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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ENVEREDANDO POR CAMINHOS PERIGOSOS E DESAFIADORES

    Ao ler a respeito de inconscientes, individual e coletivo, busquei analisar certas situações com as quais venho vivendo e vivenciando nessa minha existência terrena. E digo assim porque alguns afirmam que nossas vidas não acabam quando morremos. Dizem que o nosso espírito/alma se desprenderá desse nosso corpo, mudando-se para uma outra esfera existencial, sabe-se lá o que representa, na essência, isso dizer. Mas, claro, todos o sabem.
    Apesar de não acreditar, digamos, nessa teoria, não caio na asneira de fechar todas as janelas existenciais que nos cercam. Então, nem discuto a respeito. Pelo menos de forma profunda ou contundente. Com ninguém
     Mas os estudiosos que criaram e se debruçaram sobre a ideia da existência, em nós, do subconsciente, e que alguns ainda afirmam possuirmos o consciente e, também, o super consciente, se estendendo para a afirmação de que o inconsciente pode ser individual e/ou coletivo, nestas últimas afirmações pode-se entender que um é o complemento do outro, haja vista que a humanidade é coletiva, formada por bilhões de seres humanos. Daí que se cada um possuímos de forma individual, na vivência e na convivência com todos, formaremos a coletividade existencial. Porque a inter relação assim promove.
      Mas admitindo que há, sim, diferença entre um e outro, é bom nos apegarmos na primeira situação, do individual, para tentar se buscar certos entendimentos, com o fim de se poder explicar grande parte das mazelas humanas. Porque cada um de nós é detentor de grande potencialidade em cria-las, desenvolvê-las e expressa-las nesse nosso cotidiano de vida. 
       E dentro dessas situações, sabe-se da existência do ego em nós. Que é o agente principal das nossas ações, mas que, parece, o usamos quase sempre de forma distorcida e exagerada. Por isso esse montão de complexidade na vida de todos.
       Das várias propriedades e peculiaridades que o humano possui, uma das maiores é o exercício da mentira. E aqui se faz necessário dizer que esse processo se dá em mão dupla. Isso implica dizer que quando mentimos, o fazemos para lá e para cá, porque ao mentirmos para o outro, o estamos fazendo para nós mesmos. Numa situação quase que automática.
        Nessa nossa modernidade existencial presente, usa-se algumas figuras de linguagens. Sendo que duas delas são mais corriqueiras. A metáfora e o eufemismo. E nessa última é onde empregamos a falsidade entre todos, porque quando buscamos suavizar certas expressões, quase sempre estamos fugindo das verdades que elas expressam.
        Já na segunda figura, buscamos quase sempre comparações. Com fatos e atos. Entre uns e outros seres humanos. Daí que arriscaria dizer que a competição na humanidade, se apresenta por uma dessas situações. Porque esta é flagrante e concreta no nosso dia a dia entre todos. E seria correto dizer que vivemos em comparações entre nós, quase que o tempo inteiro.
         Mas nesses tempos do "politicamente correto", a criação de neologismos é intensa e constante. Onde quase que todo dia se criam palavras novas, que ainda não constam dos dicionários que existem até então. Só brevemente farão parte deles, por um processo lógico, digamos.
         E um dos que já existem e me despertam interesse e atenção é o 'mitômano'. Aquele ser que extrapola quase que todos os limites da admissibilidade racional. Este ser, mente de uma forma descabida e exagerada, mas cria histórias de ficções absurdas. E o faz com tanta perfeição, digamos, que em muitas das vezes consegue convencer àqueles com os quais convive.
         É claro que essa situação criará uma série de desdobramentos. E o
primeiro deles é que, tempos depois, ficar-se-á sabendo de que tudo não passou de enganação ou ilusão. Mas aí o estrago já foi feito e completado. E as vezes, ou quase sempre, não se consegue ou não se conseguirá consertar quase nada nessas situações.
         Enfim, isso é a vida. E todos nós somos os protagonistas e coadjuvantes dela, simultaneamente. Somos nós que criamos tudo o que está aí, de bom e de ruim, de bem ou de mal. É, sim, uma imperiosidade existencial, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, com certeza.

*Em tempo: cabe uma explicação, ou justificativa, para a aplicação da frase "seja lá o que isso queira dizer". É apenas um estilo de escrita e desenvolvimento das ideias do autor. Mesmo que possa parecer coisa fora de propósito ou da lógica.
             

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