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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

BRASIL: PAÍS DAS MUMUNHAS, MARACUTAIAS E DESVIOS DE VERBAS PÚBLICAS

     É de se pedir desculpas aos leitores por apresentar-se assuntos que caem naquilo que chamamos e/ou consideramos mesmice. Mas, infelizmente, não há outra alternativa.
     Mas do contrário, é necessário ficar-se reavivando a lembrança dos brasileiros para as muitas mumunhas e maracutaias perpetradas por gente que está no poder. Ou seja, que faz parte da gestão pública do país em todos os níveis de sua administração.
     E não ficamos uma semana sequer sem tomar conhecimento através da imprensa, de muitas ou várias delas. Como último exemplo, nesta semana, temos o escândalo na Prefeitura de São Paulo, onde foram descobertos vários agentes daquela administração, envolvidos com desvios de dinheiro em grande volume.
     Ora, é necessário também relembrar que a maior parte dessas coisas se dão pelo fato da impunidade estar muito gravada nas consciências dessa gentalha. Porque eles sabem da morosidade de nossa justiça, onde a maioria deles fica impune por causa disso. É onde os prazos caducam e eles escapam das malhas e garras das leis brasileiras.
     E infelizmente isso já tornou-se crônico em nosso país. E perdurará por muitos e longos tempos, até a população perceber que a falha maior está no Congresso Nacional Brasileiro onde, como já dito pelo Sr. Luiz Inácio da Silva, Lula, que lá existem, no mínimo, 300 picaretas. Daí as leis que criam, cheias de subterfúgios e atenuantes para proteger aqueles que cometem crimes em nosso país.
     Assim sendo, é necessário que a partir da próxima eleição, em Outubro de 2014, a população preocupe-se em buscar, escolher e votar naqueles que possam quebrar esse vergonhoso círculo vicioso que se estabeleceu no Brasil. Mas até lá, ainda veremos muita coisa irregular e desonesta ocorrerem aqui em terras Tupiniquins.
     Infelizmente.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

UM TREMENDO CHUTE DE CANELA, ISTO SIM!

     O futebol aqui neste espaço é um assunto quase que desconhecido. Digamos que isso seja em caracter ilustrativo porque  nunca foi abordado. E por vários motivos. O primeiro deles é que este titular, quando novo, jogou muita bola. E isso se empregue em ambos os sentidos. Na quantidade e na qualidade. E, talvez, por isso, se negue a acompanhar tal mister.
      A primeira colocação é chamar a atenção de todos para o fato de que o Brasil, "nunca antes neste país", havia atingido a 22ª colocação no ranking da FIFA. E nesses últimos tempos isso é uma rotina. O país já não é o líder e nem pode ser mais considerado como o "país do futebol". E isto por vários motivos.
     A qualidade do futebol brasileiro, bem como de seus atuais jogadores, passa bem longe daquilo que foi em passado recente. E o interessante é ver os estrangeiros, principalmente o europeu, estar jogando do jeito que estão. Um futebol de cadência regular, muito toque de bola e, principalmente, um jogo limpo, de poucas faltas e sem ações criminosas por parte dos jogadores, o que é o que está ocorrendo em nosso futebol nesses dias atuais.
     Mas a motivação deste artigo deu-se pelo imblóglio envolvendo o jogador Diego Costa e o treinador Felipão. Este decidiu-se convoca-lo  para a seleção brasileira. Acontece que ele está atuando por um clube espanhol e já possui cidadania espanhola. E seu clube e a seleção brasileira estão em discussão por isso, haja vista que o jogador declarou que não quer fazer parte e nem atuar na seleção brasileira, desejando fazê-lo pela espanhola.
       Treinador Felipão
     O sr. Felipão, apesar da idade, parece desconhecer um monte de coisas nesta vida. A primeira delas é o respeito ao próximo. Ora, se o jogador já definiu sua preferência pela seleção espanhola, isto é ponto pacífico. O treinador não tem que ficar criando problemas com relação a isso.
     De outro modo, seria necessário perguntar ao sr. Felipão quantos clubes existem no Brasil. E essa resposta ele pode até nem saber. Mas, de antemão, ele sabe que existem quatro classes de clubes no Brasil, as séries que vão da letra A à letra D. Nisso já vemos o número de 80 clubes. Daí que cada um deles possui um centro-avante, que é a posição do jogador em questão.
     Assim sendo, é um tremendo absurdo esse treinador ficar criando factóide com tal situação quando, na verdade, ele quer mesmo é aparecer para todos, com isso demonstrando o seu alto potencial de ridicularidade, isto sim.
                                                                                     Diego Costa
     E uma das coisas que ele tem que perceber é que é um dos responsáveis (dentre muitos outros  treinadores) pela decadência do futebol brasileiro na atualidade. Isto sim é importante de se observar. Mas ele, espertamente, com tal conduta, pode muito bem querer encobrir sua parte na responsabilidade de o Brasil estar atuando de uma forma grotesca e ridícula nos clubes e, principalmente, na seleção brasileira e apresentando um futebol de baixíssima qualidade.
     Infelizmente o povo brasileiro ainda está se deixando levar por propagandas enganosas. Nós possuímos necessidades imperiosas que nos fazem muita falta, pelo nível a que somos atendidos pelo poder público brasileiro. E devemos, de uma vez por todas abolir a fama que possuímos de sermos "o país de chuteira", seja lá o que isso queira dizer, e enveredar por outras direções, que possam nos levar a caminhos mais produtivos e interessantes do que o futebol. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

PAIS: SER OU NÃO SER? MAS NÃO BASTA SÓ.


Tenho uma leve impressão que já desenvolvi nesse espaço uma referência ao que desenvolverei aqui nesta matéria. Mas não quis buscá-la, talvez por preguiça. Mas vamos ao que interessa.
    De tudo que já li, vi, ouvi e vivi - não necessariamente nessa ordem - deu-me a oportunidade de criar uma tese sobre a educação e expressão dos jovens contemporâneos. E até desafiaria aos experts de plantão a buscarem contraditar e, principalmente, neutralizar tal tese.
    Quero me referir aos pais atuais, principalmente os que se enquadram nas idades entre 50 a 70 anos. Isso porque essas fases de idade estão situadas nestes dias de hoje mas com reflexos naqueles tempos que muitos denominaram como "tempos de chumbo", o que representa dizer os que viveram (eram jovens) nos anos 1960 e 1970 desse nosso passado recente, digamos.
    E qual é o fundamento a que se quer chegar? Simples. As análises sobre isso dão conta do excesso de permissividade com a qual os pais dos períodos acima citados buscaram criar seus filhos, tentando justificar o período em que eram jovens e viveram tempos de seriedade e rigor na educação paterna, onde a permissividade atual com que agem em relação aos seus filhos não passam e nem passarão perto daquela a que foram educados.
    Diante disso, o que primeiramente se observa nesses pais citados, é conceder aos filhos o que não lhes foi concedido naqueles tempos. Ou seja: hoje, os jovens não têm nenhum compromisso com a educação do lar, com o respeito aos idosos e à sociedade e, principalmente, com o respeito a eles próprios.
    Mas um outro fato pode ser colocado aqui para acrescentar às justificativas de tantos revertérios na educação de jovens nos dias de hoje, bem como nas responsabilidades que não lhes são exigidas por seus pais. Estes, mesmo não podendo arcar com certas situações, principalmente no que se refere a dinheiro, fazem loucuras para agradarem a eles, endividando-se de forma absurda para realizar seus sonhos, em cuja situação eles (os pais) dizem que estão dando ao filho, aquilo que não tiveram de seus pais, quando jovens eram.
    E existem várias outras situações que podem explicar tais estados de coisas absurdas que envolvem a criação e a relação de filhos com os pais dessa atualidade. Mas por questão de tempo e espaço, ficarão para outra oportunidade.
    Mas é flagrante a diferença entre aqueles tempos idos e esses tempos atuais. A relação entre pais e filhos sofreu uma mudança radical. Sendo que sob certo aspecto, pode-se observar a omissão dos primeiros em relação aos segundos, no que tange à responsabilidade e compromisso de pais. Observa-se em muitos casos a ausência destes na educação dos filhos, o que em geral compensam exatamente com a permissividade atual, bem como em tentar comprar os filhos com presentes ou algo semelhante, para vê-los não se insurgirem de vez com eles.
    E assim é que se assiste diariamente na imprensa, um descalabro geral dos jovens, que fazem certas coisas que não eram e que nem são admissíveis, mesmo para os dias atuais. Mas como não contam com a presença efetiva de seus pais em limitarem suas ações e suas práticas antissociais, fazem as maiores barbaridades. E isso se pode facilmente comprovar através das notícias na imprensa, dando conta da morte diária de jovens.
    Mas esses são os tempos modernos. A alternativa que temos é nos adaptarmos a eles. Mesmo que não nos acostumemos e nem aceitemos tais absurdos. Mas, como já disse aquele famoso do BBB: "Faz parte!".
    Infelizmente há perguntas que não quer calar e que assombra a todos, sem exceção: Até quando teremos que assistir a esse tipo de coisa?; E até onde isso tudo irá parar?

