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domingo, 31 de janeiro de 2016

AS MOCHILAS E MALAS JÁ ESTÃO PRONTAS

    E este Domingo é o último antes do Carnaval de 2016. Mas que poderia se dizer que já estamos em pleno Reino de Momo. Porque já no meio dessa semana que antecedeu a este Domingo, já tivemos a ação de vários blocos carnavalescos na cidade. E arrastando muita gente. E nem seria leviano dizer que já estamos em plena concorrência com Salvador que, como todos sabemos, possui um Carnaval que dura quase que o ano inteiro.
    O que anda assustando e surpreendendo, é ver que as pessoas não estão ligando para a possível e provável situação econômica/financeira do país, segundo nos informa a imprensa. Onde o desemprego já está tornando a vida de muita gente em situação de preocupação.
    Com o advento do famoso dinheiro plástico, os famigerados cartões de crédito/débito, o brasileiro não está querendo saber de nada. Assume o compromisso financeiro na hora da despesa (compra), sem se preocupar com a fatura que lhe chegará dias depois para a devida quitação. E é assim que muita gente já está altamente comprometida com os estabelecimentos financeiros, bem como com os seus nomes na Serasa.
    Então, já no próximo final de semana, a partir da Quinta-Feira, as estradas se encherão de carros e gente, com aqueles engarrafamentos quilométricos, onde muitos sofrerão de e por vários motivos. E um deles é a quebra do veículo em pleno trajeto ao destino proposto. Como diria o tal do BBB: "Faz parte!"
    As regiões serranas e litorâneas da cidade estarão lotadas a partir de então. E é claro que muita gente que mora nelas sentir-se-á incomodada com isso. Porque quebra toda e qualquer tranquilidade que lá existe nos dias fora dessas efemérides. Mas a dita Democracia concede direitos a todos para tal.
    Então, desde agora, as pessoas já estão compondo suas bagagens, esperando chegar o fim de semana para se por nas estradas. Em carros e ônibus. Sendo que os mais abastados farão uso de aviões. O negócio é a diversão e o prazer. Porque de descanso, ninguém o terá, com certeza. É sempre assim!

sábado, 30 de janeiro de 2016

TUDO É MUITO PREOCUPANTE !

     O Sábado é um dia de lazer, mesmo sabendo-se que muitos ainda trabalham nele. E seria uma possibilidade de se falar/escrever sobre amenidades, coisas simples e alegres. Óbvio é que é só escolher um tema dentro desse teor. Mas do jeito que estamos vivendo, com coisas a nos assustar às vinte quatro horas do dia, isso fica quase que impossível. Haveria a necessidade de forçar uma barra além da conta. E quem é que o consegue?
    Desse jeito, as assertivas que constam desse espaço, em raras circunstâncias, sempre farão abordagem de coisas sérias. E também pesadas no que tange ao noticiário que recebemos através dos vários modos na imprensa. E a internet hoje em dia, é um dos instrumentos mais marcantes e eficazes nesse processo.
      Quase que a totalidade dos internautas possui uma conta no Facebook. E é por isso que as informações e notícias se espalham de uma forma absurdamente veloz. E é como um rastilho, que vai queimando com uma rapidez ao encontro do objeto a ser explodido. Coisa de louco.
     Então, tornou-se comum as pessoas das redes sociais como o Facebook, receberem em suas páginas as mais variadas matérias. Sobre tudo, todos e que tais. E nesse rumo, seguem coisas boas e más. Tristes e alegres. Mas ultimamente tem se dado a publicação de certos acontecimentos que envolvem mortes de gente, no caso de bandidos, que são surpreendidos quando em ações a algum estabelecimento comercial ou similar.
       As imagens quase sempre são chocantes, envolvendo mortes por armas de fogo, perpetradas por policiais em ação. E também pela reação daquele que sofreu o ataque. Mas já se publicou até mesmo brigas entre os próprios bandidos, onde acabam por balearem-se mutuamente. São coisas muito pesadas, sim.
     E quando se observa com cuidado todas essas imagens, descobre-se que os envolvidos são sempre jovens. Com no máximo, digamos, 20 a 23 anos de idade. O que deixa a situação em estado de perplexidade. Porque vê-se o fim de alguém em pleno início da vida, o que quebra a regra da naturalidade, haja vista que a idade de alguém pode chegar na faixa de 70 anos. Se viver de forma tranquila e serena no cotidiano. Mas mesmo assim, todos estaremos sujeitos aos maus acontecimentos.
     Mas com relação às imagens veiculadas nas redes, causa espanto é a sensação de satisfação que muitos demonstram nisso. E é só observar os comentários que fazem nessas matérias, quase todas de acordo com as mortes dessas pessoas.
     Então, pergunta-se: Onde isso tudo irá parar? Porque da forma como anda acontecendo, é de se prever que o aumento desses acontecimentos fugirá do controle de tudo e de todos. E uma situação como essa é para nos preocuparmos, sim. Mas parece que até agora ninguém se manifestou a respeito. Principalmente as autoridades públicas desse país.
       Tudo é muito preocupante! 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DE EMBUSTES E ENGODOS JÁ ESTAMOS CHEIOS !

     O tema Educação no Brasil é um dos mais abordados e discutidos por todos. Mas é claro que tal termo possui uma abrangência enorme, dentro de seu bojo. Porque existem vários aspectos sobre ele. A educação familiar, escolar, profissional, social, e vai por aí.
    Também os métodos educacionais são vários: Piaget, Montessoriano, Kumon, dentre outros mais. Isso ocorre em todo o mundo. Mas em nosso país parece que não funciona ou só por partes, porque o nível educacional anda capengando. E assim é que o que se comenta sobre isso não são situações animadoras.
     Mas o teor principal dessa assertiva não é exatamente sobre isso. Só parte dela. O que se quer falar aqui é sobre a qualidade dos programas de rádio e televisão, os quais o povão está submetido em seu cotidiano. E óbvio, a conceituação aqui exposta e única e exclusiva do autor. Mas sabe-se muito bem que existem muitas outras pessoas espalhadas por aí que corroborarão com ela.
     Uma, dentre muitas, característica que os programas e seus apresentadores expõem para a população é o que se pode classificar como embuste e engodo. Porque fazem questão de mostrar situações que não são, exatamente. A falta da essência da verdade. E para isso usam de demagogia, mentiras, distorções, invenções temáticas, dentre outras propriedades que possam iludir ou enganar seus seguidores.
      E vejo tal situação sob uma ótica assustadora. Porque faz com que o povão se iluda com muita coisa que eles apresentam. E isso é um fator que surpreende, pelo fato de acontecer em pleno Século XXI, dita era moderna. o que não é mais cabível e nem aceitável, porque a modernização dos meios de comunicação já deveriam causar mudança na ignorância coletiva, bem como facilitar a absorção dos fatos autênticos e não falsos, como é o caso.
      Mas depois de um volteio enorme, o que se quer falar é sobre um episódio ouvido num desses programas populares matutinos numa estação famosa do Rio de Janeiro. No meio de um flash de reportagem, uma das repórteres atualizava as notícias do dia, quando o apresentador do programa perguntou-lhe se ela havia assistido a reportagem sobre sapos numa cidade pernambucana.
      Ela, naturalmente como sendo repórter, afirmou que havia, sim, visto tal notícia, completando sua resposta com a afirmação de que ficou assustada e sentiu um certo asco com a presença de tanto sapo. E, naturalmente, também afirmou que sentiu muito medo daquela manifestação. Tudo de uma forma alarmista e apelativa.
      E claro que tal diálogo possui alto grau de exploração por parte de ambos, o apresentador e a repórter. Porque esse acontecimento não deve ser raro por aquelas paragens, interior do pais. E a Natureza explica isso com muita facilidade, mas que muita coisa que existe nela não é do conhecimento de grande parte das pessoas.
      A Natureza é soberana. Expressa sua essência, quase que diferentemente da espécie humana. E nesses dias modernos, o que se observa de forma acentuada é a mão humana interferir de forma até violenta nessa Natureza, modificando-a, a ponto dela reagir e causar muitos dissabores aos seres humanos. E é por isso que vemos a mudança climática, por exemplo, agir de forma firme e consistente contra essa invasão.
      No caso dos sapos nessa infestação, é um fato normalíssimo. E cabe às pessoas saberem que eles agirão de forma positiva, onde se alimentarão de insetos e que tais, sendo as larvas de mosquitos as mais que sofrerão as investidas deles. Ou seja: são eles que eliminarão uma boa e grande parte dos futuros mosquitos que causariam grandes e graves problemas à população, quando se alimentam dos mesmos.
      E voltando ao início, seria bom que a imprensa em geral buscasse fazer e criar suas matérias jornalísticas, sem o uso da manipulação, bem como das explorações que fazem em determinadas matérias. O país não quer e nem aceita tais distorções. Quer sim, objetividade, realismo e sinceridade naquilo que é colocado para o povão. E mais nada.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OS ATOS E AS AÇÕES INCONSCIENTES: SÃO OS AUTÊNTICOS

