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quarta-feira, 30 de abril de 2014

E ONDE É QUE A HUMANIDADE IRÁ PARAR?

     É bem possível que a Humanidade fique se perguntando: O que esperar dessa mesma Humanidade? A resposta poder ser simples. Mas com certeza não será. Isto porque envolve muitas nuances nesse processo. E o primeiro deles tem a ver com a existência isolada de cada um de nós.
     Todo ser vivente que existe aqui nesse planeta tem suas prerrogativas, suas premissas, vontades, sonhos e mais algumas coisas. E que para isso vai ter que encarar a vida da forma como ela se nos apresenta. Para uns a vida é fácil. Mas para outros não. E aí é que está o que dizem o "xis da questão".
     Um outro aspecto a ser atentado é o fato de que todos nós somos diferentes uns dos outros. Mas que dentre essas diferenças, paradoxalmente, muitos somos iguais, sim. Ou seja: Há aqueles que levam a vida com muita seriedade e outros não.
     Os desse primeiro grupo são os que buscam construir o positivismo. Em suas vidas e nas alheias, através do bom desenvolvimento de um mundo melhor. Nunca esperam nada cair-lhes do céu. Vão em busca de tudo o que querem e precisam. E no final, quase que alcançam suas metas pelo total. Ficando poucas coisas pelo caminho.
     Agora, os do segundo grupo são e estão diametralmente em situação e posição opostas aos do primeiro grupo. Em geral não se preocupam nem com as suas própria vidas. Vivem na sombra dos outros ou , então, a sempre esperar que as coisas lhes caiam do céu. Esses representam os ônus da vida. É o peso que o mundo irá carregar pelas suas existências sofridas e, nas muitas das vezes, medíocres.
     Mas alguém tem que pagar essa conta. Daí que quem a pagará são as pessoas do primeiro grupo. Porque estas é que arcarão com a desídia quase que coletiva das pessoas desse segundo grupo. E nesses últimos tempos, temos observado e verificado essas circunstâncias, com o número enorme de gente que está pendurada nas benemerências da política do atual governo. 
     O chocante nisso tudo é ver e saber que essa gente não oferece nenhuma contrapartida à sociedade. Até muito pelo contrário. Só vivem a pedir e esperar que alguém lhes dê gratuitamente.
     E esta situação já está ficando insuportável para as pessoas do primeiro grupo. Isto porque a situação não melhora de jeito nenhum. A Educação, Saúde, Segurança e Transporte Público a cada dia ficão piores. E com relação à Segurança, é desesperador ver o número crescente de ocorrências violentas acontecerem sob nossas vistas e que já não se está conseguindo livrar-se dela. A ponto dos presídios em nosso país já não comportarem um número de criminosos tão acentuados. 
     Então é necessário se perguntar: E até quando tudo isso acontecerá e existirá em nosso país? 

terça-feira, 29 de abril de 2014

UM BLOG? POR QUE NÃO TÊ-LO VOCÊ TAMBÉM?

     Eu sou um blogueiro! Isto porque possuo um blog e escrevo nele diariamente. E um dia desses andei dando uma olhada nos blogs alheios. E vi muitos deles. De todos os teores e assuntos. Uns muito sérios, outros em tanto. Uns em preto e branco e outros coloridos.
     Não imaginava coisa nenhuma quando decidi-me a criar o meu. E nem tinha nenhum pretensão a respeito. A minha iniciativa deu-se apenas pela vontade de externar os meus pensamentos, a minha opinião e fazer prevalecer as minhas convicções. 
     Então, se o espaço oferecido por um blog nos dá essa chance, por que não utilizá-la, não é? E o tenho sugerido às outras pessoas. Para que este costume se alastre e tenhamos possibilidades de mostrar as nossas caras. E, também, para que muitos vejam e saibam o que pensamos e o que queremos nessa e dessa vida.
     Mas fiquei de certa forma frustrado com o que vi. Uma grande parte dos blogueiros não se sustenta. Isso no aspecto de manter regularidade no que escrevem. Verifiquei que muitos deles estão a ficar pelo caminho, digamos. Abandonam seus espaços e não retornam para ocupá-los com as suas opiniões e/ou informações ao mundo.
     Não deixa de ser uma coisa triste. A situação geral do nosso país está requerendo uma participação muito maior e forte de todos, no sentido de buscar refrear os absurdos que estão se cometendo por aí, principalmente pelos membros do Congresso Nacional. Lá a coisa tá preta, seja lá o que isso queira dizer, mas todos bem o sabem.
     Em geral, em todas as atividades que se relacionam com o nosso cotidiano e dia a dia, em todos os setores há muita discrepância. E a primeira delas é com relação à falta de respeito ao cidadão contribuinte. Já alcançamos um padrão de desexcelência (permitam-me esse neologismo) que é um horror. Há muita sujeira em tudo por aí. E já não há mais nenhuma condição de se aturar e suportar tantas mazelas assim.
     Dessa forma, gostaria de dizer aos leitores deste blog que buscassem ocupar seus espaços, também. Só  assim seremos muitos a fazer o que costumo dizer entre amigos: "Alfinetar nádegas alheias". E olha que sinto um prazer enorme em assim agir. Encrencas? Sei que as atraio. Mas preciso disso e delas. A minha natureza não gosta de maramos. Por isso estou aqui, firme e forte a incomodar muita gente. 
     Mas tomara que esse time aumente. E aumente muito. Só assim conseguiremos empatar a peleja. Isto porque estamos perdendo de goleada. Ainda.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

JÁ ESTÁ QUASE TUDO PRONTO. MAS...

     Ao passar logo cedo pela Av. Radial Oeste, na altura do Estádio do Maracanã, atentei para um detalhe: Os trabalhadores envolvidos nas obras desse estádio estavam plantando grama no canteiro central dessa via. Enquanto outros estavam promovendo a limpeza das sarjetas, retirando o grosso dos entulhos ali contidos já há muito tempo.
     Outros, na calçada paralela ao muro da linha do metrô, trabalhavam na recolocação e plantio de árvores. Um fato que não passava despercebido por suas ausências naquela área, o que enfeiava a paisagem.
     A passarela recém construída sobre a linha férrea, também já está acabada e bonita. Com a cobertura plástica em seu lugar, fornecendo um ótimo aspecto ao local e bem percebível por quem por ali passa.
     Quisera que essa estrutura se efetivasse desse jeito para sempre. Que tudo aquilo, depois de um ano passado, mantenha o excelente aspecto que ora se apresenta. Mas é óbvio que isso só pode ser considerado um sonho.
     Daqui a um ano, passaremos todos por ali e constataremos o abandono e a destruição que se instalará no local. E isso não é um exercício de futurologia, tampouco de adivinhação. Apenas uma constatação pelo que se tem de histórico nessa cidade. E para corroborar tal assertiva, é necessário relembrar do Panamericano que aconteceu há pouco tempo em nossa cidade e onde a maior parte das instalações que foram construídas naquela oportunidade e usadas para esse fim, já não estão sendo, encontrando-se em situação de penúria.
     E depois, os brasileiros não gostam e nem aceitam de serem considerados um povo subdesenvolvido, ainda. Isto porque a dinheirama que é gasta em certos eventos e/ou empreendimentos públicos nesse país, desvia a real importância de outras necessidades muito mais imperiosas que o povo necessita.
     Diuturnamente só se vê, ouve e lê sobre as nossas mazelas. A Educação, a Saúde, os Transportes Públicos e, principalmente, a Segurança Pública, estão definhando. Está tudo em péssima condição. Mas os administradores públicos não cansam de ir para os meios de comunicação, tecerem loas daquilo que não existe. E, pior, o povo aceita isso com a maior naturalidade. E acredita em tudo o que lhes é falado. 
     Dessa forma, vamos ter que aguardar um ano passar para ver tudo isso acontecer, de novo. E tal circunstâncias já vem de longa data. E só não se pode prever até quando tais absurdos acontecerão.
     É importante saber que em Outubro vindouro haverá eleição nesse país. É essa a única oportunidade que o povo possui para buscar e tentar reverter esse quadro terrível que assistimos diariamente.
     Assim, é melhor separar e preparar o título de eleitor, para colocar para fora todos aqueles maus políticos que estão aí em nosso cotidiano e pretendendo se perpetuar no poder.
     Tomara!