* Em tempo: Para corroborar o acima exposto, pode-se pegar essa situação envolvendo os famosos black-blocs. Porque a continuar as ações que andam praticando, podemos preparar um número grande de caixões fúnebres. É só deixar o tempo passar.

*Em tempo 2: Óbvio é que a maioria dos pais desses dias atuais não concordarão com o aqui exposto e ainda afirmar-se-ão pais perfeitos. Isso é normal em função da surdez, mudez e visão, circunstanciais que praticam nas oportunidades que lhes interessam.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AS TROPAS MILITARES PRECISAM DE EXERCÍCIO. É A HORA.

     Nestes últimos tempos, têm se observado certos acontecimentos que não estão de acordo com o que se considera normal. E a referência aqui é sobre essas manifestações populares que andam acontecendo Brasil afora, sejam elas por quais motivos forem.
     Nas manifestações dos professores no Rio de Janeiro, o que mais se viu, no decorrer e final delas, foi a ação de bandalheiros. E, no caso, verdadeiros bandidos, isto sim. Porque é totalmente inadmissível tais coisas, quando se observa a depredação de bens públicos e privados, bem como saques às lojas comerciais no trajeto delas.
     E em muitas outras manifestações espalhadas pelo país, observa-se quase que a mesma ação dessa gente. Elas se aproveitam das circunstâncias e expressam suas malignidades, sim. Quebram, assaltam, queimam e ferem pessoas. E a de ontem em São Paulo, deixa isso tudo muito bem configurado.
     E uma parte da população já não vê tais coisas com bons olhos. Até porque a própria polícia (a do Rio de Janeiro) assume a condição de não saber lidar com isso. O que é um tremendo absurdo, diga-se.
     A senhora Dilma, Presidente do Brasil, já deveria ter se envolvido nisso, colocando as tropas federais nas ruas para por fim à tais barbaridades. Isso seria o normal e o esperado. No entanto, até agora, manteve-se fora e distante disso. E é claro que através da própria imprensa ela assiste à tais absurdos.
     A primeira impressão que fica sobre isso é de fácil entendimento. Como ela, em tempos passados, foi uma agitadora que também participou de acontecimentos desse tipo, talvez se sinta estimulada por um motivo oculto de não participar disso. Ou seja: de certo modo, vê-se, ainda, como se um deles fosse. O que não é admissível, com certeza.
     Só assim se pode interpretar e/ou entender tanta omissão por parte dela. A própria população brasileira já não vê com bons olhos e não aceita tais tipos de ocorrência, esperando uma ação do Governo no sentido de ver tais eventos neutralizados em sua origem.
     Não há nenhuma dúvida de que os militares já deveriam ter sido acionados pela Dona Dilma. A intolerância e abuso dessa gente já passou dos limites, sim. A população já anda assustada com tudo isso e já não aceita tais tipos de comportamentos. Isso sem contar o enorme prejuízo que essa gente anda causando ao país.
     Assim, já está passando da hora da ação governamental se fazer presente nessas bandalheiras. Ou será que o Governo está querendo ver o circo pegar fogo, como no ano de 1964 e seguintes. Parece que essa é a impressão que dá. Porque, de outro modo, já deveria ter colocado as tropas nas ruas e acabado com toda essa balbúrdia e intransigência. E, é claro, dessa bandidagem.
     Por fim, há a necessidade da ação governamental em acabar com tais tipos de ocorrências, exatamente para que a situação não evolua até o ponto de se gerar uma situação próxima dos tempos e da data aqui citados. Não há como se retroceder aos tempos de chumbos.
     De jeito nenhum. 

domingo, 27 de outubro de 2013

EM BUSCA DE FAMA, SUCESSO E FORTUNA: FAZ PARTE !

     E como hoje é Domingo, é dia de papo-furado. Ou, então, de conversa amena. Sem o compromisso da seriedade corriqueira neste espaço. Mas mesmo assim, levando-se um papo suave, aborda-se o tema com alguma seriedade.
     Logo cedo, pelo meio da manhã, entrei na internet e lembrei-me de assistir ao programa da Globo, "The Voice". E eu que sou um aficionado por música aproveitei.
     E numa outra oportunidade neste espaço já falei que o Brasil, pelo tamanho que possui, dentro de uma população de, aproximadamente, duzentos milhões de pessoas, não poderia deixar de possuir uma gama extensa de artistas de primeira classe. Mesmo que a maior parte deles não alcance notoriedade e não chegue ao mercado artístico e fonográfico.
     Mas o engraçado é que com o advento da internet, a Rede Mundial, muitas pessoas estão colocando vídeos com suas performances individuais e, surpreendentemente, alguns estão logrando êxito e alcançando sucesso. Alguns efêmeros mas outros não. Até estão conseguindo galgar níveis na carreira.
     E no caso do "The Voice", a qualidade dos candidatos é a melhor possível. Mesmo eu não entendendo nada de música, no que tange à parte conceitual e técnica, arrisco-me a apontar aquele ou outro como sendo ótimo artista. Mas um fato chama-me muito a atenção neste programa.
     Vou referir-me à presença nos bastidores do programa de familiares dos que se apresentam para cantar. O programa adotou um critério que determina que os julgadores permaneçam de costas para o candidato que se apresenta, virando-se caso tal apresentação atenda às suas exigências, a princípio, vocais e/ou de afinação.
     Dentro do critério de escolha, só passa (ou passará) para a próxima fase aquele candidato que contar com a virada da cadeira do julgador para a frente do palco onde ele está cantando. E caso isso não aconteça, este não passará de fase, sendo eliminado logo na primeira apresentação.
     E é aí que acontece o fato interessante. Os parentes dos candidatos ali presentes, ficam num estado de emoção impressionante. Torcendo de uma forma intensa, contando com a ação do julgador em virar sua cadeira em direção ao candidato que ora se apresenta. E quando isso acontece, é uma vibração extrema de todos.
     Mas o que se observa, é o fator emoção. As pessoas ali nos bastidores ficam num estágio de completo terror até um dos julgadores virar-se para seu amigo/parente que está na apresentação do momento. E, às vezes, o choro rola solto entre todos. Até o apresentador do programa envolve-se emocionalmente com todos. É mesmo uma enorme emoção.
     Infelizmente, há casos em que os julgadores não se manifestam no sentido de virar-se para o candidato. Assim, ao término de sua apresentação ele é eliminado do programa. E isto causa comoção geral entre todos. Até mesmo nos julgadores que, em algumas vezes, passam a sensação de culpa, por não terem aprovado esse ou aquele candidato. Aí buscam dar aquelas explicações que, como se diz, nem cabe. Mas é assim mesmo.
     Óbvio é que, independente da realização de um grande sonho, os candidatos que ali se apresentam arriscam, mesmo, é o seu futuro artístico e, por que não dizer, o desejo de alcançar fama, sucesso e dinheiro. Por isso é que a emoção toma conta de todos.
     É obrigatório dizer que a plateia também participa nesse espetáculo. Suas manifestações são também marcantes para todos. Afinal, estão ali assistindo artista de primeira linha, a grande maioria. Apenas ainda não conseguiram se fazer conhecer pelo mundo e estão ali, justamente, para isso.
     O único senão na história desse programa é que a premiação final só bridará um único candidato. E esse fator é que incomoda a quase todos, com certeza. O positivo, ao final, é saber que alguns deles serão aproveitados por algum empresário ou gravadora e, às vezes, poderão alcançar mais sucesso do que o próprio vencedor do programa.
     Coisa da vida.

sábado, 26 de outubro de 2013

DE VOLTA ÀS AULAS, ENFIM!

