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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

E AGORA, COMO É QUE FICA?

     Nesta sexta-feira, os professores universitários cariocas decidiram voltar ao trabalho, encerrando a greve que criaram já há 106 dias. As pretensões salariais da classe não chegaram a ser atendidas pelo governo mas um acordo foi firmado e o aumento será escalonado até 2015.
    Mesmo sabendo-se do direito de um trabalhador pretender ser aumentado pelo seu empregador, neste caso específico fica uma situação muito conturbada porque com uma paralisação dessas por tanto tempo, os estragos foram feitos junto aos estudantes e, com certeza, pouco poderá ser feito para recuperar o tempo e as condições perdidas.
    Mas também é necessário uma análise pontual nesta questão. Todos sabemos que os salários dos trabalhadores no Brasil não chegam a atender às pretensões de ninguém. Nem tampouco às necessidades que se esperam (e precisam) no que tange a permitir uma vida folgada em termos de desejos de cada um. Mas há que se parar para pensar. No caso desses professores, a carga horária é baixa, cerca de 20 horas semanais, enquanto que muitas outras classes possuem horários de 44 horas semanais e salários mais baixos, inclusive.
    É de praxe qualquer um de nós pretender "puxar a brasa para a sua sardinha", no tocante à valorizar sua classe profissional. Mas será que um professor universitário possui tanta qualidade assim, que lhe conceda tão grande diferença profissional em relação às demais classes trabalhadoras?
    Outra coisa: o nível qualitativo dos mesmos, hoje, deixa muito a desejar no que se refere ao preparo dos estudantes e isto fica configurado em todas as pesquisas do nível da qualidade desses, em quaisquer pesquisas efetuadas, e divulgadas pela imprensa.
    Mas um fator importante deve ser atentado: toda e qualquer pessoa que se proponha a querer ser um servidor público no Brasil, tem pleno conhecimento do baixo nível salarial, bem como das más condições profissionais que esse ramo propicia e proporciona a quem dele quer fazer parte. Mas sempre que há um concurso para qualquer área do funcionalismo público neste país, as filas nos quarteirões chegam a alcançar mais de um quilômetro, no número de candidatos que pretendem concorrê-lo.
     Alguém pode explicar porque isto acontece?

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

E A BANDA PODRE CONTINUA MAIS

     Mais uma vez a imprensa noticia o envolvimento de policiais com o crime organizado no Rio de Janeiro. E mais exatamente com o famoso "jogo do bicho".
    A população carioca já não se estarrece mais com esse tipo de notícia. Parece que é um filme reprisado. Também podemos classificar tal notícia como "café requentado".
    Uma situação sine qua non deve ser estabelecida nesse processo: "A Tolerância Zero". Ou seja: deve haver uma apuração profunda nos quadros das polícias cariocas (e também do Brasil), com o fim de levantar - uma à uma - as vidas profissional, financeira, patrimonial e pessoal de todo policial que esteja a serviço no Estado, quiçá, no País.
    Não é difícil perceber que muito policial ostenta situação aparente, além da que deveria ostentar. Nas portas dos quartéis ou das delegacias policias estão estacionados dezenas ou centenas de carros de suas propriedades, carros estes que fogem à condição financeira de aquisição por parte dessa gente.
    Esse seria o primeiro passo. Mas, indo-se mais a fundo, deveria ser feito um levantamento em todos os órgãos públicos, para se efetuar uma busca nos nomes de todos eles, em Registros de Imóveis, contas bancárias, Detrans, dentre outros, onde poderiam se verificar o desequilíbrio entre o que podem possuir e o que possuem de bens.
     Talvez alguém possa imaginar que isso seja impossível de realizar. Mas é claro que não. No entanto o que faltará é a famosa vontade política na realização dessa tarefa ou empreitada. Não será uma coisa fácil. Será até muito pesada. Mas com trabalho firme e atento, as ações serão executadas de acordo com o que se precisa, não tenham dúvidas.
      A ação primeira é moralizar os quadros das polícias. É limpá-los dos maus policiais que estão neles. Daí para a frente tudo ficará mais fácil, com certeza.
      Mas a mim o que causa estranheza é ver que a Receita Federal não consegue verificar o desequilíbrio nas contas dos contribuintes brasileiros, onde há desencontros no que uma grande parte declara e ostenta ou mantém em suas posses. A Matemática, pelo que consta, ainda é uma ciência exata.
      E no caso de algum fazer uso do que conhecemos como "laranja", fica mais fácil ainda fazer o cruzamento, desse, com o que ganha, declara e possui. É um fato inusitado não se pegar aqueles que andam fora da lei nesse país.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

UM FILME REPRISADO

     Já não dá para se espantar com nada nessa vida, em se tratando de notícias a respeito dos Estados Unidos. Está estampado em vários sites da internet no dia de hoje, 29 de agosto de 2011, que um militar que participou do ataque à casa onde estava vivendo o líder da al-Qaeda, Osama bin Laden, escreveu um livro contando da ação que foi perpetrada contra o terrorista, que dá margem à outra versão do que realmente aconteceu naquele episódio.
    Segundo esta última versão, o terrorista foi eliminado com um tiro na cabeça, diferentemente do que antes havia sido noticiado, dando conta que o mesmo havia buscado sua arma para enfrentar o ataque das forças armadas que o caçavam naquela oportunidade.
    Como sabemos, aquele país costuma usar suas forças para neutralizar qualquer ação que possa causar prejuízo à sua imagem. E, assim, o Pentágono já está impedindo a circulação do livro, alegando que está revisando a tal publicação.
    Ainda há a possibilidade de o autor, Mark Owen, que usa um pseudônimo para encobrir seu verdadeiro nome, Matt Bissonnette, sofrer uma investigação e possíveis processos criminais.
    Assim, a situação fica insustentável para os Estados Unidos porque já há um histórico de maus procedimentos por parte desse país, em tentar mudar os fatos verdadeiros, colocando versões diferentes às reais, onde não se pode esquecer que em outras vezes já tivemos esse tipo de ação na intenção de encobrir a verdade dos acontecimentos.
    Como sabemos, a invasão ao Iraque foi uma delas, onde para justificar suas ações, os Estados Unidos forjaram argumentos de que aquele país era possuidor de arsenal atômico. E até mesmo a queda das torres ditas irmãs gêmeas em Nova Yorque em 2001, foi obra do próprio país para justificar o ataque ao Iraque do ditador Sadan Husseim.
     Infelizmente é assim mesmo. Como dizem: "quem pode, pode; quem não pode se sacode". Eles se acham e se consideram os donos do mundo e vivem a desafiar o restante dele, como se nada nem ninguém os pudessem evitar. É deixar passar o tempo e esperar que um dia tudo isso possa mudar. Afinal, todos os grandes exércitos e impérios do mundo, foram derrotados ou ruíram.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

OS CRACKERS ESTÃO DE PLANTÃO POR AÍ, SEMPRE!

     Nesses últimos tempos tenho recebido muitas mensagens de órgãos públicos, comunicando-me de pendências jurídicas neles, solicitando a minha manifestação através dessas mensagens. Quero acreditar que todos os internautas que mantêm emails na rede estejam passando por essa mesma situação. É do Ministério Público, do TSE, do SERASA...e por aí afora.
    E para os desavisados, a correspondência dá a impressão de ser verdadeira, tal é o aprumo que contém, com siglas e símbolos dos referidos órgãos. E até no palavreado dá conta de que seja coisa séria.
    É claro que já sendo internauta com certa prática de internet, não caí e nem caio nessas artimanhas dos cambalacheiros. Mas penso que uma grande parte cai. Daí que ficam mercê desses bandidos, que vivem a tentar invadir os equipamentos alheios, com o fim de proveito próprio, sejam eles quais forem.
    O engraçado nisso tudo é que não vejo ninguém tomar atitude contra esse tipo de coisa (pelo menos é o que penso), sabendo-se de antemão que qualquer pessoa que acesse a internet, além de possuir um computador, tem que estar devidamente acoplado a um provedor e possuir um tal de IP, que o identifica como um usuário de rede.
    Então, imaginem, o que esses elementos não têm causado de estrago em vidas alheias, ao enviarem tais mensagens contendo vírus ou programas que adentram o computador de quem os recebem e passam a ficar na mão deles?
    É absolutamente necessário que o internauta não se deixe levar pela curiosidade de querer abrir uma dessas mensagens. Mesmo sabendo que não possui nenhum vínculo dele com certas instituições, principalmente bancárias. Já recebi mensagens do Banco Santander, solicitando atualizar meus dados em seu site e eu nem sou correntista desse banco. É puro vírus que querem instalar no meu equipamento se eu o permitir.
    Daí que é necessário, também, que todos se autoprotejam, divulgando tais coisas para seus 'amigos virtuais' e deixem todos avisados e protegidos contra esse tipo de artimanha.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A BUROCRACIA BRASILEIRA E SEUS REFLEXOS

