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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O PAÍS AINDA NÃO COMEÇOU A TRABALHAR, NÃO!

    O Brasil ainda não começou a funcionar depois do Carnaval. Esta foi a constatação a que cheguei ao sair hoje de manhã de casa. Porque percebi que as ruas não estavam com a mesma movimentação de sempre, nos ditos dias normais.
    É óbvio que muita gente só voltará ao expediente normal a partir da próxima Segunda-Feira. Porque com esses dias enforcados entre a fim do Carnaval e um fim de semana, a prática sugeriu que não se trabalhasse normalmente, só o fazendo ao início da outra semana vindoura. Aí, sim, tudo voltará ao natural, com certeza.
    O país é extraordinariamente portentoso. Mas o povo nem tanto. Aqui trabalha-se. Mas não com o afinco e determinação de outros povos no mundo. Principalmente os dos mais adiantados, americano e europeu. Isso já faz parte da cultura do brasileiro. Óbvio que existem pessoas dentro dos padrões dos citados, principalmente na região sul do Brasil. Mas em outras, aproveita-se o favorecimento climático, abusando-se da parte do lazer e do prazer. Faz parte, também!
     Num artigo longínquo, criado aqui nesse mesmo espaço, foi citada uma frase: "O brasileiro ganha mal porque trabalha mal?; ou trabalha mal porque ganha mal?". E pedia-se desculpas pelo uso supérfluo de palavras. Mas para melhor entendimento, a frase tem que ser desse jeito. E a resposta foi imediata: ganha mal porque trabalha mal. Simples.
     Muita coisa aqui nessa terra não é levada em consideração. E se formos enumerá-las, ocupar-se-á muito espaço em qualquer espaço. E quem possui página no Facebook, por exemplo, recebe, mesmo que espaçadamente, filmetes onde se vê modos, métodos e maneiras de se trabalhar, muito práticos e objetivos. E vindos da Alemanha, então, são mostradas coisas interessantes e maravilhosas. Mas que ainda não nos alcançaram. Uma pena.
     Tudo isso tem uma explicação. E ela começa pelo âmbito político. Onde se vê uma quantidade absurda de maus elementos. Pessoas que são voltadas, apenas, para a ação da locupletação própria, desvios de verbas públicas, super valorização de orçamentos e que tais. E isto tem se acentuado de forma absurda nessas últimas décadas, vide "Mensalão" e "Petrolão". Bem como más gestões dos agentes públicos brasileiros.
     Mas existe um paradoxo e um círculo vicioso nesse processo. O brasileiro fica inerte e indiferente às escolhas de seus representantes nesse processo político. Vota sempre nos mesmos e nos piores. E depois reclama. Daí que, tão cedo, isso se reverterá. Assim é que a tendência de tudo é ficar a mesma coisa ou piorar. Até quando? Não se sabe.

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