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domingo, 10 de janeiro de 2016

VIVE-SE APRISIONADO À TECNOLOGIA DE UMA FORMA IMPERCEPTÍVEL

    Um dia desses vi uma reportagem na televisão, onde a matéria mostrava sobre os muitos acidentes e situações desagradáveis que o uso do  aparelho celular anda causando às pessoas no mundo. Inclusive mostrando a queda de uma mulher à beira de um lugar com água, causando-lhe a morte.
    Nestes tempos modernos, a impressão que se tem é a de que as pessoas são/estão realmente alienadas. E por vários e diversos motivos. E, claro, no uso desse aparelho isto fica muito bem comprovado. Porque muita gente não tem e nem faz noção dos riscos que corre ao usá-lo. E ao volante de um automóvel, então, nem se fala.
    Caramba, como é que pode, passar o tempo, e a humanidade avançar no aspecto tecnológico, mas paradoxalmente tem-se a impressão de que em termos pessoais as pessoas pararam no tempo ou, se bobear, voltaram nele. Porque é inconcebível acontecerem coisas e fatos nos dias de hoje, por parte dos humanos, com um aparato tecnológico às suas disposições.
    Um outro fator que se observa também com relação ao uso de aparelho celular, está a individualização. Sim, as pessoas estão voltadas, única e exclusivamente, para si mesmas. E é só observar numa condução, seja ela qual for, as pessoas estão ali de pescoço dobrado, operando o aparelho. Seja para navegar na internet ou até mesmo para jogarem através de algum aplicativo.
    Mas já há muita gente reclamando da falta de atenção de uns para outros. A conversa agora só se dá através desses tais de WhatsApp. É mensagem pra lá e pra cá, e olhe lá. As relações, de certa forma, estão se distanciando em termos físicos e pessoais. Isso são os tempos modernos, é claro.
    E pensar que tudo isso já estava previsto no século passado. Onde diziam que o robô (a máquina) ia dominar o mundo e as pessoas. E isto já está aí: concreta e definitivamente. Só que as pessoas mais novas e/ou jovens não têm a exata noção desse movimento. Estão aprisionadas à tecnologia, de uma forma profunda, onde tudo isso as transforma em meros coadjuvantes do meio onde vivem.

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