     O Brasil já possui 512 anos de existência. Desde que, em 1500, o navegador português Pedro Álvares Cabral aqui aportou com suas treze naus.
     Segundo alguns historiadores, os componentes dessas naus eram pessoas de pouco conteúdo. Seja nos aspecto pessoal, moral, profissional. Uma grande parte delas, inclusive, eram degredados e elementos de alta periculosidade que foram mandados para outras terras, livrando-se de condenações à morte em Portugal..
     Uma outra parte dessa gente era formada de nobres falidos e prostitutas. Pois era costume naquela época, Portugal livrar-se de gente nociva que eram mais problemas do que solução para ele. Assim sendo, os que aqui desembarcaram, dizendo terem descoberto o nosso país, eram, na verdade, o que havia de pior para início de uma nação.
     Mas depois de 512 anos, não há como aceitar a argumentação da mal formação do país, haja vista que os Estados Unidos são quase contemporâneos ao Brasil e com pouca diferença de existência entre ambos, alcançaram um grau de desenvolvimento muito maior que o nosso país, isto em todos os sentidos que possamos imaginar.
     Até mesmo pelas nações que participaram do descobrimento e do desenvolvimento de ambas as nações, suas origens comum dão conta de que eram, também, do continente europeu. Por parte deles está a Inglaterra e de nossa parte Portugal e Espanha.
     É óbvio que de início dá para se observar grande diferença nisso. A Inglaterra sempre foi muito mais evoluída do que Portugal e Espanha. E isso se reflete até os dias de hoje.
     Um dos pecados extremos que o Brasil possui é a tão nossa conhecida burocracia. Aqui se desenvolveu certas práticas desde aquele tempo e que até aos nossos dias temos que conviver com ela, de uma forma absurda , incompreensível e inaceitável, diga-se de passagem.
     E mesmo em pleno século XXI, observamos pouca evolução nos trâmites dos processos que colocamos em prática para o exercício das nossas ações administrativas, documentais e fiscais. É um tal de manipular papel, guia, formulário e coisas afins, o que causa tremendo contratempo ao cidadão contribuinte que se proponha a enveredar por esse caminho, no sentido de buscar resolver suas pendências naquelas áreas.
     Existem, hoje, equipamentos práticos no âmbito da informática que pode agilizar as ações dos servidores públicos brasileiros nos fluxogramas das documentações necessárias para a solução de todo e qualquer processo que se inicie quase que em todas as áreas. Mas parece que eles não querem descobrir nem tomar conhecimento disso, continuando a manusear e manipular papéis ao extremo e sem necessidade.
     Um outro fator que desagrada a todo e qualquer cidadão-contribuinte é com relação aos prazos dados ou constituídos para o andamento de qualquer documentação pertinente (a famosa papelada). Geralmente são prazos extensos, longos e que causam muitos problemas aos envolvidos nesses processos. E as desculpas são muitas e várias, tentando justificar tal condição. Só não explicam as ausências de servidores no serviço em muitas das oportunidades, principalmente nos enforcamentos de dias de trabalho em função de feriados ocorridos na época e os tais de pontos facultativos criados pelos gestores nos três planos que existem de servidores públicos (federal, estadual e municipal).
     Talvez um dia a consciência venha a se fazer presente em todas as pessoas desse país. E que elas se vejam umas nas outras e saibam e percebam que estamos todos num só barco. Forma-se aquela famosa expressão que pode explicar a todos as nossas dificuldades burocráticas: "O vento que venta lá, venta cá". Ou seja: os prejuízos são para ambos os lados porque um servidor, em outras oportunidades, também será o cidadão-contribuinte numa outra circunstância. É só parar para pensar. E analisar...      

domingo, 26 de agosto de 2012

A ILUSÃO FAZ PARTE, SIM !!!

    O Domingo vai terminando e eu aqui tranquilo e sereno, frente ao computador, buscando algo para desenvolver um texto morno e suave como foi o dia de hoje.
    Na televisão é onde se pode captar algumas variedades de temas. Uns leves e outros pesados. E como hoje é Domingo, optarei pela primeira opção.
    A ilusão talvez seja um fator muito representativo em nossas vidas. Há, inclusive, alguns ditados populares que se confrontam nesse aspecto. Nem tanto pela ilusão mas, sim, pela esperança. Cabe informar que, em geral, quando nos deixamos levar pela ilusão, o fazemos no sentido de esperar uma coisa boa acontecer ou se apresentar para nós num futuro próximo.
    Há dois ditados que abordam sobre a esperança e que me parecem antagônicos. O primeiro diz: "Quem vive de esperança, morre de fome"; já o segundo diz: "A esperança é a última que morre". É óbvio que ambas as afirmações apresentam um alto grau de antagonismo entre elas. Mas não sei dizer se seus autores foram inimigos. Pelo menos é a impressão que se nos apresenta. Mas como a maioria dos ditados populares não possuem seus autores, ficaremos sem essa informação.
    Ao assistir alguns pedaços de capítulos da novela das seis, da Globo, Amor Eterno Amor, vi os personagens principais em seus respectivos quartos, deitados à cama, e ambos pensavam reciprocamente em cada um..  E o teor do enredo da novela aborda um assunto muito complexo: as vidas passadas, presentes e futuras.
    Mas o interessante é que essa novela carrega em seu bojo uma alta carga de emoção. Passando aos telespectadores uma ilusão muito profunda com o desenrolar do tema de existência de vidas passadas entre seus personagens, que coloca a quem assiste a novela, nesse mesmo nível de existência. Acredito que não haja ninguém que não se deixe iludir pelo que ali nos é mostrado. Até porque é um sentimento tão abstrato, que enleva o espírito de quase todos, no sentido de um dia ter passado por aquilo ou, então, que passará num futuro qualquer. É óbvio que isso fica apenas em teoria. Mas o sentimento nos faz sentir uma leveza em nosso ser, mesmo que seja  por poucos instantes.
     Então, pode-se entender o porquê de certos artistas de novela (e de teatro, também) se deixarem levar quase que o tempo todo em suas vidas, por essas sensações abstratas, fazendo-os caírem em situações tristes no decorrer de suas próprias vidas, porque entre o real e o imaginável vai uma diferença muito grande.
     Mas para a maioria das pessoas, sempre é bom ter uns poucos momentos de ilusão na vida. Mas que seja só por poucos momentos que é para que não percamos o rumo dela e descambemos para rumos incertos. O espírito também precisa de algo assim. Afinal, no mundo em que vivemos, a realidade nos tem feito mais mal do que bem. Pelo menos à maioria de nós.

ESPERANDO OUTUBRO CHEGAR.

     Para quem gosta de acompanhar o tal de "horário político", deve estar acostumado com as práticas dessa gente que está aí na pretensão de se tornar um político.
     E para os que estão lá e pretendem reeleger-se nessa próxima eleição, fica muito claro um tipo de comportamento: POLITICALHA
     Salvo erro, essa terminologia foi criada pelo nosso saudoso Rui Barbosa, que dentre muitos outros termos usados para distinguir o mau político, criou esse que se aplica rigorosamente aos políticos e aspirantes desse universo. Existem outros termos que se referem ao que é de ruim ou pior em política: politicagem, politiquice, politicaria.
     Mas o interessante nisso tudo é perceber-se que o eleitor brasileiro resiste a mudar. Apesar de haver meios de divulgações contra tudo o que há de errado nesse ambiente, o cidadão brasileiro parece não se dar conta de sua importância nesse processo. Há muitos anos atrás o  Pelé foi categórico: "O povo não sabe votar !". Daquele tempo para cá, pouca coisa mudou.
     Hoje, o que se observa e vê é que os atuais políticos que estão aí, investem em seus próprios parentes e fazem de tudo para colocá-los lá, também. É como se tentassem criar um feudo político. E nós sabemos que no nordeste brasileiro houve um tipo de politicalha (e hoje ainda há) onde  criaram o que se denominou de curral político.
     Nestes tempos modernos, esses políticos indecentes criaram os famosos Centros Sociais, onde atendem às pessoas (geralmente as mais pobres), com serviços médicos e de assistência social, mas que usam as verbas públicas em proveito próprio e oriundas de maracutaias que eles mesmos executam. E o povo finge desconhecer tais artimanhas. Assim, fica difícil mudar esse processo sujo. Enquanto o povo se deixar ludibriar por esses lobos disfarçados de carneiros, o país não conseguirá andar para a frente e alcançar o que todos esperam: o progresso.
     Em Outubro próximo, surge mais uma oportunidade de começar a mudança. E só o povo é capaz disso, mais ninguém.
É esperar para ver!

