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terça-feira, 1 de outubro de 2013

1º DE OUTUBRO: DIA DO IDOSO (E FESTEJAR O QUÊ?)

     Em cada dia do ano festeja-se uma efeméride qualquer. E a de hoje, 1º de Outubro, é comemorado o Dia do Idoso, no Brasil.
     Como diz um velho jargão popular: "Se não fosse cômico, seria trágico". Mas pode-se muito bem inverter os termos da frase que não faz e nem faria nenhuma diferença no que diz e se refere aos idosos em nossos país.
     Mesmo havendo uma lei máxima no país que é a Constituição Brasileira, os políticos criam muitas outras leis. Dentre elas podemos destacar leis que preceituam sobre idosos, mulheres, pessoas de cor preta, crianças, dentre outras várias.
     Ora, é nisso que se pode observar um contrassenso. Se existe uma lei máxima, então para que vai se legislar a varejo? E mesmo assim não se observa o cumprimento dessas leis a favor de seus beneficiados, como é o caso do idoso.
     Quase que diariamente, vê-se na imprensa reportagens dando conta de que um idoso foi o assunto. Violência, desrespeito, abandono e pouco caso são as corriqueiras notícias sobre ele.
     Mas o ponto cruciante nisso tudo é o que aborda a famosa aposentadoria. Não há um só idoso nesse país que possa declarar que esteja satisfeito com a sua aposentadoria no INSS. Até muito pelo contrário. As reclamações são diárias sobre suas remunerações. E o primeiro ponto assinalado nisso é a sacanagem que sofrem nos cálculos e índices de aumento previdenciário sobre suas remunerações.
     Então, se pode deduzir que esse país é o fim da picada. Porque um país que tenha leis específicas sobre idosos, pretos, mulheres e crianças, e mesmo assim não dá condições plenas a essa gente toda, só pode ser considerado, mesmo, um arremedo de país, isto sim.
     E, com certeza, tal situação perdurará por muito tempo. Talvez décadas e, provavelmente, por séculos, ainda. Pelo menos enquanto a própria população não souber escolher os deputados que comporão o Congresso Nacional. E, enquanto isso, teremos que conviver com aquela gentalha que está lá em Brasília.
     E aí surge uma pergunta que não quer calar: ATÉ QUANDO ? 

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