Total de visualizações de página

sexta-feira, 29 de junho de 2012

A TURMA DO ALI BABA TÁ DE VOLTA

   Está estampada, hoje, na imprensa: "TSE libera contas-sujas". Só não vê (ou lê) quem não quer. Foram quatro votos a favor e três contra, no julgamento dessa questão. 
   Do que, ultimamente,  tenho lido, visto e ouvido (é um dos refrões que mais uso nesse blog), não é nenhuma novidade tal fato. Haja vista que há muito tempo sei que a justiça brasileira não anda bem das pernas, como se diz no popular, e que o crime já vem vencendo, aqui, não é de hoje.
   Isto fica configurado com tal decisão do TSE, desagradando à maioria da população que se mobilizou, através de milhares de assinaturas, no projeto
que culminou com essa lei que impede à pessoa com ficha suja, candidatar-se à cargo público, através de eleições.
   Mais uma vez estamos assistindo ao desrespeito ao povo brasileiro e que é perpetrado por pessoas que deveriam agir voltadas para atender à vontade popular desse mesmo povo. Mas, não. Concede-se condições àqueles que agiram mau em qualquer tempo, que tenham privilégios indevidos e possam concorrer nas eleições de Outubro, aos cargos municipais.
    Assim, fica difícil ao povo, acreditar que alguma coisa mudou nesse país. Afinal, a mobilização executada por muitos, no sentido de barrar essa gente criminosa, não deu em nada. E, ainda, querem que o povo acredite nessa justiça que está aí.
É o fim da picada. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PRA FRENTE É QUE SE ANDA !

   Há algum tempo atrás, o jornal "O Globo" noticiou a morte em Paris do Embaixador Brasileiro Carlos Alves de Souza, e citava uma de suas afirmações ao dizer em 1962 que "o Brasil não era um país sério". Essa frase foi equivocadamente atribuída ao general Charles De Gaulle e ficou muita famosa entre nós. E anexo está um recorte desse jornal a respeito dessa notícia.
   Então, imaginem, há 50 anos atrás alguém emitir um conceito desses é o que podemos dizer que foi uma verdadeira profecia. De lá para cá pouco progresso houve nesse aspecto, haja vista que a coisa anda preta com relação à decência, probidade e correção de uma grande parte do povo brasileiro.
   Outro fator que chama à atenção é um país ter que criar lei que legisle especificamente sobre idosos, crianças, mulheres, pretos, dentre outras classes. São todos, sem exceção, cidadãos como qualquer um outro no país. Daí que o tratamento a todos deve possuir o caráter igualitário e abrangente, sem quaisquer distinções.
   E, como sabemos, mesmo havendo tais distinções nas leis, há ainda muito desrespeito a tudo e a todos. Frequentes são as ocorrências de desrespeito à cidadania que tomamos conhecimento através da imprensa.
   No entanto, o que mais se observa é que as autoridades desse país praticam e cometem muitos desrespeitos à própria lei brasileira, quando deveriam dar o primeiro exemplo. Daí que se verifica por parte do povo, um descrédito muito grande à elas.
   Talvez se possa explicar uma parte disso quando, em 1988, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, no Congresso Nacional, referindo-se aos seus pares Congressistas, afirmou aos quatro ventos que lá em Brasília "existiam 300 picaretas". Ou seja: denunciava ele que no próprio Congresso Nacional havia elementos perniciosos com relação à conduta nos procedimentos legislativos. E é onde se pode deduzir, por lógica, o porquê das leis casuísticas que existem no Brasil.
    Hoje, está na internet, que o Governo irá mexer nas futuras aposentadorias do brasileiro. E todos sabemos o que pensam e como reagem todas as pessoas que já estão aposentadas no país. A reclamação maior se refere à desvalorização anual que sofre uma aposentadoria, desde o início da sua concessão, não acompanhando os níveis que deve e se espera que aconteça normalmente. Isso não é uma coisa legal, já sendo denunciada por inúmeras pessoas experts em leis em nosso querido Brasil.
    Como já citei em outro artigo, há uma campanha virtual, que prega a anulação dos votos do brasileiro, já nessas eleições municipais de Outubro. Penso que o povo deve analisar com atenção e cuidado todos os candidatos que se apresentarem, mesmo no plano municipal, e saiba fazer a escolha certa ou, no mínimo, menos equivocada. Já será um ato de quem quer protestar contra essas mazelas que estão por aí nos causando muitos prejuízos em todos os níveis.
    Todas as perspectivas e prerrogativas dos políticos brasileiros nesses últimos anos, descambaram para um grau de indecência absurdo. Fazem leis em proveito próprio, aumentam seus salários de forma abusiva e desrespeitosa e nem querem saber como o povo fica. Mas este, não reage e permite à essa classe, locupletar-se diuturnamente do poder público em proveito próprio.
Isso tem que acabar.

terça-feira, 26 de junho de 2012

JOGADOS AO LÉU

   Penso ser um fator intrínseco uma pessoa assistir televisão diariamente. Desde novelas a noticiários. Com relação a este último, acredito que a maior parte delas não gosta do que vê. Creio, até, que muitas dessas pessoas fiquem chocada com o número de notícias desagradáveis que assistem. A maioria delas envolvem crimes e barbaridades diversas, fatos esses que tiram a serenidade de qualquer um.
   Pela parte que me toca, assumo que já não aguento mais assistir noticiários e reportagens desses fatos que circulam diariamente na imprensa. Principalmente as relativas a combates da polícia aos bandidos, bem como o órgão da Prefeitura que é responsável pelo serviço de retirada de pessoas abandonadas pelas ruas, os conhecidos mendigos.
   Periodicamente, a Prefeitura escolhe um lugar e efetua a retirada dessas pessoas da rua, levando-as para instituições que abrigam e/ou amparam essa gente, mas alguns dias depois elas voltam à mesma situação anterior. E já tive a oportunidade de conversar com algumas dessas pessoas que me relataram sentir-se melhor fora do que lá nessas instituições. As razões são várias, mas a que achei impressionante foi elas falarem que passam por muita violência entre elas mesmas, lá dentro, a ponto de uma queimar a outra. Daí que preferem viver do modo como vivem, nas ruas.
   Não sou psicólogo, assistente social ou qualquer outra função pertinente a esse tipo de serviço, mas como sou atento às coisas que acontecem ao meu redor, cheguei à conclusão que o trabalho que esses órgãos desenvolvem no tocante a buscar soluções para essas circunstâncias e as referidas pessoas envolvidas nelas, está aquém do necessário. A começar em descobrir o porquê dessas pessoas chegarem onde chegaram.
   Imaginem uma pessoa não ter um lar, uma família, um trabalho  e nem nada que lhes possa garantir uma vida com as mínimas condições de existência, de que forma ela pode agir a não ser criando problemas para as demais? Se perderam todas as referências e condições de uma vida normal, como podem agir diferente disso? Transformam-se em animais. E sabemos que os animais, hoje, paradoxalmente, são tratados de forma muito melhor que elas.
   Sabendo-se, também,  que a maioria dessas pessoas vêm de lugares distantes, quase sempre de outros estados , onde a vida lá não lhes dá quase nenhuma chance, o ponto principal nesta questão seria buscar alternativa de prepará-los durante um certo tempo, para fazer com que voltem para suas terras natais, possuindo melhores condições técnicas, digamos, para poderem ocupar uma vaga profissional lá onde estão as suas origens.
   Acredito que existam condições para uma alternativa como essa, bastando que a classe política volte-se tão somente para administrar as verbas destinadas a isso, de forma racional e honesta, sem promover desvios das mesmas para contas correntes fantasmas e paraísos fiscais, como tomamos conhecimento de fatos pertinentes à essas práticas, através da imprensa. Como diriam por aí: " É tudo uma questão de vontade política." 