     A interpretação de um texto, uma ideia ou seja lá qualquer circunstância que se nos apresente nesse sentido, é uma coisa muito complexa. Daí as muitas situações de discordância, contrariedade e confronto com os quais nos deparamos na relação humana.
    E apesar de não possuir nenhuma formação acadêmica para discorrer a respeito, arrisco-me a fazê-lo, justificando-me só num ponto: tudo o que há em nossa vida que é de carácter científico, iniciou-se de forma diletante, amadora, por alguém que era um curioso em alguma situação, daí criando conteúdo para que tal empenho fosse considerado como autêntico e seguro na percepção coletiva. E aceito como verdade.
    Mas infelizmente muita gente faz ressalva contra pessoas que mesmo não tendo uma situação de homologação técnica junto à sociedade e até à Humanidade, em muitas dessas vezes subestima a capacidade delas que se propõem a desenvolver ideias, teorias ou teses, bastante fundamentadas naquilo que consideramos verdade.
    E é assim que o mundo segue. Mas seria necessário que muita gente tivesse a percepção do seguinte: não basta sentar e estudar num banco universitário, formando-se ao final do curso, para ser ou sentir-se considerado como alguém capaz. Até muito pelo contrário. Do que se vê na vida, muita gente está aí a portar-se como um papagaio, repetindo aquilo que lhe foi ensinado, sem contudo desenvolver de sua própria mente, algum acréscimo à atividade que desenvolve e assumiu após sua formação técnica/didática.
    Tenho certas fixações por alguns termos existentes no vocabulário universal. E dois deles, paradoxo e empirismo, mexem comigo de forma pesada. Porque analiso-os como de profundidade abissal no que transmitem de conteúdo expressivo.
     O primeiro deles, nos dá as muitas nuances que existem e ocorrem em nossas vidas. Diuturnamente. Principalmente no que tange ao que se diz sobre a inteligência humana. E o que vemos, é um verdadeiro embaralhamento de ações e condutas, que entram em choque com a essência dos termos.
     Já o segundo, define e determina a capacidade que possuímos ou carregamos desde a nossa existência, que expressaremos pela vida afora, principalmente na profissional.
     Por algum tempo, fiz parte de uma Fraternidade, que desenvolvia um trabalho baseado em Psicologia. Óbvio que era num plano que possamos classificar como amador, se é que isso seja possível. Apenas que relacionava-se e aplicava-se aos componentes daquele lugar.
     E um dos tópicos que mais chamavam-me atenção era a abordagem sobre o inconsciente de uma pessoa. E recentemente li num conteúdo de um editor, que esta parte é a mais obscura na vida da gente. O que eu não concordei e nem concordo de imediato. E até pelo contrário, penso ser uma das partes mais claras que o ser humano possui. Mas, entendo que tal claridade é tão profunda e definida, que ofusca a vista, a visão e a mente de grande parte desse ser. Daí a sua falta de percepção para ver e sentir, principalmente, as pequenas coisas em nossas vidas. Coisa de doido? O autor ainda não rasgou dinheiro.
       E as coisas pequenas da vida tem a ver com aquilo que nos seria suficiente para tê-la de forma objetiva e tranquila, apegando-se ao termo 'bastante', o qual grande parte das pessoas interpreta como muito, mas que, na verdade, é aquilo que nos é suficiente para a nossa sobrevivência e existência.
     Mas voltando às interpretações nossas de cada dia, o ruim é que quando as temos de forma distorcida, errada ou contrária, quebramos a essência daquilo a que elas se propõem. E recordo-me de dois filósofos, Epicuro e Nietzsche, que em parte dos seus trabalhos, hedonismo e niilismo, foram interpretados de forma deturpada por grande parte dos que os estudaram.
     O consolo nisso tudo é perceber que se o ser humano conseguisse dominar a ação de seu subconsciente, a humanidade ficaria modificada, em função das mazelas que eles, os humanos, deixariam de cometer com o domínio da inconsciência em suas ações. Porque muita coisa que se dá no mundo, tem como a ação e a expressão do subconsciente das pessoas. Ou seja: faz-se tolices, burradas e até ações criminosas, estimuladas pelo inconsciente. O qual não foi controlado naquelas circunstâncias. E nem era de domínio do agente.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

E FREUD, EXPLICARIA ISSO?

     Sempre que possuo tempo livre, costumo navegar na internet e fazer várias ou muitas pesquisas sobre assuntos que me interessam. Gosto muito de Filosofia, sendo que até já fiz uma citação num dos meus artigos nesse espaço, sobre uma interessante situação que acontece comigo, quando leio a respeito desse ou daquele filósofo. Sinto que tudo aquilo que está ali em exposição já é do meu inteiro conhecimento. Ou grande parte dele, digamos.
     Óbvio que muitos poderão considerar-me um doido ou presunçoso em fazer uma afirmação como essa. Mas até peço desculpas por isso. E cito que um dos autores aos quais encontrei dificuldades de parte de entendimento de suas matérias foi Kant. Mas existe um teor interessante que é o do Empirismo, que pode explicar muitas das nossas ações na vida.
      E como nesses últimos dias, por forças circunstanciais, tive bastante tempo ocioso, naveguei na rede, mais exatamente no site do Youtube, onde assisti à aulas e palestras de gente como Clóvis de Barros Filho, um professor universitário paulista e Neil DeGrasse Tyson, cientista físico americano.
      Confesso-lhes ter apreciado demais a ambos. Por vários motivos. Mas o principal deles é a convicção com que se manifestam sobre todos os assuntos. E de uma forma simples e clara, acessível a qualquer pessoa. Culta ou não, guardando as devidas proporções em certos casos.
      E numa crônica postada aqui há tempos atrás, fiz referência aos Filósofos do mundo, antigos e mais recentes, cujos trabalhos estão aí para todos, dando informações, esclarecimentos e conhecimentos para se por em prática na vida cotidiana, com isso podendo escaparem das muitas armadilhas que o mundo se nos apresenta.
      No entanto, para alguns, é nítida a impressão de que a Humanidade está andando para trás. Paradoxalmente. Porque está cometendo os maiores absurdos em termos de procedimentos existenciais, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
      E se pudéssemos ou tivéssemos a possibilidade de saber o que esses Filósofos estão pensando sobre tais absurdos, partindo da premissa que teríamos essa possibilidade, ficaríamos cientes de seus espantos e contrariedades, com certeza.
      E por mais de uma vez já abordei o fato de que há uma instrução que diz que devemos sempre entender o nosso semelhante. Principalmente quando agem fora dos padrões que a sociedade estabeleceu. Mas aí é exigir demais daqueles que possuem consciência ou conscientização de como se deve agir e proceder nessa vida. Sempre buscando realizar as coisas de forma responsável e equilibrada.
      Ora, alguém tem ideia do que é uma pessoa com um grau de excelência em procedimentos humanos, e não estou me referindo a mim, claro, ver ao seu redor um número imenso e infindável de mazelas, tendo que manter-se fria, controlada e/ou equilibrada? É muito mais doloroso do que aos daqueles que só fazem ou causem horrores à humanidade. Podem ficar completamente cientes disso.
      E é assim que podemos afirmar com segurança e tranquilidade que entre a teoria e a prática, vai lá uma distância abissal. Porque apesar de todas as didáticas e conteúdos de aprendizagem à disposição da humanidade, grande parte dela nem quer saber se existem. Preferem carregar a cangalha, seja lá de que peso for, em vez de aculturar-se, educar-se e adquirir saber, para escapar das armadilhas da vida, bem como aprender a viver melhor.
      Enfim, vamos à pergunta que não quer calar: E Freud, explicaria isso?

