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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O JEITINHO BRASILEIRO QUE NÃO LEVA NINGUÉM A LUGAR NENHUM.

    Ontem, Domingo, fui à feira pela manha. Num horário nem muito cedo e nem muito tarde. Intencionado a comprar frutas e legumes. Coisa pouca. Mas confesso que fiquei espantado com duas coisas: as qualidades das mercadorias, abaixo do esperado. Talvez por ser uma feira ainda nos restinhos das festas natalinas. E também pelos preços que estavam sendo cobrados pelos feirantes. Eu os achei um tanto quanto elevados.
   Dai que tirei uma conclusão: como o ano é novo, tudo deve ser novo, também. Principalmente os preços das mercadorias. Isto porquê é uma oportunidade para se aproveitar. A mudança de um ano para outro. E nós brasileiros, somos muito conhecidos pelo famoso "jeitinho".
    Isso prova que grande parte das mazelas que se dão nesse país,  nada tem a ver com a competência ou incompetência do poder público. Mas sim pela cretinice de muitos, que não perdem nenhuma oportunidade para se locupletar do alheio. Ou do semelhante, o que dá no mesmo.
    Ora, se os malandros têm a oportunidade de dar uma pernada no povo, por quê não dá-la, não é? A coisa sempre funcionou assim nesse país. Mas aí quase todo mundo coloca a culpa no Governo. O que não representa a essência da questão. E olhe que não tenho nenhuma simpatia pela D. Dilma, bem como com todos os que estão aí na gestão pública do país.
    O que funciona aqui é aquela famosa situação: farinha pouca, meu pirão primeiro. Daí que muita coisa se altera, mas não é de cima para baixo, não. É, sim, ao contrário, é o próprio povo dando tiro no próprio pé. Portanto, as mazelas são promovidas e provocadas pelo tal de povão.
     Mas voltando à feira, quero relatar um novo golpe que está sendo usado pelos feirantes. Pelo menos por alguns deles, digamos. Quero relatar um fato que se deu comigo, mas que se dá e dará com todos na feira, principalmente com os incautos e distraídos.
    Ao me aproximar de uma barraca onde vendia pêssegos, olhei a grosso modo para o cartaz com o preço dos mesmos, vendo um determinado valor, que até achei bem acessível. Escolhi os que queria levar e pedi ao barraqueiro para pesar. Qual não foi o espanto, quando ele disse-me que havia ali um quilo certo e custava o dobro do preço que constava no cartaz sobre o produto. Foi então que li o mesmo de novo. Estava ali descrito que o valor correspondia a meio quilo do produto, não a um quilo, como costumeiramente. Ou era, no caso.
    Ou seja: é mais uma manobra dos espertos em querer ludibriar o povão. Porque quase ninguém está fixado na observação, ou melhor, na diferença do peso de um quilo para meio, como não é comum acontecer.
    Enfim, muita gente, por não querer passar vergonha em recusar o golpe, acaba sendo ludibriada e vilipendiada por essa gente medíocre, desonesta e infeliz. Com o agravante do seguinte: fazem o capeta para enganar o próximo, mas não saem da merda, continuando com suas vidinhas medíocres e desinteressante.
    E isso é o nosso país, o Brasil. Uma terra estupenda, possuidora de todos os recursos que estão espalhados pelo mundo, onde muitos outros países não possuem o nosso potencial. Mas que também tem um povo chinfrim, que não evolui de jeito nenhum. E, talvez, seja por isso que a coisa é do jeito que é. Temos o pior Congresso Nacional do mundo, onde boa parte de seus componentes são criminosos, dando a nos entender que são os exemplos para o restante do povão.
   

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