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sábado, 23 de maio de 2015

SÓ QUEM SOBREVIVER, VERÁ!

     A vida passa. O mundo gira. E aí, pode-se trocar a ordem dessas frases que não mudará nada. Porque tais frases foram criadas não se sabe quando, nem tampouco por quem. Mas sejam lá  seus autores e períodos de suas criações, são a pura verdade.
     E com tais passadas e giradas, tudo vai mudando de uma forma rápida, algumas vezes abruptas, como se fossem tsunamis a levar tudo de roldão em nosso cotidiano. E isso se deu, se dá e dará, enquanto estivermos nessa vida e nesse mundo. É uma circunstância imperiosa.
     E mesmo que tais mudanças se deem de forma rápida e, às vezes, abruptas, como já dito, parece que a humanidade não se dá conta disso. Não se apercebe das variáveis que somos forçados a encarrar e conviver durante a vida.
     Óbvio é que as pessoas que alcançam certas idades, os idosos, por exemplo, são as que conseguem perceber tais mudanças. Porque os jovens não. Daí que eles não possuem parâmetros de análises para que possam percebê-las.
     E para os primeiros, é duro deparar-se com tais circunstâncias. Porque, mesmo sendo a pessoa muito consciente e equilibrada, ainda assim se verá atingida e surpreendida por tudo o que acontece de diferente nessa vida. Apesar de que existe muita gente que até nem consegue perceber certas ou muitas mudanças em suas vidas. Mas elas se dão, sim, e alteram a consistência de tudo o que se passa nelas.
     E o progresso é o fator principal das mudanças. Tanto no mundo quanto em nossas vidas. E dentro disso, a parafernália eletrônica é o processo mais rápido que acelera tais mudanças. Mas é preocupante tal variável, se assim a podemos classificar. Porque todas as mudanças que estão se dando no mundo através dessa propriedade, está alterando a relação entre os humanos, o mundo e, até, a natureza.
     Com o aprimoramento de muitas ferramentas e equipamentos, o homem já não é o principal fator das ações. Hoje, as máquinas desempenham funções em seu lugar, de forma mais rápida, podendo gerar quantidades enormes de produção, mais do que a que o próprio homem poderia efetuar. E assim, muita gente perdeu a sua condição profissional no mercado de trabalho. Esta, talvez, seja a pior circunstância a que o homem pode passar e/ou se submeter.
       Desta forma, desde o início desse processo e desse progresso, muita gente teve que mudar sua vida, tanto no âmbito profissional quanto nos outros, relativos a vida da gente. E, talvez, tais processos ainda não foram assimilados pela própria humanidade, que vê as coisas acontecerem, sem a devida percepção do que se dá em nosso cotidiano.
     E o aspecto e o resultado principal dessa evolução e mudança, pode-se perceber na violência. Aí se vê tal propriedade atingir e alcançar todos os meios em que vivemos. O social, o profissional, o familiar, enfim...todos, sem exceção. E é onde estão se dando as ocorrências fatídicas.  Para o sofrimento de todos, infelizmente.
     Mas um aspecto muito importante pode-se observar nisso tudo. É a ganância. Tanto a financeira quanto a social. Mas pode-se aumentar esse universo, citando-se ainda outras: a profissional, a pessoal, dentre outras mais. E tudo isso é que está levando o mundo para o abismo. Porque o ser humano está ficando em plano inferior. Já não se valoriza a moral, a competência, o respeito ao próximo, dentro outras propriedades que em tempos passados eram mais observadas do que nos dias atuais.
     E a principal desvalorização pelas quais passamos e alcançamos nesses dias atuais, está a própria vida humana. Que já não está valendo um centavo sequer. Porque se está matando de forma fria, indiferente . Sem que ninguém se importe com nada. Isto só acontecendo quando a vítima somos nós, ou alguém do nosso círculo. Porque quando é um estranho, nem tomamos conhecimento. É a regra que está aí.
     Mas será que alguém está preocupado com tudo isso? É uma boa pergunta. E quem será que tem a resposta? Óbvio é que se está partindo para o geral. Porque sabemos que, felizmente, ainda existem pessoas preocupadas com o mundo. Mas são poucas. Daí esse revertério pelo qual o mundo passa, E com terríveis probabilidades de não cessar, e até pelo contrário, acelerar-se tal processo de destruição da humanidade.
     E só se pode deixar uma expressão sobre tudo isso: Só quem sobreviver, verá!

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