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quarta-feira, 31 de julho de 2013

UM IDH AINDA INCONSISTENTE

         Novos valores referentes ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foram divulgados esta semana.
         Este índice tem por objetivo analisar o desenvolvimento dos países no mundo, e é apresentado pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), segundo estudos desta organização.
         Então, observou-se que o Brasil progrediu do índice anterior para o atual. E isto mostra a evolução das regiões do interior do país, dando conta da melhoria no nível de vida dessas populações.
         Um dos itens mais representativos onde se observaram progressos foi no índice de mortalidade infantil. Mas verificou-se que as mães brasileiras estão tendo menos filhos. Mas os brasileiros estão vivendo mais.
         Também foram constatadas melhorias nas rendas familiares e na educação da população, sendo que neste item o progresso ainda não alcançou o nível desejado e esperado por todos.
         Mas basicamente, o que precisa mudar e melhorar muito é a responsabilidade dos gestores brasileiros, onde todos nós sabemos das mazelas crônicas que cometem em suas gestões. A isso se atribui um alto nível de impunidade, onde a Justiça peca por falta de ação e de punição aos infratores e (por que não dizer) aos criminosos.
         A movimentação popular nos protestos efetuados em muitas cidades brasileiras ainda não surtiu os efeitos que se queria. Ainda há muita coisa a ser feita. Mas a primeira delas é a moralização do Congresso Nacional. É público e notório que o número de maus elementos que lá estão, está acima do nível que deveria estar. Aí, o que se vê, são estripulias várias nos desempenhos daquela gente.
         O Brasil precisa, sim, evoluir, crescer e adiantar-se em todos os sentidos, que é para que seu povo obtenha um nível de vida dentro das expectativas que todos contam e esperam. Só assim poderemos nos considerar como um povo feliz.   
         Então, se os protestos não conseguem moralizar a política brasileira, que chegue o mês de Outubro de 2014 e, na futura eleição, possamos banir de uma vez por toda (e para sempre) essa gentalha que está lá em Brasília corroendo e corrompendo as verbas públicas que são destinadas às ações progressivas em favor do povo brasileiro.

terça-feira, 30 de julho de 2013

O DESEQUILÍBRIO CLIMÁTICO NO PLANETA

     E o frio aliviou os cariocas, enfim.
     A onde de frio e chuva que chegou ao Rio (e ao Sudeste) na semana passada, deixou o carioca arrepiado, literalmente.
     Em geral aqui no Rio de Janeiro não temos temperaturas abaixo de 15 graus, exceto raras vezes no inverno. Então somos maltratados ao extremo quando isso acontece.
     E a imprensa noticiou ontem que o clima no mundo está mesmo mudando. E para pior. Lá na China, por exemplo, já está matando gente por causa das elevadas temperaturas que estão se dando por lá. E isso é um desequilíbrio na natureza, sim.
     Os estudiosos do tema, asseguram que o mar irá subir seu nível no mundo, fazendo com que algumas regiões sejam alagadas e até desapareçam da geografia mundial. A tempestade Sandy nos Estados Unidos já prenunciou essa possibilidade, ao causar alagamentos nas regiões em que aconteceu.
     Até mesmo aqui no Brasil já temos certas regiões que estão encontrando contratempos com a elevação do nível do mar, onde a população local já teve que buscar outros lugares para assentamento, haja vista que suas casas foram tomadas e destruídas pela ação das águas do mar.
     E tudo isso se dá em função do alto grau de poluição que existe no planeta, produzido pelo homem e pelo progresso, com suas tecnologias de ponta e instrumentos e ferramentais eletro-eletrônico, responsáveis por altos consumos de energia e produtores de calor, isso contando, também, com o aumento de automóveis no mundo. Daí o aquecimento da Terra e o desequilíbrio na natureza.
     É certo que existe muita gente preocupada com esse fato, mas a maioria da população do mundo não tem a exata noção do que é isto, daí o agravamento da situação. Mas, por certo, essa circunstância deverá alcançar a gravidade suficiente para que todos voltem-se para a solução da mesma, e a partir daí consiga-se reverter o quadro, reordenando-se as ações, de modo à perpetuação do planeta e tudo o que nele se encontra. 
 
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

UM BALANÇO FECHADO À FORÇA

     E agora que tudo voltou ao normal, a cidade já está com o movimento corriqueiro, o Papa Francisco já retornou para o Vaticano, é hora de fazer o balanço para saber do resultado da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro.
     O Sr. Paes, prefeito, já antecipou-se, tecendo loas a respeito, como se tudo o que ocorreu estava dentro do previsto por ele e sua equipe. E a população sabe muito bem que nem tudo correu às suas expectativas. A começar pela chuva e pelo frio que atingiu a cidade nos dias desse evento. A ponto de ter anulado o planejamento dessa festa lá em Guaratiba, quando foram transferidos para a Praia de Copacabana vários dos eventos marcados para lá.
     O que o prefeito não citou foi a qualidade das pessoas que vieram para a JMJ. Muito diferente do pessoal que vêm para o Carnaval e o Réveillon e, ano que vem, para a Copa do Mundo. Os que vieram para a cidade, o fizeram de forma pacata, serena e educada. Todos conscientes de suas responsabilidades, que não causaram nenhum tipo de problema à população, o que não acontece com esse outro tipo de frequentadores na cidade.
      Mas pelo menos ficará a lição ao prefeito, para que ele possa se preparar adequadamente até à Copa do Mundo e também até à Olimpíada, sabendo que o pessoal desses dois eventos não possuem as mesmas características comportamentais do pessoal da Jornada Mundial da Juventude.
      Deve também preparar-se melhor para enfrentar as intempéries, haja vista que a Copa será realizada nesse mesmo período do ano, o que já podemos acreditar que tenhamos chuvas e frio para enfrenta-los.
      Pelo menos ficou-nos uma boa impressão: Apesar do Papa ser argentino, Deus pareceu ser mesmo brasileiro e, pelo jeito, Jesus Cristo elegeu-se carioca, com certeza. Por isso nenhum acontecimento trágico ou doloroso aconteceu nesses dias da Jornada Mundial da Juventude.
      Amém! 
 

