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quinta-feira, 7 de junho de 2012

O INSTINTO ANIMALIZADO

   O que leva uma pessoa a assassinar o cônjuge e esquartejá-lo, com resquícios animalescos?
   Por um rompante, qualquer pessoa pode assassinar outra pessoa. Mas logo a seguir cairá em si, arrependendo-se da barbárie praticada.
   No caso dessa mulher que assassinou o marido, um empresário, e o esquartejou um tempo depois, de forma pensada, fica difícil acreditar que ela agiu por um rompante, como já dito. Talvez o tiro que deu tenha sido nessa circunstância porque alegou que fora agredida pela vítima, mas o fato de guardar o corpo por quase dez horas e esquartejá-lo para sumir com o mesmo, já foge à normalidade.
   Quem leu um dos artigos deste blog que aborda sobre a natureza de cada um dos viventes nesse planeta, pode acreditar que esse tipo de gente (e seu comportamento animalesco), não é coisa tão surpreendente. Há aqueles que ainda possuem o instinto animalizado em seu ser,e é capaz de praticar as maiores barbaridades, tais como essa aqui abordada, não se importando ou incomodando com a gravidade de seu ato. Inclusive, logo após, é capaz de permanecer  fria e insensível com a própria ação, e se bobear, pegar um prato de comida e ingerir os alimentos com toda a paz do mundo, até com um cadáver ali próximo de si, acreditem se quiser.
   Há teorias, oriundas de religiões, que acreditam que se a pessoa for espiritualizada, num determinado nível, jamais praticará um ato como esse. Infelizmente não podemos classificar tal consideração como científica. Mas basta que ela veja-se no lugar do outro. Ninguém gostará de sentir na própria pele tudo o de ruim ou doloroso que praticar em alguém. Isso seria simplesmente uma regra básica para todos, o que evitaria muitos horrores realizados por nós, os ditos humanos.
   Conforme já discorri em alguns dos meus artigos, a cada dia que passa o ser humano está perdendo sua maior propriedade: a humanidade. Talvez seja por isso que um animal, hoje, recebe tratamento vip dos seus donos.
   Penso que nem Freud explicaria isso.

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