela começa pelo âmbito político. Onde se vê uma quantidade absurda de maus elementos. Pessoas que são voltadas, apenas, para a ação da locupletação própria, desvios de verbas públicas, super valorização de orçamentos e que tais. E isto tem se acentuado de forma absurda nessas últimas décadas, vide "Mensalão" e "Petrolão". Bem como más gestões dos agentes públicos brasileiros.
     Mas existe um paradoxo e um círculo vicioso nesse processo. O brasileiro fica inerte e indiferente às escolhas de seus representantes nesse processo político. Vota sempre nos mesmos e nos piores. E depois reclama. Daí que, tão cedo, isso se reverterá. Assim é que a tendência de tudo é ficar a mesma coisa ou piorar. Até quando? Não se sabe.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

SERÁ QUE O ANO COMEÇARÁ, MESMO, HOJE?

     Este autor já é um sexagenário. E já teve a oportunidade de externar isso por várias vezes. É nascido e criado na cidade do Rio de Janeiro, mas pasmem, nunca entrou ou participou de uma escola de samba. Também nunca entrou no Sambódromo. E isso, claro, pode ou poderá causar espanto em alguém ou alguns. Mas é a pura verdade.  
     E é necessário que se diga que ele não é doente do pé, apesar de um deles ser destroncado desde jovem. Mas nada que o impeça de fazer as coisas normais que qualquer um faz. Ou quase.  E é aficionado por música, a ponto de possuir um acervo em vinil, os Long Plays famosos, LPs, conhecidos de forma popular como bolachões, em quantidade que passam de dois mil.
    Mas as escolas de samba nunca foram bem vistas por esse autor. O envolvimento de gente envolvida com crimes, sempre lhe criou a concepção de que não era um bom ambiente para se frequentar. Independentemente de que quase todos os que lá vão, o fazem só com um intuito: alegrar-se. Mas as paralelas que lá existem, contrariam o aspecto moral a que sempre foi educado.
    Um outro fator que observa é que muita coisa existe de errado, mas a impressão que se tem é a de que ninguém para pra perceber. A começar pelos espaços físicos que elas ocuparam durante muitas décadas, espaços estes que foram invadidos e que elas nunca pagaram um centavo por eles. E o próprio poder público destinou-lhes grande parte geográfica em região valorizada, sem nenhuma contra partida de parte delas.
    O agravante nisso é saber que a própria Prefeitura destina milhões de reais para elas, anualmente,  sendo que a saúde e a educação na cidade andam batendo biela, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem. E nesses últimos tempos vemos estampadas na imprensa o caos que essas áreas andam enfrentando. Ou seja: desviar dinheiro de prioridades é um tremendo absurdo.
    Um exemplo de desordem e desmando que existe nesse metier, pudemos ver ontem em São Paulo, durante a apuração dos votos das escolas de lá. Discussões, agressões, violências, foram a bola da vez. Muita baixaria. E reconhecida por uma presidente de uma das escolas de samba de São Paulo.
    Enfim, com o que vemos acontecer no país nessas últimas décadas, causa-nos a impressão de que é o crime quem administra a nação. E lá em Brasília existem muitas pessoas comprometidas com isso. E no Congresso Nacional, pelo menos uns 300 dos congressistas estão envolvidos com ele. É desesperançoso, convenhamos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL: TERMINA O REINADO DE MOMO