domingo, 28 de julho de 2013

SÓ PODE SER UM PARADOXO

     Acessando a Internet logo cedo neste Domingo, vejo na página do Jornal do Brasil o seguinte título: "Olimpíadas no Rio, sim!". E logo a seguir um outro título: "Ganhamos disso ! Sorry, Chigado Sun Times". E estampa fotos de vários acontecimentos terríveis nos Estados Unidos.
     De minha parte só posso considerar isso como pura diversão do jornal. Porque tecer tais comparações é puro absurdo, haja vista que nesta mesma semana a imprensa divulgou uma notícia, dando conta de que no Brasil morreram muito mais pessoas do que em outras partes do mundo onde estão acontecendo guerras, disputas e manifestações de cunho político, como no caso do Egito, por exemplo.
     Também vejo uma reversão dos fatos, quando se estimula a juventude a partir para confrontos, mesmo que não se use tal termo. Querer que os jovens tomem frente das soluções desse mundo também não é nada sensato. Vejo isto como uma falta de coragem e compromisso dos mais velhos, que não querem, isto sim, agir como deveriam, omitindo-se de suas responsabilidades.
     Não é à toa que se vê estampada nas manchetes dos jornais as muitas mortes de jovens, diariamente. E por vários motivos e formas. Isso é só o efeito. E porque todos não vão atrás de descobrirem as causas disso? Aí é o que podemos chamar de "caminho das pedras". Saber o porquê dessas tragédias todas que acontecem diuturnamente no mundo.
     E do jeito que a coisa anda, parece que já se acostumou com tudo isso que está aí. A indiferença, o pouco caso e a frieza humana são responsáveis por todas essas mazelas que assistimos em nosso cotidiano. E, é claro, cabe uma indagação: Onde é que tudo isso irá parar? E esta já foi feita nesse espaço que ocupo para registrar um grau de indignação que não sei medir até onde chegou.
     De antemão, posso afirmar que uma das causas principais desses revertérios, está num só lugar: Na degradação da família. E , aí, é necessário que os experts de plantão nesses assuntos se façam presentes nessa hora e circunstâncias e analisem, descubram e resolvam tal imbróglio.
     Eis a questão.

sábado, 27 de julho de 2013

SERÁ QUE DEUS É BRASILEIRO, MESMO? MAS NÃO CARIOCA.

     O ruim de se ouvir rádio, ver televisão, ler jornal e acessar internet é tomar conhecimento de tudo (ou quase) o que se passa em nosso cotidiano. E nesse tudo se quer dizer de bom ou de ruim. Que, por certo, é mais de ruim do que bom, com certeza.
    Já está mais do que falada a Jornada Mundial da Juventude, que trouxe em seu bojo e a seu reboque nada mais, nada menos, do que o Papa Francisco. E ele veio com tudo. Levando muita coisa de roldão, sim. E a primeira delas foi exercitar sua verve popular. A segunda, foi dar o exemplo de simplicidade, quando deixou de usar a segurança que lhe era destinada e carros luxuosos em seus deslocamentos, optando por modelos mais simples.
    E com o cancelamento do evento lá em Guaratiba, que foi transferido para a Praia de Copacabana, ficou muito clara a falta de condições da cidade do Rio de Janeiro em sediar grandes eventos como esse e como os futuros que vêm aí: a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.
    Mas o engraçado nisso tudo, se é que podemos classificar assim, foi assistir ao prefeito Paes, tentar se justificar das mazelas que têm acontecido na cidade, durante a semana. A chegada do Papa na cidade, encontrando engarrafamento complicado em seu trajeto; a falha na linha do metrô, que parou por duas horas; a complicação para a população em se locomover pelos diversos locais onde o Papa passaria; dentre muitas outras, ainda.
    O Prefeito parece não tomar consciência real das dificuldades que a cidade do Rio de Janeiro possui. E isso em todos os níveis. Vive colocando propagandas institucionais nos diversos órgãos de imprensa, passando a ideia à população de que a cidade é perfeita. Aqui tudo funciona. Mas a verdade é totalmente diferente do que ele pensa e apregoa através dessas propagandas.
    A bem da verdade, ele não é o único culpado disso, não. O povo, inclusive, é que detém a maior parcela de culpa nas mazelas na cidade, porque não age de acordo com o que se precisa, e conta, na ação de uma cidadania plena e total. São muitas as deficiências do povo nesse sentido. Sendo que a principal delas, neste caso, foi eleger e reeleger o Sr. Paes. Isto porque ele coloca a culpa em todo mundo mas não assume a sua grande parcela. Aí fica fácil.
    Assim, vamos aguardar os desdobramentos disso tudo para ver como fica. E torcer, mesmo, para que, sendo o Papa argentino, Deus seja, realmente, brasileiro.

 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O FRIO NOS PEGOU DE JEITO ESSA SEMANA NO RIO DE JANEIRO

   O Rio de Janeiro, nesta semana, parece que desviou-se para mais perto do Polo Sul, tal foi a queda de temperatura que se deu por aqui nestes últimos dias. A temperatura caiu muito para essas bandas e como todos sabem, o carioca não é chegado a frio.                                        Neve em St.Catarina
   Como brincadeira, andei dizendo por aí que o odor de naftalina estava em excesso, tal a quantidade de casacos que saíram dos guarda-roupas da população para fazer frente à essa onda fria.
   Mesmo no Rio tem gente que gosta de frio. É claro que são só uns poucos. Mas houve um fator complicante nisso: a chuva. Aí fez a temperatura parecer menor, o que costumeiramente classificam como "sensação térmica inferior". E parece que essa deve ser uma das menores temperaturas nesse período, que o Rio de Janeiro alcançou nos últimos tempos.
Neve em Serra Gaúcha
   E quem deve ter sofrido bastante com essa queda na temperatura foi o pessoal da Jornada Mundial da Juventude, evento que está acontecendo esta semana na cidade e que tem a presença do Papa Francisco. A maior parte das atividades são feitas em áreas externas, sendo que uma delas foi na orla de Copacabana. Aí não há quem aguente tanta friagem.
   Já no sul do Brasil, em muitas cidades caiu neve. Esse é um fato não muito comum em nosso país, excetuando-se nesta época e só em poucas cidades. Mas desta vez o número delas aumentou. E isso fez a festa da população local. Principalmente da garotada que pôde brincar no gelo e fazer seus bonecos, como é feito na Europa durante o inverno de lá.           Cristais de gelo
   Felizmente hoje já apareceu o sol. Mas uns poucos dias de frio intenso maltratou muita gente nesta cidade. Especialmente o pessoal da terceira idade, o que é normal acontecer nestes casos, pela baixa resistência física deles.
   Mas não dá para desconsiderar o fator influência na natureza do planeta. A super população, o aumento de automóveis e o consumo extraordinário de energias para manter o cotidiano funcionando plenamente, com sua parafernália eletro/eletrônica/informática, faz com que aumente o aquecimento global e desequilibre o clima na Terra. E este é um caminho sem volta, mesmo que alguns se preocupem com tais fatos. Mas o progresso é implacável. Paciência.                                
 