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

UM CÍRCULO VICIOSO INFINITO

    Todos estão lendo, vendo e ouvindo no dia de hoje a notícia da decisão do Governo em colocar duzentos e vinte mil pessoas para trabalhar no serviço de combate ao mosquito da Dengue e suas variações.                 
      E este trabalho já vem se arrastando há muito tempo, só que em proporções menores, talvez facilitando a proliferação desse agente na contaminação de milhares de pessoas. Porque as informações que se têm é a de que o número de pessoas atingidas por essas doenças, cresce de forma quase que assustadora, a ponto de a qualquer momento as autoridades declararem um estágio de epidemia.                                                                                 Aedes Aegypti
     Recentemente uma matéria do jornalista Cláudio Humberto, foi postada na rede do Facebook, onde há afirmação de que a problemática que existe com relação aos casos de encefalite cerebral está diretamente ligada às vacinas as quais o Governo usou na população brasileira, ou parte dela. Óbvio é que muita coisa que navega na rede mundial e nos sites de relação, não são passíveis de créditos. E esta pode ser uma delas.
     Mas pessoalmente também faço reparo à afirmação de que a dengue é oriunda da picada do tal mosquito. Porque já a sofri por quatro vezes, sendo moro num bairro onde não se vê no interior de nossos apartamentos nenhuma proliferação desse mosquito. Óbvio que não sou médico, e fica um pouco leviano discordar dessa tese. Mas também não sou nenhum ingênuo, a ponto de ir atrás das muitas informações que o Governo difunde na mídia, abordando vários assuntos ou temas.
     Infelizmente em nosso país há o histórico da negligência e displicência do poder público, em agir com presteza e precisão em muitas das situações que assim as requereriam. E é assim que, dessa forma, vemos muitas mazelas se darem e/ou acontecerem no país, causando prejuízo desnecessário à população.
     Há a necessidade de se afirmar que existem órgãos fiscalizadores suficientes para evitar tais desídias. No entanto esses mesmos órgãos estão incluídos dentro dessa situação descabida. Ou seja: É um verdadeiro círculo vicioso. 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

INVADINDO SEARAS ALHEIAS, MESMO QUE SEM LICENÇA

    Viver a vida é o maior exercício que o ser humano pode praticar em sua existência. Óbvio é que grande parte dos leitores considerará uma afirmação como essa como o "óbvio ululante". E o primeiro fato está relacionado à ginástica em conviver em grupo, na sociedade, com os seus semelhantes.
    Uma parte das pessoas não gosta do programa do BBB. Por razões múltiplas. E essa parte pode ser considerada muito pequena. Porque a maioria delas o adora . E, também, pelas mesmas razões múltiplas.                                                                           
Schopenhauer                                                   
      E seguindo a tese de um conhecido aforismo que diz: "De telespectador médico e louco cada um temos um pouco", onde se sabe e costuma-se substituir, sempre, o primeiro termo, trocando-o por outro qualquer, em se tratando de atividade profissional, digamos, é que costumo expressar algumas verves que possuo, daí gerando as assertivas que coloco neste espaço.
    E nesse caso, já declarei considerar-me um estudioso do comportamento humano, bem como desse nosso cotidiano. Nada no intuito de querer considerar-me dono de muitas verdades, só de algumas delas, que é uma propriedade intrínseca ao ser humano.
    Então, durante bom período de observação nesse mister, penso que alcancei algumas propriedades para poder dissertar a respeito, buscando colocá-las sob análise que quem a sim se propuser. Ou desejar. Mesmo que no plano do diletante, fugindo à responsabilidade do aspecto científico.
    E de antemão, citaria uma ação que tem base na encenação. Haja vista que grande parte da humanidade, age de forma a escamotear suas intenções em relação ao semelhante, quase sempre tentando tirar proveito de algo, alguma coisa ou circunstância.
    Um dos exemplos mais profundos que posso citar é no aspecto do termo 'humildade'. Quando sabemos que a maioria costuma considerar aquela pessoa simplesinha, a coitadinha, quase insignificante. Enfim, alguém que não sabe ou não pode haver-se por si só. E é claro que existe esse tipo de gente, sim. E que necessitará, sempre, de ajuda ou de socorro do outro ou de alguém.
     No entanto, pelo que observo, é que grande parte das pessoas coloca-se em plano inferior para auferir ou angariar privilégios. E quanto mais uma pessoa faz-se de humilde, mais são as suas intenções e probabilidades de se aproveitar do seu semelhante, ou das circunstâncias que lhes cercam.
     E esse tipo de gente ainda apresenta outras performances oportunistas. Não aceita aquele que conhece dessas artimanhas. Daí que estará sempre propensa a jogar essa pessoa contra as demais, usando das suas propriedades de pessoa pequena, seja lá o que isso queira dizer mais todos o sabem.
     Esse processo é invisível, escamoteia-se em facetas variadas, daí não ser perceptível à maioria. Mas com um agravante. Quem assim age e logre êxito em sua proposta, consegue, sim, colocar o outro em choque ou litígio com os demais.
     Mas um fato fica muito claro nisso. É que em geral as pessoas quase nunca olham-se a si, só àquele que se destaca ou está num patamar acima em se tratando de conteúdo. Que pode ser profissional, financeiro, cultural, intelectual, dentre mais alguns. Principalmente ao analista. É mais fácil tomar conta do outro do que de si mesmo. Porque se alguém não se desenvolve na vida, não pode ver o outro como inimigo ou adversário, ou seja lá o que for, tirando a própria responsabilidade de alcançar o mesmo ou outro patamar.
     E nessas circunstâncias, é bom citar uma das afirmações de Arthur Schopenhauer que diz: "Se alguém nota e sente uma grande superioridade intelectual naquele com que fala, então conclui tacitamente e sem consciência clara que este, em igual medida, notará e sentirá a sua inferioridade e a sua limitação. Essa conclusão desperta o ódio, o rancor e a raiva mais amarga".
     Mas existem outras citações que podem fazer parte do que aqui segue, para dar consistência ao exposto: 
    “A inveja é natural ao homem. No entanto, ela é, ao mesmo tempo, um vício e uma desgraça. A inveja dos homens mostra o quanto se sentem infelizes; a sua atenção constante às ações e omissões dos outros mostra o quanto se entediam.
    “A virtude da modéstia é, decerto, uma invenção considerável para velhacos, pois, em conformidade com ela, cada um tem de falar de si mesmo como se fosse um deles, o que coloca todos magnificamente no mesmo nível, uma vez que produz a impressão de que não há absolutamente nada além de velhacos.
     E será importante ressaltar que a vida é do jeito que é. E isto pode ser uma outra afirmação óbvia. Mas é necessário colocar que não se deveria observar tantas diferenças entre as pessoas nesse mundo. Ninguém poderia ou deveria alcançar um nível tão elevado ou diferente do seu semelhante. Por que é isso que causa as distorções nessa vida. Principalmente no aspecto de "uns com tanto e outros sem nada, ou muito pouco".
     Mas talvez o mundo e a vida deva ser exatamente como é. Provavelmente é aí que entra o detalhe principal. Só aqueles que buscam seus progressos, com muita abnegação naquilo que pretendem, alcançam ou chegam mais próximo de onde desejam, saindo da mesmice ou da mediocridade quase que natural.
     E um outro registro merece ser feito: Nesses tempos modernos, com o auxílio da tecnologia, até mesmo pessoas medíocres ou de pouca qualidade andam alcançando patamares altos. Mas isso é outra conversa. E até seria necessário que Freud vivesse para explicar tais situações. Mesmo que se saiba que existem muitas pessoas atrás dessas explicações. E que sejam precisas e rápidas nelas. A Humanidade aguarda com fervor.  