sábado, 25 de agosto de 2012

25 DE AGOSTO, O DIA DO SOLDADO

     Hoje, 25 de agosto é Dia do Soldado.
     O Brasil têm uma ligação muito grande com esse personagem, porque até bem poucos anos atrás o regime que nos governou foi o que alguns chamam de Ditadura, onde os soldados (generais), é que davam as cartas na gestão do país.
     Do que me recordo de uma parte dessa época, não posso ser contra tal regime, mesmo havendo alguns que o abominam, acusando-o de violento e arbitrário durante os anos em que estiveram no poder (1930/1945 e 1964/1985). Na minha juventude e já entrado em adulto, vivi anos tranquilos, sem ter a preocupação de andar pelas ruas fosse em que hora fosse, sempre fui onde queria e nunca me vi impedido de fazer coisa alguma, desde que dentro da lei.
     Naquela época, quem andasse pelas ruas sem portar seus documentos de identificação eram abordados pelos policiais e caso não apresentasse justificativas plausíveis, era detido, colocando no famoso "camburão" e encaminhado para uma delegacia, onde poderia ser enquadrado no que chamavam de "vadiagem". E isto sem ser agredido, como hoje é quase uma praxe. Eu, por exemplo, não tenho conhecimento de alguém que tenha sido baleado e deixado no matagal como morto.
    Existem muitos casos de pessoas que foram presas e desapareceram sem que, até hoje, tenham notícias de onde estão, bem como o que realmente aconteceu com elas. Mas todas essas pessoas estavam  nos movimentos que eram classificados como subversivos ou terroristas, naquela época.  Mas a quase totalidade da população, por certo, não têm do que reclamar daqueles tempos.
    Tenho em meu arquivo digital uma mensagem que me foi enviada por um amigo virtual, que dá como matéria do jornalista Carlos Chagas, que tenta explicar a participação dos generais durante a tal de ditadura. E explica que nenhum deles ficou rico, comparando com os dias atuais onde a maioria dos políticos que exercem cargos na gestão pública, estão podres de ricos.
    Uma outra mensagem dá conta da construção de uma ponte na China, de 42 kms de extensão, que foi construída por valores bem aquém do que foi estipulado por uma outra ponte construída no Brasil, de 1,2 kms, comparando os absurdos que acontecem em nosso país no que tange a orçamento de qualquer obra pública que se realize aqui.
    Nesses últimos dias a imprensa voltou a publicar notícias sobre a implantação do trem de alta velocidade entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, via Campinas, e os valores divulgados, por certo, estão superavaliados. E nisso é que eu gostaria de perguntar aos senhores responsáveis pelo CREA, se eles estão de acordo com o valor do orçamento apresentado, deste empreendimento?
    Infelizmente a coisa pública aqui em nosso país é considerada como terra de ninguém, onde a grande parte das pessoas envolvidas nesse âmbito, quase sempre, locupletam-se do dinheiro público e saem ilesas de suas irresponsabilidades.
    Para um cidadão comum, fica muito difícil ter que assistir tais absurdos e não poder fazer quase nada contra esses malfeitores. Podemos, sim, nas eleições, tentar escolher as pessoas que não estejam envolvidas com essas sujeiras desses últimos tempos. Eliminar os políticos de sempre, seus pares, familiares e todos aqueles que não estejam diretamente comprometidos com aquilo que a população precisa e deseja no resultado da gestão pública, daqueles que irão para lá.
    De minha parte, de tudo o que tenho lido, ouvido e visto (não necessariamente nesta ordem), afirmo que tenho e sinto muitas saudades dos generais.
     

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

E OS MENSALEIROS, HEIM ???!!!

     Pelo que se tem assistido pela imprensa, no que tange às notícias sobre o julgamento dos envolvidos no chamado "mensalão", uma grande parte da população já tem colocado suas barbas de molho, com relação aos resultados que todos esperavam acontecer, no caso, e que todos eles fossem julgados culpados pelo famoso escândalo de desvio de dinheiro público e outras maracutaias afins. Mas parece que os resultados podem ser diferentes dessa expectativa coletiva.
     Do que tenho observado, a primeira dificuldade que existe aí é na disputa de ego entre os ministros. Há fortes divergências entre eles, principalmente no que diz respeito a conceitos de interpretação dos crimes dos envolvidos.
     A população não quer saber de nada disso. Quer, sim, ver o desfecho de acordo com o que a lei determina e pronto. Depois de tanto trabalho em se juntar a documentação que possa comprovar os delitos dessa gente, o resultado tem que ser compatível com o que for apresentado nos autos. E do que a imprensa tem noticiado, provas contra eles é o que mais existem.
     O povo já está cansado de ser derrotado pelos malfeitores nacionais. Então, não vê a hora em que isso terminará. O lugar de bandido, todos sabem, é na cadeia. E é isso que todos queremos ver, sem nenhuma dúvida a respeito.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

TANTO CÁ COMO LÁ !

     O episódio envolvendo duas pessoas que trabalhavam na mesma empresa, onde um empregado matou o chefe a tiros em Nova Iorque, mostrou que o privilégio de possuir policiais despreparados não está só com o Brasil, não.
    Dois policiais que participaram deste caso, balearam outras nove pessoas. Sendo que um dos policiais, segundo a imprensa de lá noticiou, atingiu o assassino com sete tiros de sua arma, matando-o também.
    O que chama à atenção nesse fato é o número de projéteis disparados no criminoso, pelo policial. É inaceitável um fato como esse. Dá a entender, a princípio, que um policial agindo assim, expõe toda a sua ira acumulada em si, fugindo ao que se espera dele, pelo menos enquanto estiver no desempenho de suas funções. Foi uma carga de disparos exagerada. Totalmente fora de propósito.
    E este acontecimento trágico ainda trouxe mais consequências tristes que foi o ferimento de outras nove pessoas, pessoas estas que estavam nas redondezas do fato e que não tinham nada a ver com ele. 

    Um episódio desse, marca tristemente a imagem dos policiais de Nova Iorque. E como todos sabemos, as notícias correm rápido pela internet e alcançam os quatro cantos do planeta, causando estarrecimento em quem toma conhecimento delas. E foi assim no Brasil. A repercussão foi enorme.
    O fato que chama mais à atenção de todos é ver que nesses últimos dias, acontecimentos como esses estão se dando lá nos Estados Unidos, oriundos de pessoas usando armas livremente e cometendo crimes sangrentos contra a população. 
    Há que se repensar o livre comércio de armas de fogo naquele país. O descontrole emocional de uma pessoa que possui arma de fogo, facilita o acontecimento dessas tragédias. Mas parece que o Governo de lá prefere que a sua indústria bélica não sofra prejuízos financeiros com a queda na venda do armamento que produz. A indústria de caixões deve estar solidária com o Governo também.  

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

UM VERDADEIRO ESPANTO!!!


Achei esse artigo num site da internet e por ousadia, publico-o neste espaço, pedindo desde já licença ao seu autor para tanto. O texto, dentre outros, está no endereço:  www.novacorja.org?p=264 Quem quiser que acesse lá.


"Funcionário público é tudo vagabundo (a saga)

16:32 | 08/05/05 | Walter Valdevino
Tá na Veja desta semana uma matéria (na íntegra aí embaixo) sobre um estudo para verificar a situção da justiça no Brasil, encomendado pelo Supremo Tribunal Federal. Depois de mil anos resolveram fazer um levantamento que caracteriza os problemas do sistema judiciário brasileiro.
Lendo o que está escrito na matéria, só há uma certeza: o fim de tudo está muito próximo.
São dois os trechos mais assustadores. Primeiro, o que diz “que o Brasil tem um bom número de juízes – são 7,7 juízes para cada 100.000 habitantes, mais que a média internacional – e uma quantidade até exagerada de servidores, mais que o dobro da média lá fora.” E, segundo, que “um bom advogado pode usar até 120 recursos para protelar a sentença”.
Ou seja, o problema de tudo se resume a uma única coisa: VAGABUNDAGEM.
Minha posição em relação a funcionários públicos é bastante clara: são TODOS - SEM NENHUMA EXCEÇÃO - vagabundos. É ÓBVIO que existe MUITA gente competente nos serviços públicos, mas isso é o mesmo que ABSOLUTAMENTE NADA se acima e abaixo dessas pessoas extremamente competentes existir uma avalanche de incompetentes. E é exatamente isso que acontece no Brasil. A vagabundagem, portanto, continua a mesma, não interessa quantos gênios houver lá no meio da massa de imbecis. Vamos ser coerentes: funcionários públicos devem assumir seu status de vagabundos. Se não quiserem e se acharem bons o suficiente, que se demitam e vão pro setor privado.
E a justiça é o exemplo mais sofrível dessa calamidade toda. Só depois de se ver obrigado a lidar com o sistema judicial é que se percebe que há algo profundamente errado. Tenho certeza que depois de estudar uma semana eu consigo passar no exame da OAB com nota máxima. Nunca vi um tal exame, mas essa é a única conclusão possível, porque já li VÁRIOS TEXTOS de advogados que eram analfabetos funcionais. Se essas pessoas passam na OAB…
No ano passado a justiça do Estado de São Paulo ficou 3 meses em greve. O país não existiu durante 3 meses. Só para citar um exemplo, não foi feita NENHUM negócio imobiliário em todo o Estado de São Paulo durante esses três meses. Alguém foi punido por isso? Ninguém.
Depois ainda tem gente que é otimista."