  
  

TREZENTOS MILHÕES DE REAIS JOGADOS NA LAMA

Li nos jornais de hoje, 26 de julho, o cancelamento do evento que aconteceria no Campus Fidei em Guaratiba, onde a Prefeitura havia investido R$300.000.000,00 no preparo e acabamento daquela região, para a realização de um espetáculo grandioso pela Jornada Mundial da Juventude.
   O cenário majestoso, lembra-nos dos espetáculos que os americanos costumam apresentar por lá. E daí veio-me à lembrança de um fato: Quando jovem, sempre ouvia falar que o Brasil era um país subdesenvolvido. Sendo que uns otimistas empregavam o termo "em desenvolvimento" para classifica-lo nessas circunstâncias
   Do que li, vi, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, sempre tive a certeza de que o Brasil é um subproduto do americano. Só que com uma diferença. Lá, eles são possuidores de uma economia forte e definida, o que não é a situação brasileira. E, também, o que se copia deles e implanta-se por aqui é o que eles têm de pior, a começar pelo uso do boné com a posição invertida na cabeça, dentre outros maus comportamentos.
   E com a chuva que caiu em nossa cidade nesses últimos dias, os responsáveis por aquele evento, decidiram cancelá-lo e transferi-lo para a praia de Copacabana, o que eles classificaram como o famoso "plano B".
   Daí que gastaram uma verdadeira fortuna no planejamento e construção daquele lugar que não serviu e nem servirá para nada. Só que, como sabemos, as nossas escolas e hospitais estão à mingua em matéria de verbas e falta dinheiro para tudo nessas áreas, ficando o povão sem saúde e educação. O que já é uma rotina em nosso país.
   Isso tudo só demonstra um tremendo descaso com a coisa pública brasileira e muito despreparo por parte dos responsáveis por ela. E esta circunstância configura e homologa essa situação. Agora é saber dessa gente porque não se pensou nos mínimos detalhes, inclusive contando com o fator pluvial.
   Mas a questão principal é para saber se haveria necessidade da construção daquele lugar com a (in)consequente despesa exagerada de dinheiro público, que será perdido e quem poderá ser responsabilizado por tanta irresponsabilidade (desculpe o trocadilho) e desperdício de verbas públicas, como já dito? 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

OS FERIADOS NA CIDADE E A LIÇÃO DO PAPA FRANCISCO

     Com a realização da Jornada Mundial da Juventude a Prefeitura do Rio decretou feriados integrais nos dias 25 e 26 de julho e parciais nos dias 23 e 29.
    A intenção foi a de facilitar o deslocamento das pessoas na cidade, bem como aliviar os transtornos de um dia normal de trabalho, com consequentes engarrafamentos pelos vários lugares onde essa gente se locomoverá.

    Mas ao andar por alguns bairros na cidade, hoje, reparei que uma grande parte  das lojas e outras atividades estavam funcionando de forma natural, como o fazem em dias normais de funcionamento.  
                                                                   Modelo de carro usado pelo Papa

    É certo que após esse evento, quando as coisas voltarem ao
normal na cidade, muita gente reclamará contra esse mesmo evento. E isso já está acontecendo porque os prejuízos estão sendo imediatos. Como se diz no popular: há mais barulho do que ação objetiva.
    Os transtornos que a população está passando, principalmente nos locais onde haverá a presença do Papa, já estão sendo sentidos e muitas pessoas percebem que em termos de retorno não terá o que vibrar. Até pelo contrário, os transtornos por que passam são muito mais desagradáveis do que a festa que se anuncia com a presença de Sua Santidade.
    Fico imaginando a dinheirama empregada num evento como esse. De onde vêm, quem banca e o resultado vai para onde ou para quem? É o que gostaria de saber, objetivamente, e, por certo, a maior parte da população, também.
    De positivo que pude observar foi a postura do Papa. Agiu dentro de uma normalidade até assustadora, abandonando as pompas que lhe foram oferecidas e ofertadas, buscando andar próximo ao povão, bem como fazendo uso de conduções simples (uma parte) e escolhendo carros comuns para seguir em visita aos lugares determinados. Deixa uma grande lição, principalmente para uma boa parcela dessa população, onde alguns incorrem naquela conhecida citação popular que diz: "Come sardinha e arrota lagosta (ou caviar)."

quarta-feira, 24 de julho de 2013

GANHA-SE EM REAIS E GASTA-SE EM DÓLAR

     A cidade do Rio de Janeiro, talvez dentre outras, recebe quase diariamente dois jornais gratuitos, O Metro e o Destak, que são entregues ao povo nos cruzamentos e sinais de logradouros do Centro, Tijuca e parte da Zona Zul, pela manhã por moças uniformizadas.
     E hoje, ao receber o Destak vi estampada na página 5 uma reportagem sob o seguinte título: "Nem dólar alto segura gastos no exterior". Dando conta do gasto de turistas brasileiros no exterior no primeiro semestre do ano, completando com a informação de ser isso um recorde nesse período do ano.
     Na informação é citado o valor de US$12,3 bilhões em moeda americana. E chama à atenção para o fato de o Dólar estar em alta no Brasil, o que causa mais espanto ainda, cujo valor no dia de hoje chegou a R$2,281.
     E qual é a questão dessa abordagem? Muito simples: O povo está em campanha por várias cidades brasileiras, pleiteando melhoras nos serviços públicos do país, ao mesmo tempo reclamando de várias coisas que pensa não estar de acordo com as suas prerrogativas e perspectivas, principalmente no plano social, educacional e de segurança pública. Isto contando, também, sobre as mazelas dos políticos brasileiros no Congresso Nacional.
     Mas o engraçado aí, se é que se pode considerar assim, é que os salários do povo são dos quesitos mais discutidos em quaisquer discussões que se proponham a discutir. Mas com uma notícia dessa no citado jornal, fica difícil se entender tal questão. E por que? Simples, de novo: Como é que um povo que tem uma remuneração sofrível, pode pretender viajar ao exterior e gastar o dinheiro que gastou e consta da referida reportagem?
     Óbvio é que os que viajam, não podem estar classificados como o povo que ganha mal, por certo. Daí que tal situação deixa qualquer um confuso se pretender analisar esta questão. É um estrato da população que é privilegiada em prol de outras menos felizardas, digamos.
     Mas também sabemos da condição de subdesenvolvido de uma grande parte dessa gente que, mesmo possuindo meios de ganhar mais dinheiro que outros, desconsidera certos aspectos lógicos e se lança em aventuras em terras estranhas, onde a maior parte que vai não domina nem sua própria língua, quanto mais a do país que visita. Acrescente-se, aí, que não conhece nem um pouco do seu próprio país, que é detentor de grandes maravilhas, e vai conhecer terras alheias, sofrendo desgastes no tratamento que recebe das alfândegas desses países.
     E tudo isso ainda representa evasão de divisas, valores estes que deixam de ser aplicados no Brasil, beneficiando e garantindo emprego e sobrevivência ao povo estrangeiro, enquanto todos sabem das muitas dificuldades que muitos dos brasileiros atravessam em seu próprio país, principalmente por falta de
emprego.
     Mas de uma coisa podemos ter plena convicção: Esses brasileiros não irão nunca participar de passeatas nem protestos pela moralização de muitos aspectos no país. Primeiro porque estarão ausente dele; e segundo, porque para eles, com certeza, as coisas estão pra lá de Bagdá, que é quando se quer dizer que tudo é uma verdadeira festa.
     E assim, vida que segue.
    

