Nesta Segunda-Feira de Carnaval, resolvi esticar as canelas. Minha e da motocicleta que possuo. Então, logo cedo peguei a estrada em direção a um lugar chamado Santa Isabel de Rio Preto, localizado no município de Valença. Um lugar pequeno, ainda com o jeito de antigamente, em grande parte.
Ali já passou uma estrada de ferro. Vinda de Barra do Piraí, cortando por Conservatória e seguindo para Minas Gerais. Mas hoje só se vê pequenos vestígios desta rota. Quase tudo foi destruído e pouca coisa restou para contar história.
Segui para lá por indicação de um homem que conheci há certo tempo atrás,
onde em conversa com ele revelei a ideia e a vontade de brevemente sair da cidade onde moro, o Rio de Janeiro. E ele falou-me bem de lá, afirmando da tranquilidade daquela região. E já havia protelado essa ida por no mínimo umas três vezes. Mas com o período carnavalesco, assim o decidi.
Há mais de uma opção para se chegar partindo da cidade do Rio de Janeiro. E eu que não gosto muito de pagar o tal do pedágio, escolhi o percurso que me livrava disso, indo através de Japeri, Paracambi e Mendes. Deixei de pagar R$6,70, na ida. Mas na volta mudei o percurso e voltei por Piraí, pagando o danado do pedágio.
As estradas estão em bom estado. Razoavelmente sinalizadas, mas requerem muita atenção, cautela e prudência de quem nelas transitam. Porque O percurso é razoavelmente montanhoso e sinuoso, sendo muito perigoso tais trajetos. Mas o passeio torna-se agradável pelas paisagens que se visualizam no decorrer.
E em determinadas regiões dá para se visualizar a imensidão de terras que o nosso estado e país possuem. Perde-se de vista o horizonte de verde. Terras sem nenhuma ocupação e utilidade. E é de estranhar porque ainda existem pessoas guerreando por um pedaço de terra para se estabelecerem.
Essas terras nem ficam tão distantes de cidades como Rio e São Paulo. Partindo da primeira, aos cem quilômetros de distância percorre-se quilômetros e mais quilômetros de vastidões. Espaços verdes de mato e vegetações diversas. Óbvio é que se deve analisar se são ou seriam terras férteis, próprias para plantio e produção agrícola. Mas com certo trabalho, elas poderiam se transformar nessa condição, sim.
Do que observo, pouca gente passeia por esses lugares. E tem delas que não os conhecem e também nunca ouviram falar deles. E como possuo motocicleta há mais de trinta anos, acostumei-me a andar por aí por essas estradas e lugares, a ponto de conhecer o Estado do Rio de Janeiro quase que totalmente. E poucas cidades ainda não fui.
As viagens mais bonitas são as que cortam as serras e montanhas do Estado. Sendo que várias delas são feitas por estradas difíceis. E uma das mais ruins que passei há anos atrás foi a que descia de Lumiar, Nova Friburgo, até cá em baixo na BR-101 próximo a Macaé. Esse percurso eu o fiz há uns vinte anos atrás. E a estrada era quase que um rally. Felizmente, naquela época, a motocicleta era uma das chamadas fora de estrada, o que facilitava no deslocamento. Mas foi um sofrimento e um sacrifício danado vencer aquela distância. Hoje ela está asfaltada e pedagiada, facilitando o percurso.
Uma das dificuldades que o povo brasileiro possui é a financeira. Porque o salário que recebe não está à altura daquilo que devia, impedindo as pessoas de praticarem lazer e viagens. Principalmente de carros. E é assim que muita gente não pode se dar a esse luxo, distraindo-se periodicamente em suas vidas.
Mas nessa oportunidade aconteceu um fato desagradável. Esqueci o documento da motocicleta em casa. Sendo que na ida, ao atravessar a cidade de Mendes, já na saída deparei-me com dois PMs no caminho que, ao avistar-me, há uns cem ou cinquenta metros, sinalizaram para que eu parasse na lateral da pista. E assim o fiz. Só que logo a seguir, quando levantei a viseira do capacete, mesmo ainda sobre a motocicleta, um deles olhou-me e disse logo a seguir que eu poderia seguir viagem, desobrigando-me de mostrar os documentos. Ufa, foi só um susto.
Este fato do esquecimento do tal documento, eu só havia percebido na altura de Paracambi. E como já andei tantas e muitas vezes nessas estradas, sendo que contei nos dedos as vezes em que fui parado, encorajou-me a seguir em frente ao invés de voltar dali. E, felizmente, fui e voltei sem ser surpreendido com a falta dele por parte do policiamento. Salvo nessa oportunidade relatada, sem a necessidade de mostrar tal documento.