    E a Terça-Feira gorda de Carnaval chegou. É o último dia . Quem aproveitou, muito bem. Quem não, só o ano que vem. Desculpando-me pela rima pobre. E vida que segue. Porque lá pelas bandas de Salvador, o Carnaval continuará, pelo menos até Domingo que vem. Já está incluído no calendário local.
    Pelo restante do país, dizem que o ano se iniciará a partir de amanhã. Mas só depois do meio dia, por que ninguém é de ferro. E haja pepinos para enfrentar. Porque o país está atravessando uma situação de perigo. Em quase todos os sentidos. No plano econômico/político/social as circunstâncias estão críticas, e os especialistas estão prevendo contratempos quase que pesados. Mas é deixar o tempo passar para ver como fica.
    Em nossa cidade, o Rio de Janeiro, a saúde está claudicante. A Dengue e suas parceiras estão assustando e quase que aterrorizando a população. E esta já anda com a pulga atrás da orelha, assistindo as ações dos agentes públicos na faixa da incompetência. O Governo diz que não tem dinheiro para enfrentar tal crise.
    E este autor pode dizer que nem viu o Carnaval passar. Porque não saiu às ruas, com a exceção de uma esticada de motocicleta, não participou de nenhum desfile. De blocos ou escolas de samba. Só ficou de papo pro ar, como se diz no popular. E nada melhor que isso, numa cidade que está caótica ao extremo. Desde buracos que não acabam mais, caos na segurança pública, saúde e transportes. E queremos mais para quê? Isso já é mais do que suficiente para quebrar a serenidade de qualquer um.
     Assim é que as Olimpíadas que se aproximam, estão correndo certos riscos. Já há país e atletas temerosos de participarem delas. E o medo já ronda a muita gente. Isso não é bom para ninguém. Porque a imagem do nosso país no exterior fica manchada. E essa nódoa refletirá sob vários outros aspectos. O principal deles é que nos define, ainda, como um país atrasado. E não custa lembrar que, geograficamente, estamos localizados abaixo da linha do Equador. Pelo menos a grande parte do país.
   
   
   

