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terça-feira, 12 de junho de 2012

TEMOS QUE DAR NOME AOS BOIS

   E estamos todos combinados: o mundo não acabará mais em 2012, segundo profecias Maias.
   A reunião mundial no Rio de Janeiro a partir desta semana, a Rio+20, vem continuar as outras que já aconteceram em outras partes do mundo, reunindo pessoas que discutirão a tal falada sustentabilidade.
   Mas existe um fato que me desaponta e frusta: é ver que, infelizmente, a maior parte das pessoas que está por aí na gestão executiva de países, órgãos e instituições, não está devidamente preparada para tal tarefa ou empreitada. Principalmente da área pública, os cargos são ocupados por indicação política ou conluio dos membros  dessa classe. E, diga-se de passagem, o que tem de gente inapta e inepta por aí gerindo a coisa pública, não está no gibi. E sem contar que, numa eleição, nem sempre o povo sabe escolher com critérios lógicos o melhor candidato.
    Lembro-me que um certo dia, conversando com uma pessoa, brincamos com a possibilidade de que uma grande parte das pessoas que está aí, por exemplo, no Ministério da Agricultura, não saberá identificar muitos legumes ou verduras que existem na natureza. Também, se andarem no mato, como dizem,  não saberiam identificar um pé de bredo, tiririca ( não o do Congresso) ou guaxima. E, se bobear, é bem capaz de pegar num pé de urtiga (o famoso Cansanção)com as mãos desprotegidas.
    Então, dá no que dá. Colocam economista do lugar de Ministro da Agricultura, um médico no lugar de Ministro da Fazenda, e por aí vai. Aí todos ficam buscando as razões porque esse país cambaleia,  diuturnamente. Então, o falecido comediante Lilico diria: "É bonito, isso???"
    E a visão aqui descrita, é observada por leigos, teoricamente, digamos. E os experts em administração pública não se manifestam a respeito, permitindo com as suas omissões que a coisa desgringole (seja lá o que isso quer dizer) a 
cada dia que passa.
    O consolo é saber que a natureza é soberba e sublime, está aí para consertar tudo por sua conta. Ainda bem, não é? Porque se dependesse dessa gente, já teríamos um planeta  fantasma.
E viva a natureza !!!

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