domingo, 24 de janeiro de 2016

A VIDA HUMANA NOS DIAS ATUAIS NÃO ESTÁ VALENDO QUASE NADA

    Num ou mais de um dos textos que constam desse espaço, já fiz abordagem de um vocábulo que reputo dos mais importantes no dicionário: Paradoxo. Porque vivemos nos ditos tempos modernos, o que subentende-se de avançado estágio existencial humano.
      Só que o que se assiste nesse nosso cotidiano, não é exatamente o que a teoria nos apresenta. Porque muitas são as mazelas desses seres, coisas estarrecedoras e inaceitáveis. E muito já se abordou, também, sobre isso, nesse mesmo espaço.
     Mas o que aconteceu que estimulou-me a desenvolver tal assertiva, poderia perguntar alguém? Simples. Um dos meus amigos virtuais do Facebook, publicou umas  fotos, onde um cão abocanha um pequeno corpo de uma criança, que encontrou numa lixeira em determinado local da cidade, levando-o pendurado, como se fosse um de seus filhotes.
     Isso deu-se no estado do Ceará, numa cidade chamada Caucaia. Onde alguém pegou o corpo da criancinha, que ainda se achava viva, prontificando-se a socorre-la, levando-a para o hospital da cidade. E daí tudo normalizou-se nessa situação. Ou parte dela, no caso.
     Dois fatos chamam atenção nesse episódio: O primeiro foi o cão, que nessa situação só poderia ser uma cadela, pegar o corpinho da criança como se fosse seu próprio filhote, protegendo-o circunstancialmente. E isso foi fator principal para o salvamento dela. Provavelmente o que se viu aí foi o instinto maternal do animal, protegendo a criança naquelas circunstâncias.
      De outro modo, mas num sentido totalmente inverso, uma mulher, que provavelmente seria uma jovem, abandonar um recém nascido numa circunstância daquela: uma lixeira. Demonstrou todo o despreparo e falta de consciência e discernimento para um humano. E, principalmente, para uma mãe.
       Ora, pra quem já viveu e alcançou a faixa de idade sexagenária, seria possível afirmar que já vi, já li, já ouvi e vivi tudo o que se podia nessa vida. Mas uma afirmação dessa seria precipitada, presunçosa e até leviana, pelo fato de que o mundo gira, a vida passa e nós juntos com ambos, daí que isso nos proporcionará, com certeza, mais outras circunstâncias, iguais ou piores do que essa para assistir.
        Mas tais fatos têm que serem analisados separadamente. É que em geral tendemos a ver as coisas sob a ótica do efeito e não da causa. E o que representa isso? Representa dizer que temos que saber o porquê de uma ação como essa. Também apurar como se deu. Como é que uma mulher, e aí não interessa se jovem ou adulta, perpetrar uma ação fria, insensível e descabida dessa?
      Óbvio é que a princípio poderemos crer que essa pessoa não estava com a sua condição normal de ação. Daí um ato terrível desses. E que não atiremos a primeira pedra. Não. Há que se ver por que anda acontecendo tais ações. Haja vista que isso já está se repetindo de forma quase que comum no país. Quiçá mundo afora.
       E, de antemão, este autor citaria a permissividade com que os pais estão tratando seus filhos, não cobrando deles as responsabilidades que eram cobradas em tempos passados. Porque hoje em dia, se aceita que jovens façam sexo de uma forma absurda e inconsequente. E, talvez, esse seja o início das análises para se buscar entender o acontecimento que ora se relata nesse texto.

     
        

sábado, 23 de janeiro de 2016

QUERER MAIS PARA QUÊ?

    Um espaço como esse, com seus conteúdos críticos, ácidos e pesados, não agrada a maioria dos leitores. E deve haver uma explicação para isso, é claro. Ou diversas. Mas todas elas se fossem expostas, provavelmente não agradaria a todos, também. Porque seria de grau profundo, que mexeria com a natureza das pessoas.
     Pode-se pensar que a situação desesperadora que nos alcançou, também tenha atingido o mundo todo. É bem possível. Mas é melhor pensar que isso seria o fim do mundo. Porque dentro de cada um de nós, resta sempre uma esperança de que tenhamos uma vida plena, confortável e segura.
     Mas em nosso país, isso já está se tornando pura utopia. Mas um sonho ruim. Um verdadeiro pesadelo. Sim, porque estamos vivendo dentro de uma situação onde poderíamos usar a tragédia de Mariana, MG, como paradigma lamaçal que a envolveu com o desastre da represa. Mas lá, de certo modo, a lama é diferente daquela à qual estamos todos envolvidos nesse nosso cotidiano tupiniquim.
     A gestão pública brasileira alcançou um patamar de absurdos, que é difícil de acreditar. Mas é pura realidade. A estamos vendo, ouvindo, vendo e vivendo, não necessariamente nessa ordem, em nosso dia a dia. E não está escapando quase nada e nem ninguém nesse processo.
     Os escândalos políticos, financeiros, administrativos e que tais, estão fora de controle. Muitos dos políticos e gestores públicos brasileiros não passariam ilesos em uma auditoria simples em suas vidas e situações. Inclua-se Presidente da República, Governadores de Estados, Prefeitos, enfim, todo aquele que está envolvido na gestão pública do país.
       As falcatruas são enormes e em todos os níveis. Desvia-se verbas de todos os modos e maneiras. Surrupia-se o erário de forma violenta e agressiva, transferindo dinheiro para os muitos paraísos fiscais no mundo. Porque essa dinheirama não fica em nosso país. Pelo menos a maior parte delas.
      E o que espanta  é ouvir dizer que o Estado Brasileiro possui mecanismos específicos para rastrear, conferir, constatar e determinar movimentações financeiras fora do normal. Mas também não seria difícil controlar-se os orçamentos públicos. Observar-se suas anormalidades, restringindo ao máximo
os absurdos dessa gente. Mas não. Até agora não se fez quase nada para inibir tais práticas. E assim é que somos obrigados a ver tantos desmandos e maracutaias.
     Por fim, o que espanta e estarrece mais é ver a passividade do povo. Que fica inerte à tanta patifaria. É certo que uns gatos pingados até vão para as ruas em protestos. Mas são em quantidade ínfima. Não conseguem e nem conseguirão motivar e estimular os demais na mesma proposta.
     E não custa lembrar que estamos num ano eleitoral. Mesmo que seja no plano Municipal, mas quando Outubro chegar, a nação já poderá treinar o início da mudança, já alijando desse processo todos aqueles que estão aí locupletando-se de suas posições nas áreas públicas.
     É torcer para que a trombeta soe alto e desperte o povão. Mas sabe-se de antemão que também teremos muito lazer durante o ano. E as propostas de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada, são armas que eles usam para desnortear a população. E que já possuem várias outras durante os anos normais: O Carnaval, o Futebol, a Praia e a Cerveja.
     Querer mais para quê?

*Em tempo: A problemática acima dissertada conta com um número tão grande de gente envolvida nela que promove a possibilidade de não se ver a maioria exposta e surpreendida pelas garras da lei, tal o alto grau de comprometimento de gente nesse processo.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

CONHECER A SI, FOI O QUE DISSE SÓCRATES. MAS...

    Nesses últimos tempos, que não sei precisar quanto, tenho me sentido incomodado com muita coisa. No aspecto geral e, principalmente, no pessoal. Porque sinto uma pressão grandiosa, coisas que sei e que não sei explicar. Suas origens, suas causas, seus motivos e razões.
    Enfim, é nítida uma complexidade existencial. Daí a dificuldade da explicação e da justificativa. Porque ao olhar ao redor, vejo tanta gente em situação pior. Muito mais desajustada. Até mesmo perdida em seus rumos. O que não acontece comigo.
    É sabido que o tempo passa, o mundo gira e a vida continua. É o óbvio ululante que dizia Nelson Rodrigues. Foi, é e será sempre assim. Até o último dia da existência deste planeta, a Terra, e também do universo inteiro.
    Já me manifestei a respeito da pseudo inteligência humana. E continuarei com a mesma assertiva a respeito disso enquanto for vivo. Porque do que leio, ouço, vejo e vivencio, não necessariamente nessa ordem, só me deparo com paradoxos existenciais coletivos.
    E quanto mais a vida segue e a idade aumenta, a minha e de todos nessa existência, poderia até buscar desligar-me desse cotidiano. Ficar alheio ou indiferente a ele, do modo como muitas pessoas agem. Porque deve ser por isso que as mazelas humanas sejam infinitas.
    Mas não. Mesmo não seguindo a nenhuma religião, por inteira convicção, pego a título de ilustração uma parábola cristã que diz: "Orar e vigiar". O que grande parte das pessoas interpreta equivocadamente. Porque a minha interpretação disso, consiste em nunca se desligar nessa vida. Até pelo contrário. Tomar conta de tudo o que se dá e acontece ao nosso redor e no mundo.
    Assim sendo, há que se perceber até o balanço de uma folha numa árvore. E verificar se está ou não ventando para que isso ocorra. Porque temos que ter o controle de tudo o que acontece diante e à volta de nós.
    Ora, para alguns, isso já é um caso patológico, de alguém necessitando de acompanhamento psicológico, quiçá psiquiátrico. E nem ligarei para isso. Porque em outros textos, por mais de uma vez, já afirmei e declarei que quando passo pelas proximidades do Hospital Pinel, ou outra instituição desse tipo, o faço de forma apressada e pela calçada contrária.
    E com o passar desses anos de existência, só vejo a coisa ficar ainda mais complexa. E digo assim por que existem melhorias num aspecto, mas pioras em outros. E talvez seja por isso que muitos não percebam o que realmente ocorre nessa vida. E, também, não se deem conta do que realmente necessitam para suas realizações, vontades e sonhos.
    A Humanidade aumenta diuturnamente sem parar. A tecnologia avança de uma forma avassaladora, levando a tudo e a todos de roldão. A conceituação  geral de tudo o que exercitamos, se altera sem que nos percebamos tais mudanças. E assim vamos seguindo em frente.
    E o engraçado nisso tudo é que, teoricamente, somos seres iguais um ao outro. Pelo menos é o que se diz. Mas isso não é autêntico. Cada um de nós possui caracteres e capacidades muito diferentes uns dos outros. E aí é que está o xis da questão.
    Há quem diga que sempre deveremos observar tais diferenças nas pessoas para que as entendamos corretamente e evitemos de criar situações de confrontos ou que tais. Mas entre a prática e a teoria, vai uma diferença abissal. Porque ninguém cumpre essa regra. Tanto o mais avançado dos seres não entende e/ou aceita o de menos consistências, quanto estes o fazem em relação aos primeiros. É o famoso paradoxo circunstancial . Mas existencial também.
    E até seria o caso de se perguntar o porquê dessa situação não se resolver no mundo, não é? Mas aí é querer muito ou demais. E quem é que possui tanto domínio para tal empreitada? Se existir e onde estiver, que se manifeste para nós. E rápido e ligeiro, antes que esse mundo acabe.
    

