Um dia desses, conversando com uma pessoa, falávamos sobre várias coisas. Mas a principal delas era sobre o grau de indecência e imoralidade que alcançou a sociedade brasileira.
Daí que citei os meus tempos de rapaz, já tornando-me homem adulto, comparei aqueles tempos com os atuais em que vivemos. Dizia eu que a grande parte das pessoas com as quais nos relacionávamos, nos passava a sensação de serem quase todas honestas e decentes. O que havia de gente desclassificada era pouco.
Mas nos dias de hoje, a situação reverteu-se, dando uma volta de cento e oitenta graus. Ou seja: a maior parte das pessoas de hoje não são confiáveis, mas só umas poucas sim. E isso dá para notar, também, pela sensação que sentimos nelas. A da desconfiança automática. E, principalmente, das ações que praticam. A maior parte delas voltadas para o oportunismo, aproveitamento e malandragens.
O engraçado nisso tudo é que a impressão que temos, nos leva a crer que isto tudo é normal. Parece-me que todos já se acostumaram com isso e pronto!. Mas o mais engraçado ainda é ver o nível de reclamações que todos praticam com relação às mazelas nossas de cada dia. É, a meu juízo, uma tremenda incoerência.
Querem ver uma coisa: quase todos reclamam das imoralidades que existem na área pública. Acontece que nos últimos tempos, os quadros públicos foram sobrecarregados de gente, a maioria entrando pela janela, como se diz por aí. Na área estadual e municipal aqui no Rio de Janeiro, a coisa desandou de vez. Essas novas invenções dos governos estadual e municipal, permitiram a entrada de muita gente ao quadro funcional. Só que a maioria não é concursada e não possui nenhuma qualidade profissional para tal admissão no serviço público.
Querem ver onde estão? É simples: informem-se sobre toda e qualquer criação de órgão gestor nesses últimos tempos. Principalmente nessas tais de UPAs e Clínicas de Família. Acrescentando-se, aí, esse pessoal que está trabalhando no trânsito da cidade do Rio de Janeiro. Alguém poderia dizer, parodiando uma brincadeira dos produtos vendidos pela maioria dos camelos: "É tudo pirata!!!"
Mas nos órgãos federais também acontece a mesma coisa. Tem muita gente lá como penduricalho oficioso. Entram como estagiário ou coisa parecida, mas depois são efetivadas. Só não sei explicar o funcionamento dessa manobra.
Aí fica difícil a moralização do país. Quem está cá fora, só está esperando a sua vez de pular lá para dentro e se locupletar, também. E, claro, os que já estão lá dentro, ficam caladinhos, na moita, porque ninguém é otário de abrir a boca. Inventaram uma tal de terceirização e, também, umas tais de cooperativas de serviços e ninguém quer saber de nada.
O escândalo das ambulâncias, há tempos atrás, ninguém nunca mais falou nada sobre.
E ficamos combinados, assim!
Daí que citei os meus tempos de rapaz, já tornando-me homem adulto, comparei aqueles tempos com os atuais em que vivemos. Dizia eu que a grande parte das pessoas com as quais nos relacionávamos, nos passava a sensação de serem quase todas honestas e decentes. O que havia de gente desclassificada era pouco.
Mas nos dias de hoje, a situação reverteu-se, dando uma volta de cento e oitenta graus. Ou seja: a maior parte das pessoas de hoje não são confiáveis, mas só umas poucas sim. E isso dá para notar, também, pela sensação que sentimos nelas. A da desconfiança automática. E, principalmente, das ações que praticam. A maior parte delas voltadas para o oportunismo, aproveitamento e malandragens.
O engraçado nisso tudo é que a impressão que temos, nos leva a crer que isto tudo é normal. Parece-me que todos já se acostumaram com isso e pronto!. Mas o mais engraçado ainda é ver o nível de reclamações que todos praticam com relação às mazelas nossas de cada dia. É, a meu juízo, uma tremenda incoerência.
Querem ver uma coisa: quase todos reclamam das imoralidades que existem na área pública. Acontece que nos últimos tempos, os quadros públicos foram sobrecarregados de gente, a maioria entrando pela janela, como se diz por aí. Na área estadual e municipal aqui no Rio de Janeiro, a coisa desandou de vez. Essas novas invenções dos governos estadual e municipal, permitiram a entrada de muita gente ao quadro funcional. Só que a maioria não é concursada e não possui nenhuma qualidade profissional para tal admissão no serviço público.
Querem ver onde estão? É simples: informem-se sobre toda e qualquer criação de órgão gestor nesses últimos tempos. Principalmente nessas tais de UPAs e Clínicas de Família. Acrescentando-se, aí, esse pessoal que está trabalhando no trânsito da cidade do Rio de Janeiro. Alguém poderia dizer, parodiando uma brincadeira dos produtos vendidos pela maioria dos camelos: "É tudo pirata!!!"
Mas nos órgãos federais também acontece a mesma coisa. Tem muita gente lá como penduricalho oficioso. Entram como estagiário ou coisa parecida, mas depois são efetivadas. Só não sei explicar o funcionamento dessa manobra.
Aí fica difícil a moralização do país. Quem está cá fora, só está esperando a sua vez de pular lá para dentro e se locupletar, também. E, claro, os que já estão lá dentro, ficam caladinhos, na moita, porque ninguém é otário de abrir a boca. Inventaram uma tal de terceirização e, também, umas tais de cooperativas de serviços e ninguém quer saber de nada.
O escândalo das ambulâncias, há tempos atrás, ninguém nunca mais falou nada sobre.
E ficamos combinados, assim!
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