     Na Quinta-Feira, 25, os professores do Estado e do Município do Rio de Janeiro resolveram por fim à greve que haviam provocado já há algum tempo. As Assembléias das classes foram tumultuadas e com bastante confusões por parte dos professores que participaram delas. E no fim, depois de muitas discussões 
 
, ambas as classes resolveram pela volta às aulas. No Município e, também no Estado do Rio de Janeiro.
     A paralisação das aulas foi por muitos dias. E isso provocou um enorme prejuízo aos alunos de ambos os níveis, fato que, com certeza, trará enormes prejuízos a eles. Mesmo com a promessa dos professores em buscarem regularizar todas as pendências pela paralisação.
    Mas aos professores cabe uma explicação e uma justificativa à população desse Estado, de tudo e por tudo nas razões, nas pretensões e, principalmente, nos resultados alcançados nessa decisão de fazer a greve nos dois níveis estudantis. Porque, com o desfecho desse movimento, há a necessidade de se chegar à alguma conclusão. Por exemplo: O que foi apresentado como pretensões da classe junto ao Poder Público; o que foi oferecido em contrapartida e, finalmente, o que foi conseguido pelas classes profissionais dos professores em greve.
     Sabe-se muito bem que todo ano este movimento acontece bem como se dá seu desfecho. Os professores paralisam as aulas, os alunos ficam sem elas e o Estado e/ou Município não atende integralmente suas pretensões. No fim, dá a impressão daquela situação muito conhecida: "É tudo um jogo de cartas marcadas".
     E nestes casos, os professores perdem, mas os perdedores maiores são os alunos das redes municipal e estadual, que veem quebradas suas sequências de aulas, bem como suas situações de aprendizado. Principalmente para aqueles de fim de níveis.
     Assim é que ouve-se com frequência que a qualidade do ensino no país vem caindo nos últimos 30 anos, por exemplo. Só que ninguém se dá conta de um simples fato. Todas as pessoas envolvidas nesse período (30 anos) no sistema educacional brasileiro, são responsáveis por essa queda e consequente baixa qualidade do ensino nacional. Mas, no fim, se arguídas sobre tais quedas, não haverá um só professor que assumirá sua parcela de culpa nesse revertério educacional brasileiro. Como também nenhuma das pessoas nas gestões desses regimes o farão.
     Assim, o problema nunca se resolverá. Até pelo contrário, as dificuldades aumentarão, haja vista que a situação não alcança resultados positivos. Aos alunos só cabem uma certa resignação e mais nada. Porque tal situação alcançou o nível de "círculo vicioso". Daí a triste pergunta: até quando perdurará uma situação esdrúxula como essa?
    Com a palavra, todos os responsáveis por ela.
    
     

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O DIA DE ONTEM, DE HOJE E O DE AMANHÃ

     "Conversando é que se entende."
     Este é um dos ditados populares criados pelo povo, para mostrar como são as coisas da vida, bem como difundir ensinamentos à população.
     Então, conversando com uma pessoa (um homem) já na casa de seus 70 anos, ouvi dele várias coisas. Dentre comentários simples sobre tudo e todos, mas também - e principalmente - uma ou outra lamentação. No caso, de sua própria existência.
     Há a necessidade de se afirmar aqui que esta pessoa é de posição definida e estabelecida, positivamente, naquilo que classificamos de uma das que alcançaram as premissas traçadas quando ainda jovem. O que não é tão costumeiro e fácil assim. Uma grande parte das pessoas que alcançam idades avançadas neste país não tem do que festejar ou regozijar.
     E ela lamentava-se sobre o comportamento dos filhos. Que, no caso, já não lhes concedem o respeito por ela esperado e, principalmente, merecido. Haja vista que permitiu-lhes o domínio e a administração da empresa por ele criada e da qual criou e desenvolveu tais filhos, sem as devidas prestações de contas
     Tal fato não é nenhuma novidade nesses dias atuais. Sabemos muito bem, por exemplo, que os grandes conglomerados mercantis de outrora, quando herdados por seus herdeiros, sucumbiram pouco tempo depois da morte e/ou afastamento de seus precursores. Isto tornou-se quase que uma rotina. E através da imprensa tomamos conhecimento  de muitos desses casos.
     No caso citado não há a questão dos filhos omitirem-se a trabalhar. Simples mente não concedem ao pai nenhuma atenção no tocante às determinações que tomam ou deixam de tomar na gestão da empresa. Isto porque o idoso, nestes casos, é possuidor, ainda, da empresa e foi seu principal gestor até pouco tempo, e quer ver o desempenho da mesma no mesmo plano em que a geriu durante muito tempo, o que não está conseguindo hoje.
     Há que se acrescentar sobre isso o seguinte: nestes casos, quase que em geral, os herdeiros podem até saber quanto vale tal empreendimento. Contudo não saberão, nunca, o quanto custou seu desenvolvimento e/ou criação, bem como o sacrifício do pai para conseguir alcançar tal patamar de progresso e sucesso.
     Mas do que já pude analisar e/ou constatar sobre isso, a culpa recai exclusivamente sobre o próprio cidadão que criou essa situação. Porque há a necessidade de se manter um certo grau de frieza nestes casos, não permitindo, por exemplo, que seus beneficiários vivam de modo e/ou forma naquilo que consideramos bom vivant.
     E o que isso quer dizer: Enquanto o pai luta com todas as forças e esforços para gerir seus negócios, os filhos (ou alguns deles) nem se importam com suas lutas e dificuldades de vida. Vivem no bem bom, naquela forma que a sabedoria popular classificou como: "casa, comida e roupa lavada", o tempo inteiro, sem uma contrapartida nisso.
     E nesses tempos modernos está acontecendo muito disso. Há idosos na faixa de 70 ou 80 anos que são obrigados a continuarem trabalhando para ajudar a seus filhos. Esses já na faixa de 30 ou 40 anos, mas que não alcançaram a noção plena de responsabilidade de uma pessoa nessas idades. E exploram os pais de forma absurda e inconsequente.
     Então, é necessário repetir-se: tais procedimentos só possuem um culpado; o próprio pai. Que, por certo, não ensinou - ou não repassou - os ensinamentos que esses (ou aqueles) deveriam adquirir e expressar corretamente em seus viveres (comportamentos de adultos).
     Eis aí a questão.

*Em tempo: existe uma fábula que conta a história de uma certa pessoa muito bem sucedida (riquíssima) que, ao ser indagada numa entrevista pelo repórter, de que deixaria sua grande fortuna para seu filho, respondeu de forma fria e direta ao mesmo, que não deixaria nada ao filho porque passou a vida lhe ensinando as coisas e os valores reais da vida. Assim, se ele aprendeu o que lhe foi ensinado, não precisaria herdar nada do pai e alcançaria progresso e sucesso em sua própria vida  por seus próprios meios, com os ensinamentos deste.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ENCHENDO LINGUIÇA

     Se existe algo que não me passa despercebido é ver a dificuldade das pessoas em aceitar e, principalmente, fazer a coisa certa. E isso é facilmente notado no cotidiano nosso.
      Mas existe um fato engraçado nisso. É que todos nós estamos sujeitos às mesmas leis, regulamentos, normas e afins. No entanto parece uma provocação da maioria no sentido de quebrar tais regras.
      Num simples atravessar uma rua, já observamos os absurdos que as pessoas cometem. São raras aquelas que o fazem da forma correta e segura. A maioria transgride isso de uma forma natural, espontânea e/ou absurda.
      Nesses tempos modernos tenho verificado um comportamento geral que o classificaria como puro preciosismo. Este termo tem a ver com o emprego de uma terminologia apurada naquilo que se quer dizer ou falar. Mas tem também uma relação a certos comportamentos, Principalmente aqueles os quais a sabedoria popular criou um ditado e que é do conhecimento da maioria das pessoas: "Faça o que digo mas não o que faço".
     No meu cotidiano, tenho a facilidade e a oportunidade de me relacionar com muita gente. E de todos os níveis e qualidades, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem. E do que observo, todos seguem a mesma ladainha. Ou seja: em suas falas e teorias, costumam dizer e apontar todas as coisas (principalmente as erradas) que existem por aí em nossas vidas, bem como as suas imediatas soluções. Mas o exercício objetivo e concreto disso e as suas soluções, é o que não se vê, nunca. Esta situação é a que classificamos como puro paradoxo.
     E do que vejo, ouço, leio e vivo - não necessariamente nessa ordem - cheguei à uma conclusão: há uma cegueira, uma surdez e uma mudez convenientes em quase todo mundo. E só expressam essas propriedades quando lhes é conveniente. Só assim se pode chegar à alguma conclusão objetiva para tentar e/ou buscar certas explicações para as mazelas coletivas e diárias. Quiçá permanentes.
     Como já foi apontado nesse espaço em outra(s) oportunidade(s), a raça humana está perdendo (ou já perdeu) sua principal propriedade: a humanidade. Daí os absurdos que vemos em nosso dia a dia. Mas um dos principais é ver pessoas expressando preocupações maiores com animais do que com os próprios humanos.
     E para fechar tais assertivas, abreviando-as e encurtando-as, haja vista que se tudo que há por aí de errado fosse aqui abordado, o tempo e o espaço de todos seriam tomados de forma absoluta, é necessário citar-se uma das coisas mais importantes que está faltando entre todos neste mundo: o respeito. Coletivo e individual. E geral. Porque, além de não se respeitar a si mesmo e ao próximo, está se desrespeitando a própria natureza. Tais são as disformidades que ela está apresentando  em função do ser humano, a cada dia que passa, intervir nela de uma forma descabida e alarmante. E isso em todos os sentidos. Principalmente no aspecto moral.
    Daí que há que se ter um temor sobre isso. Porque, do jeito que a coisa está indo, ou não chegará a lugar nenhum ou, então, irá mesmo é para o brejo (seja lá o que isso queira dizer, de novo). E, principalmente, onde é que fica isso.

