Muita coisa que anda acontecendo em nosso país e no mundo ultimamente, tem deixado a todos espantados. Alguns surpreendidos. E já é uma rotina em nossas vidas, com certeza.
Já tive a oportunidade de externar contrariedade com a nossa imprensa, aqui neste espaço, por várias oportunidades. E sei bem que tenho razões fundamentadas para isso. Porque observo que a essência do jornalismo anda fugindo, e muito, daquilo para o que foi criado.
Uma matéria jornalística tem por obrigação reportar os fatos, dentro daquilo que aconteceu. E não se pode fugir disso. No entanto, o que se observa nesses nossos dias, em muitos dos casos, está havendo a criação de fatos dentro de um determinado acontecimento. Dessa forma se foge daquilo que se quer e se espera de uma reportagem.
E com o advento da internet, o leitor anda participando ativamente dos fatos jornalísticos. Haja vista que ele anda enviando via computador, material jornalístico que servirá de base para muitas reportagens e notícias nos vários veículos de informação.
No rádio, por exemplo, já se tornou rotina o pessoal das emissoras ficarem noticiando e veiculando fatos enviados pelos ouvintes. No que tange ao trânsito da cidade do Rio de Janeiro, a coisa degringolou. A ponto de um simples acidente sem maiores consequências virarem matéria nas rádios informativas, CBN e BandNews, por exemplo.
E se alguém se ligar a esse fato, perceberá que a coisa está tomando um vulto excessivo e abusivo, por parte das emissoras de rádios. Isto porque as pessoas enviam sms ou emails para lá, mas nem sempre os fatos relatados apresentam um nível de relevância suficiente para serem veiculados. Mas, sob o aspecto jornalístico, tomam vulto, muitas das vezes indevidamente.
Só para citar um exemplo, o que pode um simples veículo enguiçado numa travessa no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da cidade, ter relevância para os ouvintes de uma rádio? De outro modo, um caminhão que caiu num barranco no interior da Bahia possa ter importância para quem está no Rio de Janeiro? E essas duas notícias eu ouvi numa dessas rádios em dias diferentes.
E, dessa forma, constata-se uma outra situação: As rádios estão mantendo uma parte dos seus profissionais defronte da tela de um computador, ou ao lado de um aparelho telefônico, só aguardando as remessas enviadas pelos ouvintes. Ou seja: "já não se faz mais repórter como antigamente".
E pelo andar da carruagem, logo, logo, cada uma das pessoas internautas, poderá ocupar o lugar de um repórter, bastando para isso enviar certos acontecimentos por ela assistido e/ou fotografado, para o seu rol de amigos virtuais numa determinada rede e, por desdobramentos, estas repassarão as notícias que se dão nesse nosso cotidiano. E isto já está muito evidenciado nesses nossos dias.
O perigoso nessa nova metodologia adotada pelas rádios é no aspecto de um relato qualquer estar sendo motivado por algum comportamento inadequado. Mesmo sabendo-se que elas buscam confirmar as situações antes de as noticiarem. Porque o que se observa em muitos dos casos é uma pessoa proceder naquilo que podemos classificar como "preciosismo", ou seja: abusar ou exagerar na importância do acontecimento que assiste ou presencia.
Mas esses são os tempos modernos. Mesmo que para os mais velhos fique um pouco difícil de se adaptarem a eles, mas é o que deverá acontecer doravante. A única alternativa que nos cabe é aceitar tais acontecimentos e ações. E só.
Já tive a oportunidade de externar contrariedade com a nossa imprensa, aqui neste espaço, por várias oportunidades. E sei bem que tenho razões fundamentadas para isso. Porque observo que a essência do jornalismo anda fugindo, e muito, daquilo para o que foi criado.
Uma matéria jornalística tem por obrigação reportar os fatos, dentro daquilo que aconteceu. E não se pode fugir disso. No entanto, o que se observa nesses nossos dias, em muitos dos casos, está havendo a criação de fatos dentro de um determinado acontecimento. Dessa forma se foge daquilo que se quer e se espera de uma reportagem.
E com o advento da internet, o leitor anda participando ativamente dos fatos jornalísticos. Haja vista que ele anda enviando via computador, material jornalístico que servirá de base para muitas reportagens e notícias nos vários veículos de informação.
No rádio, por exemplo, já se tornou rotina o pessoal das emissoras ficarem noticiando e veiculando fatos enviados pelos ouvintes. No que tange ao trânsito da cidade do Rio de Janeiro, a coisa degringolou. A ponto de um simples acidente sem maiores consequências virarem matéria nas rádios informativas, CBN e BandNews, por exemplo.
E se alguém se ligar a esse fato, perceberá que a coisa está tomando um vulto excessivo e abusivo, por parte das emissoras de rádios. Isto porque as pessoas enviam sms ou emails para lá, mas nem sempre os fatos relatados apresentam um nível de relevância suficiente para serem veiculados. Mas, sob o aspecto jornalístico, tomam vulto, muitas das vezes indevidamente.
Só para citar um exemplo, o que pode um simples veículo enguiçado numa travessa no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da cidade, ter relevância para os ouvintes de uma rádio? De outro modo, um caminhão que caiu num barranco no interior da Bahia possa ter importância para quem está no Rio de Janeiro? E essas duas notícias eu ouvi numa dessas rádios em dias diferentes.
E, dessa forma, constata-se uma outra situação: As rádios estão mantendo uma parte dos seus profissionais defronte da tela de um computador, ou ao lado de um aparelho telefônico, só aguardando as remessas enviadas pelos ouvintes. Ou seja: "já não se faz mais repórter como antigamente".
E pelo andar da carruagem, logo, logo, cada uma das pessoas internautas, poderá ocupar o lugar de um repórter, bastando para isso enviar certos acontecimentos por ela assistido e/ou fotografado, para o seu rol de amigos virtuais numa determinada rede e, por desdobramentos, estas repassarão as notícias que se dão nesse nosso cotidiano. E isto já está muito evidenciado nesses nossos dias.
O perigoso nessa nova metodologia adotada pelas rádios é no aspecto de um relato qualquer estar sendo motivado por algum comportamento inadequado. Mesmo sabendo-se que elas buscam confirmar as situações antes de as noticiarem. Porque o que se observa em muitos dos casos é uma pessoa proceder naquilo que podemos classificar como "preciosismo", ou seja: abusar ou exagerar na importância do acontecimento que assiste ou presencia.
Mas esses são os tempos modernos. Mesmo que para os mais velhos fique um pouco difícil de se adaptarem a eles, mas é o que deverá acontecer doravante. A única alternativa que nos cabe é aceitar tais acontecimentos e ações. E só.
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