"QUEM NÃO SE COMUNICA, SE TRUMBICA"

   Uma das coisas que o ser humano mais gosta é inventar. E inventa tudo que pode. Principalmente neologismos. E não podemos esquecer um dos mais famosos, criado pelo Ex-Ministro Magri: o famoso "imexivel". Sendo que o último mais famoso e recente foi a tal de "sustentabilidade". Pelo menos em dois dicionários consultados não encontrei tal termo.
   É bom lembrar numa invenção quase recente, o uso do tal gerúndio na comunicação entre as pessoas, principalmente nos tais de serviços de telemarketing. Segundo alguns eruditos da língua portuguesa, esta prática é considerada incômoda. Ou exagerada. Os tais de "endo" e "indo" são vícios desnecessários.
   Já se diz que a nossa língua, o Português, é um dos idiomas mais complexos e difíceis de aprendizado. E isso é pura verdade, haja vista que entre nós são raros os que possuem uma articulação perfeita em suas comunicações (verbais ou escritas) no cotidiano. Sendo que dos maiores pecados verbais que cometemos são os famosos "cacófatos" e "pleonasmos". É um tal de "eu vi ela" e "saiu para fora", que é uma verdadeira brincadeira.
   E existe uma outra expressão, aí, que verifico ser usada de forma abusiva, digamos. É a tal de "a gente". E vejo seu uso comumente usado nas comunicações dos repórteres de rádio e televisão. Mas o maior absurdo é quando pessoas pouco letradas fazem o uso desse termo, usando o verbo complementar da oração,em plural. Por exemplo: "a gente fomos" ou  "a gente voltamos", É o fim da picada. Fico imaginando a postura e a reação dos professores Paschoal e Nogueira, assistindo tais coisas. Porque, ambos, através de programas em que participam, chamam, sempre, à atenção das pessoas para os erros comuns em nossa língua diária.
    Um outro vício muito praticado por muita gente é a tal de gíria. Penso que copiam essa prática do povo americano. E essa prática é mais acentuada nas regiões ditas perigosas ou atrasadas. Mas têm que se manter certa atenção nos regionalismos verbais, haja vista que as muitas regiões brasileiras possuem termos próprios e particulares por parte das pessoas dali, ao se comunicarem entre si no dia a dia normal.
    Pelo que sei, já existem dicionários específicos de gírias e regionalismos e que nos mostram as diversas formas de comunicação através desses termos entre as pessoas por esse nosso país.

domingo, 24 de junho de 2012

REMINISCÊNCIAS DOMINICAIS

    Existem algumas expressões que se praticam e que não condizem com a verdade. Querem um exemplo? Quando uma pessoa afirma que vai passar o fim de semana em tal lugar e que voltará na Segunda-Feira ao trabalho. Talvez essa pessoa não saiba que o Domingo é o primeiro dia da semana. Um outro fato muito engraçado envolvendo esse período é dizer que vai descansar no Domingo.
     Ora, pouca gente consegue descansar neste dia. Em geral é o dia em que se quer fazer muita coisa. Desde se divertir à arrumar algumas pendências na vida,  porque diz-se que durante a semana não se tem tempo para nada. Então, é muito comum, quando chega a Segunda-Feira, todos se dizerem exaustos com tudo o que realizou no Domingo.
     Não é muito engraçado isso? Eu diria que é um tremendo paradoxo existencial. O dia que é destinado ao descanso das pessoas, ser, também, o dia em que as mesmas mais trabalham ou se ocupam de algo durante muito tempo, causando-lhe cansaço físico maior que em outros dias da semana.
     E vocês já repararam que são nos domingos e feriados que nós mais gastamos dinheiro? É! 
     Mas a vida é assim mesmo. "Faz parte!" diria o BBB. 

sábado, 23 de junho de 2012

"NEM TUDO QUE RELUZ É OURO"

   Aviso aos navegantes, ou melhor, aos leitores: passei a estudar Alquimia.
   E antes que me indaguem, explicarei por que o estou fazendo.
   Diferente dos alquimistas da Idade Média, a minha proposta neste estudo (ou prática), não tem nada a ver em querer descobrir a pedra filosofal que transformaria em ouro outras substâncias.
    A minha intenção é muito mais modesta. Volta-se para descobrir a criação de um espelho onde ao mirar-se, as pessoas se depararão com a possibilidade de enxergar-se a si própria. Não no sentido comum de como acontece com todos ao mirar-se num espelho. Esse espelho possuiria propriedades especiais.
    É claro que isso causa espanto em quem lê o que aqui exponho. Ao mesmo tempo deve causar curiosidade por quê e para quê o desenvolvimento de um espelho com propriedades especiais, ficam todos indagando, não é? Simples. Neste espelho, ficaria exposta várias facetas humanas que as pessoas não conseguem identificar ao mirar-se num espelho comum, que só espelha a aparência física de quem o faz. Este espelho especial, digamos, reflitiria várias informações necessárias à conscientização que o povo brasileiro está precisando visualizar, conhecer e admitir.
    A primeira delas é ver o seu tamanho real. Aqui me refiro ao tamanho existencial. Aquele que mostra a triste realidade de um povo, que vive num país rico em recursos  naturais mas, infelizmente,  possui um povo atrasado mental, profissional, cultural e  politicamente.
    Está subjugado â ações de políticos desonestos e aproveitadores, que lhes impõe todo o tipo de situações vexaminosas, nos planos da saúde, educação, segurança e várias outras que bem sabemos.
    É escrachado diuturnamente com tarifas e impostos no plano do primeiro mundo, mas recebe remuneração de terceiro mundo.
    É servido pelas multinacionais estrangeiras (e até as nacionais), com serviços medíocres e de qualidades duvidosas.
    Possui um atendimento e prestação de serviços públicos dos piores. Com atendimentos precários por parte deles em todos os segmentos que existem no país. Sem exceção.
    Não possui uma formação técnica a altura daquilo que se precisa ou se espera.
    Não cumpre com a sua parte no que tange às obrigações de cidadão-contribuinte e exige só os direitos que diz ter, eximindo-se dos deveres a cumprir.
    Uma outra possibilidade de autovisão seria a pessoa pode mensurar o tamanho da sua incoerência. Esta talvez seja uma das propriedades mais marcantes do ser humano. Quase todos falam coisas que fazem e fazem coisas que falam, só da boca pra fora. Mentem com uma cara-de-pau sem limites. E pensam que conseguem enganar a todos.
    A insensatez também seria melhor observada nas pessoas através da visão desse espelho especial. Talvez fizesse com que elas refreassem seus ímpetos aventureiros, livrando-as de muitas circunstâncias desagradáveis e prejudiciais.
    E a desfaçatez? Essa, caramba, seria uma das propriedades mais espantosas se cada um pudesse ver o tamanho da sua ao mirar-se no espelho em questão.
    Olhem, de antemão vou logo avisando: os políticos ficariam estremecidos se olhassem através desse espelho. Fugiriam dele como o diabo foge da cruz. Mas, quem avisa amigo é: você, ser comum,  vá bem preparado para para mirar-se lá: o que verá, por certo, vai deixá-lo desnorteado e zonzo por um bom tempo. Depois, se você possuir autocrítica ou autoanálise, razoáveis, assimilará o baque e reagirá positivamente. É só uma questão de tempo. 
    Agora é torcer para que possa lograr êxito, ou torcer para que apareça outro alquimista que crie o tal espelho e esperar que coloque um preço acessível a todos. O que pode se tornar um entrave porque o brasileiro acostumou-se a produzir pouco e querer ganhar muito. Eis um dos nossos grandes problemas. 
    Assim, o círculo vai continuar fechado.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

E LÁ SE FOI A RIO+20 EM 2012

   Nesta semana de Rio+20 andei mais perambulando do que trabalhando.
   Com esse evento, a Prefeitura decretou o famoso ponto facultativo aos servidores públicos municipais, provocando a quebra da rotina profissional na cidade, fazendo com que uma boa parte do povo não fosse trabalhar em suas atividades. E, diga-se, não sou servidor público.
    Daí que o ócio se fez presente para muita gente. E, como sabemos, isso é positivo de um lado mas negativo de outro. Deste modo, fica claro que sem trabalhar muita gente fica sem ganhar dinheiro, E isso não é bom para ninguém. Do outro, o lazer fica sendo uma ótima alternativa para muitos e as despesas também. No fim, salvam-se todos.
    De minha parte, de tudo que vi, ouvi e li, fiquei com a impressão que esse evento não correspondeu às expectativas da maioria, sendo que a frustração alcançou à maior parte das pessoas que dele participou. Sendo que uma grande parte dos que participaram, talvez nem o soubessem por que o faziam. Lembra a história de ouvir o galo cantar mas não saber onde o bicho está.
    Em 1992, Ecologia era o termo que mais se ouvia. Em 2012, o termo da moda foi a tão falada Sustentabilidade. E quando os repórteres em suas matérias indagavam ao entrevistado o que queria dizer tal termo, a maioria não respondia com precisão, demonstrando desconhecimento no que queria dizer Sustentabilidade.
    A grosso modo, isso quer dizer a prática da consciência coletiva em buscar manter em equilíbrio todas as coisas que existem no planeta. Devendo a população preocupar-se com o consumo de tudo, bem como a preservação de todas as espécies e tudo aquilo que está aí na natureza ao nosso dispor. Transmitindo e chamando à atenção para o cuidado que devem ter para controlar e conservar as propriedades que o mundo coloca ao nosso dispor para a perpetuação de nossa e de qualquer espécie na Terra.
    Como os resultados desse evento não alcançaram as expectativas da maioria, como já foi dito, cria-se uma nova possibilidade para daqui a vinte anos (ou menos), os países tornem a se reunir para continuarem buscando soluções para as dificuldades que apareçam e possam chegar a um denominador comum entre eles, encontrando maneiras que possibilitem uma gestão mundial conjunta para a administração de todas as situações que possam colocar em perigo a existência do nosso planeta.
     O que nos consola é saber que sempre existirão pessoas no mundo, que estarão trabalhando diuturnamente para a manutenção da existência do nosso planeta, faça chuva ou sol, aqui ou acolá,
Felizmente.
    