*Em tempo: Apesar do nome desse artigo, "ENCHENDO LINGUIÇA", usar tais termos, não tem nada a ver com a simbologia que ele define e determina, que é o de enrolar ou embromar. Mas sim de criar uma situação de sarcasmo para ressaltar o que se está querendo dizer com muita seriedade.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

AS NOVAS ALTERAÇÕES NO TRÂNSITO E TRÁFEGO DA CIDADE.

     A primeira experiência nesse último fim de semana envolvendo o teste da recém criada nova via do túnel binário, que substituirá um percurso do Elevado da Perimetral já demonstrou ao pessoal da Prefeitura do Rio que tal medida encontrará percalços diversos.
     Os primeiros resultados apresentados deixaram claro que tal ideia não resultará positiva da forma como foi traçada nas pranchetas dos responsáveis pelas modificações e das obras que já foram realizadas nesses locais.
     Do que posso colocar, mesmo não sendo expert do assunto, vejo uma tremenda diferença nas ações dessa gente. Isto porque elas demonstram um certo grau de insegurança no que desenvolvem, haja vista que entre a teoria e a prática, vai uma diferença abissal. Daí as dificuldades que já encontraram e encontrarão para o desfecho dessa iniciativa de derrubar aquele elevado, buscando alternativas ditas melhores.
     A princípio tal mudança não têm outro caracter a não ser o de atender às novas construções que estão se realizando na área portuária, onde a Prefeitura autorizou a construção de novos prédios e torres comerciais ali, buscando tornar a Avenida Rodrigues Alves em um grande calçadão, o que transformará ela em área de lazer para atender à nova freguesia dessa área.

     Com tal mudança, promoverá a destruição do elevado, o que causará um tremendo prejuízo no deslocamento do fluxo automotivo que vêm da Avenida Brasil e na saída do Centro naquele sentido, um hábito que já têm, provavelmente, uns 50 anos. Bem como já estar tremendamente estruturado na cultura de deslocamento da população carioca.
     E o impressionante são a indiferença da população, bem como dos órgãos responsáveis pelo controle do patrimônio público que está vendo esta interferência acontecer e não se manifestam em nenhum sentido. Pelo menos é o que se observou até agora.
     Mesmo sendo o prefeito da cidade, o Sr. Eduardo Paes não tem o direito de tomar tal iniciativa, haja vista que tenta beneficiar uns poucos em prol do sacrifício e prejuízo de um número maior de habitantes nessa cidade, promovendo a destruição daquele elevado, que faz parte do patrimônio público da cidade e que, mesmo afirmando ter feito as consultas devidas, penso que isso não aconteceu  da forma plena que deveria ter sido.
     Assim, mais uma vez, assistiremos de camarote mais uma ação nefasta de um agente público realizar, e que não trará nenhum resultado positivo para a população da cidade e, até mesmo, causará uma desordem enorme em suas vidas, isto sim.   

terça-feira, 22 de outubro de 2013

REFLEXÕES: SEMPRE É BOM FAZÊ-LAS. E EU GOSTO DE

     Já estou caminhando para os 62 anos de idade. E segundo o Estatuto do Idoso, já sou um deles. Apesar de que mentalmente penso estar com uns 35 anos. E Olhe lá. Mas guardando as devidas proporções para evitar o ridículo.
     E nessa longa estrada, se é que posso assim classificar, devo dizer que tenho uma bagagem de vida de tamanho expressivo (sem falsa modéstia), seja lá o que isso queira dizer. Mas tenho é história para contar, sim. Uma pessoa não alcança uma idade dessa para escapar de todas as situações que a vida lhe apresenta. E assim, não sai ileso pelo total, é claro. Trago algumas cicatrizes pelo corpo e pela alma, porque não sou de ferro.
      E o que aqui coloco não é de minha exclusividade, com certeza. Quase a totalidade das pessoas que alcançaram tal idade, ou maior, se sentirão da mesma forma e, por certo, dirão essas mesmas coisas que aqui expresso.
      Mas num outro texto, deixei considerações referentes ao mundo de hoje que reputo ser muito mais complicado do que era antes, há alguns anos atrás. Mesmo com toda essa parafernália eletro-eletrônica aí disponível para o mundo, coisa que há bem pouco tempo atrás não era assim tão apurada.
      A velocidade do tempo hoje em dia parece ser muito mais ágil do que era em tempos quase remotos. É comum ver-se pessoas reclamando que não tem tempo para nada. E os instrumentos e ferramentas de hoje são muito mais apurados que eram. As modalidades de informações, também, apesar de muito ágeis, não conseguem abastecer com regularidade a necessidade que as pessoas possuem de se informar. Isto é um verdadeiro paradoxo.
      Mas a verdadeira intenção aqui é a de dizer para as pessoas o quanto este mundo está doido. E tenho certeza de não ser o único a atentar para este fato. Do que vejo, ouço, leio e vivo, não necessariamente nesta ordem, vejo elas ficarem baratinadas o tempo todo, isto sim.
      E isso só é fácil de perceber para aquelas pessoas com a minha idade ou mais. Porque os jovens atuais, não possuem nenhum parâmetro que lhes permita comparar os dias de hoje com os de ontem. No caso, digamos, uns 30, 40 ou 50 anos atrás. Eles já nasceram dentro do que está aí. Por isso a vantagem que levam em relação aos mais velhos. A estes, só cabe uma coisa: a consolação. Ou submissão ao que está aí.
      Mas de uma coisa eu tenho certeza. Daqui a 50 anos, quando os jovens de hoje estivem coroas, provavelmente terão essa mesma reação que aqui apresento. Aí saberão verificar a diferença no tempo e entre as gerações. E isso fica flagrante para nós os também coroas de hoje.
      E que uma coisa fique muito bem definida: eu tenho um nível de vida do qual nem posso reclamar, se comparado com muitos da minha geração que estão por aí. No entanto, não titubearia em trocar as facilidades de hoje com as dificuldades de ontem. Podem acreditar nisso. Principalmente no aspecto da suavidade, tranquilidade, confiança e alegria de viver.
      Ontem (em outros tempos) vivíamos de um jeito muito melhor do que hoje em dia. É que não levávamos tantos sustos como levamos, hoje. É verdadeiramente coisa de doido, como já dito. E não há como correr disso. O bicho vai atrás, sem que consigamos escapar dele.
       *Em tempo: as pessoas confundem certas facilidades de hoje como se fossem coisas absolutas e não enganativas. O custo de vida atualmente é extremamente pesado, a ponto de fazer com que pessoas trabalhem até alcançarem idades extremas, sem ter nenhuma outra alternativa. O fazem por obrigação e necessidade.
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

É MAIS UMA CONJECTURA, SIM. PENSO QUE TENHO DIREITO DE FAZÊ-LA.