 

terça-feira, 23 de julho de 2013

O ANALFABETISMO FUNCIONAL RELIGIOSO

     Há um termo em nossa linguagem que serve para classificar palavras criadas ou expressões novas, que é o Neologismo. E com muita frequência observamos o aparecimento delas em nosso cotidiano. Não dá para precisar quando, nem tampouco onde e nem quem criou uma dessas: Analfabetismo funcional.
     Esta expressão está sendo usada para classificar aquelas pessoas que, conhecendo o alfabeto, sabe ler e escrever, mesmo que textos curtos, não desenvolve habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas, como outra parte das pessoas fazem.
     Então, com a presença do Papa Francisco em nosso país, é necessário voltar-se para o âmbito religioso, principalmente voltado para a religião católica, onde muitas coisas existem e ainda causam muitas dificuldades nas pessoas (pelo menos na maioria delas), em entender algumas situações da referida religião.
     Se por acaso alguém pretender usar a internet, através do Google, para acessar estudos envolvendo a figura de Jesus Cristo, encontrará milhares de páginas disponíveis para tal. Apenas terá que ter tempo e vontade para pesquisar o maior número delas, com certeza.
     Pessoalmente, até hoje, não consegui assimilar, e muito menos entender, o significado da crucificação do Cristo, episódio dos mais conhecidos nesse âmbito religioso. E que até hoje em nossos dias, ainda causa muita discussão a respeito, haja vista que existe o fato que implica ou não na ressurreição  do mesmo ou se seu corpo foi roubado por seus seguidores para dar início ao credo que vigora até os dias atuais.
     Um outro aspecto que desperta interesse e curiosidade (e acredito que isso alcance à muita gente no mundo), foi o motivo ou a razão dessa crucificação do Cristo, porque o que é conhecido por todos, nos ensina que Ele morreu para salvar a todos dos pecados do mundo.
            (A Bíblia)
     Mas diante do que se observa e se vê no comportamento da maior parte das pessoas, tudo piorou de lá para cá, em se tratando de amor ao próximo, uma das mensagens mais diretas e marcantes que o Cristo deixou para a Humanidade. Esta demonstra desconhecer tais ensinamentos, a ponto de se chegar à uma terrível conclusão: o ser humano está perdendo (ou já perdeu) sua maior propriedade que é a própria humanidade. A violência, o despudor, o desrespeito (a tudo e a todos) chegaram a um patamar ilimitado, seja lá o que isso queira dizer.
     Daí a abordagem do primeiro parágrafo desse texto. A impressão que dá é que a Humanidade (no caso, parte dela) age como um todo no que chamam de "analfabetismo funcional", porque as informações e os ensinamentos estão aí através da Bíblia, mas o entendimento e a interpretação das leis que ela contém, têm um entendimento de forma errônea, equivocada ou confusa, isto sim.                                                                         (Dicionário)
     Assim, do que se pode depreender sobre essa questão, é que a crucificação do Cristo e sua pretensa morte, com a posterior ressureição, não adiantou de nada, no final. O mundo, ao invés de evoluir e melhorar seus princípios de amor e respeito ao próximo, regrediu de uma forma absurda, a ponto de se esperar num futuro bem próximo, a realização da profecia do retorno do Cristo na Terra, para ajustar as contas de cada de um de nós, com a consequente cobrança dos pecados dessa Humanidade que está aí desandando para o pior a cada dia que passa.
     Frise-se, aqui, que cada uma das pessoas no mundo siga o credo que quiser seguir. Mas a Religião Cristã possui no planeta, aproximadamente, um terço da população que nele existe. Isto gira em torno de mais de dois bilhões de seres. E por isso é a religião que mais seguidores possui. 
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

"HABEMUS PAPAM" ENTRE NÓS

     E o Papa Francisco já está entre nós.
     Chegou à tarde no Rio de Janeiro, e como já era esperado, trouxe uma movimentação pra lá de agitada na cidade.
     Desde cedo já se viam pelas ruas da cidade o deslocamento das pessoas ( a maioria jovem) movimentando-se para lá e para cá, munidas de apetrechos vários que facilitavam suas identificações como cristãos católicos.
   Foto de: sonoticias.com
     A Prefeitura demarcou os logradouros em que a comitiva papal transitaria. E com isso causou dificuldades à outra parte da população carioca. Mas  antes da chegada do Papa, muitas pessoas já ocupavam  lugares nas calçadas desses logradouros, munidas de bandeiras e que tais. Alguns trouxeram seus farnéis  e facilitaram suas situações em se tratando de alimentação pessoal.
     Tudo isso não deixa de ser uma situação inusitada. E surpreendente. Pode-se observar, sem nenhuma dúvida, uma comoção geral nas pessoas. O que, por certo, nem elas o percebem, tal é o desvario que toma conta delas.                                foto de: sonoticias.com
     Se por acaso alguém conseguisse convencer o Papa Francisco a vestir uma roupa simples e sair às ruas da cidade sem a pompa e o aparato policial, e este pudesse transitar pela Avenida Rio Branco ou uma outra via muito movimentada da cidade dessa forma, ninguém, com certeza, se aperceberia da presença dele. Ele iria de um canto a outro sem ser molestado. Mas se enrustido na figura papal, o resultado é totalmente outro. Onde andar, carregará um universo de gente atrás de si.
     Diante disso, é quase que incompreensível para muitos (ou seria para alguns?) o porquê dessa situação. As pessoas dão muito valor a emblemas, rótulos, símbolos e dogmas. Esquecem que tudo em suas vidas dependem delas mesmas. Exclusivamente. Vivem a buscar através do mistério (ou do misterioso) as soluções para seus problemas pessoais, quando elas estão em si e mais nada. Aí é lembrar umas das mais famosas afirmações que se conhece: ("Existem mais mistérios entre o Céu e a Terra do que imagina a nossa vã filosofia").
     Mas o Papa Francisco demonstrou uma postura muito edificante quando exigiu das autoridades brasileiras (e cariocas) que pudesse transitar no trajeto que deveria cumprir, sem os cuidados antes determinados pelos órgãos de segurança. Fez uso de uma viatura desprovida de vidros à prova de projéteis. Isso configurou sua simplicidade e tentou passar aos fiéis sua condição de igual. E que isso fique marcado nas vidas das pessoas para sempre.
 