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A POSSIBILIDADE DE VIVER FORA DA TERRA JÁ SE ANUNCIA

     O Físico Stephen Hawking acaba de lançar uma afirmação, que se acontecer, sacramentará o fim do planeta Terra e de tudo e todos que vivem nele. E a notícia tem a ver com o "desastre global" ao qual o mundo estará submetido doravante, em função de uma possível e provável guerra nuclear, no aquecimento global, bem como em vírus geneticamente modificados. E considera tudo como os "possíveis arautos da desgraça do planeta".
     Além disso, coloca uma condição quase que sine qua non, a mudança ou transferência da Humanidade, ou grande parte dela, para outros planetas do sistema solar. E cita Marte, como exemplo. Mas afirma que tais possibilidades ainda não se darão nesse século e até mesmo no outro.
     Para o leigo, como eu, é uma situação assustadora. Mesmo que em sua previsão isso se dará nos próximos mil ou dez mil anos. O que não seria para a minha geração temer. Mas não deixa de ser preocupante saber que o nosso planeta corre o risco proeminente de acabar.
     Óbvio é que a tese desse Físico, encontrará reação. Por certo outros se manifestarão em sentido inverso, que é como acontece em tudo o que se diz ou faz nesse mundo. E que esperemos tais manifestações contrárias.
     Para as pessoas de mais idade nesses tempos atuais, tudo isso pode até soar como falácia ou, digamos, conjecturas imaginativas, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem. Porque o progresso em que o mundo alcançou, dá margem para que acreditemos  fielmente numa hipótese como essa.                                                              
     Há certos tempos atrás (séculos), era inimaginável acreditar nas coisas que vemos hoje. Um avião atravessando o mundo de lado a lado, a televisão, o telefone, um computador, bem como milhares de outras invenções que o homem desenvolveu nesses tempos até os dias atuais. Daí que não é para se espantar sobre uma possibilidade como a citada pelo Físico citado.
      Mas seria bom mesmo é que os humanos começassem a tomar conta do planeta em que vivem. E de uma forma mais consciente, criando melhorias em nossa existência aqui mesmo onde vivemos. Porque não se sabe exatamente o que se pode encontrar no espaço sideral. E que as dificuldades de locomoção, bem como de adaptação por lá, requererão um esforço e um sacrifício muito maiores do que aqueles que possamos ter aqui em nosso planeta, com a preocupação de cuidar melhor dele agora.

      Enfim. que nos preocupemos mais com tudo e com todos, daqui para frente. Para que tenhamos a certeza de que a raça humana sobreviverá eternamente no universo.
    

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

DE HERANÇAS, FALÊNCIAS E BAQUES SOCIAIS E PATRIMONIAIS

    Desde que me entendo como gente, tenho uma certa curiosidade em buscar entender certas coisas que acontecem nessa vida. São muitas, é claro, mas algumas são mais complexas, o que deixa uma margem maior de vontade em decifrá-las, haja vista que as nuances que as envolvem são profundas.
    E uma delas, não a principal, tem a ver com os herdeiros de grandes fortunas, e por que não dizer verdadeiros impérios financeiros, econômicos e patrimoniais, que receberam de seus avôs e pais, com a morte desses, mas que com o passar de um certo tempo, conseguiram destruir tais propriedades, alguns até chegando à falência familiar. E não são poucos os casos, no Brasil e no mundo.
    Mas o que parece ser a mais recente, a situação do empresário Eike Batista, que ainda não está na falência, mas anda cambaleando com tanto baque em suas contas, o que chama à atenção de todos, com certeza. E esta semana a imprensa noticia que ele colocou à venda parte de seu patrimônio aos árabes, o que está causando um certo burburinho no geral.
    Este empresário teve como pai um homem chamado Eliezer Batista, que foi Ministro das Minas e Energia no Brasil, no governo de João Goulart. E teve muitas outras participações em outros governos. Sendo também Presidente da Cia. Vale do Rio Doce no governo do General Figueiredo. Mas viveu sempre ligado à área de engenharia no âmbito de recursos naturais   
    E por viver numa área como essa, obteve a condição de dominar segredos com relação ao patrimônio brasileiro de recursos subterrâneos, minérios e que tais. Onde ficou marcado por entregar a seu filho, Eike Batista, um mapa com as minas descartadas pela Vale do Rio Doce, para que fossem exploradas por este. Apesar de que ninguém nunca conseguiu provar tais acusações.
    Óbvio é que em todas as grandes fortunas no mundo, sobre elas sempre pairará desconfianças, no sentido de que possuam enorme lastro de movimentação fora de ordem. Porque tais resultados representam valores e cifras estratosféricas. Milhões e até bilhões. De Real e, algumas vezes, de Dólar. O que é de chamar a atenção de qualquer um, sim,
     E no caso desse empresário, Eike, fica configurado mais uma vez que um herdeiro de enorme patrimônio não teve a mesma performance empresarial igual àquele da qual herdou o patrimônio. Mesmo que ainda não se possa dizer que ele faliu com tudo.
     Isto é um ponto a ser decifrado porque incide dizer o que pode ter faltado a esse ou a qualquer herdeiro, em não conseguir levar a situação de domínio no mesmo jeito ou modo daquele ao qual herdou todo o empreendimento. É claro que o controle da forma como era feito, passou longe por parte deste. E até o reconhecimento e o esforço para se chegar a tanto não foi e nem chegará perto do líder anterior.
     Não deixa de ser uma situação interessante. Porque qualquer pessoa simples ou de nenhuma representatividade, sonharia em poder receber uma situação como a de um herdeiro de um grande império. Mas, claro, sabe muito bem que essas circunstâncias envolvem muitas outras nuances em seu bojo. E, convenhamos, não é fácil administra-se e gerir-se tais coisas. Pelo menos à grande maioria dos que sejam bafejados por uma sorte como essa.
     Enfim, é tudo um mistério só, dessa vida.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

DE CONCEITOS E RESPEITOS

    E a propósito do artigo de ontem sobre Tradição, pode-se pegar carona nele para uma assertiva sobre as práticas modernas. Principalmente a dos atos e procedimentos das pessoas, nesses últimos tempos.
   Dentro do universo existencial desse autor, que já alcançou o plano da terceira idade, é muito nítida as diferenças entre seu tempo de moço, jovem e recém adulto, para esses nossos dias. E fica muito marcante e flagrante, as diferenças comportamentais entre as pessoas. Principalmente dos menores de 40 anos.                                                                                              Idosos
   Não se isso é observado pela grande parte das pessoas. Mas a meu juízo, essas, dentro desse padrão de idade, 40, estão forçando muito a barra, querendo, e já conseguindo, alterar a conceituação que antes era praticada, mas que hoje já não é, fugindo das mesmas circunstâncias pelas quais passamos nós, os maiores de 50 anos que hoje estão aí vivendo.
   E uma das propriedades que se foge hoje, daquelas as quais nós tínhamos naqueles tempos, é a responsabilidade. E podemos constatar isso de forma absoluta, na Paternidade/Maternidade. Cujos agentes modernos estão se esquivando de assumi-la de forma plena. Transferindo-a para os avós, babás, creches e escolas (professores).
   Mas com relação aos demais compromissos de vida, também pode-se ver distorções profundas nas pessoas desses nossos tempos. Porque foge-se à responsabilidade e compromisso de uma forma banal. Mas principalmente, inconsequentemente . Não se quer assumir suas responsabilidades.
   E aí é que se vê na Justiça, por exemplo, o número de processos pendentes e existentes, lá. Ora, se existe tal circunstância, é porque alguém fugiu ao compromisso da seriedade, o que poderíamos classificar, também, como da decência. Mas a impressão que se tem, hoje, é de que isso é uma coisa normal.
   Eu me lembro muito bem que no meu tempo de jovem as pessoas tinham uma preocupação com a sua imagem e, principalmente, com o seu nome. Aqueles que os manchavam, da forma que fosse, atravessavam um tremendo inferno astral, pelo menos durante o tempo em que havia uma mancha.
   Mas hoje em dia, as próprias leis estão beneficiando aos infratores. E até aos criminosos, tantas são as benevolências que lhes são concedidas. Ninguém pode ter seu nome divulgado se é devedor ou inadimplente.
    No entanto, o que mais espanta e estarrece é ver aquelas pessoas envolvidas com a Lei e a Justiça, manterem-se serenas e tranquilas no cotidiano. Não se importam e nem se envergonham com coisa alguma. E nem é necessário aí incluir os políticos tupiniquins. O cidadão comum está cagando e andando para tudo e para todos, se é ou está sujo na praça ou nas garras da Lei.
   Enfim, o mal que se pode desejar às pessoas mais jovens desses nossos tempos, é para que estes passem o mais rápido possível nesses nossos dias , e elas alcancem a terceira idade, podendo ver e sentir, o sofrimento que nós, os idosos de hoje, sentimos. E isso acontecerá, sim, queiram ou não, por que é assim que a banda toca. Ou seja, isso é a vida.
   E se alguém da terceira idade pode se regozijar com algo ou alguma coisa nesse sentido, é que, com certeza, não estaremos mais vivos para ver e viver maiores revertérios futuros. Ufa !!!