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O TEMPO NÃO PARA

   Ainda relacionando-se ao tema anterior, no tocante aos equívocos da idade avançada, ateio-me a um outro tipo de comportamento humano que observo ser mais comum do que parece. Refiro-me às ações que cometemos ou praticamos e que pensamos que conosco será diferente ao que aconteceu com o outro em algum tempo, ações estas que fogem ao nosso bom senso e/ou razão.
   Estou me referindo, por exemplo, ao envolvimento sentimental com pessoa de geração diferente da nossa. Digamos, uns vinte ou vinte cinco anos de diferença. No caso, quando uma das partes está na faixa de cinquenta ou sessenta anos e envolve-se com outra com vinte ou vinte cinco anos. E existem casos de envolvimento de pessoas com idades diferenciadas, maiores do que as citadas.
   Para ser mais exato, vamos nos reportar ao envolvimento de um homem na casa de quarenta e oito ou cinquenta anos, que se envolve com uma mulher de dezoito ou vinte anos. Este, nessa idade, ainda está dentro de suas condições físicas que o farão corresponder às ações sexuais que praticar, dentro do que classificaríamos normal, correspondendo às expectativas de sua companheira.
   Acontece que, no decorrer da vida, passados vinte anos ou mais, aquela pessoa de quarenta e oito anos ou cinquenta, já estará com uma idade avançada que o colocará fora da condição física que não lhe permitirá render sexualmente, nos mesmos níveis do início dessa relação, Neste caso, o tempo é implacável e agirá com rigor nessas circunstâncias.
   Daí que, pela parte da mulher, esta estará no apogeu físico, desejando ter seus instintos sexuais atendidos numa forma mais consistente do que ao que um homem já em idade avançada pode fazê-lo. Nisto, o que acontece? A insatisfação da mulher se fará presente de forma nítida e clara, havendo aí um desequilíbrio geral na relação, dando margem ao que todos nós sabemos: a infidelidade conjugal. No mínimo haverá a manifestação dela no que tange ao desagrado dessa situação.
   E o fim disso todos nós sabemos como se dará. Ela buscará outro homem mais novo, alegando que o companheiro atual não lhe realiza seus desejos sexuais no plano que espera e deseja, com isto causando um sério problema a este, pela perda da condição efetiva da companheira.
   E isto é praticamente uma regra no que acontece em todas essas relações. Sendo que o homem, ao ver-se abandonado pela mulher mais jovem, sentirá um baque muito grande, a ponto de desajustá-lo e até desequilibrá-lo emocional e pessoalmente, com reflexos em toda a sua vida, fazendo-o sofrer de forma intensa por muito tempo, com certeza. 
   Nestes casos, fica difícil ao homem entender tal situação, principalmente se a mulher, efetivamente parte para outra relação. Mas ele esqueceu-se que há vinte anos atrás ele havia deixado uma mulher, trocando-a por uma mais jovem e, nessa oportunidade, estará recebendo o que chamaríamos o troco nas ações da vida. Mas isso ele quase nunca buscará entender e muito menos aceitar. E é por isso que sofre ou sofrerá por muito ou por todo o tempo.
   Quiséramos que todos soubessem ler nas entrelinhas da vida. Muita coisa se evitaria e muita tragédia também. Mas o cotidiano nos mostra o contrário. A cada dia que passa, mais situações como essa  acontecem e é só aguardar o tempo passar para sabermos quais serão os seus desfechos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A VIDA COMO ELA É

   Diz a sabedoria popular que quanto mais vivemos mais aprendemos.
   Diz-se, também, que quanto mais a pessoa vai envelhecendo mais sabedoria vai acumulando na sua vida.
   Ainda bem que podemos dizer: "Há  controvérsias".
   E eu, já sexagenário, do que vou vendo, lendo e ouvindo por aí, não necessariamente nessa ordem, já estou discordando disso tudo em número, gênero e grau.
   Sem querer causar espanto a você, leitor, relato que o que venho observando nos comportamentos dos septuagenários e octogenários  atuais, vem causando-me um desconforto muito grande. Haja vista que estou em caminho para essa faixa de idade e busquei a vida inteira estudar e observar essa gente, com o fim de aprender as coisas e livrar-me de situações embaraçosas, perigosas, infelizes e trágicas quando alcançar esse tempo de idade e vida.
    Uma grande parte dos idosos de hoje, apesar de estarem nessas condições e já pudessem estar aposentados e desfrutando de uma vida boa e tranquila, vivem, muitos deles, em pleno exercício laboral, ou seja: ainda trabalham com fins de aumentarem suas rendas que não são suficientes para suas vidas regulares e a maioria ainda carrega o encargo quase que obrigatório, de sustentar filhos já em idades acima de 35 ou quarenta anos, com respectivas famílias.
    Só essa circunstância já contraria a ordem natural da vida. Após criar os filhos e vê-los constituir suas próprias famílias, o idoso tem que deixar esse encargo para eles, e não continuar carregando tal fardo, que sai totalmente da lógica existencial. Mas isso, nos dias atuais, está mais corriqueiro do que possamos imaginar.
    Por outro lado, vejo condutas dessa gente totalmente incoerentes com o que pregam no dia a dia. Envolvem-se e situações conflitantes com filhos, assumindo compromissos destes, coisa inadmissível de se aceitar, porque os filhos a partir de certa idade, tem que carregar o seu piano sozinho, sem exigir dos pais a obrigação de o fazer, como ocorre na atualidade.
    Uma das coisas mais impressionantes que vemos hoje é o pai querer fazer tudo pelo filho e este nem lhe concede uma contrapartida. Em muitas das vezes o que vemos por aí são idosos largados ao léu ou, então, esquecidos em asilos como se fossem coisas velhas abandonadas.
    Aí é que vejo uma total incoerência nos velhos de hoje. Passam-me a impressão de não terem aprendido suas lições adequadamente e incorrem em equívocos que eles mesmos criam e sabem que não darão em resultados que esperam. Daí o sofrimento se faz presente em suas vidas, transformando-os em pessoas infelizes e tristes. E sentindo-se, também, abandonados e sozinhos.
    E antes que alguém possa protestar sobre o que está exposto aqui, esclareço que não são todos os idosos que se enquadram nessas circunstâncias mas sim uma parte muito grande deles. E isso, a meu juízo, é muito preocupante e estarrecedor.
    Mas eu costumo dizer que a vida não é Contabilidade mas é como se fosse. Tem lá as suas contrapartidas (quem entende de Contabilidade sabe o que isso quer dizer). O que deve ser atentado pelas pessoas é o método que aplica para viver. Se escolher o certo, terá uma boa existência. Se optar pelo equívoco, estará enquadrado em situações similares ao que coloco nessa matéria.
    A vida é como ela é, já disse alguém. E eu faço coro.

terça-feira, 19 de junho de 2012

VAMOS CURTIR UM SOM?

