E não é que está chegando o dia de Santo Antonio, gente?
É depois de amanhã, quarta-feira.
Como eu tenho saudades do tempo em que era moço! Sempre gostei muito dessa época. E como morava em casa com terreno grande, nunca deixei escapar a oportunidade de fazer um arraiá.
Eu fazia um arraiá, mesmo. Com fogueira, com balão, milho verde, batata doce, canjica, dentre outras coisas dessa época. Mas não podia faltar as músicas de São João, como se dizia. E eu que tenho um acervo grande dessas músicas, aproveitava.
Em geral a brincadeira era feita só para as pessoas da família ou aquelas mais chegadas como se fossem. Nunca gostei de fazer as festas para um montão de gente. O meu negócio era estar com a gente de casa. Aí me divertia pra caramba.
Nessa época meus pais eram vivos e como ambos eram nordestinos, o que acontecia? Juntava a fome com a vontade de comer. Ambos se esbaldavam em alegria. Com as brincadeiras, com a comida e a diversão era completa.
Pelo meu lado, gostava muito de ouvir as músicas. As famosas das festas de São João e os sucessos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão. A minha mãe também gostava muito de ouví-las e dava pra ver a alegria estampada em sua face. Que saudades !
Hoje, por morar em apartamento, não tenho mais condição de fazer esse tipo de brincadeira. E também não se pode soltar mais balões e naqueles tempos eu os fazia e os soltava. Só sabe como é um negócio desses quem passou por isso. E nunca causei problemas pra ninguém. Mas não eram esses balões grandiosos que soltam por aí. Eram balões de 3 ou 4 folhas emendadas, que davam uns 3 metros de altura. Isso já dava para satisfazer o gosto de soltar balão.
As bebidas não podiam faltar, inclusive o tal de quentão. Sempre aparecia alguém que o sabia fazer. A carne na brasa e uma cachacinha para completar a alegria. Eram tempos maravilhosos. Só a alegria se fazia presente entre nós. Hoje ainda existem festas juninas por aí mas com certas modificações. Até mesmo a tranquilidade já não é plena porque a juventude está sempre voltada para atos violentos. Aí tudo muda de figura. Naqueles tempos, nas festas juninas de ruas, podia até ter uma confusão ou outra, mas ao final não ficava nenhum morto esticado na rua. Hoje não se pode estar tão tranquilo, mesmo num lugar desses.
Mas é isso aí, gente! Vale a pena fazer uma brincadeira como essa de festa junina entre parentes e amigos. É só colocar mãos à obra e brincar com alegria.
É depois de amanhã, quarta-feira.
Como eu tenho saudades do tempo em que era moço! Sempre gostei muito dessa época. E como morava em casa com terreno grande, nunca deixei escapar a oportunidade de fazer um arraiá.
Eu fazia um arraiá, mesmo. Com fogueira, com balão, milho verde, batata doce, canjica, dentre outras coisas dessa época. Mas não podia faltar as músicas de São João, como se dizia. E eu que tenho um acervo grande dessas músicas, aproveitava.
Em geral a brincadeira era feita só para as pessoas da família ou aquelas mais chegadas como se fossem. Nunca gostei de fazer as festas para um montão de gente. O meu negócio era estar com a gente de casa. Aí me divertia pra caramba.
Nessa época meus pais eram vivos e como ambos eram nordestinos, o que acontecia? Juntava a fome com a vontade de comer. Ambos se esbaldavam em alegria. Com as brincadeiras, com a comida e a diversão era completa.
Pelo meu lado, gostava muito de ouvir as músicas. As famosas das festas de São João e os sucessos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão. A minha mãe também gostava muito de ouví-las e dava pra ver a alegria estampada em sua face. Que saudades !
Hoje, por morar em apartamento, não tenho mais condição de fazer esse tipo de brincadeira. E também não se pode soltar mais balões e naqueles tempos eu os fazia e os soltava. Só sabe como é um negócio desses quem passou por isso. E nunca causei problemas pra ninguém. Mas não eram esses balões grandiosos que soltam por aí. Eram balões de 3 ou 4 folhas emendadas, que davam uns 3 metros de altura. Isso já dava para satisfazer o gosto de soltar balão.
As bebidas não podiam faltar, inclusive o tal de quentão. Sempre aparecia alguém que o sabia fazer. A carne na brasa e uma cachacinha para completar a alegria. Eram tempos maravilhosos. Só a alegria se fazia presente entre nós. Hoje ainda existem festas juninas por aí mas com certas modificações. Até mesmo a tranquilidade já não é plena porque a juventude está sempre voltada para atos violentos. Aí tudo muda de figura. Naqueles tempos, nas festas juninas de ruas, podia até ter uma confusão ou outra, mas ao final não ficava nenhum morto esticado na rua. Hoje não se pode estar tão tranquilo, mesmo num lugar desses.
Mas é isso aí, gente! Vale a pena fazer uma brincadeira como essa de festa junina entre parentes e amigos. É só colocar mãos à obra e brincar com alegria.
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