Ontem, no meio da tarde, ocorreu-me um fato que podemos classificar de inusitado. Isto porque dirigi-me ao supermercado próximo de casa, com o intuito de adquirir aquilo que costumamos classificar como 'coisas básicas'. Mas que quase sempre, nessas circunstâncias, não nos mantemos só a elas. Então, costumamos comprar outras coisas que nos espertam interesse e atenção nessas horas.
Os supermercados costumam fazer ofertas de algum produto durante o horário de expediente, chamando sempre atenção dos clientes, concedendo descontos nesse tipo de oferta. E nesse caso, o azeite de oliva extra virgem foi colocado num desses oferecimentos. E aproveitei para adquirir uma dessas garrafas.
Ao final das compras, dirigi-me ao caixa para efetuar o pagamento das mesmas. E reutilizei o carrinho para deslocar-me com as elas até o meu carro que se encontrava na garagem daquele estabelecimento. Fui empurrando-o porta afora.
Acontece que após a saída da loja, existe uma rampa onde seguimos até o subsolo da mesma. E nesse percurso vi uma das sacolas penderem para um lado, fazendo com que a garrafa de azeite despencasse para o chão, espatifando-se em pedaços, fazendo espalhar seu conteúdo por todo o redor do carrinho.
A mim não restou outra ideia a não ser ficar com o prejuízo de uma garrafa de azeite quebrada. Mas acontece que ali naquele mesmo lugar, estavam quatro meninos entre dez e quinze anos e o menor deles acorreu à minha proximidade, já recolhendo os cacos da garrafa, dizendo-me que eu retornasse à loja para a reposição daquele frasco quebrado por conta e distração minha.
Ainda relutei a princípio sobre tal ideia, mas ele juntando-se aos outros três colegas já contataram dois dos empregados do mercado que também estavam por ali, e estes confirmaram-me que eu poderia, sim, pegar outra garrafa daquele mesmo produto. É claro que isso causou-me espanto e uma boa surpresa.
Logo a seguir, o menino que havia me abordado a respeito do infortúnio passageiro, vinha acompanhado de um dos empregados do estabelecimento, e este prontamente trouxe-me outra garrafa, colocando-a no carrinho de compras que estava ali perto de mim, esperando o desfecho de tal situação.
Confesso que este episódio mexeu comigo. E eu que sou um crítico feroz e contundente de humanos e de parte da humanidade, fiquei impressionado com tudo o que aconteceu nesse episódio. Porque pode parecer uma coisa simples, mas nos dias atuais vemos pouca gente solidarizar-se com outra, principalmente em algum infortúnio, sendo que um garoto de uns dez anos de idade, prontificar-se e tomar frente a uma situação que eu já dava por perdida, haja vista que fui eu quem causou o incidente, que também foi um acidente.
São essas ações simples que nos faz acreditar, ainda, que o mundo não está perdido. E é importante observar-se que um garoto, na flor de sua infância, age como se fosse um adulto, com rigor, segurança e praticidade, tomando para si a resolução e a solução de uma situação que nem sequer lhe era própria. É por demais alvissareiro, sim!
Os supermercados costumam fazer ofertas de algum produto durante o horário de expediente, chamando sempre atenção dos clientes, concedendo descontos nesse tipo de oferta. E nesse caso, o azeite de oliva extra virgem foi colocado num desses oferecimentos. E aproveitei para adquirir uma dessas garrafas.
Ao final das compras, dirigi-me ao caixa para efetuar o pagamento das mesmas. E reutilizei o carrinho para deslocar-me com as elas até o meu carro que se encontrava na garagem daquele estabelecimento. Fui empurrando-o porta afora.
Acontece que após a saída da loja, existe uma rampa onde seguimos até o subsolo da mesma. E nesse percurso vi uma das sacolas penderem para um lado, fazendo com que a garrafa de azeite despencasse para o chão, espatifando-se em pedaços, fazendo espalhar seu conteúdo por todo o redor do carrinho.
A mim não restou outra ideia a não ser ficar com o prejuízo de uma garrafa de azeite quebrada. Mas acontece que ali naquele mesmo lugar, estavam quatro meninos entre dez e quinze anos e o menor deles acorreu à minha proximidade, já recolhendo os cacos da garrafa, dizendo-me que eu retornasse à loja para a reposição daquele frasco quebrado por conta e distração minha.
Ainda relutei a princípio sobre tal ideia, mas ele juntando-se aos outros três colegas já contataram dois dos empregados do mercado que também estavam por ali, e estes confirmaram-me que eu poderia, sim, pegar outra garrafa daquele mesmo produto. É claro que isso causou-me espanto e uma boa surpresa.
Logo a seguir, o menino que havia me abordado a respeito do infortúnio passageiro, vinha acompanhado de um dos empregados do estabelecimento, e este prontamente trouxe-me outra garrafa, colocando-a no carrinho de compras que estava ali perto de mim, esperando o desfecho de tal situação.
Confesso que este episódio mexeu comigo. E eu que sou um crítico feroz e contundente de humanos e de parte da humanidade, fiquei impressionado com tudo o que aconteceu nesse episódio. Porque pode parecer uma coisa simples, mas nos dias atuais vemos pouca gente solidarizar-se com outra, principalmente em algum infortúnio, sendo que um garoto de uns dez anos de idade, prontificar-se e tomar frente a uma situação que eu já dava por perdida, haja vista que fui eu quem causou o incidente, que também foi um acidente.
São essas ações simples que nos faz acreditar, ainda, que o mundo não está perdido. E é importante observar-se que um garoto, na flor de sua infância, age como se fosse um adulto, com rigor, segurança e praticidade, tomando para si a resolução e a solução de uma situação que nem sequer lhe era própria. É por demais alvissareiro, sim!
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