     Mais uma vez surpreendo-me com as coisas nesse país. E dessa vez é com essa questão do leilão das jazidas de petróleo do Pré-Sal, que mobilizou muita gente. De um lado e de outro, os prós e os contras.
     Armou-se uma estratégia na orla da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, com o intuito de não permitir a aproximação daqueles que decidiram protestar de forma veemente contra essa operação. E inclusive um partido político veiculou na imprensa falada uma matéria do tempo da campanha política presidencial da D. Dilma na eleição em que alcançou o cargo de Presidente da República.
     Nesta matéria, ouve-se claramente uma afirmação de Dona Dilma onde ela garante que não privatizará a prospecção de petróleo naquela área, em hipótese alguma.
     E do que já li, ouvi, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, no âmbito político brasileiro, veio-me à mente um raciocínio. Que pode ser considerado uma ilação ou, então, uma precipitação conceitual a respeito do funcionamento dos políticos em nosso país.
     Não podemos esquecer que em 2014, ano vindouro, teremos eleições nacionais para escolha de Presidente da República, Senadores e Deputados Federais e Estaduais. Daí que me passou pela cabeça que toda essa estratégia da questão sobre o Pré-Sal é meramente política, visando conquistar a reeleição por parte da D. Dilma Roussef.
     Óbvio é que pode haver prospecção petrolífera nessa área, mas essa circunstância momentânea me dá a entender que ela antecipou sua campanha política e irá até o fim na intenção de ganhar as eleições do ano que vem. E já está investindo maciçamente nisso. Daí esse aparato logístico e militar, para garantir ao povo que ela está determinada a gerar receitas através do petróleo e destinar uma grande parte dessa receita para as áreas de saúde e educação.
     Do que podemos ver e constatar, nesses últimos trinta anos o país não avançou nessas áreas, apesar das propagandas institucionais darem conta de que estamos num nível de excelência nelas. Mas é tudo mídia ilusória e enganativa, com certeza. As escolas e os hospitais brasileiros, em grande parte, estão de mal a pior. E a imprensa mostra isso diariamente através de seus noticiários. E só não vê quem não quer.
     Poderia até dizer que já estou acostumado com esse tipo de coisa. Mas seria leviandade se o fizesse. Estou, sim, é indignadíssimo com tudo e com todos nesse país. Vejo nisso tudo um só culpado: O povo brasileiro.
     Entra ano, sai ano, entra eleição e sai eleição, e o povo não muda de jeito nenhum. Continua a eleger os mesmos, sempre. A única coisa que ele faz é reclamar. Mas o faz de modo submisso. E não é necessário se partir para a briga e nem para a luta, como essa gente do black-bloc anda fazendo. Basta agir com consciência e com consistência na hora de votar. Escolher candidatos fora dessa classe que está aí causando mais problemas do que solução para o povo e o país.
      E a Presidente Dilma fez um comunicado ao país, ontem, através da televisão, citando números financeiros que serão conseguidos através da prospecção do pré-sal, fornecendo valores extraordinários, e garantindo total emprego dessas verbas para atender às necessidades básicas da população brasileira em saúde e educação. Isso todos os políticos fazem. Mas o resultado nunca é o dito e nem o esperado.
     Assim, é aguardarmos Outubro de 2014 chegar. E, na hora do voto, alijar essa cambada que vêm aprontando bastante e deixando de cumprir com suas obrigações e buscando, só, locupletar-se da coisa pública brasileira.
    

 

domingo, 20 de outubro de 2013

O PREÇO DA FAMA E DO SUCESSO NEM SEMPRE VALE A PENA.

     Domingo, dia de descansar e relaxar. Apesar de que a maior parte das pessoas não faz isso. Até pelo contrário, buscam fazer muitas coisas e acabam cansando-se mais do que nos dias ditos normais, de trabalho comum.
     Eu, hoje, estou enquadrado no primeiro grupo. Estou descansado e relaxado ouvindo e vendo músicas pelo Youtube, porque ninguém é de ferro, não é? E escolho as músicas e os artistas que mais gosto, que são muitos.
     E num dos vídeos que escolhi, assisti uma dupla fenomenal de cantores. Apesar de que eles não formam uma dupla o tempo todo. Foi só numa oportunidade que cantaram juntos. E gostei do que ouvi e vi.
     Os artistas escolhidos dessa vez foram Mariah Carey e Luther Vandros, na interpretação de uma das músicas da primeira, Endless Love. E ambos são cantores extraordinários sendo que, neste caso, já não se pode usar o termo "são" porque, infelizmente, Luther Vandross já faleceu, deixando-nos só a saudade de suas músicas, suas interpretações e, principalmente, sua linda voz.
     E foi nisso que peguei-me raciocinando uma coisa. Um artista de muito sucesso, talvez não tenha a noção exata do que é isso. Penso que numa situação como essa, em que as pessoas são conquistadas por alguns deles, suas personalidades já não lhes pertencem e sim a todos os que lhes gostam.
     É como numa citação do livro "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint Exupéry, quando ele afirma: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". E, neste caso, quando alguém é cativado pela arte e ou por qualquer coisa que um artista possa expressar, este fica responsável por aqueles a quem conquistou. Daí que deverá fazer tudo para não causar nenhuma decepção àqueles.
     Óbvio é que para uma pessoa qualquer, é uma carga pesada quando ela adquire uma responsabilidade como essa. Ser o ídolo de uma massa não é pouca coisa, não. A fama, o sucesso e a riqueza que adquiriu, tornar-se-á um fardo pesadíssimo para aquele artista que alcança a celebridade.
     E isso, por certo, acaba desajustando muitos deles, que não conseguem viver e resistir à tanta responsabilidade, descambando para ações prejudiciais a si, sendo que a mais comum é o uso de drogas ou qualquer substância proibida que passa a usar para aliviar-se dessa tremenda pressão.
     Essa situação é muito mais comum do que possamos imaginar. No mundo todo, com muita frequência, vemos artistas terminarem seus dias de forma abrupta e violenta. Com isso deixando seus admiradores órfãos de suas artes. E isso é marcante nas vidas das pessoas porque, para elas, o artista já faz parte dela e/ou de sua vida, o que lhe passa a impressão de ter perdido um parente ou, até mesmo, uma parte de si. Vemos isso com certa frequência.
     Infelizmente o controle da emoção não é um exercício fácil de se praticar. Assim, quando não se tem domínio sobre ela, é comum perder-se o rumo ou a noção das coisas. E quando muito descontrolada, pode levar as pessoas para caminhos de muitos sofrimentos, como é o caso de certos artistas.
     Mas isso é o que podemos considerar como o preço a pagar pelo sucesso que se adquire na vida. O custo disso é altíssimo e nem sempre o famoso consegue resistir às cobranças que lhe são impostas.
     Uma pena.
   

sábado, 19 de outubro de 2013

LEIS, NORMAS, REGULAMENTOS E AFINS, TÊM QUE SER CUMPRIDOS

     Para quem vive nesses tempos atuais, que dizem modernos, deve não ter muita noção do que está aí disponível para análise. E, principalmente, no campo e no plano do que quer dizer legalidade e justiça.
     Até porque as percepções disso tem a ver com o fator idade. Se maior de 50 anos, por exemplo, constatará a prevalência mais da desordem do que de ordem. E se menor do que essa idade e, principalmente, abaixo de 30 anos, não terá noção do que está aí em vigor.
     E por que tal abordagem? Simples. Porque de tudo o que está aí para tudo e todos, pode-se verificar, praticamente, o caos. Sim, o caos. Se não vejamos: O próprio poder público envereda pela contramão, desrespeitando as leis, deixando de atender as pretensões e direitos do cidadão-contribuinte.
     Quando não paga o que lhe deve ou lhe atinge com medidas que, em algumas vezes, são consideradas anticonstitucionais. E isso em nosso país acontece com muita frequência. E o exemplo maior está nas concessões e cálculos dos benefícios previdenciários, principalmente nas aposentadorias dos segurados da previdência.
     De outro modo, esse mesmo cidadão-contribuinte desrespeita as leis, fugindo ao compromisso da ordem, com ações desrespeitosas e às vezes criminosas. Isso se observa num simples atravessar de ruas num sinal de trânsito. E recentemente foi criada no Rio de Janeiro uma lei para penalizar pessoas que atiram lixo na rua. Até mesmo uma simples guimba de cigarro.
     Mas a desordem está mesmo constatada nesses últimos tempos no que se observa, por exemplo, nas manifestações públicas de algumas classes profissionais. E aqui podemos citar a dos professores. Que, no caso, tenham razões e direitos para fazê-las, não  lhes é permitido atravancar ruas e nenhum logradouro público, dificultando a vida das demais pessoas.
     Dentro de análises particulares que promovo por conta própria, diga-se, verifico um comportamento totalmente equivocado por grande parte dessa gente. Interpreto as ações negativas delas como uma afronta à lei, pelo alegado, em buscar alento em passado recente, no caso nos "tempos de chumbo" de nossa história, quando os militares derrubaram um golpe que foi chamado de "Revolução", mas que na verdade foi, sim, uma Contra-Revolução.
     E nesse caso, fica a impressão de que ainda há pessoas querendo ir "à forra" daquilo que houve. Agravando-se aí a inclusão de jovens que pecam pela ignorância e são levados por pessoas mancomunadas com aqueles que pretendiam ou pretenderam estabelecer em nosso pais um regime comunista, na época. Mas que hoje estão infiltrados na política e na gestão pública, querendo que o país volte ou se transforme numa república das bananas, com certeza.
     Infelizmente o que se vê são ações equivocadas de ambos os lados. Mas desde que a justiça, a lei e a ordem não se façam presentes, pelo andar da carruagem teremos muitas situações perigosas, quiçá fatídicas, para assistir e viver. E isso é extremamente terrível para esses tempos modernos de nossas existências.
     E teremos nessa Segunda-Feira, 21, na Barra da Tijuca, uma chance de ver
mais uma vez a inoperância e a intransigência agirem. Mas que torçamos para que se realize o prognóstico de um aforismo muito conhecido: "Entre mortos e feridos, salvaram-se todos." Seja lá o que queira dizer isso, de positivo.
     Quiçá!
      

