Ao ver as manchetes nos sites e jornais virtuais, fico numa situação de desgosto que ninguém pode fazer ideia. É só notícia ruim ou desagradável, fazendo-nos sentir uma contrariedade sem limites. Pelo menos penso que isso aconteça com a maior parte das pessoas envolvidas nesse nosso cotidiano.
E é por isso que às vezes me reporto aos meus tempos de guri. Vêm-me à lembrança das muitas peripécias que fiz e/ou participei: sozinho ou junto a algum colega. E olhem, são muitas. Se me propusesse a escrever um livro, histórias não iriam faltar. Mas isso deixarei para um futuro, quem sabe?
Quando vejo os modos com os quais a garotada de hoje se diverte, sinto uma nostalgia enorme daqueles meus tempos de guri. Dos roubos de frutas nos terrenos alheios aos roubos de cavalos nos pastos para galopes pelas ruas sem calçamento, no bairro em que eu morava. Eram meados da década de sessenta do século passado. Falando assim dá até impressão de que há centenas de anos nisso, não é?
Isso sem contar as caçadas de passarinhos para colocá-los em gaiolas e as famosas caçadas de rãs (ou seriam pescarias?). Naquela época dizíamos que íamos caçar rãs e não pescá-las. Mas também havia as pescarias de peixes e até de mussuns nas enchentes das chuvas torrenciais em nossa região. As valas naquela época não eram como são hoje. Havia muito peixinho barrigudinho que pescávamos para colocar em vidros em nossas salas. As valas de hoje só tem é mosquito da dengue e olhe lá! Se houvessem os peixinhos barrigudinhos, eles comeriam as larvas desse mosquito, com certeza.
Havia também as peladas nos campinhos de várzea. As brincadeiras diversas que fazíamos: "carniça", "garrafão", "pique-esconde", dentre muitas outras. E já garotão/rapaz, as festas americanas, onde aproveitávamos para sarrar com as meninas.
Eram tempos extraordinários. Onde a violência passava longe e a covardia nem existia. As amizades eram fraternas e verdadeiras e a camaradagem era recíproca. Vivia-se muito melhor, sem dúvida nenhuma. Os brinquedos, a maioria, éramos nós quem os confeccionávamos e brincávamos até enjoar. Eram os famosos tempos de pobres. Mas alguém aí criou uma afirmação bem sugestiva: "Nós éramos felizes e não sabíamos"
E é por isso que às vezes me reporto aos meus tempos de guri. Vêm-me à lembrança das muitas peripécias que fiz e/ou participei: sozinho ou junto a algum colega. E olhem, são muitas. Se me propusesse a escrever um livro, histórias não iriam faltar. Mas isso deixarei para um futuro, quem sabe?
Quando vejo os modos com os quais a garotada de hoje se diverte, sinto uma nostalgia enorme daqueles meus tempos de guri. Dos roubos de frutas nos terrenos alheios aos roubos de cavalos nos pastos para galopes pelas ruas sem calçamento, no bairro em que eu morava. Eram meados da década de sessenta do século passado. Falando assim dá até impressão de que há centenas de anos nisso, não é?
Isso sem contar as caçadas de passarinhos para colocá-los em gaiolas e as famosas caçadas de rãs (ou seriam pescarias?). Naquela época dizíamos que íamos caçar rãs e não pescá-las. Mas também havia as pescarias de peixes e até de mussuns nas enchentes das chuvas torrenciais em nossa região. As valas naquela época não eram como são hoje. Havia muito peixinho barrigudinho que pescávamos para colocar em vidros em nossas salas. As valas de hoje só tem é mosquito da dengue e olhe lá! Se houvessem os peixinhos barrigudinhos, eles comeriam as larvas desse mosquito, com certeza.
Havia também as peladas nos campinhos de várzea. As brincadeiras diversas que fazíamos: "carniça", "garrafão", "pique-esconde", dentre muitas outras. E já garotão/rapaz, as festas americanas, onde aproveitávamos para sarrar com as meninas.
Eram tempos extraordinários. Onde a violência passava longe e a covardia nem existia. As amizades eram fraternas e verdadeiras e a camaradagem era recíproca. Vivia-se muito melhor, sem dúvida nenhuma. Os brinquedos, a maioria, éramos nós quem os confeccionávamos e brincávamos até enjoar. Eram os famosos tempos de pobres. Mas alguém aí criou uma afirmação bem sugestiva: "Nós éramos felizes e não sabíamos"
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