* Observações do autor do blog "CONSCIÊNCIAS FILOSÓFICAS"

É triste ver em nosso país as pessoas voltarem-se só para elas, despreocupando-se do geral, quando sabemos que a coisa pública, aqui, é degradante em todos os sentidos. E se for cobrada responsabilidade a alguém sobre isso, os culpados apontados serão sempre o Presidente da República, os Governadores e os Prefeitos. Nenhuma pessoa assumirá a sua parcela de culpa no caos que está aí instalado em todo o processo gestor do país.
Assim fica fácil a todos, isentarem-se de suas responsabilidades, usando o serviço público como penduricalho de suas possibilidades de efetivação no emprego, mesmo com remunerações sofríveis e condições de trabalho idem.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

SÓ AINDA NÃO FUI PARA MARACANGALHA

     Há alguns dias que não estou querendo nada. Principalmente com o tal de trabalho. Nenhum deles. Até o mental anda muito preguiçoso. As teclas do computador estão felizes da vida por não se verem espremidas pelos meus dedos.
    E não é questão nem de falta de assunto, haja vista que isso, num país como Brasil, tem aos montes. Assuntos bons e maus. Não é à toa que a baixaria impera nessa terra. Mas é que eu, nesses últimos dias, tenho andado sem vontade de colocar os meus neurônios em exercício, isto sim. Lembro-me do falecido Dorival Caymmi. É o ócio, mesmo. Aquela vontade de não fazer nada.
    E lembro-me de um sujeito com o qual convivi profissionalmente há alguns anos atrás. O cara fazia uma afirmação: "Quando nasci, o trabalho já existia: vou morrer e ele vai continuar."
    E pronto, tá tudo resolvido! 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

E LÁ VÊM ELES AÍ!!!

     Amanhã começará mais uma sessão de tortura aos cidadãos-contribuintes-brasileiros. É que iniciar-se-á o horário eleitoral no rádio e na televisão, em todo o país.
     Em toda eleição é a mesma coisa: o horário eleitoral tira o sossego de qualquer eleitor. E o pior é que quase ninguém vota nos candidatos que aparecem nessas propagandas. Isso sem contar os ridículos. Uma grande parte deles não têm a noção do ridículo, então costumam soltar suas gracinhas nesse espaço.
    De antemão, já estou resolvido: não pisarei o pé lá na seção eleitoral em que voto. Na idade que cheguei, já saturei-me dessa cambada de ridículos que se apresenta para o eleitorado. Vou pagar a multa pela ausência na eleição e pronto.
    O universo político brasileiro transformou-se no que há de pior em termos de aproveitadores. Eles vão para o Congresso, às Assembleias Legislativas e às Câmaras Municipais com um único intuito: locupletarem-se do erário. Saem de lá com o patrimônio crescido sem, contudo, conseguirem justificar ou mesmo explicar como o fazem.
    Então, nesse período, sempre que se incia tal horário no rádio ou na televisão, só tenho um procedimento: desligo o aparelho. 
Só.   

domingo, 19 de agosto de 2012

O PAÍS DOS "EXPERTOS"!

      O que mais ouvimos falar por aí é que o Domingo é dia de descanso, não é?
      É claro que não! Já em outro artigo fiz abordagem sobre isso e expliquei o porquê. Mas só pra reforçar a afirmação aqui estampada, vou dizer que nesse Domingo trabalhei muito. Desde cedo fui regularizar os arquivos do meu acervo musical que tenho no computador.
       Há coisa de um mês atrás, dei uma bobeada e desliguei a tomada do PC. Quando o religuei o aparelho deu uma informação que o sistema havia sido desligado de forma errada e precisava realizar uma determinada operação para voltar a funcionar. No entanto, após várias tentativas, não consegui religá-lo de jeito nenhum. O jeito foi apelar para pessoas que entendem do riscado mais do que eu.
       Em resumo: levei o PC para um serviço de reparos no shopping onde existem centenas de boxes com esse fim. Só que o escolhido não era de confiança. Após deixar o aparelho lá para análise e orçamento, no dia seguinte recebi a informação de que o meu HD havia pifado. O orçamento que me foi apresentado eu o achei caro. O profissional disse-me que ficaria entre R$300,00 a R$400,00. É claro que não aceitei e retirei-o de lá, voltando para casa cheio de preocupação.
       Como tenho nesse PC o registro de todo o meu acervo musical e fotográfico (e que é muita coisa), fiquei muito contrariado. Mas, para não ficar sem computador, fui no Walmart e adquiri uma outra CPU a preço que achei bem acessível. E a pagar em 10 vezes.
        Deixei passar quase um mês e retornei ao mesmo shopping de informática e procurei um outro box para execução do mesmo serviço. Conversando com o cara que me atendeu, o mesmo sugeri-me que eu deixasse o PC lá e que o serviço ficaria em torno de R$180,00, onde ele recuperaria os arquivos e eu não os perderia. Fechei negócio.
        No dia seguinte, ele ligou-me informando que o serviço estava pronto. Para lá me dirigi. Chegando lá, ele mostrou-me o PC funcionando normalmente mas disse que ainda havia arquivos para transferência ao HD externo que eu havia levado junto ao PC e que eu deveria esperar por quase umas duas ou três horas o término desse serviço. Eu então disse que o faria em casa, haja vista que o PC funcionando normalmente já me deixava tranquilo. E, assim, o fiz.
         Mas duas coisas constatei nessa operação. Ambos os sujeitos não agiram corretamente comigo. O primeiro, porque afirmou que o HD do PC havia sido destruído. E o segundo, cobrou-me por um serviço que não efetuou completamente e diferente do que o PC realmente apresentava como defeito. 
         Qual a conclusão disso tudo? Simples. O brasileiro continua a se achar um "experto" (*vide explicação ao final). Sempre que pode, tenta dar uma pernada no próximo. Não há como ganhar seu dinheiro sem aplicar golpe no outro. E, o pior, só vive na merda. Pelo menos a maioria deles. E esquecem, ou não sabem, que a melhor propaganda que existe para divulgação de seus produtos e serviços é o famoso boca à boca. Ou seja: um cliente passa para o outro o bom atendimento que recebeu dàquele que lhe serviu. Simples, não é? Mas a estupidez, ignorância e má fé desses pseudos-expertos parece lhes causar uma cegueira crônica.
         E, assim, sempre ouviremos dizer que o Brasil é um país subdesenvolvido. E o povo vai a reboque dessa constatação. Ou seria o inverso?
         Com a palavra, os experts de plantão.


Em tempo:
1 - O Termo "experto" aqui aplicado, nada mais é do que uma contração de dois termos: expert + esperto
2 - como sou brasileiro, mesmo possuindo um HD externo para garantir meus arquivos, protelei várias vezes a atualização dos arquivos em que havia trabalhado anteriormente e que deveria transportá-lo para esse mesmo HD. Por isso passei tal susto.

sábado, 18 de agosto de 2012

VOCÊ SABE O QUE É PSICALERGIA?

     Já há muito tempo vinha conjeturando dissertar a respeito do que segue. Sei que é uma questão complexa - e por que não dizer difícil - porque o ser humano parece que possui um véu diante dos olhos, o que lhe dificulta ver com clareza muitas das circunstâncias que deveria enxergar.
     Ao mesmo tempo, parece-me que ele não possui nenhuma condição de ver-se a si mesmo. Ou, pelo menos, se autoanalisar ou autocriticar. Se isso fosse comum às pessoas, provavelmente o mundo seria bem diferente do que é, com certeza. E ao que me refiro? À falta de percepção e de aceitação pelo valor que possui as pessoas que gravitam ao redor delas.
     Num certo trabalho espiritual/científico de uma determinada fraternidade que frequentei há tempos atrás, trabalha-se a esse tipo de comportamento, onde classificam como resistência a todo tipo de comportamento alérgico que uma pessoa pode nutrir por uma outra. Seja lá porque motivo for. Em geral, a capacidade alheia costuma atrapalhar à várias pessoas. Pois estas se veem em plano inferior àquelas outras, dando início ao que se chama de psicalergia (nada mais do que um sentimento de antipatia gratuita pela outra).
     Este processo é muito mais comum do que se possa imaginar. E acontece com a maioria das pessoas em relação às outras pessoas de seu meio. Por um motivo ou outro, uma pessoa deixa de gostar da outra. Ou, no mínimo, lhe guarda um certo grau de deslocamento.  E isso acontecerá, principalmente, se esta outra for mais capacitada do que aquela que expressa a psicalergia.  
     É como alguém já disse através de um ditado popular:  "o sucesso alheio incomoda". As pessoas que não possuem nenhum potencial a mais em suas ações, apenas aquele que lhe é peculiar, costuma não gostar dàquele que o possui em mais requisitos. Isto é um fator inexplicável. Ou seria, caso Freud o explicasse?
     É querer "arrumar (ou ver) chifre em cabeça de cavalo!", não é? Deve ser coisa de quem não têm o que fazer. Mas gosto de desafios. Por isso, com frequência, abordo temas ou assuntos que possam causar um certo grau de discussão. Ou polêmica, dá no mesmo! Mas é só você, leitor, parar para refletir sobre o que aqui exponho. Mas, por favor, não vá colocar carapuça em você, não! É só para ler, pensar e analisar o que foi exposto. Mais nada.
        

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O BESTEIROL NOSSO DE CADA DIA!

