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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

RESPEITO, É O QUE ANDA FALTANDO NA HUMANIDADE!

     De volta!
    Sim, depois de dois meses afastado deste espaço, foi o tempo suficiente para muita reflexão. E pegando carona numa fábula que conta a história de um homem que diariamente pregava numa determinada praça de alguma cidade do mundo, eis que volta-se às propostas de responsabilidade com a vida e com o mundo.
     E mesmo que alguém o alertasse para a indiferença das pessoas que por ali passavam, sendo-lhe sugerido que parasse com tais pregações, ele calmamente retrucava que não poderia deixar de fazê-lo. Pelo simples motivo: se o fizesse, não era ele que mudaria as pessoas, mas sim, elas, é que o conseguiriam mudar. Mas sem ter tais pretensões, apegar-me-ei, apenas, à necessidade de usar tal espaço como uma válvula de escape, da pressão extrema que o cotidiano coloca sobre nós nessa vida quase louca.
     Claro é que, a princípio, a minha decisão de retornar a este espaço, continuando, também, com as minhas manifestações em diversos planos, possa ser considerada uma pretensão e, até mesmo, uma presunção de que tenho tanto mérito para tal. Mas não é dessa forma que devo ser interpretado. Mas, sim, no aspecto da manutenção da consciência coletiva em buscar uma vida de acertos e práticas positivas para com a Humanidade.
    Infelizmente nesses nossos dias atuais, e com certeza doravante, a impressão que se tem é de que tudo irá piorar, em se tratando da convivência humana. Porque a própria Humanidade parece ter se desvirtuado da essência principal da sua existência: A vida.
     Não se está dando valor à ela. Pelo menos dentro daquele padrão necessário, onde possamos viver uma vida plena. De tranquilidade e felicidade. Sem percalços, atropelos, mas com bastante fraternidade entre todos. A ganância, a indiferença e a falta de amor entre as pessoas, está transformando o mundo num verdadeiro caos. E uma das coisas mais flagrantes e marcantes disso é a violência.
     Pode-se indagar o seguinte: Como é que pode, em pleno Século XXI, onde a tecnologia já alcançou um padrão muito mais acima do que se pode classificar como grau de excelência, o ser humano colocar-se diametralmente oposto a tanto progresso?
     E paradoxalmente, pode-se observar que esse mesmo avanço tecnológico, está enveredando para colocar em risco o próprio mundo em que vivemos. Haja vista que as mudanças climáticas motivadas por tantos inventos, anda causando um forte desequilíbrio na própria natureza.
     Mas também essas próprias benfeitorias desenvolvidas pelo humano, estão desagregando a sua própria raça. Fazendo-a se dispersar, diferentemente daquilo que seria melhor existir: a coesão. Onde uns ajudariam os outros em condições menos favoráveis. Mas o que se vê é exatamente o contrário. Poucos com muito e muitos com pouco ou quase nada. Isso forma um outro paradoxo.
     Enfim, sempre terá que existir alguém ou alguns que possam chamar a atenção de uns ou de todos para os desacertos nesse mundo. Afinal, para quê e por quê o ser humano se acha e se classifica como um ser inteligente?
     Poderíamos , aqui, aguardar tal resposta. Mas é querer exigir demais de todos. Apenas buscar-se-á que tenhamos certas ou muitas preocupações com tudo o que anda e está acontecendo no mundo e entre nós. Já passou da hora de se entender que nada disso deve ou poderá continuar acontecendo de forma esdrúxula, como está. Nós precisamos, sim, é de paz e de entendimento mútuo. Mas, também, de muito respeito entre todos.
     

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