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

UMA SEGUNDA -FEIRA DE CARNAVAL COM PASSEIO E UM PEQUENO SUSTO

    Nesta Segunda-Feira de Carnaval, resolvi esticar as canelas. Minha e da motocicleta que possuo. Então, logo cedo peguei a estrada em direção a um lugar chamado Santa Isabel de Rio Preto, localizado no município de Valença. Um lugar pequeno, ainda com o jeito de antigamente, em grande parte.
    Ali já passou uma estrada de ferro. Vinda de Barra do Piraí, cortando por Conservatória e seguindo para Minas Gerais. Mas hoje só se vê pequenos vestígios desta rota. Quase tudo foi destruído e pouca coisa restou para contar história.
    Segui para lá por indicação de um homem que conheci há certo tempo atrás,
onde em conversa com ele revelei a ideia e a vontade de brevemente sair da cidade onde moro, o Rio de Janeiro. E ele falou-me bem de lá, afirmando da tranquilidade daquela região. E já havia protelado essa ida por no mínimo umas três vezes. Mas com o período carnavalesco, assim o decidi.
    Há mais de uma opção para se chegar partindo da cidade do Rio de Janeiro. E eu que não gosto muito de pagar o tal do pedágio, escolhi o percurso que me livrava disso, indo através de Japeri, Paracambi e Mendes. Deixei de pagar R$6,70, na ida. Mas na volta mudei o percurso e voltei por Piraí, pagando o danado do pedágio.
    As estradas estão em bom estado. Razoavelmente sinalizadas, mas requerem muita atenção, cautela e prudência de quem nelas transitam. Porque O percurso é razoavelmente montanhoso e sinuoso, sendo muito perigoso tais trajetos. Mas o passeio torna-se agradável pelas paisagens que se visualizam no decorrer.
    E em determinadas regiões dá para se visualizar a imensidão de terras que o nosso estado e país possuem. Perde-se de vista o horizonte de verde. Terras sem nenhuma ocupação e utilidade. E é de estranhar porque ainda existem pessoas guerreando por um pedaço de terra para se estabelecerem.
    Essas terras nem ficam tão distantes de cidades como Rio e São Paulo. Partindo da primeira, aos cem quilômetros de distância percorre-se quilômetros e mais quilômetros de vastidões. Espaços verdes de mato e vegetações diversas. Óbvio é que se deve analisar se são ou seriam terras férteis, próprias para plantio e produção agrícola. Mas com certo trabalho, elas poderiam se transformar nessa condição, sim.
    Do que observo, pouca gente passeia por esses lugares. E tem delas que não os conhecem e também nunca ouviram falar deles. E como possuo motocicleta há mais de trinta anos, acostumei-me a andar por aí por essas estradas e lugares, a ponto de conhecer o Estado do Rio de Janeiro quase que totalmente. E poucas cidades ainda não fui.
    As viagens mais bonitas são as que cortam as serras e montanhas do Estado. Sendo que várias delas são feitas por estradas difíceis. E uma das mais ruins que passei há anos atrás foi a que descia de Lumiar, Nova Friburgo, até cá em baixo na BR-101 próximo a Macaé. Esse percurso eu o fiz há uns vinte anos atrás. E a estrada era quase que um rally. Felizmente, naquela época, a motocicleta era uma das chamadas fora de estrada, o que facilitava no deslocamento. Mas foi um sofrimento e um sacrifício danado vencer aquela distância. Hoje ela está asfaltada e pedagiada, facilitando o percurso.
    Uma das dificuldades que o povo brasileiro possui é a financeira. Porque o salário que recebe não está à altura daquilo que devia, impedindo as pessoas de praticarem lazer e viagens. Principalmente de carros. E é assim que muita gente não pode se dar a esse luxo, distraindo-se periodicamente em suas vidas.
    Mas nessa oportunidade aconteceu um fato desagradável. Esqueci o documento da motocicleta em casa. Sendo que na ida, ao atravessar a cidade de Mendes, já na saída deparei-me com dois PMs no caminho que, ao avistar-me, há uns cem ou cinquenta metros, sinalizaram para que eu parasse na lateral da pista. E assim o fiz. Só que logo a seguir, quando levantei a viseira do capacete, mesmo ainda sobre a motocicleta, um deles olhou-me e disse logo a seguir que eu poderia seguir viagem, desobrigando-me de mostrar os documentos. Ufa, foi só um susto.
    Este fato do esquecimento do tal documento, eu só havia percebido na altura de Paracambi. E como já andei tantas e muitas vezes nessas estradas, sendo que contei nos dedos as vezes em que fui parado, encorajou-me a seguir em frente ao invés de voltar dali. E, felizmente, fui e voltei sem ser surpreendido com a falta dele por parte do policiamento. Salvo nessa oportunidade relatada, sem a necessidade de mostrar tal documento.
    De resto, foi como sempre: uma tremenda higiene mental e um divertimento que só quem sabe é quem já o fez. A ventania no rosto e no corpo, bem como a sensação de liberdade e a aspiração de ares mais limpos, não há dinheiro que pague.
   

domingo, 7 de fevereiro de 2016

E VIVA O CARNAVAL !!!

     Ao se chegar no Domingo de Carnaval, ainda não se teve notícia de nada que pudesse abalar a tranquilidade do povo brasileiro. E isso é muito alvissareiro. Porque é uma época onde quase todos querem deixar seus problemas cotidianos de lado, divertindo-se a valer e alguns até se excedem nisso. Mas no final, salvam-se todos. Ou quase.
    E neste Sábado, no Centro do Rio de Janeiro, assistiu-se o desfile do famoso Bloco do Cordão da Bola Preta. E o que acontece nessa oportunidade é o fechamento do trânsito nessa região. Real e vitualmente. Porque segundo previsões dos especialistas em presença física em eventos, foram mais de um milhão de pessoas a participarem desse desfile.
      E tal evento já é comum nessa época, despertando o interesse de todos aqueles que gostam de Carnaval. Principalmente de blocos de ruas, onde a naturalidade impera e faz com que as pessoas usem seus próprios recursos na indumentária, fantasiando-se daquilo que gostam ou preferem, com custo baixo e divertido. Que alegram a si e àqueles que estão ali participando também.
     A alegria rola solta, com as brincadeiras comuns ao desfile. A diversão é imediata e a satisfação de todos fica exposta em seus rostos. E a cor preta e branca predominam às demais. Mas, ao final, todas as outras cores também se fazem presentes nas fantasias dos foliões.
     Uma das coisas negativas desse ano no desfile foram as obras do tal de VLT, o bonde do tal de Paes, que causaram e causará para sempre na cidade um tremendo caos no trânsito. Porque ele cismou de transformar o Centro do Rio numa San Francisco, americana, o que modificará o curso de todo o trânsito carioca, fazendo com que as pessoas tenham muitas dificuldades de mobilização nessa região. Mas deixemos esse assunto para outra oportunidade.
     Dessa forma, a nossa cidade marca mais uma vez, com o desfile do Bola Preta, sua presença no Carnaval. E de forma extraordinária porque a diversão e a alegria rolam de uma forma absoluta, fazendo com que o povo se esbalde e viva, pelo menos, um período só de satisfação, sem preocupar-se com as situações pesadas que o cotidiano nos brinda.
     E viva o Carnaval!!!

