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quarta-feira, 2 de abril de 2014

"O PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO": Dizia meu velho pai.

     A propósito do artigo anterior, é bom esclarecer algumas coisas. E a primeira delas tem a ver com a forma de governo que um país adote para ser gerido em suas premissas. 
     Sabe-se muito bem que existem várias delas: República, Reinado, Ditadura, dentre outras. E muita gente fala em Democracia. Isto porque esse termo quer dizer: A soberania do país é exercida pelo povo. Pelo menos em termos teóricos. Isto porque o que acontece em nosso país, o Brasil, o que se está vendo por aí é parte de, pelo menos, duas ditaduras: A do poder econômico, onde os poderosos financeiramente fazem o que querem e escapam das leis de forma acintosa; e a Ditadura Política, onde o partido que está aí no poder age de todas as formas possíveis para incrementar e por em vigor suas teses. Mesmo a um preço muito alto pago pela população brasileira.
     Os escândalos nesta gestão já extrapolaram todos os limites. E seus comprometimentos com a irregularidade já passou da conta. O exemplo maior está no tal de "Mensalão", onde muitos dos políticos pertencentes ao Partido dos Trabalhadores foram condenados e estão cumprindo pena em várias penitenciárias brasileiras.
     E nesses últimos dias está rolando o caso envolvendo a Petrobrás e uma refinaria por ela adquirida em Pasadena, nos Estados Unidos. A ponto de no Congresso Nacional os políticos da direita e da esquerda estarem se digladiando para formarem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apuração desses fatos.
     Um outro aspecto muito conhecido são as mumunhas e maracutaias políticas que o Governo apronta. Faz acordo até com o diabo, quando uma situação assim requer. E para alcançar seus objetivos, aliou-se até com seus contraditores (ou contraditados) passados. Gente como Sarney, Collor e outros mais.
     Mas voltando ao primeiro parágrafo desse texto, é necessário ressaltar-se que o que houve no Brasil nos anos 60 do século passado, não pode ser desvirtuado assim de forma absurda. Se houve excessos por parte dos militares, também o houve por parte dos revoltosos. Estes agiram tão mal quanto aqueles. E que para haver justiça plena nesse episódio, tem que se punir os malfeitores de ambos os lados.
     A história desses tempos nos mostra que os que se classificam como guerrilheiros naquela época, a maioria deles era, sim, verdadeiros bandidos. Isto porque sequestravam, assaltavam bancos e faziam mil estrepulias pela vida afora. Isto sem contar que mataram muita gente, também.
     E isto não pode ficar impune para o resto da vida. O que se deve fazer é agir com justiça. Doa a quem doer.

*Em tempo: O autor do texto acima não foi, não é e nem será militar. Tampouco tem histórico de militarismo em sua família.

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