Hoje tive a constatação de que algo não está correndo normalmente em nossa cidade, Rio de Janeiro, quiçá em todo o Brasil.
Ao entrar no supermercado Walmart, do Cachambi, vi calças jeans masculinas em promoção e decidi-me a adquirir uma. Então, munido de uma unidade, dirigi-me à seção de provas daquele mercado, com o intuito de experimentar aquela que havia escolhido. Qual não foi o meu espanto em buscar o(a) funcionário(a) daquele setor para realizar a prova e observar (e constatar) que não havia ninguém disponível (nem aparentemente disponível), ali.
Olhando mais adiante, deparei-me com duas pessoas com crachás do estabelecimento, onde dirigi-me a eles e comuniquei o fato. Prontamente um deles decidiu-se a me acompanhar até àquele setor e afirmou-me que o estabelecimento estava com dificuldades de admitir pessoal para aquela loja, explicando que até nas seções de caixas havia déficit de gente.
Espantosamente disse-me que, por mais que o estabelecimento divulgue a disponibilidade de vagas em suas instalações, as pessoas que lá se apresentam não aceitam o emprego, retrucando que o salário, em torno de R$700,00 e mais benefícios, é muito baixo (pouco). Daí a dificuldade do supermercado em solucionar suas carências de pessoal.
Como já tive a oportunidade de declarar em outros textos que divulgo neste espaço, atuei por quase 17 anos na área que hoje chamam de RH (Recursos Humanos). Naquela época não havia dificuldades de admitir-se pessoas para serviços os quais classificamos como simples, comuns, onde as pessoas não precisam possuir grandes potenciais práticos e profissionais. E até mesmo o salário baixo não era motivo para que houvesse dificuldades de admissão de pessoal para o trabalho disponível.
Daí que pode-se interpretar esta situação de vários modos. O primeiro deles é que as pessoas devem estar em nível de aptidão e conhecimento profissional melhor do que o que havia a trinta ou quarenta anos atrás, não se interessando por serviços simples e salários pequenos.
Com relação ao nível baixo da remuneração para alguns cargos e/ou funções, o mercado deve ou deverá reavaliar tal questão, buscando pesquisar equacionar a questão e propiciando àqueles que buscam trabalho, alcançarem um salário à altura do que pretendem. E que seja pago aos candidatos, com justiça, ao potencial laboral que estes apresentem para os empregadores aos quais se lançam como candidatos à emprego.
Do que tenho observado nesse âmbito, mesmo afastado de tal mister, verifico que o nível profissional das pessoas, hoje, não está tão acima do nível daquelas pessoas de trinta ou quarenta anos atrás. O que houve, a bem da verdade foi o aprimoramento das ferramentas, instrumentos e equipamentos profissionais, facilitando, por parte dos empregados, as realizações das tarefas profissionais com maior e melhor desempenho e qualidade. Mas mesmo assim, verifico muita deficiência humana nesse processo.
O fato é que as pessoas, em geral, não observam certas coisas em seus cotidianos, principalmente no que tange aos atendimentos profissionais daqueles que lhes atendem nas diversas situações às quais utilizam. Nos supermercados, por exemplo, alguém repara a deficiência daquelas pessoas que as atendem? O desempenho delas é lento, as conversas entre elas são constantes, demonstram total e completo desinteresse ao cliente, executam suas tarefas de modo robótico, mas lento. Mas isso se aplica em quase todo ramo de atendimento: bancos, postos de gasolina, lojas comerciais, restaurantes.
Deixo, aqui, um exercício para o leitor: passar a observar o modo das pessoas que lhes atendem, nas diversas circunstâncias às quais se façam presentes. Verifique o nível da rapidez no atendimento, a atenção que lhes oferecem, a presteza em explicar ou sanar dificuldades em escolhas ou preferências dos artigos. Faça de conta que estão em pesquisa de comportamento profissional. Assim, repararão que a coisa anda ruim em nosso cotidiano e que há necessidade de melhorá-las. E isso é uma tarefa quase que obrigatória de cada um de nós. Chega de ficarmos reclamando de tudo e passemos a participar mais das coisas da vida.