domingo, 21 de julho de 2013

UMA GUINADA CONCEITUAL E COMPORTAMENTAL

     Pelo menos uma luz está começando a se ver ao final do túnel dos muitos equívocos no comportamento dos brasileiros, seja lá o que isso queira dizer.
     Após as Olimpíadas de Londres, e mais exatamente no encerramento dela, quando foi mostrada uma prévia relativa à próxima olimpíada, que por coincidência será no Brasil em 2016, um grupo de pessoas começou a alinhavar um novo tipo de entendimento e visão para o povo brasileiro, tentando modificar a eterna ideia que o mundo (pelo menos uma boa parte dele) tem do Brasil e, especialmente, do povo brasileiro.
     Essa iniciativa, ora em curso e execução, tenta mudar a eterna visão que se criou lá fora, especialmente, de que no Brasil só existem essas alternativas comportamentais: a do carnaval, com o samba e suas mulatas; a do futebol e a de um povo que só vive de praia e lazer. É claro que se acrescentaria aí, também, o tão conhecido e afamado jeitinho brasileiro, que nada mais é do que a cultura do se dar bem sempre, em qualquer oportunidade ou circunstância. Bem como as duas irmãs siamesas muito conhecidas de nós: A corrupção e a impunidade.
     Nessa nova perspectiva, o que se quer, a bem da verdade, é valorizar nossos outros potenciais, a saber: Um grande parque industrial produtor e exportador de bens de capitais; uma agricultura e uma pecuária de alta extensão e produção; um enorme universo de execução de serviços, envolvendo áreas tecnológicas e de alta capacidade; o desenvolvimento de pessoas muito capacitadas em muitas áreas especializadas e a existência de muitos profissionais que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo, prestando serviços os mais variados, em áreas pedagógicas, tecnológicas e estruturais, sem nada a dever aos países mais desenvolvidos do resto do planeta.
     E é necessário que o maior contingente de pessoas nesse país se dê conta dessa transformação. Para que isso resulte em mais respeito às nossas realizações e que possamos, sim, fazer parte do tão sonhado e afamado grupo: O do Primeiro Mundo.
     Óbvio é que ainda possuímos muitas dificuldades internas. E isso em todos os níveis. Mas só em conseguirmos mudar a visão equivocada que o mundo tem de nós já é (ou será) um grande passo para se conseguir vencer essas mesmas dificuldades internas. Há a necessidade da conscientização de todos no sentido de que não somos (e nem devemos ser) inferiores a nenhum povo do mundo. Só cabendo a nós, exclusivamente, dar a guinada necessária para o caminho do futuro e do progresso. E da realização.
     Mas a conscientização maior, 
mais profunda e importante está no cuidado com o universo político brasileiro. Faz-se necessário que o povo tenha e pratique consciência na hora em que for votar. Principalmente nesse próximo pleito, o de 2014. É chegada a hora de alijar desse universo todos os políticos descompromissados com a coisa pública desse país e que não represente os anseios populares.
     Essa é uma conduta que devemos classificar como sine qua non.

sábado, 20 de julho de 2013

VAMOS VER O JOGO, SIM!

     E neste próximo Domingo o Maracanã estará recebendo torcedores para a partida entre Fluminense e Vasco, pelo campeonato nacional.
     Os preços, como todos já devem saber, estarão muito mais caro, se comparados aos que eram antes praticados nas partidas de futebol, antes da Copa das Confederações e, também, antes das modificações que foram promovidas no Estádio do Maracanã, para a disputa da Copa do Mundo de 2014.
     E não tem choro nem vela. A partir de agora, aquele pessoal de chinelo e boca desdentada está alijado de entrar lá, sim. Os preços estabelecidos nos remete ao primeiro mundo, seja lá o que isso queira dizer. E mesmo que os níveis salariais do povo brasileiro nem passe perto do nível europeu ou americano.
     O processo foi invisível e/ou disfarçado para ser colocado em prática. Assim, não foi percebido pela maioria das pessoas. Querer transformar um país de um nível para outro, através de estratagema ou um processo de enganação não é brincadeira. Tem que ter muita cara de pau. Óbvio é que isto só pode ser, mesmo, uma brincadeira.
     O povo continuará atrasado, enquanto sua educação não se desenvolver de acordo com as premissas lógicas para isso. As escolas no Brasil estão caindo aos pedaços; os professores, além de ganharem muito mal, não possuem condições para desenvolverem seus trabalhos dentro de uma condição, no mínimo, aceitável, daí o resultado: alunos mal instruídos.
      Mas mesmo assim, muita gente ainda irá lá no Maracanã neste Domingo. Talvez aqueles que não estão ligando para as mazelas que existem aos milhares no país. Disponibilizaram por volta de 60.000 ingressos para venda, de um total de 80.000 que corresponde à lotação do "novo" estádio. Então, vamos ver quanta gente irá lá. Esperando-se que não se complete os 60.000 lugares, pelo menos.
      Por fim, é aguardar os acontecimentos futuros. Já há quem garanta que o Estádio do Maracanã transformar-se-á num grande elefante branco após a Copa do Mundo. Então, vamos ver o bicho que dá (ou dará).

sexta-feira, 19 de julho de 2013

AS MANIFESTAÇÕES DOS BANDIDOS NO LEBLON

     Mais uma vez tivemos a oportunidade de assistir às barbáries praticadas por elementos perniciosos, no Leblon,  que se misturaram entre outras pessoas que buscam manifestar-se em prol de seus direitos, dentro de um comportamento compatível daquilo que se espera de um verdadeiro cidadão, para praticarem ações criminosas e condenáveis.

     E é por isso que já afirmei não ver com positividade as passeatas que estão sendo promovidas pelo país, onde dizem estar buscando melhorias para os cidadãos brasileiros, mas que, com isso, tais manifestações ficam prejudicadas pelos excessos e equívocos desses marginais que se aproveitam das circunstâncias para perpetrarem seus crimes e saírem ilesos deles.
     O próprio Secretário de Segurança confessa que a polícia não está preparada para conter tais tipos de acontecimentos. Daí que a população vai mesmo é ficar mercê dessa gente ruim que está aí, apenas, para criar problemas a todos. Assim, convenhamos, as esperanças do povo vão mesmo é para um só lugar: O brejo.
     Já o Governador, Sérgio Cabral, denuncia organizações internacionais como responsáveis pelo estímulo dessas ações criminosas, mas não dá o nome delas. Isso fica no plano da subjetividade. Se quer acusar alguém da responsabilidade desses atos, tem que o fazer de forma clara e determinada, para que o país possa agir de forma firme, segura e definitiva, para acabar com tais manifestações e prender os infratores.
     Infelizmente tudo já virou uma verdadeira brincadeira. E de mau gosto, diga-se de passagem. Porque pessoas tiveram seus patrimônios destruídos, bem como muitas das instalações públicas, o que não é nem legal e nem aceitável. Há a necessidade de que as autoridades usem de todos os meios e recursos para por fim a tanta impunidade.
    