domingo, 27 de abril de 2014

OS PITACOS DO SR. LULA DA SILVA

     O Domingo passaria em branco, como se diz popularmente, não fosse as declarações do Sr. Lula da Silva, feitas à televisão portuguesa, sobre o desfecho do julgamento do mensalão, onde o seu partido, o PT, teve vários componentes envolvidos e foram declarados culpados no julgamento no STF e vários já estão encarcerados em várias prisões do país.
     "O julgamento do mensalão, foi 80% político e 20% jurídico.", disse ele àquela imprensa, deixando muito mal a justiça brasileira e, principalmente, os ministros que julgaram os envolvidos no caso. E óbvio que essas afirmações repercutirão mundo afora, principalmente em nosso país, o Brasil, e muita gente irá protestar com isso. 
Sr. Lula da Silva
     Naturalmente que ele deve saber do que fala. Se não, não iria cair no ridículo em proferir uma afirmação como essa. Mas, de qualquer forma, ele fica comprometido porque se sabe de alguma coisa mais profunda com referência a tal caso, deveria ter se manifestado ou ainda pode fazê-lo, colocando todos os podres para fora, se é que eles existem, se para tanto faz uma declaração altamente comprometedora para nós brasileiros. 
     Mas não terminou por aí. Ainda sobre o pessoal que foi condenado nesse processo, ele afirmou categoricamente o seguinte: "Não se trata de gente da minha confiança". E se isto for verdade, vai de encontro com a primeira afirmação. Isto porque ele sempre defendeu Dirceu e companhia, desde o início do processo.                                                                    Sr.Collor
     Infelizmente nós temos que colocar nossas barbas de molho, nesse e em muitos outros processos envolvendo políticos e figurões neste país, porque temos históricos escabrosos a respeito. E o Sr. Maluf está aí para nos desafiar. Isso sem contar o ex-presidente Collor que na semana passada teve seu processo no STF declarado nulo, praticamente. Ele foi inocentado dos crimes que havia sido acusado quando do seu impeachment quando era o Presidente do Brasil.
     Por fim, o sr. Lula da Silva constará em nossa história como uma das pessoas que mais escapou de situações perigosas em nosso país. Isso porque ele sendo o Presidente da República, teve seus mais diretos auxiliares, companheiros e colaboradores, como envolvidos em escândalos financeiros e por desvios de dinheiro público no país em sua gestão, e não foi acusado em nenhuma das circunstâncias, saindo ileso de todas as acusações que quiseram lhe impor.
     Desta forma é deixar passar o tempo. Tal como se deu com o outro ex-presidente, talvez daqui a 20, 30 ou 50 anos sejamos surpreendidos da mesma forma como fomos nesses últimos dias com a absolvição do sr. Fernando Collor de Mello. E não se pode nunca esquecer uma afirmação que ele praticou naqueles tempos em que era acusado: "O Tempo é o senhor da razão".

sábado, 26 de abril de 2014

A FEDENTINA ESTÁ INSUPORTÁVEL

     Esta semana foi noticiada a absolvição do Sr. Collor de Mello, das acusações de corrupção e outras más ações, no período em que foi Presidente do Brasil, tendo sido cassado por isso.
    E quem viveu aquela época, pôde muto bem assistir a movimentação que se deu nesse período e nessas circunstâncias. Sendo a mais representativa a presença do Sr. Barbosa Lima Sobrinho, da ABL, apresentando, junto com outras pessoas de outros órgãos, a denúncia no Congresso Nacional, o que resultou nesse processo e a respectiva cassação do acusado, fazendo-o perder a presidência do país.
    E paralelamente a essa notícia, acompanha-se o desenrolar do imbróglio envolvendo a corrupção na Petrobrás, bem como a participação de doleiros, envolvendo, ainda, a participação de ex-ministro do Governo atual.
    Para um cidadão comum, é muito difícil e sofrível acompanhar tais matérias na imprensa. Principalmente pelos desfechos delas, o que cabe dizer que no final os responsáveis quase sempre escapam das acusações, ficando o dito pelo não dito, como neste caso envolvendo o Sr. Collor de Mello.
    E desta forma, o país vai enfrentando o aumento descabido da violência, isto em todos os níveis da sociedade, onde tal situação acaba por fazer com que o povo perca a confiança no Poder Público, principalmente na justiça brasileira.
    Os escândalos envolvendo corrupção, políticos e várias outras pessoas públicas nesse país, acabam por criar uma situação insustentável e desesperadora na sociedade. E a coisa anda funcionando como uma bola de neve: quanto mais passa o tempo, mais aumenta o volume de tudo.
    Sabemos que estamos em ano eleitoral. E como é de costume, a politicagem é responsável por boatarias nem sempre confiáveis. Mas de uma coisa a população tem certeza nestes casos: ambos os lados dessa situação são merecedores de confiança no que tange às denúncias que se fazem mutuamente. Aí seria necessário que os órgãos fiscalizadores entrassem em ação de forma objetiva e determinada e apurasse todas essas denúncias.
    Por fim, chega-se à conclusão do seguinte: Caso fosse feita uma auditoria profunda na vida dos políticos e pessoas públicas que estão aí no universo público brasileiro, chegaríamos à uma triste conclusão: Raros, raríssimos dos envolvidos nessas circunstâncias, sairiam ilesos das investigações e apurações em suas vidas pessoais.
    Tudo isso é muito triste.
    

sexta-feira, 25 de abril de 2014

OS ABSURDOS DA VIOLÊNCIA URBANA NO RIO DE JANEIRO

     Ainda com referência ao episódio da morte do Douglas, o DG, na favela do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, um detalhe chama à atenção: o homem foi alvejado pelas costas.
     Desta forma, há que se torcer para que as investigações do caso não determinem que o tiro tenha sido disparado por algum daqueles policiais que participaram do confronto com os bandidos naquela oportunidade, dando origem à morte do homem citado.
     Isto porque é totalmente inadmissível e inaceitável que um policial possa atirar e atingir uma pessoa pelas costas, seja ela bandida ou não. E através das reportagens que mostram as operações policiais no Rio de Janeiro, é muito comum assistir-se policiais dando tiro a esmo, sem um alvo determinado, com isso pondo em risco a população daquele local em ser atingida por uma desses projéteis.
     Numa outra discussão num programa de rádio que ouvi, alguém dizia a respeito da participação da Polícia Militar (PM) em fazer investigação nas favelas, sendo esta atividade responsável pela Polícia Civil. Daí que muitas das refregas envolvendo aquela e os bandidos, originam-se por essa ação indevida da PM.
     Não se precisa ser expert em coisa nenhum para se chegar à conclusão do despreparo da Polícia Militar nessas ações que efetua na cidade e com muita frequência. O número de acontecimentos trágicos que envolvem mortes de pessoas ditas inocentes é demasiado. 
    E um outro fato relatado pelo Secretário Beltrame à imprensa, durante as explicações da ação da polícia nessa circunstância, foi dito que já foram retirados de seu efetivo nesses últimos tempos, mais de 1200 policiais que agiram mal durante o desempenho profissional na corporação.
    Resumindo: é um relatório de absurdos.
     

quinta-feira, 24 de abril de 2014

É COMO DISSE O BBB FAMOSO: "FAZ PARTE!"

     O imbróglio envolvendo a morte de um rapaz - de nome Douglas -  na favela em Copacabana é só mais um dos muitos acontecimentos desse tipo que se dão em nossa cidade. É muito mais comum do que se quer e/ou espera. E é uma situação inaceitável. Isto porque onde acontece tais tipos de fatos, é sacudido por violências extras, das quais quem mora ao redor não quer passar.
      Mas um fato como esse, em geral dá mais de uma leitura, no tocante a alguém pretender explicar e/ou entender. Pois a polícia existe para garantir a integridade do cidadão e não ferí-lo ou matá-lo, como acontece muitas vezes em nossa cidade.
      Infelizmente, aquela verdade que chamaríamos de verdadeira, provavelmente não virá à tona. Quase ninguém saberá exatamente o que e como ocorreu naquelas circunstâncias. Porque o que acontece nas favelas, em geral tem desvios de verdade, às vezes tentando-se encobri-la,  em sua plenitude e justiça. E já tivemos muitos casos assim.
      Muitas perguntas se fazem a respeito mas quase nenhuma delas é respondida. E é quase sempre assim. A morte de uma pessoa é uma coisa injustificável sob todos os aspectos. E em geral, não se morre à toa. Mesmo que em certos casos, há sempre uma razão ou um fato que pode embasar tal absurdo.
      Infelizmente, o histórico da Polícia Militar no Rio de Janeiro não lhe é positivo. Nesses muitos anos, são exageradas as ocorrências irregulares que envolvem os policiais desse corporação. Mesmo que nessas situações estejam envolvidas pessoas de conduta criminosa. A polícia não tem o direito de matar o bandido. Isto só gera desconfiança e descrédito nela, por parte da população.
      E este caso, especificamente, será mais um nesse histórico de absurdos. Digamos que esse rapaz estivesse fugindo da própria polícia, e mesmo que houvesse cometido algum ato criminoso, esta não poderia agir da forma como agiu. Isto partindo-se da premissa de que foram policiais que o mataram.
      Já é público e notório que a conduta e o comportamento de um número muito grande de policiais não condiz com as exigências que se fazem necessário para seus desempenhos profissionais. E a culpa não pode ser atribuída aos soldados, mas sim a quem os escolhe e os qualifica, dando a entender que a falta de qualidade está aí nesse começo.
      Infelizmente é mais uma pessoa morta e de forma estúpida e desnecessária. Mas também é mais uma ocorrência que não trará esperança de que tenhamos um futuro agradável. Isto porque a cultura que é desenvolvida nas favelas, está em desacordo com aquela que vigora nas outras partes e regiões do país. Lá impera a lei do silêncio. Ninguém pode se manifestar com o intuito de dizer a verdade. Aquela que todos querem e precisam saber.
      E desta forma, só teremos que aguardar para que um outro acontecimento como esse se dê novamente. Só muda o dia, a hora, o local e a vítima. Mais nada. 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