   Na edição do jornal "Metro" de hoje, deparei-me com uma reportagem, dando conta do reavivamento, se é que podemos classificar assim, dos antigos Long Plays (também conhecidos como LP, Vinil ou Bolachão). Na reportagem, é informado que vários são os artista que estão lançando ou regravando suas músicas através desse meio, que muitos já consideravam extinto ou ultrapassado
   E quem já leu alguns dos meus tópicos neste blog já deve ter visto mais de uma citação aos mesmos, haja vista que sou possuidor de um grande número deles, formando um acervo musical razoável, para uma pessoa que não vive na área artística/musical.
   Desde garoto sempre fui aficionado à música.  E vivia gravando os Lps em fita cassete, para curti-las no gravador Crown que possuía e colocava para tocar nas festinhas que fazia em casa, naqueles tempos. Inclusive, ficava até altas horas da noite, às vezes entrando pela madrugada, gravando as músicas dos Lps, nas referidas fitas cassetes que a juventude de hoje não deve conhecer.
   Eu mesmo fazia a adaptação à vitrolinha que possuía para facilitar e realizar as gravações, fazendo-as com o esmero de quem é profissional, gravando as músicas que achava as mais bonitas ou as que eram do meu agrado, o que dá no mesmo.
   Daí que sou um dos que mais vibram nesses dias atuais, em poder contar com os equipamentos sonoros que estão à nossa disposição no mercado. A parceria  eletrônica e informática formou um conjunto perfeito, daí resultando essa parafernália eletrônica que aí está ao nosso dispor, felizmente.
   Com isso, até passei a me considerar um milionário, pela posse dos quase três mil vinis que possuo, pedindo desculpas pelo exagero, é claro. E antes que me esqueça, noutro dia, enquanto aguardava uma consulta num consultório médico num shopping na Tijuca, percorrendo as galerias do mesmo, deparei-me com uma loja vendedora de aparelhos eletrônicos e de informática onde, na vitrine, estavam expostos três modelos de pick-ups de toca-discos, em três versões, e que fazem a transferência das músicas do vinil para arquivos digitais, através de vários métodos. Desde direto à memória de um dos aparelhos, ou com o uso de acoplagem de um pendrive ao mesmo. Fiquei babando na hora. Senti-me tocado a adquirir um mas como já tenho um meio de transformar os meus vinis em arquivo digital (ou em CDs), refreei  o ímpeto na aquisição do mesmo. 
Felizmente, com esse progresso, as pessoas mais velhas estão tendo a possibilidade de aproveitarem essas modernidades, mas com arquivos de seus tempos, onde não havia nada disso.
E salve a modernidade !!!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

"DIGA-ME COM QUEM ANDAS E TE DIREI QUE ÉS"

   Desde o início de 2004 não quero saber de participar de política. Até esta data eu fui um petista, sem nunca ter sido. E o que isso quer dizer? Simples: eu possuía boné, broche, bandeira do partido e fazia uma militância política que acredito que muitos que são ligados diretamente ao PT não o fizeram. Eu nunca fui membro do PT. E o engraçado nisso tudo é ver que tal fato devia ser uma premonição do que iria acontecer no país com relação à sujeira que esse partido cometeu, através da participação de alguns membros, em escandalosas situações que a imprensa noticiou, envolvendo corrupção em alto grau.
   Depois de tomar conhecimento de toda essa situação, envolvendo o PT e muitos de seus membros, decidi desfazer-me de tudo o que podia ligar-me a esse partido. Tive uma preocupação de jogar todos os apetrechos fora, no lixo. Não gostaria que alguém os pegasse para si, por motivos óbvios.
   Agora, ao ler os jornais, fico sabendo que este partido em São Paulo, está em conluio com, nada menos nada mais, o Maluf, nosso conhecido personagem de mil e hum escândalos, e que responde a vários processos judiciais. Mas o mais espantoso nisso, é saber que o mesmo teve um de seus aliados políticos indicado para cargo na Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, no governa da Sra. Dilma.          Foto do Estadão
   Nunca tive dúvidas nenhuma da participação e responsabilidade do PT nesses escândalos de corrupção que aconteceram e foram divulgados pela imprensa. E não isentaria o Ex-Presidente Lula dos mesmos, pensando, inclusive, por uma questão de analogia, ter ele responsabilidade direta em toda a estratégia montada para a realização das manobras políticas que tomamos conhecimento, haja vista que é o principal (e sempre o foi) articulador e líder desse mesmo partido e afirmar que nunca soube de nada nessas circunstância, chega a ferir a nossa inteligência. Mas, infelizmente, o que vimos foi ele sair ileso de culpas no referido imbroglio, sobrando-as para os seus auxiliares diretos, e só. E o Sr. Roberto Jefferson é testemunha disso, todos sabem.
   Não é à toa que corre na Internet uma campanha ao voto nulo. Diariamente recebo correspondências nesse sentido e nem fazia coro à elas, mas parece-me que tenho que rever os meus conceitos.
   Tudo isso faz-me recordar uma alegação do Sr. Jânio Quadros, quando Presidente do Brasil lá pelos idos de 1960, onde afirmava existir no país "forças ocultas" que manobravam às escondidas para influir e/ou intervir nas ações do Governo.
   Diante disso, só posso imaginar que o Sr. Lula deve ter sido pressionado por essa mesma "força oculta", para mudar de lado e passar a agir atendendo àqueles que fazem parte dessa conspiração, revendo suas premissas originais em defesa das idéias que pregava enquanto candidato a Presidente da República.
   Assim, sinto-me muito mais tranquilo e relaxado por não mais participar de nenhum movimento político partidário, livrando-me da possibilidade, mesmo instintiva, de tomar partido em alguma situação escandalosa nesse universo da política brasileira contemporânea.










domingo, 17 de junho de 2012

GOSTAS OU NÃO ?

   Todos já ouviram dizer que "gosto não se discute", não é? No entanto, parafraseando um jargão de um personagem do Zorra Total (e o ator que o fazia já faleceu), "há controvérsias" . E em se tratando de música, muito mais ainda.
   Já tive a oportunidade de falar a respeito em outros artigos aqui no blog, registrando que desde guri sempre gostei e ouço muita música. Só que, às vezes, pego-me desafiando alguns jovens em momentos que tocam certas músicas que não são do tempo deles, primeiro se conhecem o artista em foco; segundo se conhecem a música que está tocando. Em geral, as respostas são quase sempre negativas. Ou seja: eles não conhecem a música e o artista que se apresenta, ali, naquela oportunidade.
    Confesso-lhes ficar admirado porque, hoje, com a facilidade sonora que temos, ouvimos todo tipo de música e cantor(a), nas rádios cuja programação é estritamente musical. E isso não acontecia a quarenta ou cinquenta anos atrás.
    Mas quando eu era jovem, com os meus dez ou onze anos, frequentava um clube onde um vizinho-amigo era o responsável pela parte artística do mesmo, sendo que ele costumava ir durante o dia, lá, para preparar o repertório que colocaria à noite, nas famosas  sessões musicais que atendiam às pessoas daquela época, sendo que uma delas era conhecida por "Domingueiras". Mas o controle era rígido e menores de dezoito anos não entrava de jeito nenhum.
    Então, com essa idade eu já ouvia, por exemplo, Anísio Silva. Este, sem exageros, era considerado o Roberto Carlos da época. Havia também Orlando Silva, Carlos Galhardo e, mais a frente um pouco, Altemar Dutra e Carlos Alberto. E eu, ainda garoto, gostava de ouvi-los. E muito.
    Vou contar-lhes um episódio que, claro, acharão até graça: Em Olinda, distrito de Nilópolis, que naquela época pertencia ao antigo Estado do Rio de Janeiro e, aqui, era o Estado da Guanabara, havia um "fandango", um bar frequentado por prostitutas, e havia uma daquelas máquinas de músicas, onde se colocam moedas para ouvi-las, e o som era alto e dava para acompanhá-lo da rua, sem a necessidade de adentrar àquele recinto. E eu, como era um guri, não poderia entrar lá e, então, ficava nas imediações da entrada desse "fandango", para  ouvir as músicas que tocavam na máquina. E de uma, especialmente, eu não esqueço nunca, porque era das minhas preferidas. Chamava-se "Amor Fingido", e quem a cantava era Silvinho, que é vivo até os dias de hoje. Esta música faz parte do que chamam de "brega". Mas eu estou pouco ligando para quem o diz.
    Hoje em dia, os jovens não sabem o que é qualidade musical (com raras exceções). Já foram acostumados a ouvir o que chamamos de 'porcaria', sem se preocupar no conteúdo das letras, da harmonia, da música, da métrica na poesia e das rimas grosseiras que estão nas canções que ouvem. Inclusive um fator principal: o arranjo musical empregado na canção. Aposto que muitos deles nunca ouviram falar nessas propriedades musicais citadas. Por isso, absorvem essas coisas ruins que estão aí fazendo sucesso e enriquecendo gente medíocre.
    Alguém já disse que música não tem época nem tempo, é universal e infinita. Mas, pelo jeito, "há controvérsias", não é? E eu, que me acostumei a ouvir os já citados e mais a frente gente como James Taylor, Carole King, Luther Vandross, dentre outros, parece-me que estou na contra-mão dessa história. Mas quero, aqui, citar três artistas brasileiros que possuem um apuro muito grande na escolha de seus repertórios, bem como na qualidade musical que apresentam, principalmente em termos de arranjos: Jamelão, Roberto Carlos e Maria Betânia.
    Os jovens de hoje têm à sua disposição as músicas e artistas mais antigos e podem ouvi-los e compará-los com os atuais. Mas para que isso aconteça, tem que haver alguém que explique os pormenores e diferenças do que é bom ou ruim. Se não, vai continuar tudo do mesmo jeito.

sábado, 16 de junho de 2012

O MUNDO EM QUE VIVEMOS

  


 

   No entanto, alguém já se perguntou qual a influência  que o humano exerce na destruição do Planeta? Se não, vejamos: Desde que o homem existe, seja na explicação da ciência ou da religião, só tem causado situações nocivas ao planeta. É predador, destrutivo, altamente consumidor, dentre outras propriedades que possui. Mesmo que crie alternativas para sua sobrevivência e perpetuação.

