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sexta-feira, 8 de junho de 2012

PÉROLAS OCULTAS

   Atenção minha gente,amanhã é Sábado. Se vocês gostam de assistir bons programas de tv quero sugerir-lhes que assistam ao programa do Raul Gil, no quadro chamado "Mulheres Que Brilham". E antes de tudo quero dizer-lhes que se preparem para assistir o que é surpreendente em matéria de apresentação de cantoras.
   Esta parte do programa traz mulheres cantoras brasileiras que são consideradas amadoras ou iniciantes, nenhuma delas sendo conhecida no plano nacional. No entanto, afianço-lhes que é a fina flor do que se pode considerar cantoras. 
   Como já dito, o surpreendente são essas mulheres possuírem o nível musical que possuem e não estar no plano nacional de artistas de fama. Como conseguiram permanecer no ostracismo musical até essa data, mesmo sendo cantoras de altos níveis,até bem melhores do que muitas que estão aí nas paradas de sucessos, sem possuírem a mesma qualidade artística que elas?
   Num artigo anterior que coloquei no outro blog que possuo o qual cessei de publicar lá, já havia comentado a respeito do programa do Raul Gil. Apesar do formato ultrapassado em que apresenta, digamos, nos brinda com novos cantores (entre jovens e adultos) da melhor qualidade possível. Há uns anos atrás, apresentaram-se nesse programa, em dias distintos e quase na mesma época, dois candidatos (Lyriel e Rinaldo) que causaram uma grande surpresa quando de suas apresentações, revelando-se (ambos) artistas que não devem a nenhum outro no plano internacional. Inclusive ambos cantam músicas clássicas e estiveram na Itália se apresentando para a platéia de lá.
   Infelizmente o brasileiro ainda não alcançou a percepção necessária que necessita possuir para distinguir que temos pessoas em nosso país (e muitas delas) capazes de competir de igual para igual, com possibilidades de o fazer melhor, com artistas internacionais que são sucesso no mundo.
   Posso citar, por exemplo, o nosso querido Chico Anysio, falecido recentemente. Um outro artista de enorme potencial é o Moacyr Franco. Sendo que esse, ainda vivo, não é devidamente valorizado como o deveria ser. Infelizmente. Este artista é cantor, intérprete, autor, comediante, diretor, dentre outras performances. No entanto não é reconhecido pelo público brasileiro como deveria sê-lo. Uma pena.
   E assim é. Em todos os seguimentos temos pessoas no nível de excelência, que não devem nada aos que estão no exterior. Mas existe um bloqueio invisível que impede que esses valores se exponham para nós e fiquem no anonimato ou no ostracismo, como já dito. Enquanto isso, somos obrigados a engolir alguns que estão aí se apresentando nos gugus e faustões da vida.
Vida que segue. 

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