sábado, 6 de fevereiro de 2016

SÁBADO DE CARNAVAL

    Carnaval !!!
   Enfim chegou o Carnaval. Até mesmo para os que não apreciam tal período, alguma coisa mexe com eles. Porque não dá para fiCar fora desse clima. A população se alvoroça. E todos têm de seguir o mesmo ritmo. É uma situação diferenciada dos outros tempos.
   As bandas e blocos desfilarão pela cidade, levando um mundão de gente a reboque. Óbvio é que o trânsito nessas regiões fica caótico ao extremo. E aqueles que precisam circular nesses percursos, principalmente em veículos, se veem impedidos disso. Mas para os foliões, nada disso tem importância. O negócio é se esbaldar na folia até à Quarta-Feira de cinzas.
   Mas há que se tomar a iniciativa de criar um adereço qualquer para enfeitar o corpo. E muitas e diversas maneiras existem para isso. De um simples chapéu, até um capricho maior na fantasia. Há de todos os tipos e estilos. E aí dependerá da criatividade de cada um. Mas isso ninguém estará preocupado. A solução é fácil e rápida.
   E nesse Carnaval, a Meteorologia previu sol escaldante para todos os dias, exceto uma chuva rápida no fim do período. Nada que faça alguém desanimar. Até pelo contrário, uma chuvinha em boa hora, vem a calhar, sim. É só um refresco momentâneo e logo a seguir cai-se de novo na gandaia.
   A bebedeira é que será o exercício maior dos foliões. Uns mais e outros menos. Quase sempre há aqueles sem noção, que bebem sem limites, quase sempre passando vergonha e vexame. Outros chegam a ter problemas de saúde, e precisam até de atendimento médico. Mas o pior disso tudo são aqueles que abusam da violência em seus atos. Esses é que são os piores.
   O fator preocupante durante os dias de Carnaval é a violência. E que a cada ano que passa, cresce e se desenvolve, trazendo sofrimento para muitos. Incluindo-se aí suas respetivas famílias. E o Poder Público deve agir com rigor para coibir e proibir certas ações dos foliões nesse sentido.
   Assim, espera-se que tudo corra bem nesse Carnaval. Que as pessoas tenham preocupação com tudo e com todos. Apesar de sabermos que isso fica em boa parte só na teoria. Mas que todos se divirtam, aproveitem o máximo essa festa, e cheguem ao final inteiros e ilesos de quaisquer ocorrências nefastas.
   Bom Carnaval para todos. E que marquemos encontro no ano vindouro, nessa mesma data e nas mesmas condições de normalidade.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O SAMBA , TAMBÉM, JÁ NÃO É O MESMO