domingo, 17 de janeiro de 2016

TRADIÇÃO ???

   Domingo.
   Tradicionalmente este dia era do encontro da família. Onde todos se reuniam fraternalmente para gozar da companhia uns dos outros e confraternizar-se, principalmente no almoço.
   Mas com o passar do tempo, esta tradição alterou-se de forma profunda, e onde até se pode dizer que já não existe mais. Porque as famílias estão agindo de outra forma, devido as alterações que o tempo promoveu nos costumes das pessoas.
   E se formos consultar qualquer dicionário sobre esse termo, veremos lá o seu significado : conjunto de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, música, práticas, doutrinas e leis que são transmitidos para pessoas de uma comunidade. O que passa fazer parte da cultura. 
   Mas os tempos estão mudando tudo isso. Tudo já está muito diferente do que era em outras épocas, E se alguma tradição ainda é cultuada, sofreu mudanças em sua essência, quebrando o teor do termo.
   Talvez ainda nas nações antigas, Índia, China, Japão e do Oriente Médio, as tradições sejam mantidas na íntegra. Mas em grande parte da Europa e Estados Unidos, pouca coisa ainda está se mantendo no que tange ao aspecto do tradicional.
    Aqui em nosso país, pode-se observar tais mudanças de forma muito profunda. A começar pelo Carnaval. E é claro que alguém irá dizer que as mudanças que se deram e se dão nessa efeméride é um fato normal. Mas não é. A começar pelo aspecto do clima de violência que se vê nessa época.
    Até mesmo com relação às escolas de samba, o que antes era um espetáculo para o povão, atualmente se vê o contrário. Grande parte é destinada ao estrangeiro, ao turista. E a preço exorbitante, o que foge das possibilidades de grande parte do povão, carioca e brasileiro.
    Mas as mudanças que aconteceram em outras efemérides tradicionais, são marcantes, O Natal, por exemplo, já não é destinado à confraternização familiar. É sim um movimento mercantil profundo, onde só se preocupam com o gasto financeiro e o consumo de bebidas e alimentos. Bem como com os presentes das crianças; É só consumo mercantil, sim.
    E podemos dizer de outras. A Páscoa, as Festas Juninas. Já não são tradicionalmente festejadas como antes. Influi, aí, o aspecto mercantilista, colocando-se em segundo plano a participação da fraternidade entre todos os seus participantes.
    Enfim, o termo Tradição, já não vigora na profundidade da essência que deveria ser. Porque para ser tradição, deveria manter seu conteúdo pleno, desde dos tempos remotos. E se formos nos apegar aos conceitos morais, então, aí mesmo é que não observaremos nada de tradição nesses costumes. Tudo mudou, tudo alterou-se. E para muito pior. Infelizmente.   

sábado, 16 de janeiro de 2016

ESPERANDO O DESASTRE ACONTECER

    A cidade do Rio de Janeiro mais uma vez é castigada pelas chuvas do mês de Janeiro. Este ano, como nos outros passados, certas regiões estão sendo atingidas por fortes temporais, bem como também aquelas chuvas constantes, que permanecem por vários dias, causando estragos a todos.
   E é sabido que nas Regiões Serranas do Estado isso se dá de uma forma mais intensa. E as cidades de Petrópolis e Teresópolis são as principais dessas situações. E mesmo que há poucos anos atrás as tragédias se deram, sem que as autoridades conseguissem resolver todos os problemas e dificuldades da população naquelas épocas, nesse período a coisa continua como dantes no quartel de Abrantes. Ou seja: estão acontecendo quase que as mesmas coisas e as soluções não se fazem presentes por parte do poder público.
   Tais situações são de muita gravidade, todos sabemos, mas requer análises criteriosas a respeito. Isto porque além da incompetência das autoridades,
vê -se a população ocupar locais indevidos e impróprios, onde são construídas casas, que nestas situações serão atingidas e destruídas pelas forças da natureza.
    De certo modo, pode-se analisar tais situações como um verdadeiro exercício de subdesenvolvimento. De ambos os lados. Porque cabe às autoridades proibir e coibir que certas construções ocupem aqueles espaços indevidos e impróprios. Mas o que se vê é uma negligência profunda, acompanhada de incompetência e falta de rigor.
   Sabe-se muito bem que essas construções não são feitas de um dia para o outro. Daí que seria obrigatório por parte das fiscalizações, observarem o início desse processo, interferindo de forma rápida e direta em sua proibição. Mas não é o que acontece. As pessoas, por ignorância, e também pela pseudo esperteza, invadem áreas indevidas, onde se estabelecerão, mesmo com o risco futuro da própria vida.    E isso é um fato que se dá em nosso país, de forma totalmente absurda. E é por isso que uma cidade como o Rio de Janeiro, por exemplo, está cercada por favelas por todos os lados. E todos sabem a problemática que existe com suas criações.

*As fotos foram colhidas através da internet.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

UMA AUTO MISANTROPIA

     O Jornal "O Globo" desta data, traz uma matéria interessante e que deveria ser lida por grande parte da população brasileira, quiçá mundial. Porque faz uma abordagem sobre estudos e análises a respeito dos métodos, atos, comportamentos humanos nesse nosso planeta.
    A comparação que é colocada, dá bem a ideia do alto poder de destruição ao qual o ser humano desenvolve contra seu próprio planeta, com reflexos profundos e diretos em sua própria destruição, num futuro quase que próximo, a continuar tal performance humana.
    E o termo empregado no título dessa matéria, Antropoceno, tem relação com outro, ou outros, tais como antrofobia e misantropia, que tem a ver com a aversão à própria raça humana. Enfim, a impressão primeira e imediata é que o ser humano não gosta dele mesmo. Porque as mazelas que promove em sua existência no planeta, já dá bem a ideia do quanto é destruidora.
    Mas fugindo alguns graus dessa direção, temos que analisar as coisas de uma forma muito consciente. Porque o resultado das más ações humanas nos mostra o quanto de mau já foi feito por eles. E um deles está voltado para a violência. Neste caso, contra si e contra seus próprios semelhantes.
    E já passou da hora de alguém dar um basta nisso. Só que tal empreitada é quase que um paradoxo, haja vista que , por ser inteligente, o próprio humano já deveria ter observado o que faz em seu cotidiano. E a cada dia que passa, mais evolui essa proposta: fazer o mal.
    Até mesmo o progresso é um agente dos mais atuantes nisso. Porque vai colocando o homem em segundo plano, transformando-o em coisa. E seja lá o que isso queira dizer, mas já sabendo que todos o saibam, dá bem para perceber o que de ruim o humano tem feito para usufruir de tudo o que tal progresso lhe oferece.
    E é assim que vemos a violência extrapolar todos os limites. A criminalidade já saiu do controle das autoridades. E o paradoxo continua nesse processo, porque observa-se um alto grau de desequilíbrio, até mesmo nos próprios agentes da lei. Não se pode, ainda, determinar qual o percentual dessa gente já contaminada pelo crime. Mas é nítido que o número dela já assusta a todo aquele que se propuser fazer levantamento e análise a respeito.
    Enfim, seja por fatores climáticos, sociais, conceituais, dentre muitos outros, a espécie humana está caminhando para a sua própria desgraça. E isso é só uma questão de tempo. Mesmo que exista nisso um outro paradoxo que é o aumento da expectativa de vida das pessoas. Este processo estende a sobrevivência de todos, mas em que nível se dá ou se dará isso?
    Quem souber, quiser ou puder, não necessariamente nessa ordem, que responda. A humanidade agradece, antecipadamente.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

E QUEM É QUE SE CONHECE?