   Com o aumento da população no mundo, e sua consequente expansão geográfica e territorial, provocou muitas alterações em nosso mundo, alterações estas que concorreram para destruição de parte da fauna, bem como poluição atmosférica, nos mares e rios e extinção de matas e florestas espalhadas pelo planeta. Consequentemente, a presença humana na Terra é, indiscutivelmente, nociva a este. Podemos afirmar que é a pior causa da possível e provável extinção dela.
   A mim fica configurada esta possibilidade perpetrada pelo humano, em função da busca antecipada que  promove, em descobrir outro planeta onde possa se estabelecer no futuro, já prevendo que a Terra venha entrar em extinção, sim. Daí que se faz necessária a prevenção de se descobrir outro lugar para continuar existindo e onde continuará com as suas práticas nocivas de invadir e modificar tudo o que está ali e que consideramos como natureza. Forma-se aí o que consideramos 'círculo vicioso'.
   De outro modo, podemos considerar tal situação como o paradoxo perfeito daquilo que observamos com relação da existência humana na Terra e a perpetuação equilibrada como um planeta.

"OLHO: A JANELA DA ALMA"

   Existe um tópico neste blog onde cito o trabalho de uma Fraternidade da qual fiz parte por quase seis anos, onde expõe a identificação através do olhar de uma pessoa, quais são as suas características mentais e espirituais, no que toca à expressão cognitiva, se assim podemos dizer, das ações que uma pessoa desenvolve em sua naturalidade comportamental.
   Ainda venho citar um psiquiatra italiano chamado Cesare Lombroso, que desenvolveu um trabalho onde acentuava a possibilidade de análise através dos traços fisionômicos de uma pessoa, se esta possuía características para ser um criminoso com alto poder de ações perversas e/ou assassinas.
   Ao observar o olhar da mulher que assassinou o marido e o esquartejou, em São Paulo, o caso Yoky, verifiquei que ela pode apresentar dois aspectos relativos ao estudo daquela Fraternidade. Se todos o observarem, verificarão que o olhar da assassina é frio, sem brilho, parecendo-se com o olhar de um peixe morto.
   Segundo o estudo da instituição citada, todas as pessoas que carregam essas características no olhar, carregam também uma grande possibilidade de se transformarem num assassino com as mesmas dessa criminosa em questão. Mas isto não quer dizer que todas elas tornar-se-ão criminosas efetivamente.
   Eu desliguei-me dessa Fraternidade por um motivo: a pessoa que está lá gerindo a mesma, já o faz por uns quarenta anos e tem certas resistências  
no tocante a tornar a instituição muito conhecida e espraiar o trabalho que desenvolve, pelos quatro cantos do mundo, como diz uma das afirmações da sabedoria popular. E eu, por achar o trabalho magnífico e extraordinário, entendo que este deve ser difundido ao máximo, pra que chegue às pessoas e se torne uma profunda análise individual das essências comportamentais de todos.
   Dentro do estudo, existe uma análise, por exemplo, da aptidão de cada um de nós, para a profissão que deveria seguir. Se observarem, a maior parte das pessoas não está desempenhando  suas atividades profissionais naquilo para qual possuem certas aptidões, sendo isto, talvez, uma das explicações para o que se vê por aí de desvarios profissionais em quase todas elas. 
   A grosso modo diria que muitos médicos ou advogados, dentre todas as profissões, por exemplo, poderiam estar em outras profissões  relativas às suas verdadeiras aptidões, onde teriam performances mais profissionais do que àquelas que produzem fora dessas condições.
   Diante disso, penso estar caminhando nessa vida, sempre com o propósito de construir positividades que possam tornar as pessoas e o mundo, sempre melhores. E é isso que espero de todos.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

AINDA A SUSTENTABILIDADE

   No tópico anterior andei um pouco que contundente com relação aos modernismo verbais que se aplicam nesses novos tempos. 
   Mesmo sendo rigoroso com relação ao termo sustentabilidade, sei muito bem que a abordagem que ele emprega atualmente, tem um pouco mais de importância que ecologia, no aspecto da profundidade que acompanha a nova terminologia, acentuar a preocupação da manutenção nos cuidados com a preservação do planeta, através de uma metodologia e atos mais cuidadosos e objetivos.
   Em artigo anterior, abordei o assunto da educação paterna, aquela que vem do berço e que ensina às crianças as normas a seguir no aspecto da cidadania. Então, entendo que sustentabilidade deve seguir os mesmos passos dessa educação. 
   Os pais, desde cedo, têm que ensinar e doutrinar seus filhos a saberem usar os benefícios que possuem no tocante ao uso da água, da eletricidade e outras mais propriedades que nos chegam através de vários serviços, explicando e detalhando a eles a preocupação do uso racional e equilibrado.
    A água, por exemplo, nós a aplicamos em várias das nossas ações. A primeira delas é a da saciar a nossa sede; a segunda na prática do asseio e da higiene pessoal; a seguir vem no aspecto da  limpeza e manutenção das instalações físicas de nossas casas, lavagem de roupas e outros objetos. Mas o uso da água deve obedecer certas normas no sentido de explicar aos filhos como deve ser feita as ações com ela. Não deixar nem a bica e nem o chuveiro abertos, desperdiçando-a, tomando sempre o cuidado de fechá-la e abri-la nos momentos adequados. Com isso fazendo uso de forma econômica e equilibrada e poupando-a, sempre.
    Já a eletricidade também deve ser usada quase que da forma da água. Ensinar os filhos a não ligar lâmpadas em horas erradas; instruí-los a apagarem as lâmpadas em recintos sem a presença humana e/ou quando mudarem de um para o outro, não esquecer de desligar a lâmpada do cômodo que ficou para trás. 
    O uso de aparelhos elétricos e eletrônicos deve ser controlado para que não sejam usados, também, de forma irregular. Vários aparelhos ligados simultânea e desnecessariamente, não pode. E por aí à fora.
    O ser humano deve observar com critério todas as suas ações, no sentido de poupar, economizar e usar tudo de forma racional, portanto, de forma sustentável, de modo a manter o equilíbrio das necessidades diárias de nossas vidas.
    Aqui, por uma questão de tempo e de espaço, foi abordada uma pequena parte das muitas situações que existem por aí, das ações que promovam a sustentabilidade de tudo que tenhamos que usar para vivermos de forma sadia e tranquila em nossas vidas. Isso promoverá o adiamento de situações emergenciais que teremos que tomar quando da possibilidade de algumas dessas propriedades que atendam as nossas necessidades e que corram o risco de acabarem antes da hora, se fizerem presentes.
    O tempo não vai parar e o mundo vai continuar girando. Até quando? Vai depender da nossa conscientização. 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

