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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

DESMANDOS, DESMANDOS E...DESMANDOS.

    A gestão e os gestores públicos brasileiros sempre foram alvos de pesadas críticas. Tanto da imprensa, quanto da população. E, óbvio, não é nenhuma novidade isso.
    No entanto, nessas últimas décadas, tal situação acentuou-se e agravou-se. Porque a morte de tanta gente nas portas de hospitais, bem como a falta de vaga nas escolas públicas, principalmente para aqueles que iniciarão sua vida escolar, está chamando atenção de todos.
    E tudo tem se agravado de uma forma absurda, porque tais gestores tomaram para si a iniciativa de deslocar verbas de áreas tão necessárias e importantes, desviando-as para outros empreendimentos subjetivos, os quais podemos citar a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
    Sendo que a situação agravou-se de tal forma, estendendo-se, também para os pagamentos dos servidores e aposentados em nosso Estado, causando um tremendo caos na vida de todos. Principalmente nesse mês de Dezembro, incluindo-se aí a remuneração do Décimo Terceiro Salário.
    A população brasileira, infelizmente, ainda não adquiriu o grau de conscientização que esta situação requer. E seria demais até exigir tal exercício, porque existe um fator preponderante aí. Qual seja: todo e qualquer elemento que tenha a proposta de exercer um cargo público, principalmente no plano do Executivo - Federal. Estadual e Municipal, deve enquadrar-se totalmente num aspecto: o mérito.
    Mas a Meritocracia não é um fator observado por quase ninguém nesse pais. E é assim que vemos Presidentes, Governadores e Prefeitos, assumirem tais cargos, mesmo desprovidos de base. Então, não causa espanto essas mediocridades que se vê em nosso cotidiano, onde as situações necessárias são deixadas de lado, gastando-se muito dinheiro com coisas sem sentido. Por pura incompetência.
    E o que causa espanto é saber que existem muitos órgãos fiscalizadores no país. Mas nenhum deles cumpre rigorosamente a sua função: fiscalizar os desmandos dos agentes públicos no comando das ações. Assim, vai se vivendo no Brasil. Assistindo-se diuturnamente os absurdos que aqui se perpetram.
    

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