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O LEILÃO DO PRÉ-SAL E AS MANIFESTAÇÕES CONTRÁRIAS

     No noticiário do dia de hoje a imprensa nos dá conta de que na próxima Segunda-Feira, 21, a cidade do Rio de Janeiro irá ferver com o leilão da Petrobras, que envolve as novas descobertas do Pré-Sal e suas respectivas prospecções por empresas estrangeiras e nacionais, o que vem causando rebuliço entre algumas pessoas que militam nessa área e são contra tal proposta, e que não querem ver o patrimônio público brasileiro no ramo petrolífero ser privatizado, segundo eles dizem.
      A Presidente Dilma já definiu a participação de parte das Forças Armadas Brasileiras para proteger e blindar a região onde se dará tal evento. No caso, ele será num hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. E, é claro, isso já está alarmando uma parte da população, que teme sérios confrontos entre os envolvidos nessa questão.
      Do que já pude acompanhar sobre o assunto do Pré-Sal, observei muita discussão a favor e contra. E para os leigos nesse assunto, fica muito difícil tomar partido por um lado ou pelo outro. As discordâncias são muitas e profundas, tal como o produto que será discutido e leiloado, haja vista que ele situa-se à profundidades extremas, quase abissais, por certo.
      Então, é esperar o desfecho dessa situação e ver se todas as promessas oficiais irão se concretizar, mormente no que diz respeito ao uso de boa parte dessa receita para investimentos em área de educação e, quiçá, de saúde também. Até porque, essas duas áreas são das mais críticas e deficientes em nosso país.
      Particularmente não vejo tais promessas de forma positiva porque, como sabemos, a corrupção que existe em nosso país chegou às raias do absurdo. A roubalheira e desvio de dinheiro público é uma coisa espantosa e revoltante e, até agora, não se vê a famosa luz no fundo do túnel, que possa conceder ao povo acreditar que num futuro muito próximo tais situações se revertam e a corrupção, pelo menos, diminua e os investimentos públicos se realizem e sanem todas as dificuldades a que o povo tem se submetido.
      Por fim, é torcer para que tudo se resolva de forma pacífica e não haja nenhuma ocorrência grave e/ou dolorosa e trágica, envolvendo vítimas. É cruzar os dedos e torcer, repita-se. Além de aguardar, é claro. 
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SER OU NÃO UMA CELEBRIDADE: OH! DÚVIDA CRUEL !

     O imbróglio que se instalou por esses dias envolvendo as Biografias de celebridades já está rendendo muito mais do que devia.
     De ambos os lados dos discutidores há a apresentação de várias situações. Mas a posição final nisso tudo, a meu juízo, deve ser a seguinte: O autor de uma biografia que não seja autorizada pelo biografado, deverá arcar com todas as responsabilidades a respeito daquilo que colocou na biografia daquele. Se cometeu deslizes editoriais a ponto de infringir a lei no tocante à injúria, difamação ou calúnia, deverá arcar com as penalidades que a lei define e determina nesses casos. Só isso.
     Mas cabe aqui um acréscimo na afirmação "só isso": caso fique definida a falta, falha ou abuso do autor da biografia, o ofendido terá direito, inclusive, a pleitear indenização pesada sobre aquele que o ofendeu, no caso.
     Mas nisso tudo existe uma contrapartida no que se refere à conduta e/ou procedimentos do biografado, caso alguma informação de cunho muito particular tenha sido colocada em sua biografia, de modo que possa desacreditá-lo junto à sociedade, mas que tal informação represente a verdade plena da vida do biografado, mesmo não sendo do agrado deste em ter suas minúcias colocadas em exposição em sua biografia desautorizada. Ele não deverá (nem poderá) contraditar o trabalho do biógrafo. E isso em nenhuma hipótese, ficando, também, sujeito às penalidades da lei em favor do autor da obra.
     Acredito que em todo mundo a coisa se dê da mesma forma. Uma celebridade gosta de sê-lo mas esquece que quando isso acontece, é como se ele perdesse sua própria personalidade. A partir daí a celebridade passa ser um bem comum para quase toda a sociedade. E nesse caso, deverá preocupar-se, sim, em manter-se íntegro sob todos os pontos de vistas e ações em sua vida pública e, também, na particular.
     Mas infelizmente o que se vê na atualidade são os maiores absurdos do mundo. Uma boa parte das celebridades vive e sobrevive de escândalos mil. É baixaria atrás de baixaria; envolvimentos escusos, práticas desonestas e imorais...e por aí vai. A ponto de tudo isso já não causar tanto espanto quanto causava há tempos atrás e a própria sociedade vê-las como coisas normais.
     E do que vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, uma parte delas não poderá se considerar íntegra e exemplo para a sociedade, tantas são as mazelas delas tornadas públicas pela imprensa do país, quase que diariamente. Então, desta forma, fica difícil a população seguir o exemplo dessa parte delas, as celebridades.
     Assim sendo, usando-se um jargão futebolístico muito usado em nosso país, é bom esse pessoal "baixar um pouco a bola" e deixar as coisas seguirem seus rumos. E para isso acontecer é bom elas não incorrerem num outro ditado muito popular que é conhecido por todos com certeza: "Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço".
     A todos só cabe uma só ação: FAZER A COISA CERTA!

*Em tempo: A imprensa noticiou nesses dias que as questões que envolvem uma ação na justiça brasileira é que encontrarão muitas dificuldades em seus desfechos, haja vista que apenas 30% dos processos em andamento são finalizados, sobrando 70% para acúmulo contínuo, tornando assim as soluções judiciais neste país um verdadeiro caos. 

 

A CABEÇA EM "PARAFUSO"

     Um dos refrãos mais conhecidos é: "O mundo gira".
    E para alguém que já ultrapassou a casa dos sessenta, fica mais fácil a percepção desse fato. Porque as mudanças que acontecem nesse nosso mundo, como o título desse artigo diz, a cabeça de uma pessoa com essa idade fica mesmo em parafuso, com certeza.
    A cada dia que passa, ao tomar conhecimento das coisas e dos fatos que acontecem e se sucedem em nosso cotidiano, a surpresa e o estarrecimento ficam mais e mais acentuados. É tanta coisa que acontece que não dá para assimilar tudo de uma vez só. Mas vamos à algumas delas:
    A política, por exemplo: este universo alcançou um grau de imundície que provoca um odor dos mais desagradáveis às nossas narinas, tais são os absurdos que se ficam sabendo sobre a maioria dos políticos do nosso país. O desrespeito deles ao povo é o fator principal. No mínimo que fazem, o legislar em causa própria é a maior conduta nefasta que promovem. Acrescente-se aí o roubo das verbas públicas e as maracutaias que fazem em proveito próprio, também.
    A desfaçatez das pessoas: hoje em dia mente-se com uma naturalidade incrível. A maioria das pessoas só se vê a si. O semelhante é mero detalhe. A finalidade de grande parte delas topa qualquer parada. Desde  que se  deem bem, é o que interessa. Os outros que se explodam.
    O desrespeito: Hoje em dia já não há respeito das pessoas pelos outros. Os mais velhos, então, são tratados com as piores ações possíveis. Parece que a ignorância alcança patamares estratosféricos e os mais novos esquecem que um dia alcançarão a velhice, também.
    O oportunismo: é muito comum hoje em dia as pessoas se aproveitarem de tudo e de todos, em quaisquer circunstâncias. O bacana é se dar bem. Ingressa-se no serviço público pela janela, mesmo sabendo que esse universo pouco oferece em contrapartida. As condições de trabalho são horríveis e os salários acompanham essa mesma base. Mas quase todo mundo quer um boquinha nele. O resto que se dane.
    As celebridades: as pessoas querem ser famosas de qualquer jeito. Não importa o que farão para isso. E a imprensa, atualmente, pega qualquer um para transformar em sucesso. E os BBBs da vida que o digam. Uma grande parte das pessoas que está aí sendo considerada como celebridade, pouco possui em conteúdos: humano, profissional, pessoal e artístico. Mas o que vale mesmo são as ações ridículas e grosseiras que promovem. Aí, sim, vão fazer sucesso, com certeza.
    A violência: esta alcançou um nível que podemos classificar como infinito, assustador e horrendo. Todo dia a imprensa nos dá conta de terríveis barbaridades. Mortes violentas e sanguinárias, sem motivo ou por atos vis. E os criminosos reagem com uma frieza estúpida quando presos e interrogados. Não há explicações para esses fatos.
    A desonestidade: esta propriedade parece que se instalou nas pessoas. Pouco há (ou nem há) pessoa ou atividade que não haja com descompostura nisso. Embrulha-se e manda-se do jeito que for, sem a preocupação com a perfeição e/ou a lisura naquilo que se realiza. As profissões e os profissionais de hoje deixam muito a desejar em todos os sentidos. E a reclamação é geral. Mas a coisa fica mais complicada e difícil a cada dia que passa.
    E é melhor ficar só por aqui. Para poupar espaço e tempo e, também, aliviar o espírito: de quem escreve e de quem lê o exposto. Isto porque a velocidade que o mundo alcançou, está promovendo a mudança de tudo nessa vida e faz com que as pessoas não consigam acompanhar esse ritmo. Assim se dá o desajuste e o descontrole de todos. Daí essa vida infernal que estamos vivendo.
    Mas felizmente (ou infelizmente) esse processo se dá de forma invisível e faz com que as pessoas não se deem conta dele. Então a percepção não é completa e nem perfeita, aliviando o sofrimento da maioria por ignorância, mas fazendo muito mal àqueles que têm a devida percepção do que acontece no mundo. Para esses, o sofrimento é maior.
    Podem acreditar.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

