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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

REFLEXÕES NUM DIA CHUVOSO

     Quando o dia de Sábado estava em seu início, confesso ter ficado frustrado com a previsão meteorológica que os institutos haviam previsto para tal dia. Mas já do meio da tarde pra frente, a chuva se acentuou, chegando quase perto, digamos, do que estava previsto. Apenas não vi o vento ventar como haviam dito. Dos males o menor.
     A tecnologia que o homem desenvolveu nesses últimos séculos já era para que quase todos os problemas que a humanidade vem encontrando e convivendo, deveriam ter, pelo menos, diminuído. Em quantidade e qualidade. Já se poderia ter um controle bem maior nas soluções e resoluções dos mesmos, sem que ainda houvessem tantas situações de dificuldade, e até penúria, no planeta.
      Muitas doenças que existem, maltratam e matam tanta gente, já deveria ter sido anuladas, sendo que já não agiriam letalmente contra ninguém. Mas ainda há muito por fazer nesse campo. O ruim é ver tal mister tornar-se uma das melhores atividades financeiras a quem o desenvolve. A vida e a saúde da humanidade não deveriam passar por isso.
      No entanto, o progresso age de forma paradoxal. Faz a humanidade avançar por um lado e regredir de outro. O avanço tecnológico é um dos maiores causadores do desequilíbrio climático no planeta. Quando se fala a respeito do aquecimento global através dos gases poluidores, não se pode esquecer do funcionamento de milhões de equipamentos eletrônicos, que geram calor ao extremo em nosso cotidiano.
       E em se tratando  de longevidade nas pessoas, é bom destacar que também nisso se forma um outro paradoxo. Porque o ser humano está quase que sendo movido à drágeas, tais são as enormes quantidades delas na vida de muitos. Até mesmo para quem quer manter a forma física sob o aspecto da virilidade.
       É óbvio que tanta química num organismo, deve causar modificações nele. E de forma profunda e acentuada. Só ainda, parece, não se chegou à possibilidade de se mensurar a que ponto chegaram tais modificações. Mas que a nossa consistência mudou, sim, nessas últimas décadas, quiçá séculos.
       Dessa forma, tudo nesse planeta Terra tem mudado de forma profunda e acentuada. Apenas se pode verificar que nem tudo tem sido para melhor. E um dos fatores mais importante aos quais o ser humano tem a analisar é a extensa  dura competição. Ou melhor, competições.
       Sim! E a pior delas está entre os gêneros. A coisa já está quase que saindo dos eixos, apresentando situações perigosas. Mas a mais profunda delas é a continuação da espécie, sua perpetuação. Porque  a família já está sendo colocada em planos inferiores, se comparados aos que existiam até pouco tempo atrás. E isso é uma fator dos mais importantes nessa vida, porque para que a vida humana e a humanidade continuem no planeta, tal situação não pode e nem deve mudar, muito menos acabar.

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