O texto a seguir foi de uma resposta a um email que recebi de um dos meus contatos virtuais e ao limpar a minha caixa eletrônica, deparei-me com ele nos rascunhos.
Até espantei-me com seu conteúdo por achá-lo muito profundo, se me permitem considerá-lo assim:
"Mas afinal de contas qual é a verdade? Cito a verdade verdadeira, aquela que é incontestável. E não aquela que pensamos que seja. Do que tenho visto, lido e ouvido (não necessariamente nesta ordem), não consigo saber dela. Dizem alguns que a verdade até machuca (às vezes). E ninguém gosta de ser machucado. Mesmo que tenha que ouvi-la.
Até espantei-me com seu conteúdo por achá-lo muito profundo, se me permitem considerá-lo assim:
"Mas afinal de contas qual é a verdade? Cito a verdade verdadeira, aquela que é incontestável. E não aquela que pensamos que seja. Do que tenho visto, lido e ouvido (não necessariamente nesta ordem), não consigo saber dela. Dizem alguns que a verdade até machuca (às vezes). E ninguém gosta de ser machucado. Mesmo que tenha que ouvi-la.
Do que tenho percebido, observo que a verdade já está ausente do próprio lar das pessoas. Os pais, principalmente nos dias de hoje, não contam as verdades para seus próprios filhos. Agora, imagine, se qualquer pessoa será verdadeira com o seu interlocutor? Quase nunca, sempre, lhe direi. (esta frase parece-me uma antítese (rsrsrs)).
Lembro-me de já ter desenvolvido um texto no meu blog falando de um termo que se enquadra nesse assunto: a desfaçatez.
Verifico, na minha percepção, que a maior parte das pessoas (eu diria quase a totalidade) é um agente da desfaçatez. Não tem a coragem de dizer ao outro a verdade que o outro deveria saber. E eu gostaria de saber porque não o faz? Seria medo, covardia? Eu penso que sim. Mas, também, imagino que seja falta de capacidade por saber que daquele instante para a frente, não teria mais a pseudo-amizade desse amigo. E isso pode ser considerado como coisa impensável. Que este poderia saber que é uma porta que se fecha em sua existência.
Mas, para nossa felicidade, muitas portas existem na nossa trajetória de vida. É só olhar lá adiante. Mas parece-me que quase todos são míopes. E isso tudo é um detalhe tão pequeno. Não modificará nossas vidas, nunca. Ou então talvez.
Mas, para nossa felicidade, muitas portas existem na nossa trajetória de vida. É só olhar lá adiante. Mas parece-me que quase todos são míopes. E isso tudo é um detalhe tão pequeno. Não modificará nossas vidas, nunca. Ou então talvez.
Como seria bom que todos enxergassem bem. Tudo, com certeza, seria diferente.
Pelo menos comigo, gostaria que as pessoas me dissessem a verdade sempre que eu as precisasse ouvir. Tenho treinado para não ficar machucado por isso. "
Nenhum comentário:
Postar um comentário