DESCANSO E LAZER: MAS COM MUITA EMOÇÃO

     Com uma sequência enorme e descabida de dias de descanso, não tive muita alternativa a não ser navegar pela internet na maioria desse tempo. E acredito que muita gente também o fez.
    Já tive a oportunidade de externar nesse espaço que sou um aficionado por música. E desde rapazinho tenho esse hobby. Assim, aproveitei tanto tempo ocioso e acessei o Youtube para ver musicais.
    Existem espalhadas pelo mundo essas práticas que envolvem calouros. Gente desconhecida e que se apresentam em programas desse tipo para buscar alcançar fama e sucesso através de suas apresentações. E não são raras as vezes que ali se apresentam verdadeiras pérolas musicais e artísticas.
    É sabido que muita gente famosa apareceu através dessa forma de apresentação. E que a partir daí alcançaram o estrelato, fama e muito dinheiro em suas vidas.
    No Youtube, se qualquer pessoa colocar na busca X-Fator, poderá assistir a inúmeras apresentações. Em geral estrangeiras, mas que existem no Brasil, também. E podem preparar o coração porque a emoção irá tomar conta da maioria dos que assim agirem.
    E no que tange à emoção, é bom explicar que não são todas as pessoas que as sentem. Algumas não o conseguem. Mas isto é facilmente explicável. E posso falar de cadeira, haja vista que frequentei uma instituição fraterna e espiritual que possui um trabalho excepcional sobre essa questão. Do que posso antecipar é que se relaciona com um fator muito importante em nossas vidas: A espiritualidade. Este termo nada tem a ver com religião.
    Mas um fato interessante e de fácil percepção nesse tipo de evento é ver e saber que existem espalhados pelo mundo afora uma quantidade enorme de excelentes artistas. Até melhores do que muitos que estão por aí fazendo sucesso. Mas isso pode ser considerado como um fator inexplicável. Ou não.
    Desta forma, é bem possível que sejamos recompensados por esses dias "forçados" de descanso, assistindo esses programas. Isto porque a nossa alma e o nosso espírito ficarão leves com tanta emoção. E nesses nossos dias atuais, a violência anda nos maltratando ao extremo. As barbaridades com as quais nos defrontamos é algo assustador. E pelo jeito, tal situação não deve mudar, isto porque o ser humano parece que perdeu totalmente a sua maior propriedade: a humanidade.
     Assim, para diminuir tanto sofrimento, é melhor ligar o computador e buscar através do Youtube esses programas aqui abordados. E deliciar-se com o que irá assistir. A sua alma e o seu espírito agradecerão bastante.
    

terça-feira, 22 de abril de 2014

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL

    É quase que inexplicável a indiferença que se dá pelo dia de hoje, onde muito bem se sabe que foi o dia do Descobrimento do Brasil. Isso pela pouca expressão que alguns tentam dar a tal efeméride.
    Não sei se em Portugal eles comemoram tal data. Mas isso também não seria relevante. Até porque no dia anterior, Dia de Tiradentes, o brasileiro comemora a Inconfidência Mineira, movimento perpetrado por brasileiros em Minas Gerais para dar início à separação com aquele país, o que acabou ocorrendo em 7 de Setembro de 1822, através do "grito" de D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga em São Paulo.
    Mas a bem da verdade, não se deve mesmo festejar e nem comemorar tal dia. Isto porque o que atribuem ao descobrimento de nossa nação por Álvares Cabral em 1500, alguns historiadores já colocam que os portugueses não nos descobriram. O que eles fizeram foi saquear a nossa terra. Retiraram todo o ouro que puderam, bem como outras riquezas. Dentre elas o Pau Brasil, uma árvore muito interessante em nossa vegetação.
    Segundo consta, as naus de Cabral vieram trazendo para cá muita gente ruim. Gente que Portugal não queria lá. Inclua-se ai nobres falidos, degredados, prostitutas, bandidos os mais diversos, dentre outras coisas. E que tal episódio deu-se por puro acaso, haja vista que eles saíram com suas naus dirigidos para à Índia, onde buscavam negócios vários. E por fatores diversos, acabaram por desembarcar em nosso litoral.
    Dentre muitos fatores, o maior deles deve ser o desenvolvimento que o nosso país tomou em relação ao progresso, desde esse descobrimento. E mesmo ainda possuindo mil e uma mazelas, nos encontramos em situação muito melhor do que Portugal nos dias atuais. E isso é inegável.
    Assim, é melhor deixar tudo como está.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

ATEU: SER OU NÃO SER? EIS A QUESTÃO.

     De dois anos para cá, em função de várias circunstâncias, mudei por completo vários dos conceitos que possuía sobre a vida e o modo de viver. Meu e das outras pessoas. Isto porque já não dá mais para se acreditar numa série de teorias a respeito disso. E, principalmente, no âmbito religioso.
     Óbvio que é necessário ressaltar que não tenho nada contra a quem acredita em religião. E nem quem segue alguma delas. Cada um acredita naquilo que quiser e pronto. Mas há que se respeitar a posição de cada um. Isto porque, em geral, uma pessoa que se classifica como ateu, é imediatamente repelido pela outra ou outras, no caso.
     E é bom que todos saibam o seguinte: Fica muito fácil àquelas pessoas que acreditam em religião, aceitarem de forma absoluta que exista um deus no universo. E ainda é chamado de pai. E acrescente-se ai um adjetivo: celestial.
     Mas é necessário que se raciocine de forma equilibrada para se observar e constatar que um pai não quererá, nunca, que um filho seu sofra. Tampouco que tenha que passar por circunstâncias pesadas, infelizes e sofredoras para alcançar alguma graça no final da vida. E mesmo que não tenha seguido suas regras ou lei, sendo penalizado por isso, exatamente.
     Um dos aspectos mais importantes nos quais me fixo é saber que todos nós, segundo a religião, fomos criados por um ser superior. E que nos fez segundo sua própria semelhança, como diz a teoria da igreja católica. E que ao nos criar, já sabia que não éramos um ser perfeito. Até muito pelo contrário. Possuímos muitos e vários defeitos.
     Daí sobressai-me um raciocínio rápido: Por que, ao nos criar, esse ser superior já não nos fez perfeito? Por que temos que sofrer, passar por maus momentos em nossas existências, para que, ao final, sejamos alçados aos reinos do céu? Se o criador é realmente nosso pai, tenho a impressão de que é um gozador ou um perverso. Porque brinca conosco e/ou nos castiga ao pecarmos. Ou de vivermos de um modo diferente daquilo que nos determinou, digamos.
     Mas várias outras questões podem ser abordadas e/ou discutidas a respeito. E uma delas é a seguinte: Por que é que muitas pessoas (e que sejam mesmo só umas poucas, no caso) mesmo levando uma vida dentro das regras criadas para se classificar uma pessoa como do bem, tenha que sofrer, através de doenças ou circunstâncias ruins, e também passar por sofrimentos e sacrifícios iguais àquelas que fazem tudo de mal nesta vida? É um fator inexplicável e inaceitável.
     Nesses dias, mesmo, ficamos sabendo da morte de um menino de onze anos, lá no Rio Grande do Sul, e que os suspeitos dela são o pai e a madrasta dele. Que foi morto com uma injeção letal e enterrado em cova rasa num local ermo de uma cidade um pouco distante de onde morava com a família.
     A principal acusada do crime é sua madrasta, que mantinha uma relação muito difícil com o menino. Sendo  que seu pai é médico e a família é considerada de boa situação econômica e social na cidade em que vivem.  
     Também a morte de um menino de três ou quatro anos, esfaqueado pelo primo de uns catorze, sendo escondido o corpo dentro de uma máquina de lavar roupar. Esta tragédia deu-se numa favela no Rio de Janeiro.
     Isto tudo nos remete à completa e absoluta estupidez e ignorância humana. E que cada dia se acentua mais, parecendo que a brutalidade está se cristalizando na vida de todos nesses tempos modernos. E o que espanta é saber que o ser humano se considera uma raça inteligente, diferentemente dos outros animais no mundo. Aí é que a coisa se complica.
     Existe um termo em nosso vocabulário: Espiritualidade. Termo esse que quando é empregado por alguém, é logo recebido como se isso tivesse uma conotação direta com religião, o que não procede. Isto porque religião foi um termo e uma prática criados pela raça humana, com fins múltiplos, digamos.
     Só que a religião tenta limitar a capacidade individual das pessoas, fazendo-as temerem e se assustarem com uma entidade superior em certas circunstâncias. E isto vigora desde muitos séculos na sociedade. E aprimorou-se mais ainda no mundo, desde um pouco mais de dois mil anos, com o surgimento e aparecimento de Jesus Cristo. O cristianismo espalhou-se pelo mundo de uma forma extraordinária. Mas existem muitas outras religiões nesse mesmo mundo. E algumas até mais antigas do que esta, como é o caso do Judaísmo.
     A propósito, as desavenças e divergências que envolvem várias religiões no mundo entre si, dá bem a ideia de tal e tanto absurdo sobre isso. Católicos, Protestantes, Judeus e Muçulmanos vivem a se refregar com frequências muito assíduas. E de forma inexplicável e inaceitável. Isto porque a essência de qualquer doutrina religiosa cabe dentro de uma só peça: o amor ao próximo.
     Infelizmente nesses dias modernos o fator financeiro tem influído e influenciado bastante nesse universo religioso. A ponto de haver religião aqui no Brasil que envolve uma mídia muito forte para convencer e apascentar seus seguidores. E a justiça brasileira já por muitas vezes teve que resolver imbróglios diversos de alguns crentes que foram enganados por certas igrejas.
     Dessa maneira, fica difícil acreditar-se em religião nesses nossos dias. Feliz foi Shakespeare quando, através de um seus personagens, tornou conhecida uma certa afirmação: "Existem mais mistérios entre o Céu e a Terra do que imagina a nossa vã filosofia".
     "E mais não disse e nem lhe foi perguntado".

