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segunda-feira, 15 de julho de 2013

OS BLACK BLOKS

    Um novo fato surgiu nas manifestações de rua da população carioca. Nesta quinta-feira, 11 de julho, um grupo de pessoas vestidas de preto e com máscaras, apareceu de vários lugares para participar da manifestação que acontecia nas redondezas do Palácio Guanabara, sede do Governo Estadual do Rio de Janeiro.
   A imprensa os identifica como sendo um grupo de jovens, possuindo idades até 25 anos, universitários e/ou cursando escolas secundárias, e que se manifestam de forma diferente dos demais participantes da passeata. São os Black Blocs. E são responsabilizados pelos confrontos anárquicos que promovem durante a participação coletiva nos protestos que fazem. 
   Seus movimentos são estabelecidos pelas redes sociais na internet e vestem-se de roupa preta e usam máscaras sobre o rosto, não possibilitando suas identificações. Mas não se sabe como, a imprensa estabeleceu a idade dessa gente, mesmo com o uso de tais máscaras.
   Fazem uma miscelânea de referências, nas quais em grande maioria são de cunho contraditório e se organizam através do Facebook e do Twitter. E tem procedido de forma violenta e arruaceira, causando prejuízos à população daqueles locais onde atuam. Bem como confrontam-se com a polícia, dando muito trabalho à ela.                                        A foto é de "O Globo"
   Em um artigo neste espaço, já demonstrei temeridade com relação às pessoas jovens que participam dessas manifestações. Vejo na maioria total despreparo pessoal e profissional, haja vista que não trabalham, vivendo às custas dos pais. E mesmo que estudantes de faculdades e alguns já formados mas sem respaldo profissional, não têm como distinguir as reais necessidades de um povo, haja vista que isto, uma pessoa só consegue quando encara a vida de modo próprio e direto, arcando com suas responsabilidades e pagando as contas de seu próprio bolso e esforço.
   Daí incorrerem nesses equívocos, deixando-se levar por espertalhões e vivaldinos, que os usam com uma única intenção: causar tumulto e desordem à população. E com o risco de prejudicarem-se, podendo sofrer ocorrências graves e trágicas, a ponto de perder a própria vida, como se deu em outras cidades com quedas de alguns de um viaduto. Este é o preço da imaturidade e inconsequência desses jovens. 
   Até seria partidário da presença deles em passeatas, desde que acompanhados de seus pais. E isto não quer dizer que estes os patrulhassem nessas circunstâncias. Mas pelo contrário. Mostrariam a eles as verdadeiras prerrogativas de uma manifestação consciente, objetiva e segura e, também, a solidariedade dos mais velhos aos desejos dos mais novos em ver sua pátria estabelecer parâmetros de igualdade e legalidade a todos no país.
   Assim é que tenho afirmado não acreditar nessa movimentação toda que tem havido nesses últimos tempos, por achar mínima a participação da população em geral. Há a necessidade da mobilização de muito mais pessoas nesses protestos. Só assim é que essa gente que está aí, locupletando-se da coisa pública brasileira e debochando de seu povo, saberá que este não está para  brincadeira. E não custa lembrar que ontem, 14 de julho, em 1789, a França mudou de uma forma absoluta, dando início à sua revolução, promovendo, com isso, a tão conhecida história da QUEDA DA BASTILHA.

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