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terça-feira, 19 de maio de 2015

DANDO UMA DE "JOÃO SEM BRAÇO"

     Neste último sábado, dirigi-me à loja do Leroy Merlin, no Cachambi, com o intuito de adquirir um jogo de chaves de precisão, para meu uso caseiro, haja vista que enquanto descanso, carrego pedras. Isto quer dizer, gosto de trabalhar. E em coisas diversas, por exemplo. Principalmente certos consertos no lar.
    Então, procurei a seção de ferramentas. Mas para ganhar tempo na busca, solicitei os préstimos de um dos atendentes da loja. E ele prontamente atendeu-me, encaminhando-me à referida seção, mostrando-me a ferramenta desejada.
    Fiz a escolha necessária, mesmo com mais de um tipo do produto para decidir. E a variação de preço é que me fez escolher o mais barato, mas que atendia à minha necessidade. A  mercadoria mostrava o preço de R$31,90, no local. Mas que quando a moça da caixa digitou o produto na máquina, surpreendentemente o valor que aparecia era o de R$39,99. Portanto, um acréscimo de R$8,09.
    Naturalmente que me manifestei contrário ao fato, onde a moça rapidamente (e gentilmente, até) disse-me que iria verificar tal situação. E assim o fez, chamando um funcionário para tal verificação. É claro, que isso demandou um bom tempo na solução do problema. Mas como não tinha nenhum compromisso, mantive-me sereno todo o tempo.
    Por fim, ao retornar ao caixa, o funcionário vinha trazendo a etiqueta do preço que eu havia visto lá e adquirido a peça. E o valor marcado era o de R$31,90. E foi esse preço a mim cobrado e pelo qual paguei ao final. Mas fiz questão de pedir para chamar um gerente, o que me foi atendido, ao qual expus o episódio.
    Registrei para o mesmo o seguinte: Tal acontecimento pode ser analisado de duas formas. De incompetência de funcionários, e até da superloja. Haja vista que se isso ocorre com frequência, ou certa frequência, pode ser considerado, também, como má fé da própria loja. E isso ficou-me no (in)consciente o tempo todo. Porque o número de clientes dessa loja é grande. Daí que uma pessoa que adquira muitos produtos de uma só vez, quase nunca prestará atenção individualmente no preço de cada um dos produtos que adquiriu. Então, se há má fé da loja, esse tipo de artimanha (ou artifício) renderá à ela um ganho extraordinário ao final do dia.
     Num outro artigo nesse espaço (blog), já falei a respeito das frações usadas nos preços dos produtos em nosso país. Coloca-se frações de R$0,97, R$0,99, por exemplo, mas nunca o(a) caixa dá o troco dessas frações. E tive o trabalho de perguntar à uma delas se ao final do expediente, no fechamento de seu caixa, sobrando dinheiro, para onde esse ele era levado? Se ela ficava com as sobras de caixa? E ela prontamente informou-me que nunca levou dinheiro algum nas sobras desses fechamentos.
     Dessa forma, minha gente, é ter sempre os olhos muito abertos nessas horas, vigiando com apuro os registros dos produtos no caixa, na hora do pagamento das compras. Vai que essa metodologia seja empregada com assiduidade por parte do comércio, em geral, e aí o prejuízo popular será alto, bem como os malandros  dar-se-ão bem em suas tramóias, sempre.

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