Em tempo: Prefiro seguir a linha do Agnosticismo. Isso porque não dá para se perder tempo discutindo a existência ou não de um Deus. Até porque já penso que se perdeu muito tempo com tal discussão. E não se chegou a lugar nenhum. Pelo menos até agora.

domingo, 20 de abril de 2014

O DOMINGO DA PÁSCOA

     Domingo da Páscoa.
     A princípio, usa-se esse dia para referir-se sobre a ressurreição de Cristo. Portanto, é uma comemoração cristã.
     Mas com o passar do tempo, foi-se introduzindo nele certos costumes que não têm nada a ver com essa representação.
     A partir de uma determinada data, começaram a usar outras intenções, para festejar esse dia. Daí foi introduzida uma ideia da presença dos ovos de páscoa, da forma como conhecemos hoje. Mas isso tem uma conotação considerada como Páscoa Pagã.
     A introdução do coelho nesta comemoração, é uma alusão a antigos rituais pagãos, relacionados à deusa da fertilidade e do renascimento da mitologia anglo-saxã. E tem a ver com o sacrifício de uma lebre, que poderia trazer a sorte em suas entranhas. E também tem a ver com praticas de sacerdotisas pagãs, que ministravam uma benção ligada à prosperidade.
     E com o passar do tempo, a Páscoa em nossos dias não passa de uma efeméride explorativa da mídia e das grandes empresas que comercializam produtos de origem do chocolate.
     Sob o prisma fraterno, pode-se considerar tal festa de modo positivo. Isto porque aproxima as pessoas, bem como as diverte e alimenta. Principalmente as crianças. E faz muito bem ao espírito da maioria das pessoas.
     Mas de outro modo, há o aspecto da exploração, onde as fábricas desses produtos enchem as gôndolas dos supermercados e lojas de doces e exploram em seus preços. 
     E esta exploração já despertou a indignação de algumas pessoas que estão fazendo uso das redes sociais para tentar incutir e conscientizar as demais pessoas para não serem exploradas por isso.
     Dessa forma, pode-se considerar feliz ou infeliz tal efeméride. Aí vai depender da visão de cada uma das pessoas no mundo. Infelizmente na era moderna, quase tudo o que está e anda por aí tem conotação de exploração ao ser humano. E a população do mundo já está devidamente consciente disso e se deixa explorar porque quer. 
     Mas sob uma ótica otimista, é melhor considerar o Domingo da Páscoa como mais uma oportunidade de reunir a família e seus entes queridos e expressar um sentimento de amor e fraternidade entre todos.
     O mundo está muito carente disso e, principalmente, muito necessitado.
     Feliz Domingo de Páscoa a todos os leitores.

sábado, 19 de abril de 2014

O PREFEITO DO RIO DE JANEIRO É O JUDAS DA VEZ.

     Hoje é Sábado de Aleluia.
     A tradição transformou esse dia num dia muito especial para muitas pessoas. isto porque elas têm a chance de malhar o Judas. E, neste caso, esse personagem é pego como mote para que uma determinada pessoa que não agrade a algumas, seja transformada nele e será malhada por aquelas. 
     E é notório que em muitos lugares e oportunidades tais ações chegam a virar caso de polícia. Porque o malhado, em muitos dos casos não está de acordo com o ato e sente-se ofendido e/ou prejudicado pela malhação. Mesmo que sendo só num sentido figurado.                                        O Judas
     E dessa vez, se o povo da cidade do Rio de Janeiro fosse instado a escolher um Judas para malhar, não haveria nenhuma dúvida de quem seria ele: Nada menos, nada mais, do que o Prefeito da cidade: Eduardo Paes.
     Esse personagem passou de todos os limites aceitáveis e/ou consideráveis quando, com a sua prepotência e presunção, arvorou-se em urbanista e tomou para si a responsabilidade e a direção de perpetrar em nossa cidade alterações consideradas de muita profundidade em logradouros e regiões dela.
     O caso do desmonte e destruição do Elevado da Perimetral foi a mais absurda de suas iniciativas. Isto porque sua intenção foi de apenas transformar a região sob o citado logradouro em calçadão e jardins para deleite de pessoas privilegiadas, em detrimento do prejuízo e sofrimento de uma grande parte da população carioca.
     O primeiro aspecto a ser colocado consiste nas muitas prioridades que a cidade possui, basicamente nas propriedades básicas como saúde, educação, transporte coletivo, dentre muitas outras. Há uma deficiência muito grande nesses itens. E a população sofre diariamente com isso.
     Mas é bom ressaltar que ele não é o dono de nossa cidade. É apenas o Prefeito. E não tem onipotência para realizar o que quer, na hora e do modo como quiser. Até muito pelo contrário. Deve primeiramente ter respeito pelo cidadão contribuinte que é quem paga as contas todas nessas condições.
     De outro modo, o que mais assusta é ver e saber que não surgiu nenhuma alma que pudesse impedir tais loucuras. Pelo menos que tenha sido mostrada pela imprensa de uma forma contundente. Ninguém colocou-se contrário a tais absurdos e permitiu uma ação das mais nocivas ao patrimônio público carioca e, também, um prejuízo sem tamanho para a população dessa cidade.
     E ainda teremos um verdadeiro e absurdo caos com a interdição da Avenida Brasil na altura da entrada da Ilha do Governador onde ele também colocou em prática mais uma das suas arrogantes iniciativas, haja vista que aquela obra basicamente só beneficiará mais gente privilegiada. E o povão só a usufruirá por tabela, como se diz no popular.
     Essa obra também possui um orçamento muito alto, sendo uma das que receberão dinheiro que, provavelmente, será desviado de muitas outras prioridades que o povo precisa e necessita.
     Assim, esse Sábado de Aleluia seria uma tremenda realização para o povo carioca, com certeza, se o Judas da vez fosse o Prefeito da Cidade.
     E ele bem que o merece.  
          

sexta-feira, 18 de abril de 2014

DE ABSURDOS JÁ ESTAMOS CHEIOS

     Saiu esta semana na imprensa: O custo das Olimpíadas de 2016 alcançou o valor de R$36,7 bilhões.
    Isso, lógico, é um valor inicial. Isto porque, como sabemos, em todos os orçamentos efetuados no Brasil e que envolvam algum empreendimento público, sofre alterações em seus andamentos. E temos inúmeros casos desses.
    A Cidade da Música, na Barra da Tijuca, por exemplo foi um deles. E um caso muito rumoroso, segundo a imprensa. Mas que se pode afirmar, com certeza, muito vergonhoso. E um outro mais recente foi o do Estádio do Maracanã.
    Mas nos episódios envolvendo a Copa do Mundo e as Olimpíadas em nosso país, não dá para se desconsiderar o grande vulto das importâncias envolvidas, num momento inoportuno, impróprio e indevido. Isto porque o país possui muitas situações imperiosas em sua estrutura - e conjuntura, também - que estabelece a improbidade desses eventos, haja vista que todas as propriedades que envolvem o bem estar da população, não estão sendo observadas pelos Governos Federal, Estaduais e Municipais.
    Mas o povo brasileiro ainda não se deu conta de tantos desmandos. É público e notório as nossas mazelas. E quem sofre com elas é esse próprio povo. E quem paga a conta também é ele.
    Infelizmente quem deveria tomar conta desses deslizes não o faz. Os órgãos fiscalizadores ficam inertes. E seus responsáveis não se manifestam a respeito de tanto absurdo.
    Um outro ponto já muito conhecido e definido é a corrupção. Talvez a maior parte do dinheiro investido e envolvido nesses empreendimentos vão parar em contas nos paraísos fiscais no estrangeiro. E temos o caso do Maluf para corroborar isto. Até hoje, apesar de já condenado, ele vive serelepe por aí. E desfaz do povo com "aquela cara de cachorro cagando na chuva", como dizia minha velha mãe quando queria se referir a alguém descarado.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

VAMOS TODOS PARA MARACANGALHA: O RESTO QUE SE DANE!