    Quem é você?
    Eta perguntinha danada, não é? E quantas vezes nós já fomos indagados a respeito. Mas tal pergunta possui muitos mais desdobramentos do que imagina a nossa vã filosofia. Porque pode ser que aquele que foi assim interpelado, nem sabe quem ele é. Acreditam?
    A humanidade dá a impressão de que não se conhece. E isto pode parecer uma heresia, mas não é. Por que está se tratando aqui da verdadeira identidade que cada um possui. É um tanto complexa essa assertiva, mas o que se quer colocar é a verdadeira identidade de cada uma das pessoas no mundo.
    Todos nascemos, sabemos onde, de que família pertencemos, sabemos tudo o que é e será necessária para viver. Pelo menos até o último dia de nossa vida. Mas acontece que existe muita gente por aí que não se conhece na essência. E não é pouca gente, não.
    Mas o que se quer dizer com isso? Oras, é o fato das pessoas não se identificarem com as suas propriedades naturais. A começar pelo caminho que trilhará na vida, que quase sempre nos é imposto por alguém e não decidido por nós mesmos. Pelo menos enquanto somos jovens. Principalmente se formos de origem humilde, razão pela qual ao atingirmos uma determinada idade, tendo que trabalhar para a própria manutenção, aceitaremos o primeiro emprego que nos oferecerem.
     Poucas são as pessoas que, logo no início da vida, principalmente a profissional, conseguem seguir pela atividade com a qual se identificam, aproveitando a aptidão que possui para ela. Isto é raro de acontecer. Só uns poucos alcançam tal possibilidade.
     E é dessa forma que assistimos em nosso cotidiano, um número incalculável de pessoas trabalhando em coisas que não gostam, inclusive não possuindo nenhuma aptidão para tal. E isso, talvez, é que promova um certo desequilíbrio no mercado de trabalho. Porque só alguns se realizam naquilo que fazem.
     Então a pergunta inicial, deixa muito bem configurada a condição de estranhos, em cada um de nós. Quando não estamos sintonizados com a perfeição da vida. E isso nos causa problemas. Às vezes nos incomodam por toda ela. E feliz será aquele que puder dar uma guinada nesse caminho, desviando para aquele com o qual estará ajustado na profissão e em sua própria essência.
     Sendo assim, esta situação Socratizada, sempre influirá em nossas existências. O preocupante é que nesses tempos modernos, as pessoas já não estão se levando por si e, sim, pelas circunstâncias momentâneas que nos cercam. Então, as perspectivas para o futuro não podem ser consideradas nada animadoras no que tange à perfeição das coisas nessa vida. Ficaremos mercê da tecnologia que nos carrega a todos em seu bojo. E é torcer para que, ao final, dê tudo certo. Principalmente conosco.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

DESMANDOS, DESMANDOS E...DESMANDOS.

    A gestão e os gestores públicos brasileiros sempre foram alvos de pesadas críticas. Tanto da imprensa, quanto da população. E, óbvio, não é nenhuma novidade isso.
    No entanto, nessas últimas décadas, tal situação acentuou-se e agravou-se. Porque a morte de tanta gente nas portas de hospitais, bem como a falta de vaga nas escolas públicas, principalmente para aqueles que iniciarão sua vida escolar, está chamando atenção de todos.
    E tudo tem se agravado de uma forma absurda, porque tais gestores tomaram para si a iniciativa de deslocar verbas de áreas tão necessárias e importantes, desviando-as para outros empreendimentos subjetivos, os quais podemos citar a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
    Sendo que a situação agravou-se de tal forma, estendendo-se, também para os pagamentos dos servidores e aposentados em nosso Estado, causando um tremendo caos na vida de todos. Principalmente nesse mês de Dezembro, incluindo-se aí a remuneração do Décimo Terceiro Salário.
    A população brasileira, infelizmente, ainda não adquiriu o grau de conscientização que esta situação requer. E seria demais até exigir tal exercício, porque existe um fator preponderante aí. Qual seja: todo e qualquer elemento que tenha a proposta de exercer um cargo público, principalmente no plano do Executivo - Federal. Estadual e Municipal, deve enquadrar-se totalmente num aspecto: o mérito.
    Mas a Meritocracia não é um fator observado por quase ninguém nesse pais. E é assim que vemos Presidentes, Governadores e Prefeitos, assumirem tais cargos, mesmo desprovidos de base. Então, não causa espanto essas mediocridades que se vê em nosso cotidiano, onde as situações necessárias são deixadas de lado, gastando-se muito dinheiro com coisas sem sentido. Por pura incompetência.
    E o que causa espanto é saber que existem muitos órgãos fiscalizadores no país. Mas nenhum deles cumpre rigorosamente a sua função: fiscalizar os desmandos dos agentes públicos no comando das ações. Assim, vai se vivendo no Brasil. Assistindo-se diuturnamente os absurdos que aqui se perpetram.
    

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

"ISTO É UMA VERGONHA!!!"

     Para uma pessoa comum e simples nesse país, é muito difícil entender, e muito menos aceitar, muitas das coisas às quais fica-se sabendo através da imprensa. Principalmente quanto está relacionada ao universo público e político do pais.
     Mais especificamente, pode-se citar o personagem Paulo Maluf, que é , e foi, um dos mais noticiados negativa e imoralmente no país, já tendo, inclusive, condenação na justiça, mas que continua leve e solto por aí, apresentando aquele sorrisinho de "cachorro na chuva", como dizia minha velha e falecida mãe, quando queria citar pessoas de comportamento inadequado e indevido, como no caso desse citado.
     Nesses últimos tempos, do "petrolão" e do "mensalão", estamos assistindo a outro caso esdrúxulo. E inclui nele, nada mais, nada menos, do que a figura do Presidente da Câmara de Deputados, Sr. Eduardo Cunha. E, como um verdadeiro repeteco, ele age e se comporta da mesma forma com a qual o primeiro personagem dessa crônica fez. Ele é frio, insensível e indiferente. A tudo e a todos.
      Mas o que agrava essa situação, é vê-lo confrontar-se com as coisas que são colocadas aí, às quais chega até a subestimar e zombar delas. Apresentando um grau de desfaçatez, impróprio e inaceitável. Mas não há quem o consiga derrubar do pedestal ao qual se instalou, já há muito tempo.
        Os reflexos dessas situações desdobram-se em nosso cotidiano. Onde a população, já descrente de tudo, vê tudo isso permanecer e continuar de forma absurda, sem que se dê um desfecho positivo, colocando por terra e por fim, tanta arrogância, prepotência e presunção. E desrespeito a todos, também.
      E é assim que vemos as coisas nesse país caminharem para a frente, levando consigo as situações indecentes e imorais, que promovem uma total sensação de inércia em todos. Haja vista que a própria justiça brasileira, deixa de agir com rigor, para por fim à tanta corrupção e impunidade, permitindo que pessoas como essas locupletem-se e zombem do restante da população.
      Então, plagiando um famoso âncora de um noticiário na televisão, só podemos dizer: "Isto é uma vergonha!!!"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

MAIS DO QUE OS QUINZE MINUTOS DE FAMA

     A jovem artista  do SBT, Larissa Manuela, que aos 15 anos recém completados já está num plano de destaque no universo artístico brasileiro, deparou-se com uma situação desagradável há poucos dias atrás, onde viu rolando na rede mundial uma sua fotografia, pretensamente nua, de forma estúpida e grosseira.
Larissa Manuela
    Esta jovem é muito talentosa. E não há como deixar de reconhecer isso, em detrimento à muitas outras celebridades atuais, que alcançam fama, mesmo não possuindo quesitos e/ou requisitos para tal e para tanto. Mas nesses tempos modernos, o que anda imperando é a vulgaridade e a mediocridade.
     E apesar de muito nova, já tem um currículo profissional de fazer inveja à muita gente. Com o detalhe de que, além de atuar como atriz, ainda canta, devendo aprimorar-se bastante nessas duas verves, com certeza, doravante.
    E não de pode esquecer de Andy Warhol, que há muito tempo atrás, lançou uma frase que colou geral na essência da notícia universal: "No futuro, todos terão seus 15 minutos de fama".
    Só que, nesses nossos tempos, muitas das celebridades que estão aí, possuem muito mais tempo de exposição do que esses 15 minutos. E muitas delas, a maioria, nem os deveria ter. Mas por razões que a própria razão não pode explicar, elas conseguem assomar ao estrelato de uma forma inexplicável e inaceitável.
    Há muita gente aí no âmbito artístico, que nem conseguiria acesso, se os críticos e analistas de qualidade atuais, possuíssem as mesmas condições daqueles que existiram há 30, 40 ou 50 anos atrás. E podemos citar Sérgio Bitencourt, José Fernandes e José Messias. Que eram críticos severos nesse metier.
    Mas, infelizmente, os tempos são outros E não há como correr disso.