DE NEOLOGISMOS E FIRULAS SEMÂNTICAS

   Aproveitando o ensejo da realização da Rio+20 em nossa cidade nesses dias atuais, abordarei um tema que tem a ver com a discussão atual: a sustentabilidade.
   Esse termo não passa de invenção daqueles que gostam de florir (ou florear), querendo dar ênfase a coisas ou fatos que já existem há muito tempo. Antes dizia-se ecologia a tudo isso a que está se discutindo agora.
   Em nosso país, o Brasil, ainda estamos em estágios que nos colocam em planos inferiores à maioria das nações europeias, por exemplo. Apesar de possuirmos áreas muito extensas e clima mais favorável que os de lá, em termos de produtividade e aproveitamento ficamos devendo a eles.
   Penso que o pecado aqui está no que podemos classificar de planejamento estrutural e conjuntural. Porque, no aspecto da produção agrícola, mesmo levando vantagem com relação às duas situações citadas, costumeiramente atravessamos grandes problemas no plantio e na  colheita das nossas produções agrícolas. A começar pelas vicinais que possuímos e que são de difíceis acessos e circulações entre uma ou outra região. E isso reflete, por exemplo, na transferência da produção para os mercados consumidores e até ao comércio exterior.
   Um outro fator muito importante e que tem a ver com planejamento é o desequilíbrio entre uma produção e outra. Há ano em que falta determinado produto porque a produção foi menor e em outro há excesso de produção, fazendo com que os preços de venda conseguidos são insuficientes para cobrir o gasto da produção. Em geral as intempéries não chegam a nos atingir com rigor, como o faz lá no exterior.
   Em alguns casos, inclusive, como o da plantação de batatas ou laranjas,  há ano em que os produtores são obrigados a se desfazerem de seus produtos jogando-os fora ou nos rios circunvizinhos, criando sérios e graves problemas para todos. E num pais  como o nosso, é inadmissível que se jogue fora, alimentos que faltarão na mesa daqueles mais necessitados.
   Outros fatores existem e também refletem em situações incômodas com relação à nossa produção agrícola. Um deles é a especulação. Um outro é a ganância daqueles que querem ganhar muito às custas do sofrimento de outros. Nesse caso podemos incluir os atravessadores. Esses, acabam sendo os que usufruem os maiores lucros nas operações comerciais envolvendo todo o tipo de transação.
    Dizem aqui que uma das nossas maiores deficiências está voltada para o nosso baixo sentimento de nacionalismo, o que faz com que as pessoas só pensem em si, e voltem-se unica e exclusivamente para proveito próprio.
    Uma parte dessa problemática deve ser encarada e resolvida pelo Governo, através de seus Ministérios e órgãos fiscalizadores. Mas isso já é outra história.
   

UMA TARDE DE OBSERVAÇÃO

   Hoje à tarde andei circulando pelas redondezas do Riocentro e vi uma parte da movimentação das pessoas que estão participando da Rio+20.
   Conversei rapidamente com uma jornalista que veio cobrir o evento e conheci quatro participantes vindos de Goiás, envolvidos com atividades relativas à água. Inclusive uma delas trabalha num projeto em sua cidade, Rio Verde, chamado "Produtores de Água", buscando conscientizar as pessoas a ter cuidado com as áreas onde estão as minantes de água que abastecem as regiões daquela cidade, bem como a manutenção efetiva da qualidade de vida da população.
    Dentre os quatro também havia um peruano que já morou em nosso país e veio participar desse mesmo movimento envolvendo a proteção dos mananciais aquíferos. Forneceram-me muitas explicações sobre seus trabalhos e fiquei satisfeito com o que ouvi deles porque tenho certas restrições com relação a esse tipo de evento por pensar que há mais pirotecnia do que concentração de esforços em melhorar as condições de sobrevivência humana nesse planeta.
    Ao comentar com a jornalista a minha opinião sobre a qualidade da maioria das pessoas no Brasil, que se envolvem em trabalhos como esse, onde vejo faltar seriedade, ela manifestou discordância com relação à minha colocação dizendo que existem, sim, algumas pessoas com qualidades nesses movimentos, dando-me chance de re-argumentar exatamente sobre isso: "algumas pessoas". Há a necessidade de que a maior parte envolvida em qualquer movimento de melhoria das condições nesse planeta, seja apta e capaz para tal.
    Coloquei o argumento de que, infelizmente, as ações transformam-se em política (ou seria politicagem?) e isso desvia o foco das mesmas, transformando quase tudo em pífios resultados. Sendo que indaguei dela a respeito dos resultados da ECO-92, há vinte anos atrás, que se realizou, também, em nossa cidade, e tinha como objetivo as mesmas (ou quase todas) as ações da Rio+20. Mas como a moça é jovem, naquela época deveria ser uma menina de colo, não respondeu sobre isso.
    E, aproveitando, gostaria de quem souber informar sobre os resultados da ECO-92 e quais e quantas das ações discutidas e elaboradas naquela época, rendeu resultados e quais foram esses eu, antecipadamente, agradeço.
    Do que leio, ouço e vejo em termos desse tipo de movimento, observo que se gasta muito dinheiro e obtém-se resultados menores do que se espera e precisa. Todos sabemos que em nosso país, há a participação dos políticos em quase todos os empreendimentos, e já sabemos onde vai parar a maioria das verbas destinadas a eles: lá nos paraísos fiscais do planeta. E aproveito para informar que dos quatro participantes citados, um representava o sindicato patronal agrícola em Rio Verde. 
    Mas não devemos perder as esperanças. Já tive a oportunidade de dizer que de cinquenta anos para cá o Brasil deu um bom salto em termos de progresso, esperemos que isso continue, mas com uma aceleração na velocidade das ações e dos resultados.
    Em tempo, há que se registrar a disputa que existe no Brasil entre sindicatos patronais e de empregados, dando margem à muita divergência e que isto dificulta o andamento das ações de ambos os lados em transformar em atos as idéias que possuem com relação à produção agrícola, por exemplo, onde o governo petista busca priorizar a produção familiar em vez da que é produzida pelos grandes produtores agrícolas. 
    Por fim, faltou dizer que o restante do mundo tem preocupações com a nossa Amazônia, que é considerada como "o último pulmão do mundo" e que lá nos Estados Unidos já correu um mapa que mostrava já não fazer parte do nosso país essa mesma Amazônia. Eles exterminaram com quase todas as florestas que haviam por lá e agora estão de olho na nossa.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

AS TRAGÉDIAS NOSSAS DE CADA DIA

   Nesses últimos tempos não tenho tido vontade de falar em fatalidades.
   Mas o nosso cotidiano está repleto delas e quem fica focado no que acontece diariamente e toma conhecimento através da imprensa em seus vários veículos de divulgação, não sairá imune desse mar de coisas ruins que acontecem por aí.
   Lastimavelmente, quase ao final da noite de terça-feira, um acidente grave aconteceu na Avenida Brasil, na altura do bairro do Caju, onde um motorista imprudente e irresponsável, perdeu o controle do veículo que dirigia, invadiu a calçada próximo a um ponto de ônibus, e chocou-se com um muro, destruindo parte dele, mas atingindo pessoas que estavam ali, causando a morte de cinco e ferimentos em mais de vinte delas.
   Num tópico há dias atrás, fiz o registro do modo como tenho observado o desempenho dos motoristas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro, registrando naquela época que os mesmos estão agindo de forma violenta, inconsequente e irresponsável, sendo que afirmava ainda que eles parecem querer passar por cima dos outros carros nas vias onde trafegam. 
(Foto do Jornal "O Dia")
   Também já havia enviado ao Jornal Do Brasil e ao O Globo, um tópico que desenvolvi sobre esse assunto, onde explicava as observações e idéias que vinha constatando com relação ao tráfego, bem como aos procedimentos e condutas dos motoristas de ônibus dessa cidade. Está para quem quiser ver, caso eles tenham mantido em arquivo a minha correspondência a eles dirigida a respeito desse assunto.
   No entendimento que eu tenho das coisas da vida, vejo com muita tristeza tal episódio, porque raciocino que todos somos culpados dele. Uns por ação e outros por omissão, conforme já coloquei em outros tópicos nesse blog. O que eu quero dizer é que as próprias pessoas que viajam nesses coletivos urbanos, têm que fiscalizar e cobrar dos motoristas um comportamento racional. não permitindo que eles façam o que bem entendem, colocando em risco as vidas das pessoas dentro dos ônibus.
   Há a necessidade das pessoas se manifestarem, sempre, quando verificarem má conduta ou irresponsabilidade desses profissionais quando em seus exercícios na função. Se as pessoas, por várias razões, não o fazem, eles se acham os senhores da situação, aí é onde as fatalidades acontecem.
   Ao mesmo tempo, a fiscalização tem que se fazer presente de forma direta, objetiva e constante, para coibir tais procedimentos dos motoristas, evitando que as tragédias aconteçam, como essa de ontem.
   Agora, é um tal de crítica, sem que ninguém consiga resolver a questão de forma absoluta, e coloque as coisas nos eixos, para que outras pessoas não sejam vitimadas e suas famílias não tenham que chorar os mortos lá adiante.
   Por fim, quero deixar aqui registrado uma última observação do que ando verificando 
no universo de transporte de passageiro através de ônibus na cidade do Rio de Janeiro: Os motoristas atuais, em grande parte, são pessoas em idades variando de 20 a 23 anos, sendo que, dentro de um critério que possuo, penso que o profissional nessa área deve estar numa faixa de idade entre 35 a 55 anos. E isso eu não quero dizer que mesmo dentro dessa faixa de idades não tenham pessoas inconsequentes e irresponsáveis, também.  Mas a experiência de vida é muito importante para que um profissional atue com responsabilidade naquilo que faz e este tipo de serviço assim o exige.
   De resto, é aguardar um novo acontecimento desses.

terça-feira, 12 de junho de 2012

"O VENTO QUE VENTA CÁ, VENTA LÁ !"