      

quinta-feira, 18 de julho de 2013

"O COCÔ DO MOSQUITO DO COCÔ DO CAVALO DO BANDIDO"

   "O cocô do mosquito do cocô do cavalo do bandido"
   Por certo que quase todo mundo já deve ter ouvido esta frase em seu cotidiano. Mas se por ventura, não, ela quer dizer o seguinte: uma pessoa que não é nada e nada tem nessa vida. Enfim, um ser insignificante.
   E nesses tempos modernos, o tempo do "politicamente correto", claro é que muita gente pode classificar essa frase como o emprego da tão falada e afamada "discriminação".
   E num outro artigo neste espaço, tomei a coragem, e porque não dizer ousadia, de afirmar que todo mundo é preconceituoso. Só variando no tipo, na qualidade e na quantidade dos preconceitos que promove. Uns mais e outros menos, como bem o sabemos. E importante ressaltar, nas ocasiões em que exerce tais ações
   De tudo que já vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, a cada dia que passa vejo no comportamento do brasileiro uma ação de se achar mais do que é, em relação ao próximo. E isto fica muito mais acentuado naquelas pessoas que possuem melhor situação financeira/econômica/social, o que incorre dizer naquelas que possuem nível superior ou possuem um emprego de certa importância digamos.
   Há muito tempo atrás, havia uma afirmação/indagação que muita gente não gostava: "Sabe com quem está falando?", que em geral era pronunciada por alguém ocupando um posto/cargo muito importante, em geral de autoridade, num nível qualquer no país. Mas hoje, é muito comum ver-se tais procedimentos, ainda. E não com as tais ditas "autoridades".
   Muita gente que se encontra numa situação melhor, costuma tratar as outras em pior situação, como se estas fossem "o cocô do mosquito do cavalo do bandido". Como se o outro não tivesse a menor importância dentro do contexto social, só porque se encontra em situação inferior.
   No entanto, de tudo que já vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, repito, muita gente que está aí tirando onda com os outros, tem mais é que olhar para si mesma. Porque do jeito que o país está e chegou, as manobras políticas, interesseiras, espertalhonas e que tais, proporcionaram à muita gente alcançar um nível superior (em termos gerais), que não condiz com a sua própria condição. Ou seja: parecem mais do são. E no serviço público, então, segundo consta, há muita gente entrada pela janela, seja lá o que isso queira dizer, mas, por certo, que a maioria o bem sabe.
   Num outro texto já distante de hoje citei uma conhecida loja de roupas no Rio de Janeiro, que possuía um comercial com o seguinte refrão: "O mundo trata bem a quem se veste bem". E parece que a coisa funciona, mesmo. Haja vista que, se você entrar numa loja, de bermuda, chinelo e boné, mas com muito dinheiro no bolso (ou cartão de crédito), é bem capaz de nem ser atendido. Mas se uma outra pessoa, com os bolsos vazios, mas vestida com apuro (terno ou tailleur), terá um pronto atendimento por aquele que ali está para isso.
   Mas voltando ao início, o que observo nos dias de hoje é que as pessoas parecem não possuir aquela propriedade que lá atrás, em tempos idos, os pais pregavam a seus filhos: a vergonha na cara. Daí que hoje, fica-se com a cara vermelha, mas não se sente nenhuma vergonha por isso. Então o termo criado para configurar tal ação: pagar mico. E, assim, paga-se o mico mas não se sente e nem se tem vergonha na cara.
   Outro fator que se observa de forma profunda nas pessoas de hoje é a qualidade profissional. Mesmo muita gente ostentando formação universitária, vê-se muitas delas deixar a desejar, principalmente no que tange ao lado profissional. Mas ninguém está preocupado com isso. A preocupação primeira é ganhar dinheiro, o resto não interessa. Assim, homologou-se uma prática muito frequente: "É embrulhar e mandar"; o resto que se dane.
   E para terminar, o engraçado nisso tudo é que só se vê as pessoas reclamarem. E reclamam de tudo e de todos. Mas na hora de se enxergarem, isso não é observado. Não é mesmo engraçado isto?

quarta-feira, 17 de julho de 2013

OLHE PRA MIM QUE OLHO PRA ELE.

" "O bom é que as autoridades brasileiras se confessem com o papa Francisco e deixem de cometer os seus pecados. A presença dele pode ajudar neste sentido", declarou. "

   A frase acima, foi tirada do Jornal JB desta data, e foi pronunciado pelo Sr. Paes, Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro. E faz lembrar uma das parábolas de Cristo, no episódio de Madalena, quando o povo pretendia apedreja-la por desvios de conduta, e contada na Bíblia.
   O primeiro ponto é que ele não deveria empregar uma conotação, dando conta de que só os "outros políticos" cometem pecados na gestão pública brasileira. Será que ele está livre disso? Provavelmente não, segundo a imprensa.
   Outro ponto é que ele deveria se alongar nesse comentário, nos informando quantos ou quais tipos de pecados eles cometem, bem como, se possível, citar alguns nomes. Óbvio é que parecerá a alguns uma afirmação pueril, querer tais coisas.
   No momento, como sabem, o Brasil atravessa uma temporada de protestos em várias cidades, sendo que a do Rio de Janeiro é a que mais vem apresentando manifestações quase que diárias, mas que até o momento, pouco surtiram efeitos nessas pretensões.                            Pref. Eduardo Paes
   A meu juízo, penso que não é tão difícil apurar-se desvios em orçamentos públicos no país, nos estados e nas cidades. A dificuldade maior se dá em função de que tais manobras são muito fortes, onde eles promovem desvios de grandes quantidades de dinheiro, facilitando, com isso, a compra do silêncio e/ou da indiferença daqueles que são responsáveis por fiscalizar essas importâncias. Daí que quase nunca se logra êxito em descobrir tais deslizes.
   Não sei dizer se instituições como o CREA e a OAB podem interferir nessas questões, haja vista que são instituições que possuem condições de o fazê-lo, mas se estas condições são amparadas por lei, para tal iniciativa. No caso do CREA, os valores envolvidos em quaisquer orçamentos públicos, podem facilmente serem apurados em caso de excesso ou abuso nesses valores. Mas nunca vi tal manifestação dessa instituição nessas situações.
   Apesar de não ser especialista em números que envolvam orçamentos públicos, mas do que vejo, leio e ouço por aí, há sim, muita maracutaias neles. E em valores extremos e absurdos, a ponto de isso tornar-se um fato importante na ampliação da corrupção, o que facilita para que os envolvidos sempre saiam ilesos de toda e qualquer iniciativa de descobrir-se tais maracutaias.
   E com isso, cerrarei fileiras no sentido de que a única possibilidade de se iniciar a moralização política e social desse país só se dará com a completa conscientização do povo brasileiro em saber escolher os candidatos para ocuparem as cadeiras no Congresso Nacional, deixando de imediato, já nessa próxima eleição de 2014, de reeleger, se possível, a totalidade dessa gente que está lá.
   Óbvio é que não há como deixá-los isentos de ajustarem suas contas com o País, pelos muitos escândalos que cometeram, principalmente os que envolvem dinheiro nosso. Muitas pessoas morreram, morrem e morrerão por causa dessas manobras escusas que eles promovem durante seus mandatos, desviando valores extensos para contas nos diversos paraísos fiscais espalhados pelo mundo. E que o povo continue protestando, sim, para pô-los para fora do Parlamento. E o mais rápido que puder.

