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domingo, 3 de junho de 2012

DOMINGO, DIA DE CONJECTURAS

   Nesses últimos tempos a minha verve literária tem andado  muito acesa. E eu que tenho este espaço para colocar as minhas considerações sobre todo e qualquer assunto, ultimamente o tenho feito com muito prazer.
   Quando alguém cria um blog, acredito que seja para externar seus conceitos, emoções, interesses, conhecimentos ou, até, aprendizados. Porque, como dizem, a vida é uma escola, e já que estamos vivos e vivendo as experiências que ela se nos apresenta, tornamo-nos alunos dela de forma imperiosa.
   No entanto, sabemos que em se tratando de alunos, há os adiantados, os medianos e os atrasados. E isso é que faz a diferença entre as pessoas. Nesta vida sempre haverá os bem sucedidos, os remediados e os sofredores. Isso quem determina, de uma forma geral, é a própria pessoa, através do caminho e das ações que escolhe para viver. Isto num plano geral, é claro, porque, como tudo na vida, há as exceções. Mas nós temos que seguir em frente de acordo com a regra geral e não com essas exceções.
   Quando mais novo, lá pelo tempo que possuía 30 ou 35 anos, eu vivia dentro de um raciocínio do que se classificava como um idealista. Comprava briga com os fortes em favor dos mais fracos. E confesso que tal reação era inconsciente, natural para aquela minha época de vida. E é claro que arrumei muita encrenca com muita gente. Mas no final saí ileso e inteiro de todas elas, felizmente.
    Mas o tempo passou. E com ele a experiência de vida avolumou-se e aprimorou-se, fazendo-me com que atentasse para certas situações e já não cometesse os mesmos erros cometidos no início da minha caminhada de vida. Afinal, como já dito, a vida é uma escola e devemos seguir em frente, buscando aprender tudo aquilo que precisamos aprender e tirar proveito desse aprendizado. A isso se chama progresso.
    Hoje eu já não exerço mais a mesma posição do famoso personagem de uma obra literária famosa chamada Dom Quixote. Não luto nem guerreio contra moinhos ou seja lá o que estiver pelo caminho. Não defendo mais os mais fracos, não do modo como fazia antes, espontaneamente. Porque entendo que nesta vida, a carga mais pesada sempre existirá e terá que ser carregada por alguém. Então é necessário que evoluamos com o único propósito de nos livrar de carregar as cargas mais pesadas. E, no caso, cada um que cuide de se livrar delas, ou das tarefas mais árduas, deixando-as para quem as merecer carregar.
    Quem segue a leitura das matérias que aqui exponho, deve ter notado que inconscientemente desempenho outra verve: a da pedagogia (e por extensão, a da didática também), haja vista que passo para o leitor as minhas experiências de vida, bem como os ensinamentos que absorvi e desejo que sejam assimilados por aqueles que vêm atrás, iniciando-se nesse mesmo caminho de vida e de aprendizado.
    Mas, lastimavelmente, o que tenho observado é quase que um paradoxo: apesar de nos tempos contemporâneos existirem as tão famosas mídias educativas, no entanto, a juventude de hoje aprende o que não deve e deixa de aprender o que deveria, Daí esse abissal de estupidez existente.
    E é isso. É duro e sofrido alcançarmos o plano da idoneidade avançada, tentando livrar os mais jovens das situações desagradáveis e sofridas que passamos e não logramos êxito nessa nossa intenção. Mas por que isso? Porque a vida é assim mesmo. São poucos aqueles que se propõem a ouvir os experientes que lhes aconselham; preferem aprender da forma mais dura, que é assim com que o mundo nos ensina.
   Vida que segue...   


*Em tempo: a minha luta prossegue e prosseguirá, sempre que alguém pretender trazer-me infortúnio ou prejuízo. Ou se tentar ferir a minha integridade (física e/ou moral).

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