    Na matéria anterior foi abordado sobre as músicas carnavalescas que são tocadas em nosso país, mas que são originárias das décadas passadas, sendo que algumas delas possuem mais de meio século de existência. Mas que permanecem na boca e na lembrança do povo que gosta desse evento, o Carnaval.
    Daí que seguindo esse mote, é bom falar sobre os sambas enredos que ouvimos nesse nosso contemporâneo. Também já nem passam mais perto daqueles sambas de décadas passadas. Os de hoje já nem deveriam ser classificados como tal. Porque a velocidade que se emprega e empregou nesses últimos anos, modificou sobremaneira a essência desse ritmo.
     Faz lembrar a origem do Blues e do Jazz, que também sofreram, de certo modo, uma mudança em suas essências, originando outros ritmos. A impressão que se tem é que isso é um fato normal. Daí que não se pode criar controvérsias a respeito porque seria gerar discussão sem propósito, digamos.
     Mas para quem obedece uma certa regra, é de se espantar com o que se vê nesses nossos dias. Porque o samba, como todos o devem saber, possuía uma determinada cadência em seu ritmo. E isso se observa facilmente nos sambas antigos, diferentes desses modernos.
     Tal circunstância pode ser observada, por exemplo, num samba chamado "Não deixe o samba morrer", o que dá a certeza da mudança na velocidade musical dos sambas atuais. E aquela batida do bumbo, de forma cadenciada, dava a propriedade maior do autêntico samba, se assim o podemos afirmar.
     Mas, é claro, o mundo gira, a vida passa e tudo neles muda de uma forma concreta. Daí que tal mudança faz parte do negócio. E não vamos esquentar a cabeça por isso. E, naturalmente, continuaremos a curtir samba, mesmo dentro dessa nova modalidade. Porque, com o passar dos tempos, novas mudanças serão acrescentadas. Nos sambas e em outras muitas coisas em nossas vidas.
     E antes que se esqueça, vamos citar Martinho da Vila, que com aquela malemolência desde que nasceu, deve ficar em apuros com as mudanças que o samba sofreu. E que não tenhamos nenhuma dúvida disso, mesmo que ele não se manifeste a respeito.

*Em tempo: As mudanças que se deram na velocidade do samba atual, devem ser atribuídas aos desfiles das escolas de samba no Sambódromo, que possui tempo determinado para atravessarem a passarela, influindo, por isso, no ritmo original do samba.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

"Ô ABRE ALAS, QUE EU QUERO PASSAR !!!"

    A poucos dias do início do Carnaval, o clima alegre e festivo já domina grande parte das pessoas nesta cidade e grande parte do país. Porque ninguém é de ferro, com o cotidiano pesado e cheio de notícias ruins, o melhor mesmo é relaxar e tentar sair desse processo doloroso de coisas infelizes em nossas vidas.
    Pelo menos, durante uma semana inteira, esqueceremos tudo de ruim e pesado que vivemos no dia a dia. Pelo menos tentar-se-á, é claro. E as abordagens serão aliviadas, deixando-se de lado tudo o que puder nos tirar a calma e serenidade.
    Mas o Carnaval contagia a todos. E só uns raros se manifestarão contra ele. Daí que podemos até lembrar de um pedaço de uma letra de uma música famosa que diz: "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça e doente do pé". E claro que alguém ou alguns dirão que cabem controvérsias. Mas deixemos isso pra lá.
    E com relação às músicas carnavalescas, é sabido que parece que o tempo parou. Porque as músicas que tocam em todos os carnavais brasileiros, são sempre aquelas das décadas de 40, 50 e 60 do século passado. É até assombroso abordar-se um fato desse. Mas é a pura verdade.
    Mesmo que se saiba que anualmente alguém ou alguns estabelecem concursos de marchinhas de Carnaval. Mas elas não chegam a tocar nos bailes e nas ruas nos carnavais do ano. Isso é um fato que ninguém consegue explicar.
    Quase todos os autores (pra não dizer, mesmo, todos) já faleceram. Bem como os cantores dessas músicas que fizeram e fazem sucesso no Carnaval. Mas a população não esquece delas. E é assim que todo ano as mesmas músicas fazem parte do repertório carnavalesco em nosso país.
    E num artigo recente postado nesse espaço, fiz referência ao assunto da tradição, fato que já não se obedece nestes tempos modernos. Mas com relação às músicas carnavalescas, se dá exatamente o previsto: segue-se a tradição delas serem tocadas nos bailes e nas ruas durante os dias de carnaval no país.
    Então, minha gente, é esquentar os tambores, escolher a fantasia e mergulhar de cabeça nos quatro dias de Momo. Mas tomando cuidado com os excessos e com a mordida (picada) dos mosquitos da Dengue. E com a buraqueira existente na cidade. E preparar a garganta para gritar: "Ô abre alas, que eu quero passar!!"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O NEGÓCIO É SAMBAR !!!