terça-feira, 16 de julho de 2013

O PAPA FRANCISCO E PROTESTOS NA CIDADE

   A boataria já alcançou um volume alto, dando conta de que haverá a possibilidade de protestos durante a permanência do Papa no Rio de Janeiro.
   Caso isso realmente aconteça, mostrará que o povo está se deixando levar por gente que quer apenas criar tumultos na cidade, fora os que já estão acontecendo com teor político e social.
   A presença do Papa Francisco aqui, só possui conotação religiosa e mais nada. E sendo o Catolicismo uma religião das mais representativas no mundo, a repercussão negativa será imediata, podendo nos trazer contrariedades e dissabores, haja vista que muitos cristãos estrangeiros costumam passear no Brasil e, com isso, poderão evitar suas vindas por temeridades futuras em nosso país.
   Não resta dúvida de que se estas manifestações acontecerem, será a prova de que o povo não quer promover as mudanças políticas e sociais que diz precisar. Não há nenhuma ligação entre uma coisa e outra, em se tratando de religião. Mesmo que saibamos que a Igreja Católica é muito rica e não costuma dividir sua riqueza com os pobres, a não ser umas poucas migalhas do que possui. Mas isto é outra história.
   Agora é esperar que a luz se faça na mente daqueles que intencionam em criar situações de risco, partindo para as ruas em manifestações durante a estadia do Papa em nossa cidade.
   É esperar para ver.

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

NUNCA DEIXO DE CONJECTURAR !

   Quando me coloco de forma contrária às manifestações populares no Brasil, não estou querendo dizer que sou contra elas. Nada disso. Apenas busco respaldo na história do mundo, onde bem sabemos que todas as mudanças que aconteceram nos países desse mesmo mundo, deram-se de forma diferente com a que se quer e se pensa que aqui se dará. Ou seja: de forma tranquila, pacata e serena. Haja vista que a participação popular é baixa, quase insignificante se comparada com o total de habitantes que o país possui.
(Foto: Poder Executivo)
   Pra começar, podemos citar as duas grandes guerras mundiais, que juntou uma penca de países em seus bojos, com duração de vários anos, como se sabe muito bem. O número de mortos nestas duas guerras, foi espantoso. Isso sem contar a destruição de muitas cidades e, até, de países inteiros, como no caso do Japão e da Alemanha.
   Muitas outras guerras e revoluções aconteceram em décadas passadas e algumas perduram até os dias de hoje. O sacrifício humano é o primeiro ponto a ser atingido nessas circunstâncias. A ponto de não se poder mensurar o número exato de vítimas nesses confrontos todos.
   Mas voltando à nossa história, não há como considerar essas pretensas batalhas entre alguns poucos manifestantes e a tropa militar governamental. É até covardia o que se observa e, também, o que se observou em muitas outras oportunidades passadas.
    O que acontece e aconteceu na verdade, é que o povo sempre foi enganado pela classe política nesse país. Sendo que isto recrudesceu à partir da abertura política no Brasil, que se iniciou em 1974, até 1988, com a promulgação de uma nova Constituição Federal. Sendo que à partir disso, os partidos políticos voltaram a dominar e a comandar a política brasileira. E deu no que deu. Ou melhor: No que está dando. A corrupção alcançou patamares estratosféricos e ilimitados.                                                                 Foto: Poder Legislativo
   Dizem que possuímos três poderes distintos e dinâmicos no país: Executivo, Legislativo e Judiciário. Mas isso é uma tremenda balela, isto sim. E por que? A resposta é simples: O Poder Executivo tem a posse da chave do cofre de dinheiro. E a usa de muitas formas. Sendo que a principal é comprar apoios e facilidades para sua gestão. O Poder Legislativo não apita coisa nenhuma, haja vista que é movido por verbas públicas, que são liberadas pelo Poder Executivo. E que, na maioria das vezes, como sabemos, tais verbas (a maior parte delas) vão parar nos paraísos fiscais espalhados pelo mundo.  Foto: Poder Judiciário
E o poder Judiciário, como bem o sabemos, 
é dirigido, praticamente, pelo Poder Executivo, que nomeia os Ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como possui a força do Ministro da Justiça, que faz parte do poder Executivo.
    Ao povo, naturalmente, só cabe bancar o custo disso tudo. É pagar os impostos sem dó nem piedade e ver a maioria deles se evaporarem ou sumirem pelos milhões de lugares os quais todos o sabem.
    Então, por fim, esperar que alguma coisa irá mudar nesse país por vias legais é pura inocência. É querer acreditar em Papai-Noel e Saci-Pererê. Isso só se daria caso o povo alcançasse um grau de discernimento muito diferente do que possui nesses nossos dias. E as mudanças poderão se dar de forma tranquila, caso nas eleições de 2014 a população alijar totalmente esses políticos que estão aí no poder. Quase sem exceção. Mas aí é querer abusar da sorte e da esperança. É uma perspectiva totalmente utópica, eu sei. Mas fazer o quê?