   Um dia desses, conversando com uma pessoa,  abordei um determinado assunto. No decorrer da minha explanação ela manifestou-se contrariamente ao que eu desenvolvia, retrucando que não gostava daquele assunto porque este se referia à uma determinada pessoa muito conhecida e contra argumentou dizendo o seguinte: "Não gosto disso porque quem sou eu para julgar alguém?". O assunto referia-se
 à pessoa pública e não possuía nenhum segredo do qual muitos já não o soubessem,   Confesso-lhes já ter ouvido tal frase bastante vezes. E tenho uma posição a respeito dela. Penso que tudo o que uma pessoa afirmar ou declarar, deve ter consciência do que e como o faz. Mas não deve ter preocupações com o que essa ou aquela pessoa irá pensar do que foi dito ou afirmado, guardando a devida cautela para não cometer injúria, calúnia ou difamação porque, todos sabemos, infringe a lei.
    De outro modo, penso que uma pessoa que usa essa frase, exime-se da responsabilidade em afirmar coisas determinadas em relação a alguém ou fato, demonstrando não ser capaz de encarar esta ou aquela situação que lhes requeira compromisso com a verdade, seja ela qual for.
    Ora, não se vai sair por aí dizendo coisas sem nexo. Mas não dá para se ofender ou isentar-se de aceitar (ou entender) sobre assuntos que envolvam alguém, que sabemos não corresponder com a seriedade que devemos ter para com todos ou tudo. Afinal, vivemos todos no mesmo barco dessa vida e sabemos muito bem o que é certo ou errado, mesmo que não assumamos as nossas responsabilidades nem os compromissos com a verdade necessária.
    Então, particularmente, não conjugo o mesmo verbo com as pessoas que tenham a característica de querer ficar bem com todo mundo, lembrando aquela famosa afirmação popular que diz: "Acender uma vela para Deus e outra para o diabo".
    Por isso, lembrei-me de uma frase proferida por um intelectual chamado George Orwell que diz: " Se liberdade significa dizer alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir".
    E aproveito para sugerir às pessoas que se enquadram nesse "não querem ouvir" para que analisem com profundidade que, do mesmo jeito que elas possuem o direito de não ouvir o que não querem, o outro tem o direito de dizer o que elas não querem  ouvir.
    E estamos combinados.

TEMOS QUE DAR NOME AOS BOIS

   E estamos todos combinados: o mundo não acabará mais em 2012, segundo profecias Maias.
   A reunião mundial no Rio de Janeiro a partir desta semana, a Rio+20, vem continuar as outras que já aconteceram em outras partes do mundo, reunindo pessoas que discutirão a tal falada sustentabilidade.
   Mas existe um fato que me desaponta e frusta: é ver que, infelizmente, a maior parte das pessoas que está por aí na gestão executiva de países, órgãos e instituições, não está devidamente preparada para tal tarefa ou empreitada. Principalmente da área pública, os cargos são ocupados por indicação política ou conluio dos membros  dessa classe. E, diga-se de passagem, o que tem de gente inapta e inepta por aí gerindo a coisa pública, não está no gibi. E sem contar que, numa eleição, nem sempre o povo sabe escolher com critérios lógicos o melhor candidato.
    Lembro-me que um certo dia, conversando com uma pessoa, brincamos com a possibilidade de que uma grande parte das pessoas que está aí, por exemplo, no Ministério da Agricultura, não saberá identificar muitos legumes ou verduras que existem na natureza. Também, se andarem no mato, como dizem,  não saberiam identificar um pé de bredo, tiririca ( não o do Congresso) ou guaxima. E, se bobear, é bem capaz de pegar num pé de urtiga (o famoso Cansanção)com as mãos desprotegidas.
    Então, dá no que dá. Colocam economista do lugar de Ministro da Agricultura, um médico no lugar de Ministro da Fazenda, e por aí vai. Aí todos ficam buscando as razões porque esse país cambaleia,  diuturnamente. Então, o falecido comediante Lilico diria: "É bonito, isso???"
    E a visão aqui descrita, é observada por leigos, teoricamente, digamos. E os experts em administração pública não se manifestam a respeito, permitindo com as suas omissões que a coisa desgringole (seja lá o que isso quer dizer) a 
cada dia que passa.
    O consolo é saber que a natureza é soberba e sublime, está aí para consertar tudo por sua conta. Ainda bem, não é? Porque se dependesse dessa gente, já teríamos um planeta  fantasma.
E viva a natureza !!!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"PULA FOGUEIRA IAIÁ ! PULA FOGUEIRA IOIO !"

     E não é que está chegando o dia de Santo Antonio, gente?
     É depois de amanhã, quarta-feira.
     Como eu tenho saudades do tempo em que era moço! Sempre gostei muito dessa época. E como morava em casa com terreno grande, nunca deixei escapar a oportunidade de fazer um arraiá. 
     Eu fazia  um arraiá, mesmo. Com fogueira, com balão,  milho verde, batata doce, canjica, dentre outras coisas dessa época. Mas não podia faltar as músicas de São João, como se dizia. E eu que tenho um acervo grande dessas músicas, aproveitava. 
     Em geral a brincadeira era feita só para as pessoas da família ou aquelas mais chegadas como se fossem. Nunca gostei de fazer as festas para um montão de gente. O meu negócio era estar com a gente de casa. Aí me divertia pra caramba.
     Nessa época meus pais eram vivos e como ambos eram nordestinos, o que acontecia? Juntava a fome com a vontade de comer. Ambos se esbaldavam em alegria. Com as brincadeiras, com a comida e a diversão era completa.
     Pelo meu lado, gostava muito de ouvir as músicas. As famosas das festas de São João e os sucessos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão. A minha mãe também gostava muito de ouví-las e dava pra ver a alegria estampada em sua face. Que saudades !


     Hoje, por morar em apartamento, não tenho mais condição de fazer esse tipo de brincadeira. E também não se pode soltar mais balões e naqueles tempos eu os fazia e os soltava. Só sabe como é um negócio desses quem passou por isso. E nunca causei problemas pra ninguém. Mas não eram esses balões grandiosos que soltam por aí. Eram balões de 3 ou 4 folhas emendadas, que davam uns 3 metros de altura. Isso já dava para satisfazer o gosto de soltar balão.
     As bebidas não podiam faltar, inclusive o tal de quentão. Sempre aparecia alguém que o sabia fazer. A carne na brasa e uma cachacinha para completar a alegria. Eram tempos maravilhosos. Só a alegria se fazia presente entre nós. Hoje ainda existem festas juninas por aí mas com certas modificações. Até mesmo a tranquilidade já não é plena porque a juventude está sempre voltada para atos violentos. Aí tudo muda de figura. Naqueles tempos, nas festas juninas de ruas, podia até ter uma confusão ou outra, mas ao final não ficava nenhum morto esticado na rua. Hoje não se pode estar tão tranquilo, mesmo num lugar desses.
      Mas é isso aí, gente! Vale a pena fazer uma brincadeira como essa de festa junina entre parentes e amigos. É só colocar mãos à obra e brincar com alegria.

