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sábado, 2 de maio de 2015

COISA DE UM PAÍS TUPINIQUIM

     Não sei se existe algum leitor que seja frequente nas leituras dos artigos/crônicas que posto aqui neste espaço. Mas tendo e/ou sendo ou não, lerá em alguns desses a afirmação sobre o subdesenvolvimento do povo brasileiro.
     E sem querer ser leviano, afirmo que muita coisa ainda tem que melhorar neste país. E a primeira delas é este adquirir discernimento para promover um exercício que se faz necessário em seus procedimentos: a auto crítica.
     Pois é impossível que a coisa ande do jeito que anda. A negligência aqui é assustadora. Mas a incompetência, também, não anda lá essas coisas. Porque é muita esculhambação. Muita coisa aqui, quando não funciona, funciona mal ao extremo. Quase capengando, diría-se.          Porque as dificuldades que encontramos nas soluções e resoluções das muitas situações em que nos envolvemos, tira a serenidade de qualquer um. E nem se precisa falar do mal atendimento em área pública. A área privada vai quase do mesmo jeito. E não há quem dê jeito nisso. Pelo menos pelo que se vê nesse nosso cotidiano.
      Só para corroborar tal afirmação, é só procurar saber o quanto anda sobrecarregado de reclamações o Procon. Ele já anda encontrando muitas dificuldades em receber mais reclamações, porque as que estão lá já tomam seu tempo e espaço na totalidade. E a cada dia que passa, mais reclamações são encaminhadas para lá. Pelo menos em tentativas.
       Mas um dos problemas mais sérios que envolvem reclamações na área privada, junto às empresas que comercializam por internet, é que é muito difícil você tentar entrar em contato com elas por telefone, caso haja necessidade imperiosa de fazê-lo.
       E a dificuldade maior está nesse tal de menu eletrônico. Agora, para você falar com um atendente, é a coisa mais difícil do mundo. Diría-se, até, impossível. Porque o cliente fala com uma gravação. E é tanta a dificuldade, que ele acaba desistindo do contato. E assim sua situação não se resolve. Até se agrava, na maioria dos casos.
       Não se sabe quem criou essa modalidade de atendimento no Brasil. Mas quem o fez, demonstra não possuir nenhuma capacidade de solução ou resolução de nada. Porque criou, sim, foi mais dificuldades para o cliente. E uma tremenda falta de inteligência, tal método. E só uma pessoa fria e insensível não o percebe. Ou não tem noção da imbecilidade,
       Daí que num outro texto classifiquei tais absurdos como "preciosismo comportamental", seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, sim. Porque é querer se achar muito evoluído, com certeza. Mas na verdade, tais procedimentos homologam e configuram uma mediocridade sem limites. E uma incompetência nata e perene. Ou seja: coisa de um país tupiniquim, mesmo.

*Em tempo: é de se acreditar que quase todo mundo possui dificuldades de contato através desse meio de tele atendimento. Mas a impressão que se tem é a de que quase ninguém se indigna com essa falta de respeito ao próximo.
       

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