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quinta-feira, 24 de abril de 2014

É COMO DISSE O BBB FAMOSO: "FAZ PARTE!"

     O imbróglio envolvendo a morte de um rapaz - de nome Douglas -  na favela em Copacabana é só mais um dos muitos acontecimentos desse tipo que se dão em nossa cidade. É muito mais comum do que se quer e/ou espera. E é uma situação inaceitável. Isto porque onde acontece tais tipos de fatos, é sacudido por violências extras, das quais quem mora ao redor não quer passar.
      Mas um fato como esse, em geral dá mais de uma leitura, no tocante a alguém pretender explicar e/ou entender. Pois a polícia existe para garantir a integridade do cidadão e não ferí-lo ou matá-lo, como acontece muitas vezes em nossa cidade.
      Infelizmente, aquela verdade que chamaríamos de verdadeira, provavelmente não virá à tona. Quase ninguém saberá exatamente o que e como ocorreu naquelas circunstâncias. Porque o que acontece nas favelas, em geral tem desvios de verdade, às vezes tentando-se encobri-la,  em sua plenitude e justiça. E já tivemos muitos casos assim.
      Muitas perguntas se fazem a respeito mas quase nenhuma delas é respondida. E é quase sempre assim. A morte de uma pessoa é uma coisa injustificável sob todos os aspectos. E em geral, não se morre à toa. Mesmo que em certos casos, há sempre uma razão ou um fato que pode embasar tal absurdo.
      Infelizmente, o histórico da Polícia Militar no Rio de Janeiro não lhe é positivo. Nesses muitos anos, são exageradas as ocorrências irregulares que envolvem os policiais desse corporação. Mesmo que nessas situações estejam envolvidas pessoas de conduta criminosa. A polícia não tem o direito de matar o bandido. Isto só gera desconfiança e descrédito nela, por parte da população.
      E este caso, especificamente, será mais um nesse histórico de absurdos. Digamos que esse rapaz estivesse fugindo da própria polícia, e mesmo que houvesse cometido algum ato criminoso, esta não poderia agir da forma como agiu. Isto partindo-se da premissa de que foram policiais que o mataram.
      Já é público e notório que a conduta e o comportamento de um número muito grande de policiais não condiz com as exigências que se fazem necessário para seus desempenhos profissionais. E a culpa não pode ser atribuída aos soldados, mas sim a quem os escolhe e os qualifica, dando a entender que a falta de qualidade está aí nesse começo.
      Infelizmente é mais uma pessoa morta e de forma estúpida e desnecessária. Mas também é mais uma ocorrência que não trará esperança de que tenhamos um futuro agradável. Isto porque a cultura que é desenvolvida nas favelas, está em desacordo com aquela que vigora nas outras partes e regiões do país. Lá impera a lei do silêncio. Ninguém pode se manifestar com o intuito de dizer a verdade. Aquela que todos querem e precisam saber.
      E desta forma, só teremos que aguardar para que um outro acontecimento como esse se dê novamente. Só muda o dia, a hora, o local e a vítima. Mais nada. 

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