Total de visualizações de página

domingo, 13 de março de 2016

FAZER O QUÊ?

     Ontem, Sábado, fui ao centro da cidade. E ali não se tem outra alternativa a não ser andar a pé. Porque a região está e é muito complicada para o uso de quaisquer veículos. Até uma simples bicicleta corre o risco de cair em buracos ou furar pneus nos escombros encontrados pelos trajetos.
    E passei por vários e muitos lugares. Desde a Central do Brasil até o Largo da Carioca. Indo pela Tiradentes e voltando pela Rio Branco e Presidente Vargas. E nesses locais, deparei-me com várias situações.
    Observei que as obras do VLT provavelmente não terminarão antes ou no prazo previsto pela Prefeitura. E esta é uma visão/opinião de um leigo nesse tipo de assunto, mas do jeito que se vê tudo por ali, é de se imaginar que o tempo que falta não será suficiente para seu término. Pelo menos dentro daquilo que se propôs.
    Mas o que acontece nessa nossa cidade, quiçá nesse nosso país? Quase todas as obras públicas não terminam em seus prazos previstos. Em geral, quando as dão por encerradas, são no modo do que a minha velha mãe diria: "Feita a sopapo". E seja lá o que isso queira dizer, deve ser entendido como coisa mal feita, terminada às pressas, para enganar a todos.
    E isso é muito comum acontecer em terras tupiniquins. E é onde esse pessoal buscará mais recursos, fora do orçamento, para terminar aquilo que deveria ter sido feito dentro do prazo e do orçamento previsto. Mas como os órgãos fiscalizadores disso quase nunca se manifestam, eles fazem a festa, abusando do dinheiro público ao qual sai do bolso do contribuinte.
    Mas se alguém prestar atenção nos trajetos do VLT, perceberá que ele atravessará vias importantes da cidade, bem como locais que antes eram destinados a pedestres, basicamente, como a Rua Sete de Setembro. Mas que não resolverá o problema de transporte e deslocamento da população naquelas regiões.
    Tais empreendimentos são meramente panorâmicos e de enfeites. Porque o caos já se instalou na cidade com referência ao trânsito, e nunca mais voltará ao normal. Porque a ideia foi tirar os veículos do centro da cidade, mas sem criar melhores alternativas para deslocamento dos mesmos.
    Infelizmente os órgãos fiscalizadores, repita-se, não agem com rigor em muitas das situações que se apresentam nesse nosso cotidiano. E o custo de todas as obras públicas realizadas em nossa cidade e no país, é extremamente exagerado, não se precisando ser especialista nisso para saber. Se fosse feita uma auditoria muito específica e atenta nisso, muita coisa apareceria para nós, sobre projeção exagerada e aproveitadora de vantagens.
    Mas essa é a sina do povo brasileiro. Ver as coisas absurdas acontecerem sem tomar pé delas. Nem tampouco cobrar dos responsáveis a lisura nas ações pertinentes. E com isso, vemos os políticos enriquecerem estrondosamente, ao término de seus mandatos. E o tal de "leão da Receita" nem toma conhecimento deles.
    Fazer o quê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário