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terça-feira, 29 de outubro de 2013

PAIS: SER OU NÃO SER? MAS NÃO BASTA SÓ.


Tenho uma leve impressão que já desenvolvi nesse espaço uma referência ao que desenvolverei aqui nesta matéria. Mas não quis buscá-la, talvez por preguiça. Mas vamos ao que interessa.
    De tudo que já li, vi, ouvi e vivi - não necessariamente nessa ordem - deu-me a oportunidade de criar uma tese sobre a educação e expressão dos jovens contemporâneos. E até desafiaria aos experts de plantão a buscarem contraditar e, principalmente, neutralizar tal tese.
    Quero me referir aos pais atuais, principalmente os que se enquadram nas idades entre 50 a 70 anos. Isso porque essas fases de idade estão situadas nestes dias de hoje mas com reflexos naqueles tempos que muitos denominaram como "tempos de chumbo", o que representa dizer os que viveram (eram jovens) nos anos 1960 e 1970 desse nosso passado recente, digamos.
    E qual é o fundamento a que se quer chegar? Simples. As análises sobre isso dão conta do excesso de permissividade com a qual os pais dos períodos acima citados buscaram criar seus filhos, tentando justificar o período em que eram jovens e viveram tempos de seriedade e rigor na educação paterna, onde a permissividade atual com que agem em relação aos seus filhos não passam e nem passarão perto daquela a que foram educados.
    Diante disso, o que primeiramente se observa nesses pais citados, é conceder aos filhos o que não lhes foi concedido naqueles tempos. Ou seja: hoje, os jovens não têm nenhum compromisso com a educação do lar, com o respeito aos idosos e à sociedade e, principalmente, com o respeito a eles próprios.
    Mas um outro fato pode ser colocado aqui para acrescentar às justificativas de tantos revertérios na educação de jovens nos dias de hoje, bem como nas responsabilidades que não lhes são exigidas por seus pais. Estes, mesmo não podendo arcar com certas situações, principalmente no que se refere a dinheiro, fazem loucuras para agradarem a eles, endividando-se de forma absurda para realizar seus sonhos, em cuja situação eles (os pais) dizem que estão dando ao filho, aquilo que não tiveram de seus pais, quando jovens eram.
    E existem várias outras situações que podem explicar tais estados de coisas absurdas que envolvem a criação e a relação de filhos com os pais dessa atualidade. Mas por questão de tempo e espaço, ficarão para outra oportunidade.
    Mas é flagrante a diferença entre aqueles tempos idos e esses tempos atuais. A relação entre pais e filhos sofreu uma mudança radical. Sendo que sob certo aspecto, pode-se observar a omissão dos primeiros em relação aos segundos, no que tange à responsabilidade e compromisso de pais. Observa-se em muitos casos a ausência destes na educação dos filhos, o que em geral compensam exatamente com a permissividade atual, bem como em tentar comprar os filhos com presentes ou algo semelhante, para vê-los não se insurgirem de vez com eles.
    E assim é que se assiste diariamente na imprensa, um descalabro geral dos jovens, que fazem certas coisas que não eram e que nem são admissíveis, mesmo para os dias atuais. Mas como não contam com a presença efetiva de seus pais em limitarem suas ações e suas práticas antissociais, fazem as maiores barbaridades. E isso se pode facilmente comprovar através das notícias na imprensa, dando conta da morte diária de jovens.
    Mas esses são os tempos modernos. A alternativa que temos é nos adaptarmos a eles. Mesmo que não nos acostumemos e nem aceitemos tais absurdos. Mas, como já disse aquele famoso do BBB: "Faz parte!".
    Infelizmente há perguntas que não quer calar e que assombra a todos, sem exceção: Até quando teremos que assistir a esse tipo de coisa?; E até onde isso tudo irá parar?

* Em tempo: Para corroborar o acima exposto, pode-se pegar essa situação envolvendo os famosos black-blocs. Porque a continuar as ações que andam praticando, podemos preparar um número grande de caixões fúnebres. É só deixar o tempo passar.

*Em tempo 2: Óbvio é que a maioria dos pais desses dias atuais não concordarão com o aqui exposto e ainda afirmar-se-ão pais perfeitos. Isso é normal em função da surdez, mudez e visão, circunstanciais que praticam nas oportunidades que lhes interessam.

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