      Hoje, como não tinha nada para fazer no horário noturno, andei dando uma corujada no Facebook. Para quem não sabe, dar uma corujada nos dias de ontem,  era dar uma olhada, uma pesquisada. Coisa de quem não tem o que fazer, claro. Aí, coloca-se nomes de pessoas conhecidas e às vezes aparece alguém que reconhecemos, lá. Penso que todos devem fazer a mesma coisa.
       De certo modo, tal situação às vezes pode comprometer alguém. Nesse processo as pessoas ficam muito expostas. E já existem várias histórias sobre isso. Até mesmo de bandidos que, em sua ignorância, expõem-se de forma gratuita para quem quiser. Aí, caem nas garras da lei, que não anda brincando.
       Também facilita à localização de pessoas que já não temos contato há muito tempo. Esse, por certo, é um dos fatores mais positivos da internet e do Facebook.
        Mas penso que uma pessoa ter em sua página centenas ou até milhares de "amigos", já é um exagero. Nem uma pessoa pública, muito conhecida, vai ter tantos "amigos" assim. Daí que existem pessoas que adicionam outras que nem sequer viram na vida. Então, as consideram "amigas". Eu não faço isso. Na minha página até têm gente que não conheço pessoalmente, mas tenho alguma referência delas.
         O problema é que depois a pessoa reclamará de algum fato desagradável que lhe tenha ocorrido pela ação de alguma dessas pessoas estranhas que constam em seu rol de "amigos". Aí, não dá! Sabe-se muito bem que o mundo anda virado de cabeça para baixo e neste caso é brincar com fogo, certamente.
         Mas, vida que segue. Esses tempos modernos é muito engraçado, para não se dizer outra coisa. O que prevalece, mesmo, é o nível raso da maioria das pessoas. Daí que o tal de besteirol predomina. Quem não quiser se molhar, não entre nessa chuva. Ou se entrar, faça-o com um bom guarda-chuva.

O REFLEXO NO ESPELHO DA VIDA

     A televisão está aí mesmo para mostrar as nuances da vida. E nós estamos do lado de cá para assisti-la. Uns mais, outros menos. Uns discernidos e outros distraídos. Sendo que os primeiros sofrem mais do que os segundos, por certo. Tomar consciência do meio em que vivemos, além de ser um exercício muito pesado, é sofrer com consciência. Os segundos o fazem, também, mas inconscientemente. A diferença aí é que o corpo paga mas a mente não. Penso que, ao final, dá tudo no mesmo, quem sabe?
     Espaçadamente assisto à uma ou outra edição do programa "A Fazenda", da Record. Mas o faço de modo didático (ou pedagógico, digamos). Há muito o que se captar daquilo que está ali sendo mostrado. Afinal de contas, as expressões humanas mostradas, nos remete para a cruel realidade do ser-humano.
     É através do inconsciente que expressamos a nossa verdadeira essência comportamental. Porque são as reações mais espontâneas que podemos mostrar ao mundo, de forma real e natural, sem treino, ensaio, ou seja lá o que se possa armar ou preparar para se tentar iludir ao próximo, parecendo bonzinho    ou perfeito em nossas ações.
      Eu, como todo mundo, às vezes me arrepio com o que assisto numa dessas edições daquele programa. Mas tenho a convicção (e penso que todos a devem possuir, também) de que qualquer um de nós, naquelas oportunidades, mostrará, também, o seu lado autêntico, verdadeiro, sem disfarces. Porque ali, naquelas circunstâncias, sem que o percebamos, a câmera registra o que há de cruel e real em nossa natureza (que alguns podem chamar de índole). E é mostrado de forma simples, natural e verdadeira a todos. E ninguém escapa ou escapará dessa realidade, se todos passassem pelo mesmo processo de exposição. A única diferença, poderíamos atribuir aos excessos de cada um. Só.
      Para nós, os telespectadores, esse processo fica mais fácil porque o que se passa ali pode nos servir como uma autêntica aula de vivência humana. Onde deveríamos extrair dali muitos ensinamentos sobre atos que praticamos, os quais deveríamos buscar modificá-los, para não incorrer na mesma falha a que todos
se sujeitam no decorrer de suas vidas no cotidiano. Mas isso não acontece. Não conseguimos ver no outro o que somos, também. Com mais ou menos ações, uns que outros. Só, também.
      E a vida segue. Já dizem que ela é uma escola. Só que, como em nossos tempos de aluno, vimos que existem os bons, razoáveis e maus. A nós cabe escolher qual o tipo de aluno seremos. O resto a vida de incumbe de nos proporcionar.     

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CHUTANDO O PAU DA BARRACA

    Mais uma vez o cantor (e político) Agnaldo Timóteo faz o que alguns chamam de "chutar o pau da barraca". E o fez em ambiente onde frequenta, a Câmara Municipal de São Paulo, onde é vereador pelo PR.
    Além de defender suas prerrogativas de dizer o que pensa, partiu para ofensas, fazendo afirmações pesadas contra aqueles que não são favoráveis aos militares e ao período de ditadura que passamos há alguns anos atrás.
    Penso que tal discussão não levará à nada. Pois sempre haverá os do pró e os do contra. Sem grandes possibilidades de se chegar a um denominador sobre essa situação. Mas penso que as pessoas, antes de crucificá-lo por isso, deveriam analisar, com equilíbrio e consciência, o que ele afirmou. Se todos acham que do lado dos militares todos devem ser condenados, do lado contrário, o dos subversivos, têm muita gente que o deveriam ser, sim. E o tempo atual mostra quem são.
     Mas o povo não quer saber de nada. É enganado diuturnamente sempre pelos mesmos e não cai na real. Enquanto isso, eles se locupletam a cada dia mais, aumentando suas contas nos paraísos fiscais pelo mundo e fazendo crescer seus patrimônios, sem que sejam obrigados a mostrá-los como o conseguiram.
     Fazer o quê???

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O SENTIMENTO E SUA EXPRESSÃO, INEXPLICÁVEIS.

     Um blog é um espaço valioso sob muitos aspectos. Serve para divulgação de idéias, fatos, ocorrências, dentre muitas outras coisas. Também serve para alguém externar conceitos, opiniões e sentimentos. Num outro prisma serve também para expor modos de viver e de pensar. Enfim, é um espaço que contém uma gama de expressões.
     Casualmente descobri o mundo blogueiro e adentrei-o meio de viés, pelo menos no início. Este aqui já é o meu terceiro blog. O primeiro, dei início à minha expressão reflexiva e doutrinária, logo em seguida cessei de publicar meus artigos nele e criei um outro, buscando uma linha mais suave e descomprometida com a seriedade da vida. Mas tornei a criar um outro blog, que é esse aqui, onde retornei com a primeira característica que havia iniciado.
     Gosto muito de conversar e converso muito. Mais no aspecto da qualidade. Mas a quantidade também é marcante em minhas conversas, haja vista que sou prolixo e articulado. Então, fica fácil para entabular conversas e diálogos com pessoas, desde que estas assim o desejem. E assim, durante o dia, sempre tenho conversa e pessoas com quem conversar.
     Recentemente, conversando com alguém com quem estou acostumado a dialogar, este desenvolveu um tema muito reflexivo. Qual seja: a diferença de modos e critérios entre as pessoas. Abordou sobre o sentimento de antipatia e raiva que uma pessoa demonstra sobre uma outra do seu próprio meio. E citava o comportamento de alguém com quem convive e observa certas dificuldades nessa pessoa, no trato com outras com as quais se relaciona. É um tema interessante e complexo.
     É interessante porque tal acontecimento é mais natural e frequente do que possamos imaginar. E é complexo porque poucas pessoas entenderão o porquê e as razões de tal expressão delas. Vou tentar expor o que penso a respeito.
     Já tive a oportunidade de citar que participei de um estudo com base espiritual e científica, onde isso pode ser, no mínimo, explicado. Talvez não o seja, nunca, justificado. Mas já é um consolo.
     Acontece que cada pessoa tem uma natureza. No caso, sua própria natureza. E que alguém costuma dizer índole, mas penso que sejam coisas bem distintas, uma e outra. Pode-se ter uma natureza difícil e uma índole, também; de outro modo, a primeira pode ser ruim e a segunda boa. E vice versa. Cada caso é um caso, como dizem. Mas a meu juízo, mesmo com toda essa complexidade nas relações humanas, há que se colocar em destaque um fator muito importante: o discernimento. Alguns até podem querer que se diga a inteligência. No fim, vai dar tudo na mesma.
     E o que é importante aqui? É saber-se diferenciar e distinguir as circunstâncias que se nos apresenta no dia a dia, enfim, no nosso cotidiano de vida. Os sentimentos que expressarmos para com o nosso semelhante, deve conter um grau de consciência muito grande. No aspecto da antipatia ou do desgosto que possamos apresentar para com alguém, tais expressões devem ficar limitadas às raias  da animosidade simples e mais nada. Não há como se expressar raiva ou ódio, no caso de não gostarmos de alguém seja lá por que razão for, desejando ao próximo tudo o que de ruim lhe possa atingir. Tão somente para que nos vejamos satisfeitos com a desgraça alheia.
     Mesmo que o outro se nos apresente com melhores caracteres físicos, profissionais e/ou artisticos ou de capacidades, dentre muitos outros, não há como nos sentirmos tão pequenos em relação a alguém, e que possamos, por isso, nutrir por esse, uma aversão que faça com que ódio se manifeste em nosso sentimento e comportamento em relação à essa pessoa.
     Quando isso acontece o mais prejudicado na relação é aquele que sente e expressa uma reação  nociva em relação ao seu próximo. Porque existe uma aura de luz e força, superior a mais que tudo, que protege mais àqueles do que aos que lhes desejem infortúnios gratuitos, digamos. Mas isso não é perceptível e nem sentido pelas pessoas que exprimem toda a sua negatividade ao seu próximo.
      Um fato interessante é uma pessoa que não goste de alguém, quando na convivência com outra pessoa, faça registro à essa do sentimento de antagonismo que sente por esse àquela. E o mais interessante nesse episódio é essa  passar a sentir o mesmo grau ou mais de animosidade pela pessoa a qual foi mau recomendada, no caso. Como é que pode alguém se deixar levar por outra, e externar e expressar o mesmo sentimento de antagonismo pela mesma pessoa, desde já sabendo-se que não houve nenhuma razão ou motivo para a expressão desse sentimento de animosidade. É interessante e complexa ou não é, tal situação?
      Como já dito, tais circunstâncias são mais comuns do que imagina a nossa vã filosofia, como diria Shakespeare, através de um dos seus personagens. Vivemos a expressar sentimentos nocivos em relação ao nosso próximo, muitas vezes e mais do que deveríamos fazê-lo. E, na maioria das vezes sem quaisquer fundamentos que justifiquem tais ações. Por isso é sempre bom lembrar de uma das parábolas cristãs, principalmente aquela que diz: "Orai e vigiai". E devemos fazê-la sempre.
      Mesmo que não sigamos nenhuma religião, crença ou doutrina.