De resto, foi como sempre: uma tremenda higiene mental e um divertimento que só quem sabe é quem já o fez. A ventania no rosto e no corpo, bem como a sensação de liberdade e a aspiração de ares mais limpos, não há dinheiro que pague.
Ali já passou uma estrada de ferro. Vinda de Barra do Piraí, cortando por Conservatória e seguindo para Minas Gerais. Mas hoje só se vê pequenos vestígios desta rota. Quase tudo foi destruído e pouca coisa restou para contar história.
Segui para lá por indicação de um homem que conheci há certo tempo atrás,
onde em conversa com ele revelei a ideia e a vontade de brevemente sair da cidade onde moro, o Rio de Janeiro. E ele falou-me bem de lá, afirmando da tranquilidade daquela região. E já havia protelado essa ida por no mínimo umas três vezes. Mas com o período carnavalesco, assim o decidi.
Há mais de uma opção para se chegar partindo da cidade do Rio de Janeiro. E eu que não gosto muito de pagar o tal do pedágio, escolhi o percurso que me livrava disso, indo através de Japeri, Paracambi e Mendes. Deixei de pagar R$6,70, na ida. Mas na volta mudei o percurso e voltei por Piraí, pagando o danado do pedágio.
As estradas estão em bom estado. Razoavelmente sinalizadas, mas requerem muita atenção, cautela e prudência de quem nelas transitam. Porque O percurso é razoavelmente montanhoso e sinuoso, sendo muito perigoso tais trajetos. Mas o passeio torna-se agradável pelas paisagens que se visualizam no decorrer.
E em determinadas regiões dá para se visualizar a imensidão de terras que o nosso estado e país possuem. Perde-se de vista o horizonte de verde. Terras sem nenhuma ocupação e utilidade. E é de estranhar porque ainda existem pessoas guerreando por um pedaço de terra para se estabelecerem.
Essas terras nem ficam tão distantes de cidades como Rio e São Paulo. Partindo da primeira, aos cem quilômetros de distância percorre-se quilômetros e mais quilômetros de vastidões. Espaços verdes de mato e vegetações diversas. Óbvio é que se deve analisar se são ou seriam terras férteis, próprias para plantio e produção agrícola. Mas com certo trabalho, elas poderiam se transformar nessa condição, sim.
Do que observo, pouca gente passeia por esses lugares. E tem delas que não os conhecem e também nunca ouviram falar deles. E como possuo motocicleta há mais de trinta anos, acostumei-me a andar por aí por essas estradas e lugares, a ponto de conhecer o Estado do Rio de Janeiro quase que totalmente. E poucas cidades ainda não fui.
As viagens mais bonitas são as que cortam as serras e montanhas do Estado. Sendo que várias delas são feitas por estradas difíceis. E uma das mais ruins que passei há anos atrás foi a que descia de Lumiar, Nova Friburgo, até cá em baixo na BR-101 próximo a Macaé. Esse percurso eu o fiz há uns vinte anos atrás. E a estrada era quase que um rally. Felizmente, naquela época, a motocicleta era uma das chamadas fora de estrada, o que facilitava no deslocamento. Mas foi um sofrimento e um sacrifício danado vencer aquela distância. Hoje ela está asfaltada e pedagiada, facilitando o percurso.
Uma das dificuldades que o povo brasileiro possui é a financeira. Porque o salário que recebe não está à altura daquilo que devia, impedindo as pessoas de praticarem lazer e viagens. Principalmente de carros. E é assim que muita gente não pode se dar a esse luxo, distraindo-se periodicamente em suas vidas.
Mas nessa oportunidade aconteceu um fato desagradável. Esqueci o documento da motocicleta em casa. Sendo que na ida, ao atravessar a cidade de Mendes, já na saída deparei-me com dois PMs no caminho que, ao avistar-me, há uns cem ou cinquenta metros, sinalizaram para que eu parasse na lateral da pista. E assim o fiz. Só que logo a seguir, quando levantei a viseira do capacete, mesmo ainda sobre a motocicleta, um deles olhou-me e disse logo a seguir que eu poderia seguir viagem, desobrigando-me de mostrar os documentos. Ufa, foi só um susto.
Este fato do esquecimento do tal documento, eu só havia percebido na altura de Paracambi. E como já andei tantas e muitas vezes nessas estradas, sendo que contei nos dedos as vezes em que fui parado, encorajou-me a seguir em frente ao invés de voltar dali. E, felizmente, fui e voltei sem ser surpreendido com a falta dele por parte do policiamento. Salvo nessa oportunidade relatada, sem a necessidade de mostrar tal documento.
De resto, foi como sempre: uma tremenda higiene mental e um divertimento que só quem sabe é quem já o fez. A ventania no rosto e no corpo, bem como a sensação de liberdade e a aspiração de ares mais limpos, não há dinheiro que pague.
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