     Este mês de Abril proporcionará às pessoas que vivem na cidade do Rio de Janeiro um feriadão tipo o do período carnavalesco na cidade. Isto porque a Sexta-Feira Santa antecipará um feriado que se juntará ao dia 21 de Abril, onde se comemora o dia de Tiradentes e, logo a seguir, no dia 23 a cidade comemorará o dia de São Jorge.
     O engraçado nisso é saber que o nosso país é considerado como laico. Mas na realidade as comemorações religiosas ocupam vários dias no ano, promovendo a paralisação no trabalho por diversas ocasiões.
     Desde hoje, Quinta-Feira, uma boa parte da população carioca não vai trabalhar. E isto se constata pelo movimento de carros nas ruas, logo cedo, quando o fluxo diminui consideravelmente e isto já se deu logo no inicio do dia.
     Um outro fato interessante que se observa nessas situações é ver que uma das reclamações contínuas da população é no tocante a seus ganhos financeiros, os salários. Mas do jeito que a coisa funciona, dá para se ter a explicação dessa deficiência. Ou seja: trabalho não é um fator muito importante por parte de grande número de pessoas nesta cidade.
     E já foi abordado aqui esse assunto. Isto porque quando chega um feriadão desses, as pessoas vão em busca de lazer, esquecendo os custos dessa ação e empurrando com a barriga as contas futuras que terão que arcar. Preocupam-se, exclusivamente, com a diversão e o descanso.
     Nisso, o caos no trânsito nas estradas se estabelece. As vias de saída da cidade dão um verdadeiro nó, prolongando o sofrimento de todo aquele que entra nessa ideia. Isso sem contar os dissabores maiores em ver que alguns veículos - ou muitos deles - enguiçarão no caminho, trazendo muito mais despesas aos seus donos.
     Mas, enfim, isso aqui é Brasil. Um país de terceiro mundo, onde as pessoas, infelizmente, ainda não possuem certas consciências de coisas mais importantes. Daí essas ações. 

MUITA COISA ERRADA: SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER.

     Já vem de muito tempo que algumas coisas que se sucedem em nosso pais - e principalmente em nossa cidade, o Rio de Janeiro - não se coadunam com a verdade que se espera e conta. E o que se quer dizer aqui é sobre a situação que envolve favelas.
     Atribuiu-se e ainda se continua atribuindo que a partir do retorno do sr. Leonel Brizola do exílio e a sua consequente eleição ao cargo de Governador do Estado do Rio de Janeiro, iniciou-se um processo de protecionismo para com os moradores dessas áreas.
     A imprensa cansou de veicular notícias que envolviam a determinação desse governador junto à Polícia Militar, onde definia e ordenava que as favelas não poderiam sofrer invasão dessa corporação em nenhuma circunstâncias. Mesmo as que envolvessem ações dos criminosos contra a sociedade civil.
     E daí a coisa evoluiu a tal ponto, tornando aquelas regiões em locais específicos, com legislação própria, diferente daquelas que vigoram fora delas e nos demais cantos do país. E assim foi que se viu a bandidagem tomar conta dessas localidades, o que ocorreu até recentemente com o advento da criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), no governo do sr. Sérgio Cabral.
     Mas é necessário ressaltar que muitos problemas se instalaram no país, e principalmente na cidade do Rio de Janeiro, trazendo enormes prejuízos para todos, bem como o investimento pesado de grandes valores financeiros, continuando no governo municipal do Sr. César Maia, com a intenção de reformarem as favelas, o que se deu só em parte das intenções. Isto porque o ninho da bandidagem continuou por lá, nessas épocas.
     E desde a ação do sr. Brizola, as favelas tornaram-se feudos de bandidos, mas também de alguns políticos espertalhões e oportunistas, que vivem, sobrevivem e elegem-se às custas das pessoas que vivem nessas áreas consideradas de riscos, a ponto dos políticos cariocas criarem leis para baixarem os valores de IPTU daquelas regiões onde houvessem a existência de favelas em suas adjacências por causa da extrema violência que vigorou ali.
     E a partir de um certo tempo, o que se viu e vê são as ações belicosas, arruaceiras e de confronto dos moradores das favelas com a polícia e as autoridades legalmente constituídas nesta cidade, a ponto de se assistir a muitos casos de destruições de ônibus, carros de passeios, viaturas policiais e bens públicos e privados em sua periferia.
     Tais situações já vêm de muito tempo. E isso dá a impressão de que as autoridades perderam seus poderes. Ou, pelo menos, o respeito por parte daquelas pessoas. Isto porque a cada dia que passa as suas ações criminosas se acentuam na cidade, assustando e aterrorizando a todos, bem como amedrontando-as, sempre, nessas ocasiões.
     Infelizmente, não se sabe e nem se imagina onde tudo isso irá parar. A situação chegou a um extremo que  parece até que estamos numa guerra civil. E com a proximidade da realização da Copa do Mundo, já é público que o Governo Federal colocará as Forças Armadas de prontidão nas cidades, para coibir e proibir qualquer tipo de manifestação.
     Mas o interessante é ver que as pessoas, nessas circunstâncias, não se espantam com isso e nem se manifestam a respeito. Daí que podemos entender que tal iniciativa deveria se alongar por muito mais tempo, garantindo a segurança dos cidadãos e preservando suas vidas.
     E por isso, lembro-me muito bem da década de 1970, quando jovem, ia para onde queria, inclusive aos bailes na madrugada, sem nem sequer imaginar que sofreria alguma ocorrência contra mim por parte de bandidos. E quem viveu nessa época sabe muito bem o quanto era verdadeiro este fato.
    Infelizmente o nível da bandidagem alcançou patamares extensos, mas ainda existem pessoas que são contra a ação dos militares no país. Aqui morre muito mais gente do que nos países em guerra no mundo. Mas parece que muita gente não quer ver isso.
    Em suma: não há outra alternativa para o povo brasileiro a não ser a ação imediata dos militares contra tudo o que há de ruim em nossa nação. De outra forma, a industria e o comércio que se sustentam da violência continuarão auferindo muito dinheiro com a que aqui se instalou.
    E é importante ressaltar que a presença e ação de militares no combate à atual violência no país não quer dizer que haverá a mesma ação que envolveu torturas no período dito de ditadura. Isto porque os tempos são outros . E isso é elementar. Só  não se pode permitir que o crime continue levando vantagem em relação à nossa cidadania.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

DA UTOPIA É QUE SE CONCRETIZAM AS SOLUÇÕES HUMANAS

     A sabedoria popular criou muitas expressões para abordar uma série de situações do e no nosso cotidiano. Uma delas é a famosa: "De médico e louco, cada um temos um pouco".
     E pegando tal ideia como exemplo, poderíamos acrescentar antes do termo "médico", qualquer outra função (ou profissão) que desejaríamos destacar e/ou chamar à atenção, para algumas outras circunstâncias em nossas vidas.
     E, aqui, vou fazer uso disso. Para tanto, afirmarei o seguinte, com relação a esse autor: "De cientista, médico e louco, cada um temos um pouco".
     Isto é para justificar a ideia que possuo em relação a muitas dificuldades que a população mundial e, principalmente, a brasileira encontra no aspecto das regiões muito secas, como são a do Nordeste Brasileiro. Mas, como todos sabem, uma grande parte da África e do Oriente Médio, são regiões onde a água não se apresenta na maioria do tempo.
     Num outro artigo aqui criado, ventilei a hipótese do deslocamento de água de uma região para outra no modo de se usar grandes navios para tal. E não me venham falar de custos porque a atividade petrolífera  está aí para nos garantir que tal ideia não é estapafúrdia. Isto porque a central do problema seria resolver as dificuldades de muitas populações que habitam as áreas secas, no país e no mundo.
     Em nosso país, sabemos muito bem o que ocorre quando se propõe a criação de algum empreendimento público. A maior parte das verbas são desviadas por seus executores. Daí a dificuldade maior em resolver as muitas mazelas e necessidades que a população encontra e enfrenta em seu dia a dia.
     Se fosse de outro modo, se as verbas fossem aplicadas em sua totalidade naquilo a que é proposto, não haveria nenhuma dúvida do sucesso de todo e qualquer empreendimento público nesse país.
     A região amazônica é muito fértil em águas. E as do Rio Amazonas poderiam ser captadas próximas à foz onde desagua, podendo se aproveitar um número suficiente delas, para abastecimento do Nordeste e, até mesmo, de regiões um pouco mais distantes, em período de seca.
     Todas as práticas que já foram desenvolvidas no Nordeste brasileiro até agora não resolveram os problemas de seca naquela região. E, repita-se, todos sabemos o porquê. Então, se faz mister que a população se mobilize e desfaça tal prática política. Já não há mais como aguentar tanto sofrimento.
     Daqui, continuarei expressando a ideia de que há condição, sim, do uso de grandes navios para o deslocamento de águas para se resolver as secas em nosso país. Basta que as pessoas que queiram resolver tais problemas, neles se fixem e debrucem, para aperfeiçoar todas as ações para isso.
     Acrescente-se, no caso, que deverão ser criados locais de estocagem e distribuição dessa água deslocada, bem como redes de distribuição até ao local onde esta será aplicada.
     O resto é pura falta de vergonha na cara. Com certeza!

terça-feira, 15 de abril de 2014

E ONDE ESTÁ A REGIÃO LESTE EM NOSSA CIDADE?