ALTAMIRO CARRILHO, O VIRTUOSO DA FLAUTA

     Logo cedo, hoje, tomei conhecimento da morte de Altamiro Carrilho. Um flautista brasileiro que alcançou o grau de super excelência no toque da flauta e de outros instrumentos de sopro.
     Teve mais de cem discos gravados e possui um conceito junto aos críticos de música que pouco artista alcançou. A juventude não deve conhecê-lo bem, mas os de maior idade sim. Ele era mestre em tocar o chorinho, ritmo que os mais novos não estão acostumados a curtir e ouvir. Uma pena.
     Já estava doente há algum tempo, com graves problemas pulmonares o que culminou com o seu falecimento, infelizmente. O tempo é implacável e a   vida também. Ele alcançou a idade de oitenta e sete anos e isso representa um tempo extraordinário de vida. E, mesmo assim, já em idade avançada, ainda tocava e bem, como poucos.
      Infelizmente sentiremos sua ausência física e artística,  mas sua arte e seus sucessos ficarão para sempre em nossas vidas. Daqui para frente será apenas uma referência para os que enveredarem pelo mundo musical e escolherem a flauta e/ou clarinete como instrumento de sua arte. E que o façam do jeito e modo com que Altamiro Carrilho sempre fez. É o mínimo que se pode esperar desses novatos.
      Agora, também, juntar-se-á a seus companheiros de música que já partiram desse mundo e, por certo, os alegrarão bastante e se reunirão para repetirem suas lindas e marcantes atuações musicais de quando eram vivos aqui na terra. Quem ficou por aqui foi quem perdeu. Restando apenas os muitos discos disponíveis que estiverem por aí, bem como gravações de filmagens de seus espetáculos gravados.
       Como era uma grande estrela, juntar-se-á às outras que estão lá no firmamento. Vida que segue.
      
*A foto é de Gilson Abreu

terça-feira, 14 de agosto de 2012

AS EFEMÉRIDES DIÁRIAS E FREQUENTES

     Hoje, 14 de Agosto é considerado o Dia do Protesto.
     Como sabemos, todos os dias do ano são comemorados vários tipos de efemérides. A população inventou tal coisa e é assim que funciona. Às vezes num mesmo dia comemora-se vários tipos deles. E como já dito, hoje é o Dia do Protesto.
     E quem acompanha ou já leu alguns artigos desse blog, sabe muito bem que a ação maior que se desenvolve nele é a do PROTESTO. E com indignação profunda e constante. Haja vista que, a cada dia que passa, as coisas nesse país vão desgringolando de uma forma absurda e inaceitável.
     Já tive a oportunidade de citar Capistrano de Abreu por mais de uma vez, quando ele, lá pelos idos de 1908, afirmava que a Constituição Brasileira deveria possuir um único artigo e um único parágrafo. O artigo determinava que "todo brasileiro têm que possuir vergonha na cara"; e o parágrafo dizia: "revogam-se as disposições em contrário".
     No que percebo, a geração atual nem têm noção do que quer dizer "vergonha na cara". E pelo andar da carruagem, nem vão querer saber. Daí que o que se pode esperar pelo comportamento do povo é a coisa ficar pior a cada dia. É fácil para os jovens dessa geração porque já vivem nos tempos atuais e já nasceram dentro do que consideramos absurdos, mas para quem já está acima da casa dos sessenta, por exemplo, é puro sofrimento, ter que assistir às coisas que acontecem nesses dias modernos e não poder fazer quase nada, só viver e mais nada.
     É claro que isto não era assim (pelo menos do jeito que é hoje) nas décadas passadas, mas a evolução de certos costumes é que aceleraram as coisas e as mudaram quase que radicalmente em relação às gerações passadas.
     Agora, é esperar para ver onde tudo vai chegar e até quando os mais velhos resistirão e viverão nas atuais circunstâncias. Só. 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

OS MENSALEIROS E O CHEFE

     E lá em Brasília continua o julgamento dos mensaleiros. 
    O ex-deputado e cassado Roberto Jeferson já se manifestou através de seu advogado, afirmando que o chefão do mensalão não está incluído no processo, consequentemente está fora desse julgamento. E não poupou palavras e disse com todas as letras que falta lá, nada menos nada mais que o ex-presidente Lula.
    Existem alegações e indícios num outro processo, do comprometimento desse senhor nas maracutaias que estão sendo apresentadas nesse julgamento. No entanto, ele saiu ileso de possíveis acusações nessa situação já por quatro vezes. Os Procuradores  decidiram que não havia nenhum indício que o comprometesse. 
    Do que li, vi e ouvi durante todo o desenrolar de acusações em que a imprensa trabalhou e divulgou, não teria nenhuma dúvida da responsabilidade do Sr. Lula, na condução de todas as operações que aconteceram e que foram perpetradas pelas pessoas que hoje estão sendo acusadas e que estavam sob a ordem dele. Isso é negar o óbvio e querer tapar o sol com a peneira. Mas poder é poder. E ele foi a figura máxima desse país até recentemente.
    Há idéias junto à população de que a maioria dos acusados escapem das condenações, por vários motivos. O povo está descrente da justiça desse país e têm sólidas razões para isso. Até hoje o caso Maluf continua pendente e o mesmo andando serelepe por aí, até  fazendo pouco de tudo e de todos.
    Agora, é esperar para ver o que dá. E cruzar os dedos para que tudo se dê do jeito que o povo quer e espera.  

domingo, 12 de agosto de 2012

É O DIA DOS PAIS



 

     Este domingo foi especial. Pelo menos para uma grande parte das pessoas. Comemorou-se o famoso "Dia Dos Pais".
     É um dia feliz para quem o é. Pelo menos para aqueles que convivem com seus filhos e estão sempre em convívio com eles. Mesmo que às vezes quebre um pau entre algum pai e seu filho. Faz Parte!
     Também existem aqueles que são pais mas não reconhecem o filho que tiveram. Aí a coisa muda. Haverá sempre um ser infeliz, em busca do tão sonhado pai. Mesmo que tenha recebido más informações dele. Mas a natureza humana não desconsidera nunca esse desejo: de um dia conhecer o pai legítimo.
     Em muitas das vezes isso dá certo. Em outras, não. Explico: existem homens que reconhecem suas falhas quando jovem e querem se redimir dos pecados cometidos daquela época. Aí assumem a paternidade do filho sem nenhuma dificuldade. Já outros, não. Jamais a assumirão. Mesmo que agora fique fácil a prova, através do teste do DNA. Nestes casos, são obrigados por lei a assumi-lo.
     Existem programas na TV que vivem explorando tal situação. Nesta época, então, é o que mais assistimos. O programa arma um teatrão (ou seria um dramalhão) e vão em busca dos personagens, estejam eles onde estiverem. Em geral é uma choradeira danada. Ao final, saem todos felizes. E com raras vezes há insucesso nos reencontros. 
     Nesses tempos modernos, assistimos comportamentos muito desagradáveis com relação a esse personagem, pai. Após um curto namoro com a moça, esta engravida e ele, ao saber do fato, dá linha na pipa, ou seja: não assume a paternidade do filho. Mas a culpa não pode recair apenas nas costas desse pai. A moça também é culpada por esse entrevero, haja vista que não têm consciência de seu ato, engravidando sem responsabilidade de mãe e, afinal, quem paga é o filho que nascerá. Não terá pais constituídos que lhe darão as condições de uma criação normal e natural como deve ser para uma criança que vêm ao mundo.
      Infelizmente isto está se tornando rotina nesses nossos dias. Muitas crianças estão jogadas ao léu por esse mundo à fora, sem ter pais que lhe deem sustentação familiar, proporcionando ao descalabro que assistimos quase que diuturnamente nesse nosso cotidiano.
      Faz-se sexo como se fosse um esporte. As consequências são as piores, fabricando possíveis ou prováveis meliantes, desajustados ou gente sem perspectiva,  que causará algum transtorno - ou até tragédia - no futuro.
      É o filme que mais estamos vendo se repetir por aí.