É SÓ UMA PERCEPÇÃO APURADA

     Uma notícia que li hoje na internet, dando conta de que o Walmart irá fechar 25 lojas no Brasil, não chegou a me causar nenhum espanto. Na segunda-feira, ao ir a esse supermercado fazer algumas compras, ao sair comentei com a moça da caixa que não me espantaria se em breve ela e seus colegas perdessem seus empregos.
     E por que emiti essa impressão à jovem? Simples: como já citei neste espaço em mais de um artigo que escrevi, declarei que sou possuidor de mais de uma propriedade, no tocante a perceber certas circunstâncias que a maioria das outras pessoas não o conseguem.
     E principalmente com relação a desempenho profissional de uma pessoa, basta ficar por alguns instantes a observá-la para perceber suas deficiências profissionais. Isto é como se fosse um estigma. E penso que o carregarei enquanto for vivo. Esclarecendo que tal propriedade se apresenta de forma natural, o que às vezes até me traz certo desconforto, confesso.
     Penso que isso se dê pela razão de ter atuado por, aproximadamente, 17 anos em área de pessoal, que hoje é conhecida como área de recursos humanos, o famoso RH. E mesmo afastado já há bastante tempo dessa área, não perdi a essência dela. Daí essa condição de percepção aos modos como alguém trabalha em suas funções.
     E para quem quiser perceber e constatar, basta ficar atento aos modos da pessoa quando em exercício laboral. Preste atenção se a pessoa tem concentração, interesse e aptidão no que faz. Não é difícil essa observação. E como tenho essa propriedade naturalmente em meu ser, para mim é fácil perceber as deficiências de qualquer pessoa quando em suas funções em qualquer emprego.
     Todos sabem que o servidor público é dos mais reclamados pela população brasileira. Mas na área privada a coisa não anda melhor, não. O que se vê de gente despreparada, desinteressada e de pouca experiência naquilo que faz, não está no gibi. E no que observo, é coisa de estarrecer.
     Só para corroborar no que expresso aqui, um dia desses dirigi-me à uma farmácia para adquirir um determinado produto. Logo ao entrar na loja, percebi que o rapaz que estava do lado de dentro do balcão, levantou-se com presteza e esperou-me aproximar-me do balcão para atender-me.
     Isto causou-me um tremendo espanto e, ao mesmo tempo, uma tremenda satisfação. Porque é raro tal fato acontecer. Em geral os atendentes são naturalmente negligentes e displicentes em seus atos profissionais, dando a entender que a maioria dos clientes de um estabelecimento está ali de favor e não como o ator principal nessa relação.
     E diariamente se lê na imprensa sobre as deficiências profissionais dos trabalhadores brasileiros. Ultimamente, inclusive, a preocupação está sendo muito grande pela proximidade de dois grandes eventos que acontecerão no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente. E muitos dos experts da área já dão como possíveis vexames que o país passará diante dos estrangeiros que aqui estarão, no tocante ao desempenho profissional da maioria dos brasileiros.
     Muitos atribuem aos valores dos salários que são pagos ao brasileiro. Mas num outro artigo, lembro-me, publiquei uma pergunta, que antes pedi desculpas pelo uso supérfluo das palavras, mas para que a situação se explique, não há outro modo de apresentação da pergunta que é: O brasileiro ganha mal porque trabalha mal? Ou trabalha mal porque ganha mal? E a resposta foi dada logo a seguir: A resposta certa é a primeira.
     E estamos conversados.
      
 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DIA DO PROFESSOR (UMA EFEMÉRIDE TRISTONHA)

   Dia 15 de Outubro: Dia do Professor
   Comecei a estudar no ano de 1959. A escola chamava-se Conde de Agrolongo, na Penha, bairro da Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro.
   Naquela época os professores possuíam tanto conceito quantos nossos pais. Porque depois deles, a figura do professor era a mais respeitada pela sociedade.
   Um dos fatores principais que se observavam era o respeito e disciplina aos professores. Também os alunos eram obrigados a usar o uniforme completo para adentrarem à escola. E era obrigatório o hasteamento da Bandeira Nacional e todos tinham que cantar o Hino Nacional antes de iniciar-se as aulas do dia.
    Um(a) professor(a) mantinha rigoroso controle sobre o comportamento da turma. Todo aluno que aprontava, ia para a secretaria da escola. O aluno não podia discutir nenhuma circunstância com os professores. E os pais dos alunos jamais iam na escola para confrontar uma decisão tomada por algum(a) professor(a). A palavra deles era Lei.
    No entanto, nesses dias modernos e atuais, toda a conceituação foi revirada. Os próprios pais se confrontam com os professores quando tomam conhecimento de que seus filhos sofreram alguma admoestação deles, seja lá por quaisquer motivos. Em muitos dos casos até a polícia é chamada pelos pais para resolverem questões escolares.
    As condições das escolas e do ensino no Brasil, alcançou o absurdo total. Escolas despedaçadas e sem condições de receberem alunos adequadamente; os salários dos professores é de baixo nível; o próprio prestígio deles é subestimado pelo poder público, que não oferece nenhuma condição a eles. Enfim, não passa nem perto a situação que se vê hoje nas escolas com as que se viam em passado recente.
    Então, aproveito para sugerir aos professores que façam uma campanha profunda daqui para a frente, visando desestimular toda e qualquer pessoa (principalmente jovens) para que não busquem trabalhar no ramo didático. Sempre que houver concursos para aquisição de novos professores, que ninguém apareça por lá para se candidatar a nenhum cargo nessa área. Só assim o poder público cairá na real e passará a respeitar um(a) professor(a).
    Tal ideia (ou sugestão) pode parecer estapafúrdia mas não é. E explico:  Como nesses últimos tempos os professores têm protestado contra o Estado, visando melhorias em suas condições profissionais e estão encontrando dificuldades de convencerem ele a rever uma série de situações pertinentes ao ensino no Rio de Janeiro (quiçá no Brasil, também), tal movimento só tem trazido prejuízos aos alunos das redes.
     Então, com a ideia aqui apresentada, num futuro próximo ou médio, o Estado terá dificuldades de colocar novos professores nas escolas. Então eles perceberão a importância que essa classe possui dentro do universo da educação e que não podem ser tratados com desdém como estão fazendo. Inclusive com prejuízos apara a sociedade em geral com o bloqueio dos logradouros públicos e destruições de bancos, lojas e bens públicos.
     Seria um movimento quase que invisível, que não causaria prejuízo a ninguém, só ao Estado em primeiro plano. E seria uma boa lição para essa gente que está aí na gestão pública e não tem consciência da importância de um(a) professor(a) na vida da sociedade.

