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quinta-feira, 10 de março de 2016

PARA QUÊ EXISTE A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO, CLT?

     Gostaria de saber quantos servidores públicos possui o Brasil? Mas também gostaria de saber quantos eles são no Rio de Janeiro? E também gostaria de saber se existe uma proporcionalidade que defina quantos deles deveriam existir, de forma racional e equilibrada, em relação à população do país?
    Essas questões por si só já carregam um lastro pesadíssimo porque, provavelmente, não há quem possa fornecer tais respostas. Pelo menos de forma objetiva e real, verdadeira.
    Essa assertiva tem a ver com o que anda acontecendo no Estado do Rio de Janeiro, onde os servidores públicos fluminenses estão encontrando dificuldades em receber suas remunerações mensais, sendo que o governo do estado anda arrumando trapalhadas para efetuar o pagamento dos mesmos do final do ano passado até esses dias atuais.
    Do que pude observar nesses anos todos de vida, verifiquei que grande parte da população brasileira tem uma verdadeira obsessão em tornar-se um servidor público. Mesmo sabendo das muitas dificuldades que existem nesse meio, onde os salários são baixos e as condições de trabalho não são aquelas esperadas por todos.
    Daí que se forma um tremendo paradoxo nessa situação. Como é que pode uma pessoa, mesmo sabendo das negatividades que incidem na área pública brasileira, excetuando-se alguns casos, ainda pretenda fazer parte desse universo? Poder-se-ia dizer que é uma coisa inexplicável. Mas como todos sabemos, a primeira ação nesse sentido é garantir-se para o resto da vida num emprego público, sabendo-se que muito raramente alguém é despedido dele.
    E nesses últimos anos, principalmente com a ascensão do Partido dos Trabalhadores, PT, ao poder, houve um inchaço muito grande no quadro de servidores públicos no Brasil. Com o agravante do seguinte: criaram-se vários subterfúgios para entrada de pessoas nesse metier. E a primeira delas foi a tal de terceirização. Onde pessoas pertencentes às empresas terceirizadas que prestaram ou prestam serviço ao governo, acabam sendo oficializadas nessa área. Mas um outro modo muito usado foi o do estagiário. Cujo fim foi firmar-se na área pública, sem ter feito concurso para tal.
     O que impressiona no final é ver que todo mundo fala mal da área pública brasileira. Mas como há tanta gente envolvida nela, ficará muito difícil resolver-se tal imbróglio. E o exemplo disso já o temos, com a resistência do próprio PT em cortar pessoal na administração Pública Brasileira.
     E antes que se esqueça, há um outro processo muito profundo que coloca gente no serviço público, mesmo sem concurso. São os tais de DAS. Que em geral são apaniguados políticos e gente sem a menor competência para o lugar em que são alocados.
     Mas é melhor ficarmos por aqui. Isso é mexer em vespeiro.

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