     Há muito tempo venho conjecturando sobre um assunto: A geografia dos bairros cariocas. Ou seja, do Município do Rio de Janeiro.
     Aqui só se escuta falar em três regiões geográficas no que concerne aos bairros: As regiões Sul, Norte e Oeste. Não se fala na região Leste.
     O engraçado é que classificam muitos bairros como localizados na região Oeste da cidade. E os mais conhecidos anteriormente eram os bairros de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz.
     Mas com o desenvolvimento da região da Barra da Tijuca, este bairro alcançou a importância maior entre eles, isto porque é lá que está se concentrando a maior parte das pessoas com excelente poder aquisitivo, financeiro e patrimonial. Mas qual seria a região Leste da cidade do Rio de Janeiro, é a pergunta que não quer calar?
     A Prefeitura e seus técnicos dessa área é que deveriam respondê-la. Isto porque se formos olhar o mapa do município, verificaremos que a classificação atual não atende a regra da posição geográfica que ocupam.
                                                                           Mapa do Munic. RJ
     Se fosse me arvorar em expert no assunto (e não sou), diria que de São Cristóvão até à Barra da Tijuca (uma parte dela), passando pelo Centro da Cidade, esses bairros pertenceriam à região Leste do município carioca. Mas não é a minha intenção tal pretensão. É, sim, apenas um fato que me chama à atenção e mais nada.


     Mas um outro que me chamou à atenção, e que se refere à posição geográfica, foi a da estátua do Cristo Redentor. Não sei se muitos já atentaram para isso. Ela está situada apontando as quatro regiões relativas aos pontos cardeais. Está de frente para o Leste, de costa para o Oeste. E seus braços apontam para o Sul e o Norte, respectivamente.
     E antes que queiram me classificar como um desequilibrado, vou repetir que quando passo pelas proximidades do Hospital Pinel, em Botafogo, o faço pela calçada oposta ou em velocidade acelerada. Isto para evitar que alguém consiga colocar-me lá dentro. E ainda não estou rasgando dinheiro. Por enquanto...
     Esta oportunidade, aqui, é mais uma das minhas conjecturas. O que faço com muita frequência nesse espaço.

Em tempo: Isto sem contar que existem mais quatro sub regiões: Sudeste (SE), Sudoeste (SO), Noroeste (NO) e Nordeste (NE).

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O CLIMA E A TEMPERATURA NO PLANETA

     E, felizmente, fomos brindados com a chuva.
     Segundo informações, estamos atravessando um período seco que já é o maior nos últimos 84 anos.
     Confesso que já estou incomodado com isso. Até poderia dizer que estou muito preocupado. Isto porque quem vivem em prédio, como eu e muitos, caso uma seca dessa se prolongue e obrigue as autoridades promoverem e estabelecerem racionamento de água e luz, o caos se instalará em nossas vidas.
     No caso de um país como o Brasil, tal situação de seca já deveria estar quase que totalmente sob controle. Isto porque, com a imensidão do nosso território, há variações de temperaturas e também de clima. Enquanto numa região se instala a seca, na outra chove muito e alaga essas regiões.
     E nessa época, estamos assistindo a tais situações. Enquanto no Nordeste, Leste e parte do Sul atravessam períodos de seca, no extremo Norte as chuvas causam muito estrago na região. E já é chegada a hora dos políticos envolvidos nesse assunto, darem-se conta da gravidade dele. E, assim, buscarem equilibrar as ações no sentido de resolver, de vez, tal problemática.
     O histórico dos políticos brasileiros não lhes é favorável no tocante à lisura e competência no que tange à gestão pública. E nesse assunto de seca e enchente bem o podemos testemunhar. Os escândalos que os envolvem são muito antigos e medonhos, com certeza.
     Mas esse desequilíbrio climático não é só de nossa exclusividade. Enquanto que no hemisfério Sul, nesta época, atravessamos períodos de ausências de chuvas (exceto na Região Amazônica), no hemisfério Norte o frio e a neve causam problemas graves à população de lá. Isto requereria, também, um estudo apurado das autoridades internacionais, que pudessem equacionar tais diferenças, deslocando água em volume necessário para abastecimento de locais em dificuldades. 
     Mas não há como desconsiderar esta situação. Ela se origina, basicamente, nas ações humanas. Isto porque o progresso tecnológico alcançou um nível muito alto e forte, com a criação de muitas máquinas e equipamentos e isto gera muita energia na atmosfera, aquecendo-a e causando desequilíbrio climático no planeta. Isso sem contar (ou contando) o fator da geração de poluição em todos os níveis.
     É deixar o tempo passar para ver onde isso tudo irá chegar.

domingo, 13 de abril de 2014

PINÓQUIO FICARIA IRRITADO COM TANTA CONCORRÊNCIA

     No dia de ontem, em entrevista à imprensa, o Prefeito Paes afirmou com todas as letras que as obras da linha expressa que ligará o Galeão à Barra da Tijuca, estará pronta no prazo: 31 de Maio.
     E não se precisa ser expert em coisa nenhuma para ter a plena convicção de que isto não acontecerá. As obras não acabarão até aquela data. Isto porque o que se vê ainda em construção dá a certeza disso.
     Óbvio é que ele a inaugurará. Inacabada e com muito ainda a fazer. Mas, como sempre acontece, obras inacabadas são inauguradas, apenas para efeito de cumprimento de prazo.
     E veremos na Copa do Mundo a população e os turistas que aqui vierem assistí-la, esbarrar em muitos contratempos, com certeza. Isto porque os problemas serão muitos e eles tentarão escamoteá-los, como sempre o fazem.
     E esta semana ainda houve críticas dos organizadores internacionais das Olimpíadas, que estão prevendo muitos problemas para essa competição. Isto porque acusam as autoridades brasileiras envolvidas nesse processo de não cumprir os prazos e nem as determinações daquela entidade.
     E é por essas e outras que todas as vezes que for votar nesse país, o farei do modo mais simples: anular o voto. Isto porque já estou de saco cheio com os políticos que estão aí à disposição dos eleitores brasileiros. A desfaçatez deles já alcançou o famoso buraco negro do universo ou, então, as profundidades abissais dos oceanos. E eu não estou aqui para servir de idiota para ninguém.
     Infelizmente, parece que o povo não está nem aí para tais circunstâncias. Parece que ficam indiferentes à todas as mazelas que acontecem e surgem nesse nosso cotidiano. E a imprensa veicula em seu trabalho tudo isso. Mas não há reação por parte do povo em exigir que as leis sejam cumpridas com rigor por essa gente.
     E assim vamos vivendo. Morrendo nas portas dos hospitais; andando em conduções  cheias e apertadas; sofrendo violências nas ruas; aprendendo o insuficiente nas escolas; ganhando mal; e sendo desrespeitados pelos políticos do país.
     A impressão que se tem é a daquela famosa frase que se tornou muito conhecida através daquele BBB famoso: "Faz Parte!"  

* Em tempo: Um país com tantos problemas como o nosso, nem em cinquenta anos teria condições de investir o que investiu no orçamento para a realização da Copa do Mundo, aqui. Além de orçamentos super faturados, a dinheirama desviada das muitas outras prioridades que a população precisa, está fora de quaisquer cogitações. Isso sem contar a corrupção e desmandos nesses empreendimentos.