*Em tempo: antigamente se um aluno fizesse bagunça, era costume as professoras pegarem em sua orelha e o levavam para a secretaria da escola. E todos que passaram por isso naquela época, estão aí serenos e tranquilos em suas vidas, sem terem a necessidade de apoio por assistentes sociais, psicólogos ou fonoaudiólogos. Inclusive, do que se observa nos dias atuais, mesmo contando com a ajuda desses profissionais, uma grande parte das crianças apresenta distúrbios comportamentais diversos. Por que será? Que os experts de plantão respondam essa questão. 
 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"BULLYING" : ANTIGAMENTE CHAMÁVAMOS ISSO DE "ENCARNAÇÃO"

     Os tempos modernos estão muito diferentes do que já foi num passado recente. Digamos aí uns 50 anos atrás, por exemplo. Mas só quem possui uma idade acima disso é que pode dizer a respeito.
     Há uma campanha muito forte nos meios de comunicação, com relação ao termo "bullying", seja lá o que isto queira dizer, mas todo mundo o sabe muito bem. E no entanto, este termo americano não passa do famoso termo que era aplicado aqui em nosso país nesse passado citado: "Encarnação".
     Encarnação queria dizer uma pessoa implicar com uma outra por algum motivo. Geralmente por deboche; ou então para incomodar ao outro em uma ou outra situação. E era uma coisa muito comum de acontecer. Até mesmo havia discussões e brigas por causa disso. Mas no fim, entre mortos e feridos, todos se salvavam".
     E a prova final disso é que todos aqueles que passaram pela tal encarnação de alguém, estão aí vivinhos da silva e sem nenhuma sequela. Nem tampouco carrega em si algum recalque ou complexo. Seja lá de que tipo for. E o exemplo maior disso é o próprio autor deste texto.
     Quando menino, chegando a rapaz, fui das pessoas nesse mundo que mais receberam apelido dos colegas na rua. E cito eles: formigão; formiguinha; amigo da onça; cabeção; alú (uma abreviação do meu nome: Aloísio); marciano, dentre outros.
     Óbvio é que isso realmente incomoda a quem sofre. Ninguém em sã consciência aprovará tal tipo de comportamento, seja lá de quem for. Mas nesses dias modernos, a coisa já passou dos limites. Isto porque as pessoas adquiriram o comportamento do que se pode chamar de "suscetibilidade suscetível". O que representa dizer que se ofende acima daquilo que deve.
      Por outro lado, o que se vê hoje são comportamentos inadequados, inconvenientes, desrespeitosos e, por que não dizer, covardes. Sim, porque uma pessoa que ofende à uma outra de forma acintosa e violenta é, sim, uma pessoa covarde. Alguém encarnar numa outra, é um fato natural. O que não pode é exagerar de forma absurda. Nem tampouco buscar agredir,  ridicularizar ou menosprezar seu semelhante. E isso é o que anda acontecendo nesses nossos dias atuais.
      Mas ainda existe um outro aspecto nesse assunto. O fato de alguém ser acintoso em praticar bullying contra outra pessoa, mas da forma que se faz atualmente, buscando denegrir, ofender e até ferir seu semelhante, não é uma coisa normal. E nisso, temos que exigir dos sociólogos, antropólogos e psicólogos de plantão, uma severa postura contra tal tipo de coisa. E, principalmente, os agentes da lei. Que, nesses casos, têm que intervir de forma direta e rigorosa contra tal tipo de coisa e de gente.
      Já fiz abordagem sobre o fato das pessoas só observarem os efeitos de certas situações. Mas o importante mesmo é atentar para as causas delas. E uma delas pode ser apontada como a degradação da família, onde os pais já não educam seus filhos dentro de um padrão regular, bem como já não possuem a autoridade necessária sobre eles. Por certo, está aí o início da busca para se por fim a tais tipos de absurdos comportamentais de muitos nesses nossos tempos modernos.

domingo, 13 de outubro de 2013

VEM AÍ O HORÁRIO DE VERÃO 2013/2014

     Já foi divulgado o período de  horário de verão deste ano: De 20 de Outubro de 2013 a 16 de Fevereiro de 2014.
     Apesar de o Operador Nacional de Sistema (ONS) afirmar que esta metodologia permite ao país economizar energia, não faço coro a tanto otimismo. E isso porque não percebo, no plano particular, nenhuma vantagem nessa modalidade de controle de energia. Isto porque observo que o comportamento das pessoas muda junto com esse projeto.
     A dificuldade primeira tem a ver com a adaptação das pessoas ao novo horário. Seus relógios biológicos alteram-se sobremaneira, sim. A ponto de muitas pessoas sentirem-se deslocadas durante parte ou em todo esse período. E eu sou uma delas, com certeza. Não consigo assimilar tal mudança e acredito que muita gente também não.
     Um outro aspecto muito comum nesse período é ver as pessoas aumentarem seus tempos. Isso quer dizer que a maioria delas vai dormir mais tarde ao que antes praticava. Porque a claridade do dia se estende, fazendo com que elas não percebam a passagem das horas. Daí que adentram ao período do que podemos chamar de "altas horas", dificultando-lhes o acordar no dia seguinte.
     Óbvio é que uma parte das pessoas gosta dessa mudança. Principalmente aqueles que gostam e apreciam mais o lazer do que o trabalho. Com o aumento da claridade no tempo, elas buscam mais a diversão. Já aos que estão voltados para o trabalho, ou o lado mais sério da vida, sentem muito essa diferença. São obrigadas a dormirem mais tarde e acordarem mais cedo, em função da mudança do horário padrão.
     De modo particular não vejo nenhuma vantagem no estabelecimento do horário de verão. Mesmo vendo órgãos oficiais afirmarem a positividade dele. E principalmente em nosso país, sabemos muito bem da falta de seriedade e compromisso que essa gente tem com o povo. Daí não ser adepto dessa metodologia que já se estabeleceu concretamente em nosso país.
     Por fim, observo também que quase ao final do período de horário de verão, quando os organismos humanos estão quase adaptados da mudança, tal horário termina e provoca nas pessoas novas dificuldades de readaptação. E isso dura mais algum tempo até à normalidade, outra vez.
     Mas o critério está aí estabelecido pelo Governo. E o povo que se dane. É a regra.

sábado, 12 de outubro de 2013

NA POLÍTICA E NA MÚSICA, AS ESCOLHAS NÃO SÃO AS MELHORES, NUNCA.

     O dia de hoje, Sábado, começou esplêndido. Com muito sol e muita luz. Uma temperatura amena, muito aconchegante. Mas ao decorrer do tempo começou a mudar e pela hora do almoço já estava tudo diferente do início da manhã. O céu nublou e o sol ficou encoberto. Mas eu, como gosto de tempo nublado, fiquei feliz, também.
      E como num Sábado quase todo mundo tira para o lazer, aproveitando que nesse, especialmente, é feriado, fui dar uma navegada na internet. Aproveitei e fui ver as apresentações dessa nova versão do The Voice, da Globo.
      E ao assistir aos cantores que se apresentaram nessa última sessão, veio-me à mente uma certa analogia entre a música e a política, se posso assim comparar. E explico, antes que alguém me chame de louco ou desequilibrado.
      Como sabemos, na política há a necessidade de se eleger um número definido de candidatos que se apresentam nas eleições, para ocuparem as respectivas vagas nos órgãos legislativos do país. Nos planos federal, estadual e municipal.
      O número de candidatos é muito extenso, mas as vagas são limitadas. Então, os escolhidos irão ocupa-las nos diversos poderes legislativos do país. E como acontece  frequentemente, a maioria deles apresenta distorções com relação ao aspecto da decência, pudor e probidade. E isto é facilmente observado e constatado através das notícias veiculadas pelos órgãos de imprensa no Brasil. Resumindo: as escolhas por parte do povo são as piores possíveis.
      Com relação ao universo da música em nosso país, podemos ver coisa semelhante, guardando-se aí as devidas proporções. Isso porque em programas como esse já citado, bem como em outros, especialmente no programa do Raul Gil, no quadro "Mulheres que brilham" e "Jovens Talentos", apresentam-se verdadeiras pérolas musicais.
      No entanto, poucos deles (ou raros), são conhecidos ou passam a sê-lo. Imaginando-se que existe muita gente boa aí pelo país, espalhadas. Mas, no entanto, existem muitos cantores e cantoras nas paradas nacionais de sucesso, mas que não possuem as mesmas qualidades desses novatos que se apresentam nesses programas.
      Daí que, por isso, existe, sim, uma similaridade entre a política e a música em nosso país, onde vemos que as escolhas nesse último universo não é, quase nunca, dos melhores que existem por aí. Mas sim dos possíveis apadrinhados de gente que possui o poder de escolha nessas situações.
      Assim é que o país fica mercê daqueles sortudos ou protegidos dos barões do poder. Enquanto isso, muita gente boa fica no ostracismo do poder e da fama. Infelizmente.