OS BLACK BLOKS

    Um novo fato surgiu nas manifestações de rua da população carioca. Nesta quinta-feira, 11 de julho, um grupo de pessoas vestidas de preto e com máscaras, apareceu de vários lugares para participar da manifestação que acontecia nas redondezas do Palácio Guanabara, sede do Governo Estadual do Rio de Janeiro.
   A imprensa os identifica como sendo um grupo de jovens, possuindo idades até 25 anos, universitários e/ou cursando escolas secundárias, e que se manifestam de forma diferente dos demais participantes da passeata. São os Black Blocs. E são responsabilizados pelos confrontos anárquicos que promovem durante a participação coletiva nos protestos que fazem. 
   Seus movimentos são estabelecidos pelas redes sociais na internet e vestem-se de roupa preta e usam máscaras sobre o rosto, não possibilitando suas identificações. Mas não se sabe como, a imprensa estabeleceu a idade dessa gente, mesmo com o uso de tais máscaras.
   Fazem uma miscelânea de referências, nas quais em grande maioria são de cunho contraditório e se organizam através do Facebook e do Twitter. E tem procedido de forma violenta e arruaceira, causando prejuízos à população daqueles locais onde atuam. Bem como confrontam-se com a polícia, dando muito trabalho à ela.                                        A foto é de "O Globo"
   Em um artigo neste espaço, já demonstrei temeridade com relação às pessoas jovens que participam dessas manifestações. Vejo na maioria total despreparo pessoal e profissional, haja vista que não trabalham, vivendo às custas dos pais. E mesmo que estudantes de faculdades e alguns já formados mas sem respaldo profissional, não têm como distinguir as reais necessidades de um povo, haja vista que isto, uma pessoa só consegue quando encara a vida de modo próprio e direto, arcando com suas responsabilidades e pagando as contas de seu próprio bolso e esforço.
   Daí incorrerem nesses equívocos, deixando-se levar por espertalhões e vivaldinos, que os usam com uma única intenção: causar tumulto e desordem à população. E com o risco de prejudicarem-se, podendo sofrer ocorrências graves e trágicas, a ponto de perder a própria vida, como se deu em outras cidades com quedas de alguns de um viaduto. Este é o preço da imaturidade e inconsequência desses jovens. 
   Até seria partidário da presença deles em passeatas, desde que acompanhados de seus pais. E isto não quer dizer que estes os patrulhassem nessas circunstâncias. Mas pelo contrário. Mostrariam a eles as verdadeiras prerrogativas de uma manifestação consciente, objetiva e segura e, também, a solidariedade dos mais velhos aos desejos dos mais novos em ver sua pátria estabelecer parâmetros de igualdade e legalidade a todos no país.
   Assim é que tenho afirmado não acreditar nessa movimentação toda que tem havido nesses últimos tempos, por achar mínima a participação da população em geral. Há a necessidade da mobilização de muito mais pessoas nesses protestos. Só assim é que essa gente que está aí, locupletando-se da coisa pública brasileira e debochando de seu povo, saberá que este não está para  brincadeira. E não custa lembrar que ontem, 14 de julho, em 1789, a França mudou de uma forma absoluta, dando início à sua revolução, promovendo, com isso, a tão conhecida história da QUEDA DA BASTILHA.

domingo, 14 de julho de 2013

14 DE JULHO (NA FRANÇA E NO BRASIL)

     Engraçado: Já não se mais faz história como antigamente.
    Não vi nas paginas virtuais do "O Globo" e nem do "JB", nenhuma citação à data de hoje, 14 de Julho. E é claro que se poderia fazer menção à tal data, até porque o povo brasileiro está se mobilizando nesses últimos tempos, para fazer valer suas prerrogativas, em viver num país justo e democrático e não num ambiente de plena sujeira política, que é o que se vê nesses nossos tempos em nosso país.
    Nesta data, na França, no ano de 1789, o povo revoltou-se contra o que achava injusto e deu-se início à Revolução Francesa. Um dos marcos mais importantes da história mundial, onde partindo-se daí, muitas outras ações se promoveram por mudanças em outros países pelo mundo.
    Mas, surpreendentemente, hoje, nos jornais, não se viu nenhuma citação a tal dado histórico. A data está passando em branco, como se diz, não havendo nenhuma manifestação sobre ela no Brasil. Apesar de que a data é representativa só para os franceses, no caso.
     E as manifestações do povo brasileiro nesses últimos dias, pelo jeito não deu e nem dará em nada. Nenhuma mudança representativa ocorreu e nem ocorrerá, dando como nula as tais passeatas nas diversas cidades do país, mesmo com alguns resultados fatídicos, envolvendo a morte de vários jovens em várias cidades.
     E isso por um simples detalhe. A mobilização não é coletiva, dentro de um determinado parâmetro. Há a necessidade do envolvimento de um percentual muito maior da população, para que o movimento alcance um grau de representação importante que culmine com o susto e/ou medo dessa gente que anda por aí locupletando-se da coisa pública brasileira.
     Enquanto não houver tal mobilização, eles não levarão fé na determinação popular e continuarão em seus costumes nocivos de dilapidação ao patrimônio total do país.

     Como já dito, é esperar para ver como isso tudo fica. Mas sempre é bom lembrar da afirmação de um embaixador brasileiro na França, afirmando que "o Brasil não era um país sério", em 1962,  frase esta que foi atribuída equivocadamente ao Gen. De Gaulle.

*Em tempo: Já comentou-se aqui neste espaço sobre a imprensa brasileira. Uma boa parte dela não é confiável, com certeza. Daí...
 

sábado, 13 de julho de 2013

INTERNAUTA: SER OU NÃO SER?

     Numa classificação simples, classifica-se internauta o usuário que costuma acessar à Internet. E quem possui um computador, mesmo que seja só para funções profissionais, nas horas vagas costuma acessar essa tal de Internet. E, por desdobramentos, possui um Email e costuma aderir a um site de relação, muito comuns nesse metiê e cria uma página para se relacionar com os amigos.
     Dessa forma, no Brasil, o site muito acessado pelos internautas é o do Facebook. Onde as pessoas convidam amigos e aceitam convites de outros para fazerem parte de sua página, também. E assim a coisa se dá.
     E para não fugir à regra e nem destoar de ninguém, aderi ao mesmo, onde possuo um grupo restrito de amigos, com os quais, eventualmente, troco contato virtual. Mas em geral uso tal página para difundir este espaço onde crio as minhas matérias. E pouco me relaciono com os demais, como faz a maioria das pessoas.
     E, como é de praxe, quase que diariamente todos acessam tais páginas, aproveitando para fazer seus registros pessoais e comentar sobre os alheios. Essa é a rotina. Mas acontece que, se uma pessoa atentar para tudo o que está li, surpreender-se-á de uma forma quase que absurda, tal é a quantidade de coisas que vê ali e que fogem à normalidade numa série de vezes.
     Sem perceber as pessoas expressam ali suas raivas, alegrias, frustrações e demais sensações que sentem. E de uma forma brincalhona, quase sempre me refiro a isso como o famoso besteirol. Mas também podemos usar o termo abobrinha. Tanto faz.
     Óbvio é que existem pessoas que só colocam coisas positivas lá. Mas a maior parte delas coloca, sim, o besteirol e/ou a abobrinha em suas páginas. E isso é muito fácil de entender porque a maior parte dos internautas que ali comparece é de jovem. Pessoas que ainda não possuem a visão verdadeira da vida. E isso é muito normal.
     E às vezes, pode-se observar intolerâncias. Em outras observa-se as famosas brigas sentimentais, onde, quase sempre, o lado infeliz expressa-se de forma agressiva e até ofensiva ao outro. Mas "entre mortos e feridos, salvam-se todos", ou quase.
     Há casos que envolvem acontecimentos graves e violentos. Então é bom as pessoas saberem muito bem com quem se relacionam. E nisso, os pais têm que agir de forma rápida e certeira, para que não veja seu filho ou filha envolvidos numa dessas circunstâncias desagradáveis e terríveis que vez ou outra a imprensa noticia.
     De resto, é navegar. E deixar o tempo resolver toda e qualquer pendenga que surgir.