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sexta-feira, 4 de abril de 2014

PARADOXO

     Um artigo desenvolvido nesse espaço já abordou sobre o termo paradoxo.
     Esse vocábulo quer dizer aquilo que é o oposto do que alguém considere como verdade; também o que parece contrário ao comum.
     E com relação ao que se quer difundir aqui, trata-se  do verdadeiro contraste que se observa na questão água/seca, fator já muito discutido e falado em nosso país.
     Sabemos das dificuldades que o povo e a região do nordeste brasileiro atravessa todo ano. Principalmente no verão. A seca maltrata a todos. Faz com que as pessoas sofram sem limites e os animais também.
     E já tem muitos anos, quiçá séculos, que esta situação vigora. Os políticos entram, saem do poder e não conseguem resolver tal problemática. E o último deles, O Sr. Lula da Silva, que é um nordestino, prometeu muita coisa e, até agora, nada se resolveu. O que foi iniciado com a transposição das águas do Rio São Francisco, ainda não chegou a lugar nenhum.
     E lá na Região Norte, a população está se vendo em situações terríveis, com enchentes em muitas cidades, principalmente as que são banhadas por certos rios, causando transtornos a todos com as invasões das águas desses rios.
     Ora, se houvesse mesmo seriedade nesse país, tais situações ou não existiriam mais ou estariam sob controle, deixando de causar sofrimentos nas pessoas dessas áreas.
     No caso das secas, seria fácil contactar engenheiros israelenses, e esses poderiam fornecer as instruções básicas para se tratar a seca nordestina. Isso porque lá em Israel, existem lugares muito secos que tiveram as situações invertidas e hoje são férteis em produções agrícolas.
     Da mesma forma, nas cheias, poderiam ser contactados engenheiros holandeses, que nos passariam as técnicas que usam lá na Holanda, para controle das águas que inundam aquele país em certas épocas do ano, haja vista que aquela região é considerada baixa, em relação ao nível da água que existe lá. A Holanda é considerada um país baixo, junto com a Bélgica.
     E na Região Sudeste, este ano a seca se fez presente também. A ponto de deixar as autoridades assustadas, pelos reflexos negativos que causou, preocupando a população dessa região, na possibilidade de faltar água e luz para abastecimento.
     E mesmo não sendo expert nessas áreas, dá para arriscar certos prognósticos, e o primeiro deles é que pode ser viável e muito possível de realizar a transferência do excesso de água na Região Norte e Centro Oeste para suprir as deficiências de águas no Nordeste e parte do Sudeste nas temporadas de verão e secas nessas regiões.
     Para tanto só é necessário debruçar-se sobre esses problemas e essas questões. E buscar as solução cabíveis. Óbvio é que deverá se buscar as verbas necessárias para isso. Mas essa questão, com certeza, não é o obstáculo maior. Sabemos que existem duas irmãs siamesas - a impunidade e a corrupção - que dificultaram, dificultam e dificultarão todas as inciativas que se propuser executar em nosso país. Isto porque todos conhecem muito bem o histórico dos políticos brasileiros no que se refere a dinheiro público.
     Inclusive, só a título de sugestão, apresento a presente situação: Deslocar-se água por meio de grandes navios. Da mesma forma como a indústria petrolífera o faz com relação ao petróleo. Penso que não se devesse preocupar só com os custos dessas operações mas, sim, com a solução do problema causado à população carente e necessitada de água. Mas isso só pode ser "coisa de doido", diriam alguns; ou de um lunático, diriam outros.
     Infelizmente, o brasileiro ainda não conscientizou-se de uma série de situações que o aflige. E ainda bem que não temos terremotos, tufões e nem geadas que possam nos trazer mais sofrimentos. Só temos de ruim, mesmo, os políticos. Mas os culpados disso são um só: O povo.
     

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