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sexta-feira, 25 de abril de 2014

OS ABSURDOS DA VIOLÊNCIA URBANA NO RIO DE JANEIRO

     Ainda com referência ao episódio da morte do Douglas, o DG, na favela do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, um detalhe chama à atenção: o homem foi alvejado pelas costas.
     Desta forma, há que se torcer para que as investigações do caso não determinem que o tiro tenha sido disparado por algum daqueles policiais que participaram do confronto com os bandidos naquela oportunidade, dando origem à morte do homem citado.
     Isto porque é totalmente inadmissível e inaceitável que um policial possa atirar e atingir uma pessoa pelas costas, seja ela bandida ou não. E através das reportagens que mostram as operações policiais no Rio de Janeiro, é muito comum assistir-se policiais dando tiro a esmo, sem um alvo determinado, com isso pondo em risco a população daquele local em ser atingida por uma desses projéteis.
     Numa outra discussão num programa de rádio que ouvi, alguém dizia a respeito da participação da Polícia Militar (PM) em fazer investigação nas favelas, sendo esta atividade responsável pela Polícia Civil. Daí que muitas das refregas envolvendo aquela e os bandidos, originam-se por essa ação indevida da PM.
     Não se precisa ser expert em coisa nenhum para se chegar à conclusão do despreparo da Polícia Militar nessas ações que efetua na cidade e com muita frequência. O número de acontecimentos trágicos que envolvem mortes de pessoas ditas inocentes é demasiado. 
    E um outro fato relatado pelo Secretário Beltrame à imprensa, durante as explicações da ação da polícia nessa circunstância, foi dito que já foram retirados de seu efetivo nesses últimos tempos, mais de 1200 policiais que agiram mal durante o desempenho profissional na corporação.
    Resumindo: é um relatório de absurdos.
     

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