Parece que neste dia 11 de julho a coisa vai esquentar. Pelo menos é sabido que há a ideia de uma greve geral. Apesar de que tal fato não deve mudar muito o atual estado de coisas neste país. E explico:1 - Lê-se, vê-se e escuta-se na imprensa em geral, que diariamente morre gente nas portas e nos corredores dos hospitais públicos em todo o país.
2 - Idem, com relação aos alunos e às escolas públicas brasileiras. A maior parte delas não possui professor para dar aulas; o material empregado nessas aulas é deficiente; as próprias instalações físicas da maioria dessas escolas estão abaixo da crítica, etc...
3 - Diariamente as pessoas não conseguem embarcar em ônibus, trens e metrôs, superlotados. Isso sem contar o número de acidentes que ocorrem no país, por negligência, imperícia e dolo de uma boa parte dos condutores dos respectivos transportes. A reclamação é diária e geral.
4 - As pessoas perdem um tempo extraordinário nas filas nos órgãos públicos e também nos bancos do país.
5 - Os políticos, pelo menos a maioria, além de se locupletarem em seus cargos, trabalham poucos dias na semana e vivem viajando às custas do povo, nas aeronaves da força aérea nacional. E ainda levam pessoas de caronas.
Resumindo: dá a impressão que vivemos diuturnamente em greve em nosso país. A reclamação da população nesse aspecto é crônica. E, até agora, ninguém fez nada para mudar esse absurdo estado de coisas.
Pelo menos, vamos ver se a partir dessa greve geral do dia 11 a coisa muda. Mas para melhor, é a esperança.
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