Um espaço como esse, com seus conteúdos críticos, ácidos e pesados, não agrada a maioria dos leitores. E deve haver uma explicação para isso, é claro. Ou diversas. Mas todas elas se fossem expostas, provavelmente não agradaria a todos, também. Porque seria de grau profundo, que mexeria com a natureza das pessoas.
Pode-se pensar que a situação desesperadora que nos alcançou, também tenha atingido o mundo todo. É bem possível. Mas é melhor pensar que isso seria o fim do mundo. Porque dentro de cada um de nós, resta sempre uma esperança de que tenhamos uma vida plena, confortável e segura.
Mas em nosso país, isso já está se tornando pura utopia. Mas um sonho ruim. Um verdadeiro pesadelo. Sim, porque estamos vivendo dentro de uma situação onde poderíamos usar a tragédia de Mariana, MG, como paradigma lamaçal que a envolveu com o desastre da represa. Mas lá, de certo modo, a lama é diferente daquela à qual estamos todos envolvidos nesse nosso cotidiano tupiniquim.
A gestão pública brasileira alcançou um patamar de absurdos, que é difícil de acreditar. Mas é pura realidade. A estamos vendo, ouvindo, vendo e vivendo, não necessariamente nessa ordem, em nosso dia a dia. E não está escapando quase nada e nem ninguém nesse processo.
Os escândalos políticos, financeiros, administrativos e que tais, estão fora de controle. Muitos dos políticos e gestores públicos brasileiros não passariam ilesos em uma auditoria simples em suas vidas e situações. Inclua-se Presidente da República, Governadores de Estados, Prefeitos, enfim, todo aquele que está envolvido na gestão pública do país.
As falcatruas são enormes e em todos os níveis. Desvia-se verbas de todos os modos e maneiras. Surrupia-se o erário de forma violenta e agressiva, transferindo dinheiro para os muitos paraísos fiscais no mundo. Porque essa dinheirama não fica em nosso país. Pelo menos a maior parte delas.
E o que espanta é ouvir dizer que o Estado Brasileiro possui mecanismos específicos para rastrear, conferir, constatar e determinar movimentações financeiras fora do normal. Mas também não seria difícil controlar-se os orçamentos públicos. Observar-se suas anormalidades, restringindo ao máximo
os absurdos dessa gente. Mas não. Até agora não se fez quase nada para inibir tais práticas. E assim é que somos obrigados a ver tantos desmandos e maracutaias.
Por fim, o que espanta e estarrece mais é ver a passividade do povo. Que fica inerte à tanta patifaria. É certo que uns gatos pingados até vão para as ruas em protestos. Mas são em quantidade ínfima. Não conseguem e nem conseguirão motivar e estimular os demais na mesma proposta.
E não custa lembrar que estamos num ano eleitoral. Mesmo que seja no plano Municipal, mas quando Outubro chegar, a nação já poderá treinar o início da mudança, já alijando desse processo todos aqueles que estão aí locupletando-se de suas posições nas áreas públicas.
É torcer para que a trombeta soe alto e desperte o povão. Mas sabe-se de antemão que também teremos muito lazer durante o ano. E as propostas de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada, são armas que eles usam para desnortear a população. E que já possuem várias outras durante os anos normais: O Carnaval, o Futebol, a Praia e a Cerveja.
Querer mais para quê?
Pode-se pensar que a situação desesperadora que nos alcançou, também tenha atingido o mundo todo. É bem possível. Mas é melhor pensar que isso seria o fim do mundo. Porque dentro de cada um de nós, resta sempre uma esperança de que tenhamos uma vida plena, confortável e segura.
Mas em nosso país, isso já está se tornando pura utopia. Mas um sonho ruim. Um verdadeiro pesadelo. Sim, porque estamos vivendo dentro de uma situação onde poderíamos usar a tragédia de Mariana, MG, como paradigma lamaçal que a envolveu com o desastre da represa. Mas lá, de certo modo, a lama é diferente daquela à qual estamos todos envolvidos nesse nosso cotidiano tupiniquim.
A gestão pública brasileira alcançou um patamar de absurdos, que é difícil de acreditar. Mas é pura realidade. A estamos vendo, ouvindo, vendo e vivendo, não necessariamente nessa ordem, em nosso dia a dia. E não está escapando quase nada e nem ninguém nesse processo.
Os escândalos políticos, financeiros, administrativos e que tais, estão fora de controle. Muitos dos políticos e gestores públicos brasileiros não passariam ilesos em uma auditoria simples em suas vidas e situações. Inclua-se Presidente da República, Governadores de Estados, Prefeitos, enfim, todo aquele que está envolvido na gestão pública do país.
As falcatruas são enormes e em todos os níveis. Desvia-se verbas de todos os modos e maneiras. Surrupia-se o erário de forma violenta e agressiva, transferindo dinheiro para os muitos paraísos fiscais no mundo. Porque essa dinheirama não fica em nosso país. Pelo menos a maior parte delas.
E o que espanta é ouvir dizer que o Estado Brasileiro possui mecanismos específicos para rastrear, conferir, constatar e determinar movimentações financeiras fora do normal. Mas também não seria difícil controlar-se os orçamentos públicos. Observar-se suas anormalidades, restringindo ao máximo
os absurdos dessa gente. Mas não. Até agora não se fez quase nada para inibir tais práticas. E assim é que somos obrigados a ver tantos desmandos e maracutaias.
Por fim, o que espanta e estarrece mais é ver a passividade do povo. Que fica inerte à tanta patifaria. É certo que uns gatos pingados até vão para as ruas em protestos. Mas são em quantidade ínfima. Não conseguem e nem conseguirão motivar e estimular os demais na mesma proposta.
E não custa lembrar que estamos num ano eleitoral. Mesmo que seja no plano Municipal, mas quando Outubro chegar, a nação já poderá treinar o início da mudança, já alijando desse processo todos aqueles que estão aí locupletando-se de suas posições nas áreas públicas.
É torcer para que a trombeta soe alto e desperte o povão. Mas sabe-se de antemão que também teremos muito lazer durante o ano. E as propostas de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada, são armas que eles usam para desnortear a população. E que já possuem várias outras durante os anos normais: O Carnaval, o Futebol, a Praia e a Cerveja.
Querer mais para quê?
*Em tempo: A problemática acima dissertada conta com um número tão grande de gente envolvida nela que promove a possibilidade de não se ver a maioria exposta e surpreendida pelas garras da lei, tal o alto grau de comprometimento de gente nesse processo.
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