UM FILME QUE JÁ VIMOS !

     Terminada as Olimpíadas de 2012 em Londres, agora é começar a estruturar a de 2016 que será no Brasil. E o orçamento da mesma já foi divulgado. O Valor gira em torno de, aproximadamente, em nosso dinheiro, de R$29.000.000.000,00 (vinte nove bilhões de reais). E por certo alguns dirão que esse valor é, até, uma bagatela, pelos benefícios que tal evento trará ao país e, principalmente, ao Rio de Janeiro, onde deverão ser realizados os jogos.
      Só tenho a dizer que já vimos esse filme várias vezes. Dizer que os investimentos que são feitos em determinados eventos internacionais trazem vantagens e progresso ao país, eu diria que isso é pura balela. Só traz benefícios àqueles que estão diretamente ligados na gestão desses eventos. O país, e sua população, mesmo, não levam nenhuma vantagem sobre isso e não usufruem de tais benefícios.
      Sabemos, por exemplo, que valores disponíveis para todo e qualquer empreendimento que se proponham a desenvolver nessa terra, sofrem desvios por parte de alguns que estão diretamente neles ligados, sendo que as verbas irão parar nos paraísos fiscais espalhados pelo mundo, como bem o sabemos. Bem como o patrimônios dessas pessoas irá aumentar consideravelmente e ninguém consegue pegá-los com a mão na botija, nunca.
      Para corroborar com o que aqui segue, no tocante às vantagens que são prometidas aos brasileiros por conta desses eventos internacionais, podemos citar a Eco-92, o Panamericano de 2007 e mais recentemente a Rio+20. Onde, nesses eventos, foram gastas (ou gastadas, como queiram) verbas em valores extraordinários e que não trouxeram quase nenhuma vantagem ou melhoria na vida da cidade e das pessoas. E este filme se repetirá com o advento das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
      Não é à toa que existe uma campanha ferrenha na internet propondo o voto nulo do eleitorado nessa próxima eleição municipal de Outubro. Há que se fazer alguma coisa produtiva e positiva, no intuito de não permitir aos malfeitores, locupletarem-se com o dinheiro alheio e público em nosso país, que é o que vêm acontecendo nesses últimos séculos de nossa existência como Tupiniquins.
      Agora, vocês imaginem uma importância como a citada aqui, desviada para um evento desnecessário em nosso país, partindo-se da premissa que temos muitos problemas de ordens conjuntural, estrutural, social, jurídico e, até, constitucional, onde tal verba, se não resolvesse todos eles, pelo menos resolveria grande parte deles, isto sim.
      E para fechar esta explanação de pura indignação com tal absurdo, digo que os resultados alcançados pelas esquipes que participaram daquela Olimpíada lá em Londres, ficaram totalmente distantes das expectativas que foram criadas por seus dirigentes e que colocaram para o povo que o país iria alcançar níveis nunca antes alcançados, porque estavam levando o que era de melhor em termos de componentes e que seus trabalhos (o dos dirigentes) estavam voltados para qualificar o Brasil como uma nação das mais desenvolvidas no esporte.
      Pura balela, isto sim !

sábado, 11 de agosto de 2012

ACORDA, POVÃO !!!!

     Aproveitando a oportunidade, encerrarei minha participação em assuntos de Olimpíada 2012. E explicarei as coisas nos mínimos detalhes, para que não paire nenhum tipo de dúvidas a respeito.
    Hoje, ao ir almoçar, coincidentemente fui no horário da partida de futebol entre o Brasil e o México, pela disputa da medalha de ouro. E o fiz de forma distraída sem saber que havia tal evento naquele momento.
     No restaurante onde escolhi para almoçar, vou lá pelo menos três ou quatro vezes na semana. O ambiente possui duas televisões grandes, dessas modernas, o que já é praxe em todos os estabelecimentos nessa atividade.
     Senti-me incomodado porque a algazarra era grande e o barulho maior ainda. Pessoas que estavam lá para almoçar, a bem da verdade estavam lá para ver a partida já citada. E surpreendi-me com a barulheira que alguns faziam porque quebrava a rotina daquele ambiente. Inclusive os barulhentos não eram pessoas tão jovens como sempre vemos nesse tipo de acontecimento. Quase desisti de almoçar mas como a fome já me incomodava, segui em frente.
      A abordagem que farei aqui é no sentido de destacar situações que a mim parece que o povo não vê ou não quer ver. Transformar uma simples partida de futebol em fato importante é, no mínimo, muita ignorância. Acrescentaria até que é um pouco de estupidez de quem o faz.
      Os jogadores que estão lá - pelo menos a maioria - são elementos de muito pouco potencial pessoal, profissional, cultural, moral e técnico. Possuem pouco estudo e cultura e nos dias atuais não possuem nem a categoria que víamos nos jogadores de futebol de décadas passadas.
      Criou-se um esquema na seleção brasileira de convocar aqueles jogadores que pertencem a um grupo de solidários, digamos. Não se escolhe os melhores do período e, sim, os que estão num grupo previamente escolhido por interesse financeiro e só. A prova maior é que a maioria dos convocados nem atuam nas equipes nacionais e sim nas estrangeiras. Até mesmo no caso dessa seleção olímpica que acaba de perder a medalha de ouro para a equipe do México.
      Tenho minhas ressalvas contra o que chamam de "existência de Deus" e hoje estou sendo obrigado pelas circunstâncias de achar que Ele é realmente "brasileiro", pelos acontecimentos desse momento. Imaginem se esta seleção tivesse alcançado a medalha de ouro? O povo cairia naquela situação que chamamos de intumescimento. Ficariam quase todos como se tivessem sido anestesiados e isso duraria por tempo além do necessário para que as pessoas consigam ver as mazelas que acontecem nesse país.
      Mas tudo é feito para isso mesmo. O povo fica anestesiado com o futebol. Todos os seus problemas são deixados de lado. É a famosa nação das chuteiras. Não sabem e não querem saber da dinheirama que foi jogada fora através dos pés desses pernas-de-paus. Apesar de que bem sabemos que tal dinheirama não é, exatamente, jogada fora, não é? Mas continuaremos com os hospitais, escolas e estradas em situações horríveis, como já estão há centenas de anos em nosso país.
       Lá em Brasília, no STF, está se desenvolvendo um julgamento dos mais importantes que esse país já teve. São os famosos "mensaleiros" que estão tendo suas "cabeças a prêmio", pelo escandaloso uso de verbas ilegais. E, agora, com o povo voltando ao normal, digamos, todos terão a condição de acompanhar o desfecho desse julgamento, esperando que todos os envolvidos sejam condenados por seus crimes e não saiam ilesos como em muitos casos anteriores de teor parecido. 
       Isto, sim, é que é muito importante.
       

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

PARE, PENSE E ANALISE AS COISAS.

   Alguém já reparou que a maioria das pessoas não gosta daquelas outras que são críticas, ácidas, exigentes? A primeira classificação que lhes impingem são de "pessoa chata".
   É óbvio que também não percebem que a maioria caga e anda (pedindo desculpas pela expressão chula) para tudo o que está aí no mundo. Só sabem fazer uma coisa: reclamar. E reclamam de tudo. Mas fazer o que deveriam fazer...nada! Fica fácil viver assim, sem prestar atenção nas coisas que deveria.
   Felizmente existem uns poucos que se responsabilizam pela normalidade da vida. São poucos, como disse, mas suas participações contribuem para que o descalabro não se torne infinito. Se fossem mais as pessoas desse grupo e o mundo seria e/ou estaria muito melhor do que está.
   Diante disso é que me proponho a chamar à atenção das pessoas para esse fato. Entendam que, quando se deparam com pessoas que criticam algo ou alguma coisa, é porque existe algo fora do lugar ou do normal. E que há a necessidade de intervenção nesta circunstância. E, ainda bem, que alguém se apresente para tal tarefa. Porque se isso não acontecer, as coisas desandam  para o caos. E depois do estabelecimento do mesmo, fica mais difícil o controle da normalidade. Já prestaram atenção nisso?
    Então, de agora em diante, pare, pense e analise, sempre que ver ou ouvir alguém criticando alguma coisa ou alguma circunstância. Se possível, entre para esse rol e passe a participar do conserto do mundo. Saiba que isso é possível. É só você querer. 

SEJAMOS CONTROLADORES DE QUALIDADE, SIM!

