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terça-feira, 26 de junho de 2012

"QUEM NÃO SE COMUNICA, SE TRUMBICA"

   Uma das coisas que o ser humano mais gosta é inventar. E inventa tudo que pode. Principalmente neologismos. E não podemos esquecer um dos mais famosos, criado pelo Ex-Ministro Magri: o famoso "imexivel". Sendo que o último mais famoso e recente foi a tal de "sustentabilidade". Pelo menos em dois dicionários consultados não encontrei tal termo.
   É bom lembrar numa invenção quase recente, o uso do tal gerúndio na comunicação entre as pessoas, principalmente nos tais de serviços de telemarketing. Segundo alguns eruditos da língua portuguesa, esta prática é considerada incômoda. Ou exagerada. Os tais de "endo" e "indo" são vícios desnecessários.
   Já se diz que a nossa língua, o Português, é um dos idiomas mais complexos e difíceis de aprendizado. E isso é pura verdade, haja vista que entre nós são raros os que possuem uma articulação perfeita em suas comunicações (verbais ou escritas) no cotidiano. Sendo que dos maiores pecados verbais que cometemos são os famosos "cacófatos" e "pleonasmos". É um tal de "eu vi ela" e "saiu para fora", que é uma verdadeira brincadeira.
   E existe uma outra expressão, aí, que verifico ser usada de forma abusiva, digamos. É a tal de "a gente". E vejo seu uso comumente usado nas comunicações dos repórteres de rádio e televisão. Mas o maior absurdo é quando pessoas pouco letradas fazem o uso desse termo, usando o verbo complementar da oração,em plural. Por exemplo: "a gente fomos" ou  "a gente voltamos", É o fim da picada. Fico imaginando a postura e a reação dos professores Paschoal e Nogueira, assistindo tais coisas. Porque, ambos, através de programas em que participam, chamam, sempre, à atenção das pessoas para os erros comuns em nossa língua diária.
    Um outro vício muito praticado por muita gente é a tal de gíria. Penso que copiam essa prática do povo americano. E essa prática é mais acentuada nas regiões ditas perigosas ou atrasadas. Mas têm que se manter certa atenção nos regionalismos verbais, haja vista que as muitas regiões brasileiras possuem termos próprios e particulares por parte das pessoas dali, ao se comunicarem entre si no dia a dia normal.
    Pelo que sei, já existem dicionários específicos de gírias e regionalismos e que nos mostram as diversas formas de comunicação através desses termos entre as pessoas por esse nosso país.

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