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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

SERÁ QUE O ANO COMEÇARÁ, MESMO, HOJE?

     Este autor já é um sexagenário. E já teve a oportunidade de externar isso por várias vezes. É nascido e criado na cidade do Rio de Janeiro, mas pasmem, nunca entrou ou participou de uma escola de samba. Também nunca entrou no Sambódromo. E isso, claro, pode ou poderá causar espanto em alguém ou alguns. Mas é a pura verdade.  
     E é necessário que se diga que ele não é doente do pé, apesar de um deles ser destroncado desde jovem. Mas nada que o impeça de fazer as coisas normais que qualquer um faz. Ou quase.  E é aficionado por música, a ponto de possuir um acervo em vinil, os Long Plays famosos, LPs, conhecidos de forma popular como bolachões, em quantidade que passam de dois mil.
    Mas as escolas de samba nunca foram bem vistas por esse autor. O envolvimento de gente envolvida com crimes, sempre lhe criou a concepção de que não era um bom ambiente para se frequentar. Independentemente de que quase todos os que lá vão, o fazem só com um intuito: alegrar-se. Mas as paralelas que lá existem, contrariam o aspecto moral a que sempre foi educado.
    Um outro fator que observa é que muita coisa existe de errado, mas a impressão que se tem é a de que ninguém para pra perceber. A começar pelos espaços físicos que elas ocuparam durante muitas décadas, espaços estes que foram invadidos e que elas nunca pagaram um centavo por eles. E o próprio poder público destinou-lhes grande parte geográfica em região valorizada, sem nenhuma contra partida de parte delas.
    O agravante nisso é saber que a própria Prefeitura destina milhões de reais para elas, anualmente,  sendo que a saúde e a educação na cidade andam batendo biela, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem. E nesses últimos tempos vemos estampadas na imprensa o caos que essas áreas andam enfrentando. Ou seja: desviar dinheiro de prioridades é um tremendo absurdo.
    Um exemplo de desordem e desmando que existe nesse metier, pudemos ver ontem em São Paulo, durante a apuração dos votos das escolas de lá. Discussões, agressões, violências, foram a bola da vez. Muita baixaria. E reconhecida por uma presidente de uma das escolas de samba de São Paulo.
    Enfim, com o que vemos acontecer no país nessas últimas décadas, causa-nos a impressão de que é o crime quem administra a nação. E lá em Brasília existem muitas pessoas comprometidas com isso. E no Congresso Nacional, pelo menos uns 300 dos congressistas estão envolvidos com ele. É desesperançoso, convenhamos.

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