     Hoje tive a constatação de que algo não está correndo normalmente em nossa cidade, Rio de Janeiro, quiçá em todo o Brasil.
     Ao entrar no supermercado Walmart, do Cachambi, vi calças jeans masculinas em promoção e decidi-me a adquirir uma. Então, munido de uma unidade, dirigi-me à seção de provas daquele mercado, com o intuito de experimentar aquela que havia escolhido. Qual não foi o meu espanto em buscar o(a) funcionário(a) daquele setor para realizar a prova e observar (e constatar) que não havia ninguém disponível (nem aparentemente disponível), ali.
     Olhando mais adiante, deparei-me com duas pessoas com crachás do estabelecimento, onde dirigi-me a eles e comuniquei o fato. Prontamente um deles decidiu-se a me acompanhar até àquele setor e afirmou-me que o estabelecimento estava com dificuldades de admitir pessoal para aquela loja, explicando que até nas seções de caixas havia déficit de gente.
     Espantosamente disse-me que, por mais que o estabelecimento divulgue a disponibilidade de vagas em suas instalações, as pessoas que lá se apresentam não aceitam o emprego, retrucando que o salário, em torno de R$700,00 e mais benefícios, é muito baixo (pouco). Daí a dificuldade do supermercado em solucionar suas carências de pessoal.
     Como já tive a oportunidade de declarar em outros textos que divulgo neste espaço, atuei por quase 17 anos na área que hoje chamam de RH (Recursos Humanos). Naquela época não havia dificuldades de admitir-se pessoas para serviços os quais classificamos como simples, comuns, onde as pessoas não precisam possuir grandes potenciais práticos e profissionais. E até mesmo o salário baixo não era motivo para que houvesse dificuldades de admissão de pessoal para o trabalho disponível.
     Daí que pode-se interpretar esta situação de vários modos. O primeiro deles é que as pessoas devem estar em nível de aptidão e conhecimento profissional melhor do que o que havia a trinta ou quarenta anos atrás, não se interessando por serviços simples e salários pequenos.
     Com relação ao nível baixo da remuneração para alguns cargos e/ou funções, o mercado deve ou deverá reavaliar tal questão, buscando pesquisar equacionar a questão e propiciando àqueles que buscam trabalho, alcançarem um salário à altura do que pretendem. E que seja pago aos candidatos, com justiça, ao potencial laboral que estes apresentem para os empregadores aos quais se lançam como candidatos à emprego.
      Do que tenho observado nesse âmbito, mesmo afastado de tal mister, verifico que o nível profissional das pessoas, hoje, não está tão acima do nível daquelas pessoas de trinta ou quarenta anos atrás. O que houve, a bem da verdade foi o aprimoramento das ferramentas, instrumentos e equipamentos profissionais, facilitando, por parte dos empregados, as realizações das tarefas profissionais com maior e melhor desempenho e qualidade. Mas mesmo assim, verifico muita deficiência humana nesse processo.
      O fato é que as pessoas, em geral, não observam certas coisas em seus cotidianos, principalmente no que tange aos atendimentos profissionais daqueles que lhes atendem nas diversas situações às quais utilizam. Nos supermercados, por exemplo, alguém repara a deficiência daquelas pessoas que as atendem? O desempenho delas é lento, as conversas entre elas são constantes, demonstram total e completo desinteresse ao cliente, executam suas tarefas de modo  robótico, mas lento. Mas isso se aplica em quase todo ramo de atendimento: bancos, postos de gasolina, lojas comerciais, restaurantes.
       Deixo, aqui, um exercício para o leitor: passar a observar o modo das pessoas que lhes atendem, nas diversas circunstâncias  às quais se façam presentes. Verifique o nível da rapidez no atendimento, a atenção que lhes oferecem, a presteza em explicar ou sanar dificuldades em escolhas ou preferências dos artigos. Faça de conta que estão em pesquisa de comportamento profissional. Assim, repararão que a coisa anda ruim em nosso cotidiano e que há necessidade de melhorá-las. E isso é uma tarefa quase que obrigatória de cada um de nós. Chega de ficarmos reclamando de tudo e passemos a participar mais das coisas da vida.
       O País, por certo, agradecerá...muito!

SERÁ QUE TÊM CONSÊRTO?

     Um dia desses, conversando com uma pessoa, falávamos sobre várias coisas. Mas a principal delas era sobre o grau de indecência e imoralidade que alcançou a sociedade brasileira.
      Daí que citei os meus tempos de rapaz, já tornando-me homem adulto, comparei aqueles tempos com os atuais em que vivemos. Dizia eu que a grande parte das pessoas com as quais nos relacionávamos, nos passava a sensação de serem quase todas honestas e decentes. O que havia de gente desclassificada era pouco.
       Mas nos dias de hoje, a situação reverteu-se, dando uma volta de cento e oitenta graus. Ou seja: a maior parte das pessoas de hoje não são confiáveis, mas só umas poucas sim. E isso dá para notar, também, pela sensação que sentimos nelas. A da desconfiança automática. E, principalmente, das ações que praticam. A maior parte delas voltadas para o oportunismo, aproveitamento e malandragens.
       O engraçado nisso tudo é que a impressão que temos, nos leva a crer que isto tudo é normal. Parece-me que todos já se acostumaram com isso e pronto!. Mas o mais engraçado ainda é ver o nível de reclamações que todos praticam com relação às mazelas nossas de cada dia. É, a meu juízo, uma tremenda incoerência.
        Querem ver uma coisa: quase todos reclamam das imoralidades que existem na área pública. Acontece que nos últimos tempos, os quadros públicos foram sobrecarregados de gente, a maioria entrando pela janela, como se diz por aí. Na área estadual e municipal aqui no Rio de Janeiro, a coisa desandou de vez. Essas novas invenções dos governos estadual e municipal, permitiram a entrada de muita gente ao quadro funcional. Só que a maioria não é concursada e não possui nenhuma qualidade profissional para tal admissão no serviço público.
         Querem ver onde estão? É simples: informem-se sobre toda e qualquer criação de órgão gestor nesses últimos tempos. Principalmente nessas tais de UPAs e Clínicas de Família. Acrescentando-se, aí, esse pessoal que está trabalhando no trânsito da cidade do Rio de Janeiro. Alguém poderia dizer, parodiando uma brincadeira dos produtos vendidos pela maioria dos camelos: "É tudo pirata!!!"
          Mas nos órgãos federais também acontece a mesma coisa. Tem muita gente lá como penduricalho oficioso. Entram como estagiário ou coisa parecida, mas depois são efetivadas. Só não sei explicar o funcionamento dessa manobra.
          Aí fica difícil a moralização do país. Quem está cá fora, só está esperando a sua vez de pular lá para dentro e se locupletar, também. E, claro, os que já estão lá dentro, ficam caladinhos, na moita, porque ninguém é otário de abrir a boca. Inventaram uma tal de terceirização e, também, umas tais de cooperativas de serviços e ninguém quer saber de nada.
         O escândalo das ambulâncias, há tempos atrás, ninguém nunca mais falou nada sobre.
         E ficamos combinados, assim!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NÓS ÉRAMOS FELIZES E NÃO SABÍAMOS!

     Ao ver as manchetes nos sites e jornais virtuais, fico numa situação de desgosto que ninguém pode fazer ideia. É só notícia ruim ou desagradável, fazendo-nos sentir uma contrariedade sem limites. Pelo menos penso que isso aconteça com a maior parte das pessoas envolvidas nesse nosso cotidiano.
    E é por isso que às vezes me reporto aos meus tempos de guri. Vêm-me à lembrança das muitas peripécias que fiz e/ou participei: sozinho ou junto a algum colega. E olhem, são muitas. Se me propusesse a escrever um livro, histórias não iriam faltar. Mas isso deixarei para um futuro, quem sabe?
    Quando vejo os modos com os quais a garotada de hoje se diverte, sinto uma nostalgia enorme daqueles meus tempos de guri. Dos roubos de frutas nos terrenos alheios aos roubos de cavalos nos pastos para galopes pelas ruas sem calçamento, no bairro em que eu morava. Eram meados da década de sessenta do século passado. Falando assim dá até impressão de que há centenas de anos nisso, não é?
     Isso sem contar as caçadas de passarinhos para colocá-los em gaiolas e as famosas caçadas de rãs (ou seriam pescarias?). Naquela época dizíamos que íamos caçar rãs e não pescá-las. Mas também havia as pescarias de peixes e até de mussuns nas enchentes das chuvas torrenciais em nossa região. As valas naquela época não eram como são hoje. Havia muito peixinho barrigudinho que pescávamos para colocar em vidros em nossas salas. As valas de hoje só tem é mosquito da dengue e olhe lá! Se houvessem os peixinhos barrigudinhos, eles comeriam as larvas desse mosquito, com certeza.
     Havia também as peladas nos campinhos de várzea. As brincadeiras diversas que fazíamos: "carniça", "garrafão", "pique-esconde", dentre muitas outras. E já garotão/rapaz, as festas americanas, onde aproveitávamos para sarrar com as meninas.
     Eram tempos extraordinários. Onde a violência passava longe e a covardia nem existia. As amizades eram fraternas e verdadeiras e a camaradagem era recíproca. Vivia-se muito melhor, sem dúvida nenhuma. Os brinquedos, a maioria, éramos nós quem os confeccionávamos e brincávamos até enjoar. Eram os famosos tempos de pobres. Mas alguém aí criou uma afirmação bem sugestiva: "Nós éramos felizes e não sabíamos"