RIO+20, VAI COMEÇAR

   Esta semana iniciar-se-á a Rio+20.
   O aparato de segurança foi instalado aqui já na semana anterior, dando-nos  a idéia das dificuldades que teremos para transitar na cidade, durante esses próximos dias.
   Em 1992, a ECO-92 trouxe mais de 22.000 pessoas à nossa cidade. O prefeito na época, deu uma maquiada  nos principais logradouros  onde passariam as pessoas que aqui vieram participar do evento, no modo famoso que aquela velha frase nos diz: "Só para inglês ver", ou então uma outra muito conhecida nossa que diz: "Me engana que eu gosto".
   Este evento dessa semana aborda sobre sustentabilidade no planeta Terra. Vai insistir em ressaltar junto às pessoas, da necessidade que cada um tenha, e exercite sua parcela de responsabilidade em proteger a existência desse planeta.
  De  minha parte, penso que estabelece-se um paradoxo nesse tipo de comportamento, haja vista que, as ações que são praticadas por nós, os humanos, leva-nos num tempo para frente, mas num outro traz-nos de volta. Porque o próprio progresso traz todo o tipo de situação que causa solução e transtorno às pessoas, simultâneamente.
   A poluição, o lixo acumulado e mal tratado, o excesso de gente no planeta, o descaso com o meio ambiente, e muitas outras situações, são agentes nocivos que atrapalham essa tal de sustentabilidade no mundo.
   Em nosso país, devido ainda à pouca cultura do povo, atravessamos uma série de dificuldades nesse assunto. Há muita coisa ainda para ser feita. Tudo bem que nesses últimos 50 anos, houve um grande progresso em todas as áreas, mas há, também, a necessidade de se exigir com mais rigor, outras exigências comportamentais. E isso tem a ver com a educação dos pais, desde o lar, junto às suas crianças.
   Vejo com certa tristeza que existem mais propagandas do que ações efetivas no tocante à educação. Este item traz em seu lastro um peso muito grande.É muito abrangente, devendo ser interpretado de forma clara para que possamos saber que tipo de educação estamos praticando e/ou recebendo. Ressalto que a educação paterna é a base da sustentabilidade da cidadania que guiará a todos pelos caminhos da vida, transformando-nos em verdadeiros e autênticos cidadãos.
   Então, é esperar para ver. Estamos ainda no início do atual século, e que possamos executar e cumprir todas as metas a que nos propusermos, doravante.
   O planeta Terra agradece.

domingo, 10 de junho de 2012

MAIS UM, DE NOVO.

   Por falar em televisão no artigo anterior, retorno para falar de um artista telesivo, Vladimir Brichta, da Rede Globo,  que foi surpreendido em uma blitz da PM na madrugada desse domingo, tendo sua carteira de habilitação apreendida, pela recusa em fazer o teste do bafômetro, também sendo autuado em multa pelo mesmo motivo.
   Já abordei sobre esse tema em um dos meus blogs. Em geral essas celebridades quando em entrevistas nos programas de tv, consideram-se pessoas decentes, afirmando respeitarem as leis sempre, em todas as circunstâncias. Mas a realidade nos mostra tudo diferente. A maioria dirige alcoolizada, ou com documentos fora de prazo, ou ainda sem os mesmos em seu poder. Acham-se, por serem celebridades, que são imunes ou isentas às penalidades da lei.
    O fato que tira-me do sério é ver o Faustão, por exemplo, em seu programa, entrevistar essa gente e, como se fosse um refrão, diz que os mesmos são pessoas de ótimo caráter e um exemplo a ser seguido. E, naquelas circunstâncias, ficamos tal qual aquele jargão do falecido Chico Anysio em um dos seus personagens: "Com cara de bundão".
    A meu juízo essas pessoas são uns tremendos caras-de-pau. Uns cínicos e indecentes e deveriam é enxergar-se, não agindo dessa forma nas entrevistas, querendo passar a nós o que não são. Mas, infelizmente, a cretinice deles é demasiada. Fazem pouco das pessoas aqui do lado de cá da telinha, pensando (ou achando) que todos somos idiotas. Mas nós não os somos.

ONDE ANDARÁ O PAI (OU A MÃE)?

   Ultimamente tenho visto mais televisão do que antes. Só que vejo as televisões abertas. Não tenho muita vontade de assinar uma tv especial porque não vejo tanta diferença dela para a outra, a não ser a quantidade de canais que é superior à primeira. Mas a qualidade da programação não chega a ter tanta diferença quanto se imagina. Talvez em filmes e em músicas, esta última leve vantagem à outra.
    Mas um tipo de evento que chama-me à atenção são aqueles quadros de familiares encontrando familiares aos quais não veem há 20, 30 e até 40 anos. Vê-se muito disso nos programas do Ratinho, Gugu e, às vezes, até no do Faustão. No da Eliane também, agora lembrei. Lá ela conta até com o auxílio de um grupo que possui um site na internet que é voltado para localizar pessoas que são procuradas pelos parentes, desejosos de reencontro após um longo período de afastamento entre si, por razões as mais diversas. Para quem quiser buscar alguém do seu convívio, desaparecido,  o site se chama Good Angels (www.goodangels.org.br).
    Vez ou outra assisto um desses encontros e fico perguntando-me porquê acontece tal coisa. Uma família separar-se e alguns de seus membros se afastarem para locais distantes sem nunca  mais se encontrarem ou levarão tempos exagerados para um novo reencontro. Confesso-lhes ficar emocionado com alguns desses episódios a que já assisti.
    O engraçado nisso tudo é que eu sinto a emoção que aquela gente envolvida na situação sente. Por incrível que pareça. E acredito que muitas outras pessoas o sintam, também. Dá a impressão que estou ali junto e faço parte daquele grupo que se reencontra após muito tempo de distância entre eles. Isso lembra-me a figura do meu pai. Ele era extremamente emotivo e chorava à toa em circunstâncias onde a emoção se fazia presente. E eu herdei essa sua mesma característica. Mas cabe esclarecer aqui que eu não tive esse problema entre meus pais. Convivemos todos por mais de 30 anos ( 33 anos, mais exatamente até o velho morrer).
     As relações sentimentais entre certas pessoas, quando logo no início delas a coisa já descamba para desentendimentos e brigas, são os principais fatores que proporcionam esse tipo de acontecimento. Com as brigas a relação acaba de forma litigiosa, onde as partes se separam, e nisso os filhos envolvidos é que levam a pior. O pai vai para o norte, a mãe para o sul, e a distância entre eles reparte a família e os filhos, ao final,  é que saem perdendo porque não terão o convívio natural com ambos.
    Eu conheço uma pessoa que foi adotada por um casal quando era criança e hoje, mais de 30 anos passados, não faz nem idéia de quem sejam seus pais verdadeiros. E essa pessoa não dá a impressão de ter vontade de conhecê-los, sendo que a mãe adotiva não quer nem ouvir falar nessa hipótese, evitando falar a respeito, sempre que o assunto vem à tona, por alguém que conhece essa situação, como no meu caso.
    Penso que são raras as pessoas que descobrem serem filhos adotivos e que não manifestem o desejo de conhecer seus pais verdadeiros. Acho isso um fato normal porque todo mundo que vive sua vida, quer saber quem são seus pais originais, mesmo que tenham sido criados dentro de um lar, que não seja de seus pais autênticos, mas tenha recebido todo o amor possível dos pais adotivos.
    Existe também um comportamento da maioria dos pais adotivos, buscarem esconder para sempre essa situação, sabendo-se que em qualquer oportunidade no futuro, uma circunstância qualquer revelará a real situação entre eles. Essa também é uma das maiores dificuldades que as pessoas adotivas atravessam em suas existências.
    O outro fator que proporciona esses filhos que nunca conheceram um dos pais é essa situação envolvendo pessoas infiéis. Se relacionam por certo tempo e quando acontece da mulher engravidar, separam-se por diversos motivos, seguindo um para cada lado, sem se preocupar com o filho que vai nascer e o que dirão a ele quando tiver consciência do fato. 
    Na maioria das vezes quando acontece um caso desses, a mulher não tem condições de arcar com a criação do filho, não lhe restando outra alternativa a não ser a de doá-lo para pessoas que o queiram e possam lhe proporcionar uma vida melhor do que a mãe naquela situação.  Até mesmo isso às vezes não é entendido pelo filho abandonado, causando-lhe resistência ao reencontro num futuro.
    Nos dias de hoje já não deveria acontecer tantos desses episódios porque existem campanhas governamentais buscando proteger as jovens que se tornam mães muito cedo e nas condições expostas nesse relato. Mas, hoje, está ocorrendo fatos muito mais desagradáveis: essas jovens mães , em muitos casos, estão se desfazendo de seus filhos quase prematuros, largando-os em valas ou vielas e, em alguns casos, até os matando.
    A esperança é que um dia tais coisas não mais aconteçam, para que todos tenham suas famílias unidas e presentes e não precisem procurá-las em nenhum programa como esses citados