O País, por certo, agradecerá...muito!
Ao entrar no supermercado Walmart, do Cachambi, vi calças jeans masculinas em promoção e decidi-me a adquirir uma. Então, munido de uma unidade, dirigi-me à seção de provas daquele mercado, com o intuito de experimentar aquela que havia escolhido. Qual não foi o meu espanto em buscar o(a) funcionário(a) daquele setor para realizar a prova e observar (e constatar) que não havia ninguém disponível (nem aparentemente disponível), ali.
Olhando mais adiante, deparei-me com duas pessoas com crachás do estabelecimento, onde dirigi-me a eles e comuniquei o fato. Prontamente um deles decidiu-se a me acompanhar até àquele setor e afirmou-me que o estabelecimento estava com dificuldades de admitir pessoal para aquela loja, explicando que até nas seções de caixas havia déficit de gente.
Espantosamente disse-me que, por mais que o estabelecimento divulgue a disponibilidade de vagas em suas instalações, as pessoas que lá se apresentam não aceitam o emprego, retrucando que o salário, em torno de R$700,00 e mais benefícios, é muito baixo (pouco). Daí a dificuldade do supermercado em solucionar suas carências de pessoal.
Como já tive a oportunidade de declarar em outros textos que divulgo neste espaço, atuei por quase 17 anos na área que hoje chamam de RH (Recursos Humanos). Naquela época não havia dificuldades de admitir-se pessoas para serviços os quais classificamos como simples, comuns, onde as pessoas não precisam possuir grandes potenciais práticos e profissionais. E até mesmo o salário baixo não era motivo para que houvesse dificuldades de admissão de pessoal para o trabalho disponível.
Daí que pode-se interpretar esta situação de vários modos. O primeiro deles é que as pessoas devem estar em nível de aptidão e conhecimento profissional melhor do que o que havia a trinta ou quarenta anos atrás, não se interessando por serviços simples e salários pequenos.
Com relação ao nível baixo da remuneração para alguns cargos e/ou funções, o mercado deve ou deverá reavaliar tal questão, buscando pesquisar equacionar a questão e propiciando àqueles que buscam trabalho, alcançarem um salário à altura do que pretendem. E que seja pago aos candidatos, com justiça, ao potencial laboral que estes apresentem para os empregadores aos quais se lançam como candidatos à emprego.
Do que tenho observado nesse âmbito, mesmo afastado de tal mister, verifico que o nível profissional das pessoas, hoje, não está tão acima do nível daquelas pessoas de trinta ou quarenta anos atrás. O que houve, a bem da verdade foi o aprimoramento das ferramentas, instrumentos e equipamentos profissionais, facilitando, por parte dos empregados, as realizações das tarefas profissionais com maior e melhor desempenho e qualidade. Mas mesmo assim, verifico muita deficiência humana nesse processo.
O fato é que as pessoas, em geral, não observam certas coisas em seus cotidianos, principalmente no que tange aos atendimentos profissionais daqueles que lhes atendem nas diversas situações às quais utilizam. Nos supermercados, por exemplo, alguém repara a deficiência daquelas pessoas que as atendem? O desempenho delas é lento, as conversas entre elas são constantes, demonstram total e completo desinteresse ao cliente, executam suas tarefas de modo robótico, mas lento. Mas isso se aplica em quase todo ramo de atendimento: bancos, postos de gasolina, lojas comerciais, restaurantes.
Deixo, aqui, um exercício para o leitor: passar a observar o modo das pessoas que lhes atendem, nas diversas circunstâncias às quais se façam presentes. Verifique o nível da rapidez no atendimento, a atenção que lhes oferecem, a presteza em explicar ou sanar dificuldades em escolhas ou preferências dos artigos. Faça de conta que estão em pesquisa de comportamento profissional. Assim, repararão que a coisa anda ruim em nosso cotidiano e que há necessidade de melhorá-las. E isso é uma tarefa quase que obrigatória de cada um de nós. Chega de ficarmos reclamando de tudo e passemos a participar mais das coisas da vida.
O País, por certo, agradecerá...muito!
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