domingo, 10 de janeiro de 2016

VIVE-SE APRISIONADO À TECNOLOGIA DE UMA FORMA IMPERCEPTÍVEL

    Um dia desses vi uma reportagem na televisão, onde a matéria mostrava sobre os muitos acidentes e situações desagradáveis que o uso do  aparelho celular anda causando às pessoas no mundo. Inclusive mostrando a queda de uma mulher à beira de um lugar com água, causando-lhe a morte.
    Nestes tempos modernos, a impressão que se tem é a de que as pessoas são/estão realmente alienadas. E por vários e diversos motivos. E, claro, no uso desse aparelho isto fica muito bem comprovado. Porque muita gente não tem e nem faz noção dos riscos que corre ao usá-lo. E ao volante de um automóvel, então, nem se fala.
    Caramba, como é que pode, passar o tempo, e a humanidade avançar no aspecto tecnológico, mas paradoxalmente tem-se a impressão de que em termos pessoais as pessoas pararam no tempo ou, se bobear, voltaram nele. Porque é inconcebível acontecerem coisas e fatos nos dias de hoje, por parte dos humanos, com um aparato tecnológico às suas disposições.
    Um outro fator que se observa também com relação ao uso de aparelho celular, está a individualização. Sim, as pessoas estão voltadas, única e exclusivamente, para si mesmas. E é só observar numa condução, seja ela qual for, as pessoas estão ali de pescoço dobrado, operando o aparelho. Seja para navegar na internet ou até mesmo para jogarem através de algum aplicativo.
    Mas já há muita gente reclamando da falta de atenção de uns para outros. A conversa agora só se dá através desses tais de WhatsApp. É mensagem pra lá e pra cá, e olhe lá. As relações, de certa forma, estão se distanciando em termos físicos e pessoais. Isso são os tempos modernos, é claro.
    E pensar que tudo isso já estava previsto no século passado. Onde diziam que o robô (a máquina) ia dominar o mundo e as pessoas. E isto já está aí: concreta e definitivamente. Só que as pessoas mais novas e/ou jovens não têm a exata noção desse movimento. Estão aprisionadas à tecnologia, de uma forma profunda, onde tudo isso as transforma em meros coadjuvantes do meio onde vivem.

sábado, 9 de janeiro de 2016

O AVANÇO DA TECNOLOGIA EM NOSSAS VIDAS

     Não é uma questão de prestígio, mas de praticidade, não ter a necessidade de  ir com frequência a uma agência bancária. Tampouco por não possuir nenhum dinheiro. Claro que não nado nele, mas o tenho em quantidade suficiente para cobrir meus encargos e despesas.
    Mas ontem fui numa delas. E lógico que foi naquela onde mantenho uma conta corrente. Daí que logo cedo dirigi-me para lá, com o fim de resolver umas pendengas financeiras não muito importantes. Coisa corriqueira.
    Foi aí que cheguei a espantar-me com o que vi. Apesar de início de mês, mas mesmo assim quase não havia cliente àquela hora. E também verifiquei que só havia dois caixas atendendo. Coisa totalmente fora do normal, daquela que assistimos há algum tempo atrás.
    Pode-se atribuir isso à modernidade. Sabemos que a tecnologia a cada dia alcance níveis surpreendentes, deixando as pessoas com mais idade, de queixo caído, pelas práticas modernas que desenvolvem. Mas que também não chega a ser uma coisa surpreendente e infalível, porque quando o sistema "si fora do ar", aí não em jeito, ninguém resolve coisa alguma nesse período.
     Óbvio é que tal situação possui dois prismas para observação. Um positivo e outro negativo. No primeiro caso, as agilidades e facilidades com as quais podemos contar, são extraordinárias. Hoje em dia, até de casa, através de um computador ou smartphone podemos movimentar nossa conta, realizando várias operações financeiras. Coisa que há vinte ou trinta anos atrás, nem sonharíamos com isso.
     E sob o prisma negativo, está a perda do emprego do bancário. O número de empregados que uma agência possui, hoje, não passa nem perto daquele a qual possuía naquele período acima já citado. E é aí que tudo muda de forma e de figura. Porque o campo de trabalho das pessoas vai diminuindo, numa razão inversa àquela onde a tecnologia avança.
     Mas isso são as coisas da vida. Em outras crônicas, já abordei a respeito dos paradoxos dessa vida. E não há como escapar deles.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

FAMÍLIA: UMA PROPRIEDADE DE ALTA COMPLEXIDADE

  As crônicas que publico neste blog são reproduzidas num site chamado "Recanto das Letras". Lá é um amontoado de trabalhos literários, de todas as linhas. Coisas até que eu nem sabia existirem. E nem me perguntem como fui para lá, fazendo parte do rol de produtores literários que lá publicam seus trabalhos.
     É interessante, porque convivemos com muita gente. E aí é que se vê a variedade de produções, consciências e visões do mundo e da vida. E para as pessoas que produzem qualquer tipo de literatura, requer, pelo menos, possuir um certo grau de sensibilidade com as coisas que acontecem nessa vida.
     Um outro fato interessante é que lá somos todos escritores e leitores. Simultaneamente. Porque ao mesmo tempo que publicamos nossos trabalhos, também lemos os trabalhos alheios, de todos os que lá estão.
     Uma das autoras, Ana Lúcia N. Paiva, publicou uma crônica com o nome de "A arte de viver em família". E apesar da sinteticidade do texto, coloca algumas nuances que estão nessa relação familiar.
     E se fosse comentar tal texto, acrescentaria ao termo "Arte", algo assim como: desafio. Porque uma família, seja ela qual for, possui uma gama de situações que nos provoca verdadeiro exercício desafiador, sim, para se viver nela.
     E se a família for bastante numerosa, como acontecia às nordestinas, há algumas décadas atrás, cujos casais possuíam muitos filhos, alguns até ultrapassando uma dezena deles, promove com isso uma complexidade impressionante. A começar pelas muitas e diversas diferenças entre cada um de seus componentes.
     E  no caso dessas famílias, quase todas elas tiveram um mesmo acontecimento: a migração de seus componentes para as grandes cidades brasileiras. Principalmente Rio de Janeiro e São Paulo. O que acabou gerando um certo distanciamento entre eles, tendo gente que nunca mais retornou ao seu torrão natal, bem como ao seio da própria família.
     O ruim disso é se constatar que as pessoas não se interessaram e nem se interessam em manter contato entre elas. Dando início às suas próprias famílias, cortando o vínculo consanguíneo e sentimental entre as partes. E isso não é um fator positivo. Até muito pelo contrário.
     E posso pegar a minha própria situação particular e falar a respeito. Porque meus pais, ambos oriundos do nordeste brasileiro, ao se casarem, de imediato abandonaram suas regiões e vieram para o Rio de Janeiro no início da década de 1950.
     Apenas com um pequeno diferencial entre as demais famílias, é que meus pais mantiveram o vínculo com as suas origens. E mesmo que periodicamente, ambos, juntos ou separados, de tempos em tempos retornavam à cidade onde nasceram, mantendo um certo nível de relação com alguns que por lá permaneceram.
     Os meus pais tiveram cada um cerca de sete ou oito irmãos. E eu nem tive a oportunidade e também a possibilidade de conhecê-los a todos, só a alguns deles. E isso é um fator frustrante, principalmente para aqueles que dão valor a isso. Ou seja: valorizam suas origens. O que também não é lá observado por muitos. Uma pena.
     E é assim a vida. Quantos de nós temos parentes aos quais nunca vimos? Eu por exemplo, ainda consegui conhecer quatro dos irmãos maternos e dois do paterno. E tenho e sinto uma relação muito positiva nisso porque da minha extensa família, sou, com certeza, o componente que mais conhece membros dela. Possuindo primos já em quarto grau,
     Mas infelizmente, hoje em dia tenho raros contatos com grande parte dos parentes. Por algumas razões. Uma delas é a distância entre nós. Mas também se inclua aí as diferenças pessoais, culturais, financeira/econômicas e profissionais/intelectuais. Todas essas propriedades influem, positiva e negativamente nessas relações. Infelizmente, repita-se.