sábado, 12 de abril de 2014

O TERROR E O CRIME SE APRESENTANDO AO PAÍS

    A cidade do Rio de Janeiro mais uma vez confrontou-se com episódios grotescos, inadequados e indesejáveis. Isto porque a invasão e a consequente retirada das pessoas que tomaram as instalações no terreno da OI no Engenho Novo, causaram um mal enorme a todos. Principalmente às pessoas que moram e trabalham naquelas imediações, bem como aquelas que costumam e precisam transitar por ali e adjacências.
    Tivesse o Poder Público agido de forma correta, aquilo não aconteceria. E isto se estende à todas as favelas que se criaram nesta cidade. Isto porque nenhuma delas se desenvolveu num dia ou em poucos dias. Elas vão se criando de forma parcial e lenta, num processo que se dá de forma praticamente despercebida, sem que se dê conta de sua instalação e aumento, com consequente final.
     Mas o município possui Secretaria própria para inibir e coibir tal tipo de iniciativa. Só não o fazendo porque o fator principal que nisso incide é a desídia dos servidores desse órgão. Isto porque é impossível que não se perceba a invasão de quaisquer áreas na cidade. E sejam elas privadas ou públicas. E em geral em áreas consideradas de importância local.
     Com relação a esse episódio, viu-se mais uma vez um somatório de absurdos. E a população é quem arca com o ônus dessa questão. Isto porque foi necessário o uso de força policial e de agentes municipais, para o desmanche do mafuá que foi criado pelos invasores, bem como para bloquear o acesso e passagem de gente, facilitando a realização da operação prevista.
     Um outro fato é que seria bom se fosse possível identificar uma a uma das pessoas que invadiram aquele espaço. Seria necessário saber quem são, de onde vieram, para que vieram e como vieram. Bem como buscar identificar o cabeça do movimento. Haja vista que um negócio desse não acontece de forma aleatória. Até muito pelo contrário.
     E também seria próprio que se descobrisse o porque da violência que é empregada pelos invasores, colocando fogo em veículos, quebrando propriedades particulares e até agredindo transeuntes que se apresentam por ali no momento do imbróglio.
     O estranho é ver e saber que uma grande parte daquelas pessoas não possui trabalho e renda que lhes possa permitir firmar compromissos financeiros, sejam eles quais forem. E a sociedade já está cansada de pagar essa conta. As favelas em nossa cidade - quiçá no país - estão acumulando um custo muito alto para o Poder Público. E se sabe muito bem que existem muitos políticos por trás das orquestrações similares nos ataques e invasões de áreas diversas.
     Nesses últimos tempos, políticos como Leonel Brizola e Lula, aperfeiçoaram-se em buscar proteger os pseudos mais pobres. E isto seria até nobre. No entanto o que se vê é que há uso de subterfúgios que acabam com o gasto de dinheiro público que beneficiam pessoas que não são o que se pode chamar de miseráveis ou necessitadas. E temos muitos casos conhecidos através da imprensa. 
     Esta cidade, infelizmente, pode ser considerada um verdadeiro mafuá, em função da existência de muitas áreas onde se concentram a pobreza e a degradação. E a culpa disso tudo, como já dito, é do próprio poder público. E, nesses casos, nas três esferas: Federal, Estadual e Municipal.
     Infelizmente ainda não tivemos a sorte de contar com homens capazes de solucionar tais tipos de acontecimentos. Segundo a história de nossa cidade, o último deles foi Carlos Lacerda. Mas que angariou antipatias quando acabou com algumas favelas. 
     E dessa forma vamos vivendo. E sempre nos deparando com absurdos em nosso cotidiano. Até quando? Só Deus sabe. 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

DEMOCRACIA? ATÉ AGORA SÓ OUVI FALAR DELA.

     Está estampada no JB Virtual de 10 de abril de 2014 uma pequena manchete: "Presidente: Diretas "foi marco pela Democracia"". Referindo-se ao movimento que aconteceu no país ao que consideram o final da "Ditadura". E que aconteceu na Candelária, Centro do Rio, há exatos 30 anos atrás.
     Do que sei, ela não estava lá. Salvo erro, é claro. Mas do que já vi, li, ouvi e vivi, - não necessariamente nessa ordem - quando se fala de Democracia neste país só se pode estar de gozação. Afinal, que Democracia é essa? Onde o próprio povo não se respeita?
     Não sei ao certo se em outras nações existem tantas legislações específicas como existem no Brasil. Aqui, há leis específicas para idosos, negros, mulheres, crianças e indígenas. Mas que só funcionam em teoria. Porque não há respeito especificamente por esses seres. 
     Mas também há que se ater ao seguinte: O Artigo 5º da Constituição Brasileira define que todos somos iguais perante a lei. Então, partindo dessa premissa, os seres acima citados são beneficiados de forma a mais pelas leis que lhes regem.
     Mas há que se atentar para outro fato. As remunerações dos trabalhadores brasileiros não condizem com aquilo que eles pretendem, precisam e recebem. Fora alguns privilegiados, como os políticos e ministros, as demais classes profissionais vivem a pleitear melhores remunerações.
     Dá até para se perguntar o seguinte: Quantos brasileiros conseguem tirar trinta dias de férias, pegar sua família, com seu automóvel, e percorrer as estradas do país? De Norte a Sul e/ou de Leste a Oeste? A resposta é fácil: Só uns poucos. Pouquíssimos. E ficar por lá, ao final do destino, gozando suas merecidas férias?
     E do que temos assistido, o caos já se instalou de vez em nosso país. A violência já alcançou todos os lugares nele. Do maior ao menor rincão. E a cada dia que passa mais aumenta. E as autoridades não conseguem resolver tal questão.
     Mas o que se vê, mesmo, é a injustiça social. Há uma minoria privilegiada e uma maioria desprestigiada. Onde o poder econômico/financeiro/patrimonial prevalece e se estabelece, deixando muito claro a imensa diferença entre as pessoas nesse país.
     A isso pode-se chamar de Democracia? Claro que não. Inclusive, os políticos desse país parece que se apoderaram de tudo nele. Legislam em causa própria; estabelecem muitos privilégios a si; trabalham pouco; desrespeitam o povo, muito. Isso sem contar as muitas maracutaias em que se envolvem. Uma grande parte deles. E a imprensa nos brinda com as informações de forma contínua, clara e definida. São escândalos em cima de escândalos.
     Enfim, para os maiores de cinquenta anos, essa tal história de que vivemos em plena Democracia só pode ser uma tremenda gozação. E para a geração mais nova, pura fantasia.
     Ou não? E me faz lembrar de um termo que existe em nosso vocabulário: Embuste.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

"FOCA?" SEREMOS TODOS NÓS, DORAVANTE.

     Muita coisa que anda acontecendo em nosso país e no mundo ultimamente, tem deixado a todos espantados. Alguns surpreendidos. E já é uma rotina em nossas vidas, com certeza.
     Já tive a oportunidade de externar contrariedade com a nossa imprensa, aqui neste espaço, por várias oportunidades. E sei bem que tenho razões fundamentadas para isso. Porque observo que a essência do jornalismo anda fugindo, e muito, daquilo para o que foi criado.
     Uma matéria jornalística tem por obrigação reportar os fatos, dentro daquilo que aconteceu. E não se pode fugir disso. No entanto, o que se observa nesses nossos dias, em muitos dos casos,  está havendo a criação de fatos dentro de um determinado acontecimento. Dessa forma se foge daquilo que se quer e se espera de uma reportagem.
     E com o advento da internet, o leitor anda participando ativamente dos fatos jornalísticos. Haja vista que ele anda enviando via computador, material jornalístico que servirá de base para muitas reportagens e notícias nos vários veículos de informação.
     No rádio, por exemplo, já se tornou rotina o pessoal das emissoras ficarem noticiando e veiculando fatos enviados pelos ouvintes. No que tange ao trânsito da cidade do Rio de Janeiro, a coisa degringolou. A ponto de um simples acidente sem maiores consequências virarem matéria nas rádios informativas, CBN e BandNews, por exemplo.
     E se alguém se ligar a esse fato, perceberá que a coisa está tomando um vulto excessivo e abusivo, por parte das emissoras de rádios. Isto porque as pessoas enviam sms ou emails para lá, mas nem sempre os fatos relatados apresentam um nível de relevância suficiente para serem veiculados. Mas, sob o aspecto jornalístico, tomam vulto, muitas das vezes indevidamente.
     Só para citar um exemplo, o que pode um simples veículo enguiçado numa travessa no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da cidade, ter relevância para os ouvintes de uma rádio? De outro modo, um caminhão que caiu num barranco no interior da Bahia possa ter importância para quem está no Rio de Janeiro? E essas duas notícias eu ouvi numa dessas rádios em dias diferentes.
     E, dessa forma, constata-se uma outra situação: As rádios estão mantendo uma parte dos seus profissionais defronte da tela de um computador, ou ao lado de um aparelho telefônico, só aguardando as remessas enviadas pelos ouvintes. Ou seja: "já não se faz mais repórter como antigamente".
     E pelo andar da carruagem, logo, logo,  cada uma das pessoas internautas, poderá ocupar o lugar de um repórter, bastando para isso enviar certos acontecimentos por ela assistido e/ou fotografado, para o seu rol de amigos virtuais numa determinada rede e, por desdobramentos, estas repassarão as notícias que se dão nesse nosso cotidiano. E isto já está muito evidenciado nesses nossos dias.
     O perigoso nessa nova metodologia adotada pelas rádios é no aspecto de um relato qualquer estar sendo motivado por algum comportamento inadequado. Mesmo sabendo-se que elas buscam confirmar as situações antes de as noticiarem. Porque o que se observa em muitos dos casos é uma pessoa proceder naquilo que podemos classificar como "preciosismo", ou seja: abusar ou exagerar na importância do acontecimento que assiste ou presencia.
     Mas esses são os tempos modernos. Mesmo que para os mais velhos fique um pouco difícil de se adaptarem a eles, mas é o que deverá acontecer doravante. A única alternativa que nos cabe é aceitar tais acontecimentos e ações. E só.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

"O BONZÃO"; "O FERA"; "O TAL"

