A propósito do texto anterior, no qual citei o Japão como uma das maiores nações do mundo, principalmente no aspecto tecnológico, veio-me à mente uma lembrança do ano de 1970, onde eu cursava a segunda série do Curso Científico.
Nos meus 18 anos de idade, já estava me adaptando ao mundo adulto, já trabalhava e entendia as dificuldades de cada um de nós naquele tempo. Mas um fato me deixava com uma revolta sem limites. Era ouvir que o Brasil era um país subdesenvolvido (e o povo ia a reboque dessa classificação).
E por que eu me revoltava com isso? A resposta era simples. Como é que um país como o nosso, naquela época, ser considerado subdesenvolvido se possuía fábricas de automóveis, prospecção de petróleo, já se iniciava a implantação de operações de processamento de dados (mesmo ainda com cartões perfurados). Isso não entrava no meu entendimento de jeito nenhum.
Passaram-se os anos e eu, já bem mais adulto, inteirava-me das coisas do país e do mundo. E do que via, era obrigado a aceitar o subdesenvolvimento do Brasil, mesmo já possuindo aquelas alternativas de progresso. Observava, sobretudo, o desempenho profissional do povo brasileiro. Muito aquém do esperado, e distante do nível do povo estrangeiro.
E penso que nós ainda não nos aproximamos deles, não. Há uma propaganda mentirosa que tenta engabelar as pessoas neste aspecto, fazendo-os usar um celular na cintura e sentir-se como fenomenais. É aí que a banda desafina (e pode ser até a tal de banda-larga). Apesar de muito progresso em relação a trinta ou quarenta anos atrás, continuamos defasados em relação ao povo do primeiro mundo em termos de desempenho profissional e qualidade do que aqui é produzido. E o pior é que costumamos criticar os produtos chineses que nos chegam aqui nesses últimos anos.
Os experts em economia costumam citar um tal de custo Brasil para tentar explicar algumas razões dessa defasagem, mas seja lá o que isso for ou queira dizer, é necessária muita aplicação ao trabalho por parte do povo. Só assim poderemos nos aproximar do tal badalado Primeiro Mundo. E que isso aconteça logo.
Enquanto isso, torçamos para que o Poder Legislativo diminua o número de feriados que existem no país e esperar, também, que o povo, ao invés de gastar o pouco que ganha, poupe o máximo que possa para colher resultados positivos após uns quarenta anos de poupança. Mas isto, parece-me, é querer demais ou criar uma sensação utópica nas pessoas.
Nunca é tarde para sonhar!
Nos meus 18 anos de idade, já estava me adaptando ao mundo adulto, já trabalhava e entendia as dificuldades de cada um de nós naquele tempo. Mas um fato me deixava com uma revolta sem limites. Era ouvir que o Brasil era um país subdesenvolvido (e o povo ia a reboque dessa classificação).
E por que eu me revoltava com isso? A resposta era simples. Como é que um país como o nosso, naquela época, ser considerado subdesenvolvido se possuía fábricas de automóveis, prospecção de petróleo, já se iniciava a implantação de operações de processamento de dados (mesmo ainda com cartões perfurados). Isso não entrava no meu entendimento de jeito nenhum.
Passaram-se os anos e eu, já bem mais adulto, inteirava-me das coisas do país e do mundo. E do que via, era obrigado a aceitar o subdesenvolvimento do Brasil, mesmo já possuindo aquelas alternativas de progresso. Observava, sobretudo, o desempenho profissional do povo brasileiro. Muito aquém do esperado, e distante do nível do povo estrangeiro.
E penso que nós ainda não nos aproximamos deles, não. Há uma propaganda mentirosa que tenta engabelar as pessoas neste aspecto, fazendo-os usar um celular na cintura e sentir-se como fenomenais. É aí que a banda desafina (e pode ser até a tal de banda-larga). Apesar de muito progresso em relação a trinta ou quarenta anos atrás, continuamos defasados em relação ao povo do primeiro mundo em termos de desempenho profissional e qualidade do que aqui é produzido. E o pior é que costumamos criticar os produtos chineses que nos chegam aqui nesses últimos anos.
Os experts em economia costumam citar um tal de custo Brasil para tentar explicar algumas razões dessa defasagem, mas seja lá o que isso for ou queira dizer, é necessária muita aplicação ao trabalho por parte do povo. Só assim poderemos nos aproximar do tal badalado Primeiro Mundo. E que isso aconteça logo.
Enquanto isso, torçamos para que o Poder Legislativo diminua o número de feriados que existem no país e esperar, também, que o povo, ao invés de gastar o pouco que ganha, poupe o máximo que possa para colher resultados positivos após uns quarenta anos de poupança. Mas isto, parece-me, é querer demais ou criar uma sensação utópica nas pessoas.
Nunca é tarde para sonhar!
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