Agora que acabou a festa e a Dona FIFA foi embora, resta, só, algumas reflexões. Ou melhor, como gosto, algumas conjecturas.
E a primeira delas é no tocante à eliminação da ralé. De forma sucinta, disfarçada e cruel. Pois este foi o processo usado pelo poder econômico, para afastar de vez os pobres, pés de chinelos e desdentados do estádio do Maracanã.
Eles (os poderosos) elitizaram de vez o futebol no Brasil. E isto, como sabemos, era uma modalidade de divertimento que atingia a todos os níveis sociais no país. Todo Domingo (ou quase) o Maracanã se enchia de gente de todos os níveis. Mesmo que separadas por setores, onde a Geral era a parte onde se situavam os mais pobres, havia a chance para aqueles menos favorecidos participarem do mesmo divertimento. Agora isso acabou.
Com o advento da Copa das Confederações, ficou muito evidenciado essa mudança nos critérios da sociabilidade. E com o pretexto de se preparar o país para a realização da Copa do Mundo em 2014, perpetraram ações as mais diversas, e também as mais absurdas, onde o pecado maior foi o gasto financeiro público, em detrimento de muitas outras necessidades imperiosas que o povo clama.
Do que pude observar, pesquisar e constatar, os absurdos foram imensos. Num país que é tido como em desenvolvimento, criar-se a estrutura que se criou é um fato até inaceitável, haja vista as muitas dificuldades que o povo tem em seu cotidiano, a começar por saúde, educação, transporte e segurança pública.
E dentre muitos outros absurdos que assistimos diuturnamente aqui, chegou ao conhecimento de todos através da imprensa o ato imoral perpetrado pelo Sr. Henrique Alves, congressista, que pegou um avião da FAB em Natal, vindo para o Rio de Janeiro assistir à partida final da Copa das Confederações, trazendo consigo mais sete pessoas das suas relações, tudo isso às custas do poder público e, consequentemente, do povo brasileiro, que paga suas contas e impostos para ver tais verbas transformadas em benefícios para a população, mas que, na verdade, uma grande parcela destas verbas são usadas para proveito próprio da maioria dos congressistas. E este não foi o único exemplo.
Sabemos que uma parte do país está mobilizada em campanhas pela moralidade. Mesmo sem uma liderança específica, aos trancos e barrancos, muitas pessoas têm participado de passeatas por várias cidades brasileiras. Mas como tenho explicitado aqui neste espaço em alguns dos artigos que crio, penso que a única mobilização deve ser feita e direcionada ao Congresso Nacional.
Já citei por várias vezes uma declaração do Sr. Lula da Silva,
em 1993, onde ele afirmou, categoricamente, que existiam muitos picaretas no Congresso Nacional. Na época citou o número de 300. Então imaginem, vinte anos se passaram depois disso, nos dando a certeza de que esse número, por certo, aumentou consideravelmente. Daí a necessidade de se focar nessa afirmativa para dar início ao processo de moralização no Brasil.
Por fim, pegando carona nos muitos cartazes que o povo carrega em sua manifestação, onde um deles dizia que "já temos estádio no padrão FIFA, agora temos que possuir hospitais e escolas nesse mesmo padrão, eu completaria com a seguinte afirmação: É HORA DE POSSUIRMOS CIDADÃOS NO PADRÃO FIFA, TAMBÉM !.
E fiquemos combinados nisso!
E a primeira delas é no tocante à eliminação da ralé. De forma sucinta, disfarçada e cruel. Pois este foi o processo usado pelo poder econômico, para afastar de vez os pobres, pés de chinelos e desdentados do estádio do Maracanã.
Eles (os poderosos) elitizaram de vez o futebol no Brasil. E isto, como sabemos, era uma modalidade de divertimento que atingia a todos os níveis sociais no país. Todo Domingo (ou quase) o Maracanã se enchia de gente de todos os níveis. Mesmo que separadas por setores, onde a Geral era a parte onde se situavam os mais pobres, havia a chance para aqueles menos favorecidos participarem do mesmo divertimento. Agora isso acabou.
Com o advento da Copa das Confederações, ficou muito evidenciado essa mudança nos critérios da sociabilidade. E com o pretexto de se preparar o país para a realização da Copa do Mundo em 2014, perpetraram ações as mais diversas, e também as mais absurdas, onde o pecado maior foi o gasto financeiro público, em detrimento de muitas outras necessidades imperiosas que o povo clama.
Do que pude observar, pesquisar e constatar, os absurdos foram imensos. Num país que é tido como em desenvolvimento, criar-se a estrutura que se criou é um fato até inaceitável, haja vista as muitas dificuldades que o povo tem em seu cotidiano, a começar por saúde, educação, transporte e segurança pública.
E dentre muitos outros absurdos que assistimos diuturnamente aqui, chegou ao conhecimento de todos através da imprensa o ato imoral perpetrado pelo Sr. Henrique Alves, congressista, que pegou um avião da FAB em Natal, vindo para o Rio de Janeiro assistir à partida final da Copa das Confederações, trazendo consigo mais sete pessoas das suas relações, tudo isso às custas do poder público e, consequentemente, do povo brasileiro, que paga suas contas e impostos para ver tais verbas transformadas em benefícios para a população, mas que, na verdade, uma grande parcela destas verbas são usadas para proveito próprio da maioria dos congressistas. E este não foi o único exemplo.
Sabemos que uma parte do país está mobilizada em campanhas pela moralidade. Mesmo sem uma liderança específica, aos trancos e barrancos, muitas pessoas têm participado de passeatas por várias cidades brasileiras. Mas como tenho explicitado aqui neste espaço em alguns dos artigos que crio, penso que a única mobilização deve ser feita e direcionada ao Congresso Nacional.
Já citei por várias vezes uma declaração do Sr. Lula da Silva,
em 1993, onde ele afirmou, categoricamente, que existiam muitos picaretas no Congresso Nacional. Na época citou o número de 300. Então imaginem, vinte anos se passaram depois disso, nos dando a certeza de que esse número, por certo, aumentou consideravelmente. Daí a necessidade de se focar nessa afirmativa para dar início ao processo de moralização no Brasil.
Por fim, pegando carona nos muitos cartazes que o povo carrega em sua manifestação, onde um deles dizia que "já temos estádio no padrão FIFA, agora temos que possuir hospitais e escolas nesse mesmo padrão, eu completaria com a seguinte afirmação: É HORA DE POSSUIRMOS CIDADÃOS NO PADRÃO FIFA, TAMBÉM !.
E fiquemos combinados nisso!
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