     Não existe coisa mais nojenta e repugnante do que uma pessoa querer parecer o que não é. Ou não possuir o que diz ter. Ou, ainda, não fazer aquilo que diz que faz.
     Há também aquelas que falam do que não sabem e não entendem. E quando falam só o fazem em termos teóricos, sem ter nenhum ou qualquer domínio sobre o que explanam. Assim fica fácil.
     Pode-se observar isso, por exemplo, em muitas celebridades que estão por aí. E gente muito célebre, diga-se de passagem. Faz até lembrar uma propaganda que era veiculada no rádio e se referia a um líquido para lustrar madeira: "Óleo de peroba". A atual geração provavelmente não sabe desse produto.
     Talvez ele até exista nesses nossos tempos. Não sei ao certo. Mas tenho certeza que se for usado nas caras-de-pau dessa gente toda, por exemplo, vai se consumir toneladas desse óleo, com certeza. Ou milhões de litros dele, dá no mesmo.
      Mas existe também aqueles que se passam por expert em alguma coisa que, se colocados a mostrar na prática tal propriedade, serão um tremendo fiasco. Isto porque, na palavra, são imbatíveis. Mas na prática são um verdadeiro arremedo daquilo que dizem ser ou saber.
      E, infelizmente, o mundo está cheio dessa gente. E é muita gente, sim. E elas estão aí ao nosso redor em nosso cotidiano. E o pior: fazem sucesso. São as famosas celebridades. E estão em todos os cantos e atividades. Mas só que em algumas delas podemos vê-las com destaque. E não em todas.
      Infelizmente o povo parece não saber reconhecer e/ou identificar essa gente. E é por isso que elas se sobressaem. Conseguem convencer aos incautos e/ou ignorantes. E o fazem com maestria. 
      Mas isso acontece ainda, porque não foi regularizada e nem regulamentada  a prática do uso de uma máquina que detecta mentira. Uma que chegou a ser usada em alguns programas da televisão, onde o(a) apresentador(a) fazia indagações diversas a certas pessoas, que deveriam responder a certas perguntas e não poderiam e/ou  deveriam mentir sobre o que lhes era perguntado.
      Existe uma possibilidade, mesmo que remota, de que um dia a humanidade venha a se relacionar e/ou contactar através da telepatia. Ou seja: o uso direto da mente nas comunicações. Talvez, aí, tudo entre nos eixos e consigamos saber quem é quem, de verdade, no nosso cotidiano.
      É aguardar esse dia ou tempo chegar.
      

terça-feira, 8 de abril de 2014

É O CAOS! MESMO!

     O leitor que já conseguiu ler muitos dos textos deste espaço já deve ter percebido que faço uso com muita frequência dos ditos populares, os chamados "ditados". Isto porque baseio-me na crença de que "a voz do povo é a voz de Deus".
     Óbvio é que não devemos exagerar nisso. Porque, em certos casos, a verdade não se estabelece. Ou, pelo menos, não se completa. Principalmente nos dias de hoje, os ditos "tempos modernos".
     De tudo que li, vi, ouvi e vivi - não necessariamente nessa ordem - já expus aqui neste mesmo espaço que tudo o que valia antes, hoje já não vale. Principalmente no âmbito da decência e da moralidade. Mas, também, no da cultura, já está nesse mesmo patamar. O que vemos hoje é o que podemos classificar como anti-cultura. Ou cultura vulgar. Lembra até a história da nossa própria Língua. Dizem que tem muito (ou foi formada) do Latim Vulgar. 
     O episódio envolvendo um professor de filosofia de Brasília, Antonio Kubitschek, que colocou em sua prova aos alunos uma letra da música da cantora Valeska Poposuda e criou uma tremenda discussão, depois que um aluno postou na internet a tal prova.
     O que se vê em nossos dias é o exercício profundo da vulgaridade e da mediocridade. A ponto de tal situação ter alcançado um nível absurdo e que define a situação como caótica. Isto porque as pessoas, hoje, não estão mais conseguindo distinguir o que é bom ou é ruim para a humanidade. 
     A conceituação que era feita antes, em tempos passados, hoje já não é mais. Principalmente, como já dito, no aspecto da moralidade. Isto porque a humanidade está, a cada dia que passa, mais fora da regra e da lei que vigoravam antes. Muitos dos conceitos repudiados antes, hoje já vigora como lei ou como regra.
     Infelizmente vamos ter que conviver com isso daqui para a frente. Não haverá distinção entre o que é bom e ruim ou certo e errado. Também o que é vulgar ou fino. A intelectualidade vai nivelar-se à vulgaridade e pronto. E estamos conversados.
     Algumas pessoas costumam dizer que: "O mundo já acabou. Apenas que uns ainda não o perceberam". E tal afirmação deve ser considerada. Isto porque do jeito que a coisa anda, não dá para se ver de outra forma.
     Tudo isso é uma pena. Antigamente, tudo era diferente, pedindo desculpas pela rima. As pessoas eram mais competentes, consistentes e capazes. Mas hoje, com a máquina tomando conta de tudo e de todos, basta apertar um botão (ou o enter) e tudo se resolve. Antes não era assim. Dependia - e muito - da capacidade individual das pessoas para as realizações profissionais e artísticas.
      E o preocupante nisso tudo está no seguinte: A vulgaridade e a mediocridade já venceram. E ficamos combinados, assim.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

MAS SERÁ QUE FREUD EXPLICA?

     Um dia já me achei e/ou senti uma pessoa que deixava parecer o que hoje se classifica como "um radical". Possuía minhas convicções e não abria mão delas, de jeito nenhum. E penso que isso se dá com todo mundo quando é jovem. E, é claro, que se prolongue por toda a vida dessas pessoas, até o fim delas. Mas já com outros, as coisas mudam. E mesmo que não mudem radicalmente, é claro. 
      Assim deu-se comigo em muito dos casos e ou das circunstâncias. Mas não a ponto de neutralizar todas as minhas convicções, só algumas delas. Isto porque, mesmo com o passar dos anos, a idade aumentando e a vivência, também, é necessário que amadureçamos a nossa personalidade.
      O fator equilíbrio, por exemplo, tem que surgir e acontecer em nossas vidas. Isso para que saibamos como agir em cada momento delas, para que, também, nos livremos das muitas e diversas arapucas que estas se nos apresentam. Só que esse fator, por exemplo, é dificílimo de expressão continuada. Em algumas vezes o perdemos, sim. Mas faz parte.
      Sorte teremos quando conseguirmos nos equilibrar na maior parte das circunstâncias em que nos envolvermos. E é assim que demonstraremos o quanto avançamos e/ou aprendemos em nossas vidas. E isso é um fator muito importante em nossa sobrevivência.
      O convívio entre pessoas em nosso cotidiano, a cada dia que passa, fica mais difícil. As suscetibilidades coletivas estão muito suscetíveis (e a redundância é proposital). Daí gerando atritos fáceis em nossas convivências. Às vezes passageiros ou insignificantes. Outras vezes, não.
      Um fator preocupante nisso é a questão da violência. Que aumenta a cada dia. Mas que não deveria ocorrer, haja vista que nos classificamos como inteligentes e o progresso já teria que ter agido em nós para nos aprimorar ou nos fazer entender todas as coisas (ou quase) que ainda não conseguimos.
      Mas esse último aspecto ainda teremos que aguardar. Só não se sabe até quando. Isto porque um daqueles que nos poderiam explicar, já não está entre nós: Freud.
      E os demais, ainda não o conseguiram.

domingo, 6 de abril de 2014

UM DOMINGO DE AJUSTE FISCAL. FAZ PARTE!

    Domingo!
    E de muito sol. Isto porque nesses últimos dias o Outono andou dando as suas caras por aqui. E tivemos dias de chuvas. Mesmo que não tenham sido as chuvas que esperamos e, principalmente, precisamos para reencher os reservatórios naturais que estão muito em baixa, deixando a todos com a pulga atrás da orelha. Isto porque as autoridades já estão começando a pensar em racionamento. De água e de luz.
    Então, tirei o dia para cumprir com a minha obrigação com o Leão. Leia-se o Imposto de Renda. Pois apesar de ser brasileiro, não gosto nada daquilo que chamam de "em cima da hora". Pois como sabemos, nesse mister, os brasileiros todos os anos deixam para fazer e entregar suas declarações de imposto de renda para o último dia.
    Em geral há um corre-corre tremendo nessa data. E os transtornos são muitos. A começar pelo sobre carregamento do sistema informático do Ministério da Fazenda, trazendo muita dor de cabeça àqueles contribuintes recalcitrantes. E todo ano é a mesma coisa.
    Desde cedo, ainda jovem e/ou recém adulto, acostumei-me a sair dessa situação. Sempre me antecipo aos prazos porque sei muito bem como sou. E o sofrimento mental é demais nessas ocasiões. E é uma pena que as demais pessoas não ajam da mesma forma. E, no final, tentam justificar-se com as desculpas mais esfarrapadas. Isso nos remete àquele jargão muito conhecido: "É muita cara-de-pau!".
    Mas a vida é assim mesmo. E o brasileiro, também. Costuma empurrar seus compromissos com a barriga. E isso já faz parte da sua natureza e da sua naturalidade. E, por certo, não irá mudar. Pelo menos a curto prazo.