    O mundo gira, o tempo passa, a vida segue e vamos nós nesse mesmo ritmo, mesmo sem querer. Porque se não o fizermos é sinal de que já estamos em outro patamar. Ou até mesmo em outro mundo. Morremos.
   Mas dos males o menor. Com todas as adversidades que estamos sujeitos vivendo nesse planeta, com certeza é bem melhor do que em outro lugar, seja qual for, porque aqui já estamos acostumados com tudo. E se em outro lugar, não saberemos qual é a música que está tocando por lá. Assim, nos contentemos com o que temos. E olhe lá.
    Nesta semana o corre-corre  está muito mais veloz do que em outros períodos, porque com a proximidade do Carnaval, todos estão só ligados na Sexta-Feira, que é o último dia útil ao festejo de Momo, e onde muitos pegarão suas malas, mochilas e afins, buscando sair da cidade em busca de lazer, descanso e prazer.
    E é óbvio que de alegria a cidade estará repleta. Porque os bailes de Carnaval, os desfiles das escolas e dos blocos, atrairão muitos foliões. E a alegria é o fator maior nessas horas. Daí que os que saem da cidade, por certo terão a alegria diminuída, com certeza. Pelo menos teoricamente.
    Mas o engraçado nisso tudo é que até mesmo nas cidades ditas pequenas, e para onde vão os que debandam daqui, lá também o Carnaval é agitado. E tão animado quanto na cidade do Rio de Janeiro. Enfim, o sossego e a paz já não são como eram antes. Para desagrado de uns e agrado de outros. Faz parte!
    O fator triste dessa efeméride é o número de coisas trágicas que acontecerão. A começar pela viagem, nas estradas, onde a imprudência e a inconsequência, misturadas com a falta de consciência de muitos, causarão muitos acidentes. Muito deles com mortes de pessoas e ferimentos em muitas outras. Todo ano é assim.
     Mas para os adeptos dessa festa, é como se diz vulgarmente: É "sentir mais alegria do que um pinto no lixo". E é só aproveitar o evento. E que o sol se faça presente o dia todo durante esse período. E mesmo que chova, que não seja daquele modo que possa trazer tragédias à população.
     No desfile das escolas de samba no Sambódromo, a chuva não é bem vinda. Porque os adereços e enfeites são frágeis, e a chuva e a umidade acabam estragando muitos deles, prejudicando os sambistas e as alegorias das escolas.
     Mas mesmo assim, ninguém desanimará por isso. Já houve anos anteriores em que a chuva se apresentou, mas não tirou a expectativa e força de ninguém. Desfilaram normalmente e sambaram à vontade e com muito prazer. 

     O fator negativo dessa festa é para os mais velhos, bem como para aqueles que trabalham por conta própria no ano. Alguns dias parados (uma semana), também não deixará ninguém pobre. Até porque tem muita gente que trabalha dobrado nessa época. E para esses o Carnaval é bem vindo, sempre.
     Enfim, é preparar o espírito e o corpo para essa empreitada. E precaver-se contra a adversidade. O resto...o resto é sambar e brincar. Até cair ou até a Quarta-Feira chegar!